Capítulo IV



Capítulo IV


“Preparativos”

*¨*¨*

Lily sabia que um dos primeiros passos para conseguir sua vingança, era descobrir de quem James tinha mais raiva em exceção aos ‘verdinhos’. Por mais que perguntasse a Sirius, este era esperto demais para saber que ela podia estar tramando algo; então, não lhe dizia. Remus fazia a mesma linha de pensamento que Sirius, e Peter... Bom, ela não esperava que ele soubesse muita coisa, de qualquer jeito.

Foi em seguida que ela começou a reparar que nenhuma das amigas, e ex-namoradas, de James saíam com Amos Diggory. Descobriu que elas evitavam fazê-lo porque ele e James haviam brigado feio, um tempo atrás. E desde aquele momento, o maroto repugnava qualquer um que fosse amigo de Diggory.

Com alegria ela começou a conversar com Amos, sempre quando James não estava por perto. Queria fazer surpresa. Começaram como conhecidos, depois como amigos e acabaram se tornando parceiros em um trabalho de Poções. Um dia, quando tinham se encontrado na biblioteca para fazer a tal pesquisa, veio o convite.

- Lily? – ele disse, meio inseguro.

- Sim?

- Você já tem par para o Baile de Máscaras? – ele perguntou, encarando-a com os olhos azuis. Ela olhou-o escondendo o sorriso maldoso que quase apareceu em seu rosto; trocou-o por um sorriso desapontado, como se não tivesse percebido nada.

- Não, infelizmente ninguém neste castelo parece prestar muita atenção em mim. – ela respondeu, dando uma risada desanimada.

- Mesmo?! – ele exclamou surpreso. – Bem, então, você gostaria de ir comigo?

Ela o encarou, com os olhos arregalados. Seu rosto corou um pouco e seus olhos começaram a brilhar. De pouco em pouco, um sorriso tímido apareceu em sua boca, e ela baixou a cabeça, fazendo sua franja esconder um pouco seu rosto.

- Eu... Eu... Quer dizer... Eu quero sim! – ela conseguiu dizer, corando um pouco por ter engasgado no começo. Amos sorriu quase que radiante acenando positivamente para ela.

- Pois então nós nos encontramos às oito horas, no Salão Principal, pode ser? – ele disse, reunindo seu material.

- Sim. – ela concordou, fazendo a mesma coisa que ele.

- Bem, te vejo lá. – ele sorriu, depositando um beijo no rosto da ruiva e fazendo-a corar. Ela o viu se afastar, enquanto o mesmo sorriso malicioso que prendera a pouco retornava aos seus lábios.

Ah, se ela não fosse bruxa, com certeza iria tentar a carreira de atriz!




Começou a correr. A franja batia em seus olhos incomodamente, mas ela não ligava, Apertou o passo quando sentiu gotas de chuva baterem em seu rosto. Se ela não precisasse se apressar, provavelmente ficaria ali, nos jardins, deixando-se molhar inteira. Mas, quando um papel em seu bolso molhou-se e grudou na sua pele, ela desistiu da idéia e lembrou-se da amiga.

O que dizia mesmo o bilhete? Ah, sim! Na letra corrida de Dorcas, a garota resumia o problema, dizendo que Marlene estava na última estufa, chorando desesperada enquanto murmurava que precisava das duas amigas ali para falar o que havia acontecido. Por isso, a correria.

E se fosse algo grave? Não era o irmão de Marlene que era um auror do alto escalão do Ministério, e que estava em uma daquelas missões estranhíssimas das quais ninguém sabia nada, a não ser que eram perigosas? E se não fosse importante, apenas manha?

Aproximou-se da sala envidraça, abrindo a porta. Respirou fundo antes de fechar-se ali. Um cheiro de flores invadiu suas narinas, de um modo muito familiar. Procurou com o olhar alguma coisa. Silêncio.

- Lene? – andou um pouco, enxugando os cabelos manualmente, enquanto segurava a vontade de bater em si mesma por ter deixado a varinha em sua cama. – Você está aí?

Nenhuma resposta. Apenas o barulho dos pingos de água batendo no teto da estufa. Bufou, achando que aquilo estava parecido demais com um daqueles filmes de terror trouxa.

