capitulo 9




Nota da autora: olá pessoal! Bem, vou tentar acabar logo de colocar os < b r > s da vida na fic para ficar mais tranqüilo pra mim. Depois vou colocando mais rápido! Bm, espero que gostem desse capítulo que é menor.


**

Capítulo 9:



Harry estava sentado no canto da cama de Draco, esfregando seus olhos. Ele havia dormido um pouco, e teve um sonho estranho, no qual ele estava meio que andando, meio que correndo por uma estrada escura com Hermione. Tinha sido um sonho muito real, e quando ele acordou, ele sentiu saudades dela com uma dor que era quase física. Claro, ele disse a si mesmo, ele sentia falta de tudo em Hogwarts, não só de Hermione e de Rony.

Ele se obrigou a se levantar e ir até o armário, onde ele procurou as “vestes de gala da família Malfoy”. Era difícil. Ele notou que Draco tinha muitas roupas, de longos casacos de veludo de todas as cores do arco-íris a camisas de linho Dolce e Gabanna extremamente caras. Os pais dele deviam ter gastado uma imensa fortuna no guarda-roupa de Draco, pensou Harry embasbacado. A coleção de óculos escuros de griffe de Draco devia valer cerca de seiscentas libras. E essas não eram propriamente roupas de bruxo, mas aparentemente, a aversão da família Malfoy a todas as coisas de trouxas não incluía jaquetas Armani.

- Draco!

Harry pulou de susto. A voz de Narcisa estava ecoando de algum lugar sobre sua cabeça.

- Você já está pronto? Os amigos de seu pai já estão aqui!

- Hã..._ disse Harry – Eu não consigo achar minhas vestes de gala!

- Bem, então vista preto!_ ela disse asperamente.

- Está bem!_ ele gritou.

Depois parou para pensar se ele precisava gritar ou se ela escutava ele bem de qualquer jeito. Ele se sentiu imensamente idiota. Andou até o armário e estava quase pegando calças pretas quando a voz de Narcisa surgiu de novo:

- E Draco? Nada de roupas de trouxas!

- Aaargh!_ disse Harry, bem baixo, esperando que Narcisa não o pudesse ouvir.

- Estou te enviando Anton! – ela disse secamente.

Depois, Harry ouviu um estalo bem alto, como o de um interruptor sendo acionado. Harry pensou que ela tivesse terminado o feitiço que a permitia falar com ele, e começou a praguejar silenciosamente para ele mesmo. Quem era Anton? Será que ele era algum parente que Harry devia saber quem era? Ainda falando sozinho, ele escolheu calças de cetim, uma camisa pregueada, e um par de botas altas do closet de Draco e vestiu-se. Eram as roupas mais de bruxo que ele achou naquele closet, mas se sentiu um pateta dentro delas.

Alguém bateu à porta e Harry foi abri-la num tom de presságio. Um homem alto, vestindo um uniforme imaculado de mordomo e carregando o que parecia uma capa de veludo preto e prateado, estava parado em frente à porta. Ele era transparente.

Ah, pensou Harry. Um criado fantasma. Isso era legal. Draco estava acostumado com fantasmas.

- Sua mãe pediu que eu lhe trouxesse isto. – disse Anton o fantasma, entregando a Harry a capa. A voz era sombria e misteriosa.

A capa era longa e parecia muito cara. Havia uma fivela de prata na parte da frente do colarinho que tinha a forma de serpente. Harry pensou que ele ficaria feliz se ele nunca mais visse nenhum enfeite em forma de cobra na vida dele depois disso.

- Você deixou isso na sala de estar da última vez que você veio aqui._ o fantasma continuou.

Harry deixou seu estado parado para pegar a capa. O que o fantasma dissera reavivou algo em sua memória. A sala de estar. Havia algo de importante nesta frase, algo enormemente importante. O que havia na sala de estar que era importante?

- Eu sugiro, jovem Mestre Malfoy – disse o fantasma – que o senhor prenda essa fivela na frente do espelho. É muito complicado.

Se ele pensou que o esforço de Harry com a capa era engraçado ou suspeito, ele não mostrou isso.

Harry foi até o espelho, ainda pensando sobre a questão da sala de estar dos Malfoy, e fez um barulho de nojo. Se Harry fosse uma garota, ele teria pensado que seu reflexo era sedutor e sofisticado, o belo contraste do louro platinado do cabelo de Draco com o preto da capa realçava seus olhos acinzentados. Mas como Harry não era uma garota, ele simplesmente achou que parecia um travesti. Cetim! Pregas! Sapatos afivelados! Argh!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.