- Dorcas, quer aparecer? Você sabe que eu nunca estive nessa estufa antes! – Lily reclamou, continuando a andar. Aquilo não deveria ter um fim visível?

Sentiu um arrepio involuntário. Apesar de ser de tarde, as nuvens haviam escurecido o céu, e as plantas altas estavam fazendo sombra na pouca luz que entrava. Ela estava no breu, e só Merlin sabia o quanto ela tinha medo do escuro! Foi então que ela escutou a porta se abrir, e com um sorriso de alívio, correu até ela, preparando uma bronca nas amigas.

- Lily?! – não podia ser! A ruiva estancou, afogando um grito. – O que você está... – a porta se fechou com um baque, e um clique foi ouvido a seguir. – Marlene! Quer abrir isto aqui? Hey! Pode ir dando meia volta! MARLENE!! VOLTE AQUI!

- Ah, ela está morta! – foi a única coisa que Lily conseguiu dizer naquele momento. Parcialmente por estar irritadíssima, mas principalmente porque um James Potter com o uniforme todo molhado e grudado em seu corpo estava na sua frente.

- Definitivamente! – ele concordou, se afastando um pouco antes de trombar com tudo com a porta e... Não derrubá-la.

- Esqueceu que esse vidro é inquebrável? – perguntou a ruiva, com escárnio. Sentou-se no chão, o mais longe que podia dele. Jurava que uma aproximação maior a faria vomitar, ao mesmo tempo em que tinha medo de se afastar demais. Ficaram quietos, sem se encarar.

James gostava do silêncio, pois achava que este produzia mais coisas do que uma conversa. Por exemplo, com o tempo tornara-se tão observador que poderia dizer, apenas ao olhá-la, como Lily realmente estava, sem a máscara de felicidade que ela trajava. E aquilo o fez sentir-se culpado. Teria que romper o silêncio, antes que fizesse outra coisa estúpida.

- Lembra-se deste lugar? – ele indagou, um sorriso triste.

- Deste? – ela disse, sem o olhar. Ele confirmou monossilábico. – Não. Nem sei por que deveria.

- Nosso primeiro encontro foi aqui. – ele respondeu, ignorando a má educação da garota. – Ou parte dele. Na festa de...

- Halloween. – ela completou. Olhava o teto, sem realmente vê-lo. Ah, as amigas iriam pagar por aquilo! – Não me importa mais. – completou, fechando os olhos. Esperaria que elas viessem abrir a estufa. Depois, eles ficaram em silêncio, ainda sem se encarar.




- Eu ainda não acredito! – Marlene reclamou para Dorcas, na biblioteca. – Ela saiu mais estranha do que entrou, e ele nem falou comigo!

- Bem, eu te disse que não funcionaria. – retrucou a loira, sem levantar o olhar de seu dever de Poções. – Ainda mais depois do que ele fez. Nem sei por que ajudei você!

- Porque você é uma boa amiga! – Marlene disse, revirando os olhos.

- Mas então eu deveria proteger a Lily do cafajeste do Jay! – contestou Dorcas, anotando algo em um pergaminho.

- Mas você é amiga dele! Como pode querer falar em “proteger a Lily” se ainda é amiga dele? – a morena replicou, observando Dorcas abrir e fechar a boca várias vezes à procura de uma resposta. – Deixa pra lá!

- Marlene, você sabe que ela está brava, não é? – perguntou Dorcas, um pouco preocupada.

- Sei, por quê? – disse a outra, sentando-se e puxando de sua bolsa uma pena e um pergaminho. Não parecia se preocupar muito com o fato constatado por Dorcas.

- Ãhn... Ah, não é nada. Eu com certeza sou uma idiota por pensar nisso. – ela respondeu, balançando a cabeça como que para espantar tais pensamentos. Tudo bem, não achava que fosse uma idéia sem nexo, mas caso Lene achasse, era bem provável que elas brigassem. Sempre fora assim: brigavam por besteiras, apesar de serem melhores amigas.

Tentou se concentrar em seu dever, mas seu pensamento vivia fugindo para este outro. Teria que aceitar o fato de que não esqueceria tão cedo daquilo e, mesmo que tivesse que haver uma briga com Marlene, iria falar-lhe. Iria.

- Oi! – disse Lily, sentando-se ao lado de Dorcas, fazendo-a se sobressaltar. – Está assustada? – ela perguntou, com um brilho nada inocente no olhar.

- Eu?! Não! Quer dizer, sim! Você me assustou! – a loira disse, meio confusa com a pergunta da amiga. Aquilo não lhe parecera bom.

- Ah, mas foi só um sustinho... – ela replicou, sorrindo. – Existem coisas piores, não?

- Bom, é lógico que sim! – Dorcas concordou, sentindo que aquele seu pensamento estava começando a fazer sentido.

- Mas a Lene não se assustou comigo. – ela constatou, olhando para a morena. – Não é?

- Não, não me assustei. – ela respondeu enquanto analisava a ruiva. – Eu deveria?

- Oh, não! – riu Lily, abanando a cabeça negativamente. – Não, não, não! Ao menos, não ainda...

- Como?! – perguntou Marlene, vendo a ruiva se levantar e começar a andar para fora da biblioteca. – O que você quis dizer, Evans?

- Nada, McKinnon! – disse a ruiva, da porta. Acenou, rindo de algo que passava por sua mente. Marlene se entreolhou com Dorcas.

- Estamos ferradas!

- Bem, ao menos ela avisou. – Dorcas disse, com a voz trêmula. – Ao menos ela avisou... – ela repetiu, enquanto guardava suas coisas.




Sirius odiava detenções. Principalmente se essas eram dadas por monitoras, e ainda por monitoras taradas da Sonserina. Isso era o que chamava de sorte! Já tinha perdido a conta de quantas reviradas de olhos havia dado, quando a porta da sala se abriu. Com medo de que fosse outra garota da casa verde e prata, nem se deu o trabalho de olhar.

- McGonagall quer falar com você, Gillian. – uma voz conhecida! Isso sim era uma surpresa.

- Mas eu estou no meio de uma detenção! – a garota exclamou, olhando para o moreno que tinha a blusa branca do uniforme aberta. – E que detenção!

- Eu sei, eu sei! Mas a professora não anda em seu melhor humor, o que irá lhe garantir uma detenção caso você não vá até lá imediatamente. – retrucou a ruiva, quase amigável. Não gostava muito de Gillian, por esta ser um pouco arrogante, mas não tinha nada mais contra ela.

- Ai, tudo bem! Mas fique esperta. Esse garoto é um tarado! – ela disse, arregalando os olhos castanhos e apontando para Sirius. – Te vejo depois, Lily!

- O.k. – ela concordou. Gillian saiu mandando um beijinho quase imperceptível a Sirius. Depois da porta já ter se fechado e os passos da garota sumirem, Lily virou-se para ele. – Você fica me devendo esta.

- Para todo o sempre! Sério, qualquer coisa é só pedir! Mas agora... – ele disse sorrindo maroto, dando um beijo no rosto dela. Ia saindo quando ela o interpelou.

- Hey! Eu ainda tenho negócios para tratar com você, e tem que ser hoje! – ela disse, sorrindo marota. – Afinal, convencer a McGonagall de que Gillian assedia todos os garotos para quem dá detenção, é uma tarefa difícil!

- Olha, eu espero que não seja nada relacionado ao Prongs! Ele não teve nada com aquele encarceramento de vocês dois... – ele começou, revirando os olhos. Mas ela começou a gargalhar, o impedindo de continuar.

- Sirius, Sirius, Sirius! Eu sei muito bem que a culpa foi da Marlene e da Dorcas. – ela disse.

- Bom, então o que você quer? – ele perguntou.

- Você. – ela respondeu. O moreno arregalou os olhos, achando que havia entendido errado. – Eu quero que você convide a Dorcas para ir ao Baile com você.

- Mas...

- Não! Você me prometeu que ia fazer qualquer coisa que eu pedisse, certo? – ela contestou, e ele afirmou. – Então, faça isso por mim! Na verdade, faça isso por Dorcas!

- Tudo bem. Mas só faço isso porque não convidei ninguém ainda! – ele exclamou, dando um sorriso. Depois disso, ela o deixou ir, enquanto corria procurar Marlene.

Encontrou-a nos jardins, embaixo de uma árvore, fazendo o que parecia ser a lição de Aritimância. Colocou sua melhor cara de agitação e sentou-se ao lado dela. Murmurou um “Oi!” um pouco preocupado. Marlene percebeu isto, mas decidiu ignorar um pouco. Mas quando Lily começou a lhe lançar olhares cada vez mais agitados, como se quisesse dizer algo, ela encarou a amiga.

- O que foi, Lily? – ela perguntou. A ruiva, parecendo surpresa com a pergunta, negou com a cabeça.

- Nada! – ela disse. Mas continuou daquele jeito, mexendo nervosamente as mãos e lançando olhares furtivos a morena.

- Certo, me diga agora! – exigiu Marlene, impaciente. Havia colocado de lado a pena e o pergaminho.

- Mas, você vai ficar brava! – ela disse preocupada.

- Não, não vou! – a outra retrucou. Após Lily revirar os olhos descrente, ela completou: - Juro!

- Tudo bem. – Lily concordou, um pouco hesitante. – É que... Bom, o Sirius decidiu que ia... A Dorcas, eu acho...

- O que você quer dizer, Evans? – indagou Marlene.

- O Sirius convidou a Dorcas pro Baile de Máscaras e ela aceitou! – a ruiva disse, num fôlego. – Pronto, falei! Você não está brava com ela, não é? – ela perguntou temerosa.

Marlene acabara de sentir um arrepio percorrer-lhe a espinha. Logo em seguida, uma raiva que ela nunca havia sentido antes subiu pelo seu rosto. Estava a ponto de chorar, quando guardou seu material em sua bolsa e se levantou.

- Eu preciso ir falar com o Remus! – ela disse, disparando numa corrida até o castelo.

Lily não sabia se Dorcas havia aceitado ou não o pedido de Sirius. Mas a ruiva sabia que ela ia, assim que descobrisse que Marlene iria com Remus. Deu um sorriso besta, enquanto encarava o castelo e a cabana de Hagrid. De repente, seus olhos se arregalaram.

- Hagrid! – ela exclamou, correndo em direção à cabana do gigante. Ao chegar em frente a porta enorme, respirou fundo e bateu. Escutou ele afastando Canino e abrindo a porta, com dificuldade.

- Lily! – ele disse, sorrindo. – Faz tempo que não te vejo por aqui!

- É mesmo! Me desculpe! – ela disse, entrando após ele ter dado espaço para isso. – Mas minha vida andou uma bagunça nesses meses.

- É mesmo, eu ouvi dizer que terminou seu namoro com James, não é? – ele perguntou, oferecendo um pouco de suco de abóbora. Assim que ela se sentou, Canino deitou sua cabeça em seu colo, para receber carinho.

- Sim. Mas não foi só por isso. – ela completou. – Eu sou deplorável em Transfiguração, o que me fez estudar mais do que o normal para me sair bem este ano nos NIEM’s. Mas, e você? O que andou fazendo?

- Nada muito interessante. – ele replicou. Mas como ela continuava a insistir que ele estava sorridente demais, disse exultante: - Nasceu mais um filhote no rebanho de Testrálios!

- Mesmo? – ela perguntou, sorrindo. – Isso é muito bom! Se houvesse outra maneira de poder enxergá-los...!

- Seria maravilhoso, não? – ele completou. – Eu também arranjei umas boas fadas mordentes, para a decoração do Baile.

- Vão haver fadas mordentes?! – ela disse feliz. Ele arregalou os olhos.

- Não diga isso a , entendeu! Eu não devia ter contado! – ela riu.

- Bom, mas agora que já contou, poderia dizer mais coisas, não é? – ela insinuou. – Tipo, os enfeites de mesa? Ou a banda que vai tocar? Ou as flores! Vai haver flores?

- Eu não posso Lily! – ele exclamou. Mas ela acabou insistindo tanto que ele deixou ‘escapar’ algumas coisinhas.

Depois de duas horas conversando, ela percebeu que o jantar já devia ter começado. Despediu-se de Hagrid e correu para poder chegar a tempo. Quando entrou no salão, pode perceber que ela chegara no horário usual e, portanto, Dorcas e Marlene ainda estavam lá. Mas elas não pareciam irritadas uma com a outra. Ao menos, não Dorcas.

- Lily! Então, eu queria saber, é verdade que Amos... – a loira começou, mas foi logo interrompida por Lily.

- Não posso falar nada. É surpresa! – ela exclamou, enquanto se sentava. Dorcas revirou as orbes azuis. Estava começando a se cansar daquela ‘nova Lily’. – Mas e você, já tem par?

- Bom... Não, não tenho. – respondeu Dorcas, corando um pouco e lançando um olhar de esguelha a Marlene. Esta nem parecia ter ouvido.

- Lene...? – Lily indagou, sugestivamente.

- Tenho. E ele acabou de entrar. – respondeu a morena, colocando um sorriso misterioso nos lábios. Andou até os marotos, que haviam acabado de entrar. Enquanto os outros vinham na direção de Lily e Dorcas, Remus ficou conversando com Marlene. Por fim, ele deu um sorriso e concordou com alguma coisa.

Lily voltou-se para Dorcas, e percebeu que ela corria de encontro com Sirius, olhando furiosamente para Marlene.

- Sirius, eu pensei e decidi aceitar o seu convite. – ela disse alto o bastante para que apenas Lily ouvisse.

- Mesmo? – ele indagou surpreso. Olhou Lily como que perguntando se ela havia feito algo, mas a ruiva apenas deu de ombros. – Que bom! Esteja pronta às oito e meia, no Salão Comunal, e então vamos todos juntos.

Se alguma das duas pensou que aquilo podia ser uma armação de Lily? Não. Estavam ocupadas demais em se vingar uma da outra. E a ruiva apenas agradecia que o plano estivesse sendo exatamente cumprido.




Era Sábado, o dia do baile. O dormitório feminino estava uma verdadeira bagunça: malões abertos, vestidos estirados sobre as camas, caixinhas de jóias espalhadas, bem como as de maquiagem, e havia ainda os sapatos. Mas Lily já estava pronta.

O vestido verde, longo, chamava atenção para seus olhos. Uma correntinha prata circundava seu pescoço, enquanto um pingente da inicial de seu nome enfeitava o mesmo. Seu cabelo estava solto, caindo em pequenas ondas sob suas costas. Uma sandália de salto prateada completava a imagem que ela encarava no espelho.

Estava bonita, não havia como negar.

Pegou sua máscara, (com lantejoulas verdes e pratas), e olhou o relógio do quarto. Cinco para as oito. Despediu-se de Dorcas e Marlene, enquanto saía do dormitório. Desceu calmamente as escadas e, ao chegar a sala comunal, cumprimentou algumas pessoas. Passou pelo quadro da Mulher Gorda, indo em direção ao Salão Principal. Amos a esperava, olhando a escada ansioso. Ao vê-la descer sorriu.

- Você está muito bonita. – ele disse, quando ela se aproximou. Lily o olhou. Os cabelos bem penteados, a roupa preta impecável.

- Você também. – ela respondeu, sorrindo. Conversaram um pouco, quando finalmente ouviram a porta se abrir. Ele lhe ofereceu o braço e ela sentiu um frio na barriga.

E se não desse certo?

Começaram a andar.

E se Dorcas e Marlene brigassem para sempre, por causa dela?

Estavam se aproximando.

E se Remus e Sirius saíssem magoados daquela história também?

Mais alguns passos...

E se James começasse a odiá-la?




N/A: Desculpem os possíveis erros, mas não to com tempo de dar uma revisada básica e Miss Prongs sumiu.

Ai, eu sou ruim. Parei numa parte bem sugestiva, não? Muaha ha! Eu sei que demorei e que fazem uns séculos que eu não respondo comentários. Mas, hey!, eu tenho uma promoção [!!!]:

* A pessoa que mais comentar, vai aparecer no próximo capítulo... Como acompanhante do James!

Hum-hum! Isso mesmo! [nossa, que coisa mais Polishop...] Mas, para facilitar, se alguém por um acaso for comentar mais de uma vez, coloque o número do comentário, tipo:

- blá, blá, blá: número 2

Assim eu contabilizo melhor! ;] Mas não tentem roubar, hein? Eu vou rever TODOS os votos um por um!

E se ninguém participar, eu acabo com a promoção. E o James vai arranjar um par imaginário que irá vir da minha mente. Muaha há! (6)

Só isso mesmo! Quer dizer, COMENTEM E PARTICIPEM!

Bjos...

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