Capitulo I



Capítulo I

“Apenas começando...”

*¨*¨*

- Lily! Me espera! – alguém, no meio da multidão de alunos que saiam do Salão Principal, gritou. A ruiva se virou, dando um susto em uma menina de olhos azuis. – Meu Merlin! Isso no seu rosto é... é maquiagem?!

- Sim! Você gostou? – perguntou Lily, sorrindo e deixando a amiga mais assombrada do que já estava.

- Gostei, mas... eu não entendo! – exclamou a menina, começando a andar em direção as salas de aula assim que o sinal bateu.

- O que você não entende, Dorcas? – indagou a outra, apesar de já saber a resposta.

- Essa sua mudança! – respondeu a morena, chamando a atenção das pessoas ao redor pelo tom alto que usara. Esperou que todos desviassem a atenção e voltou-se, com um sorriso sarcástico. - Ontem a senhorita estava chorando de se acabar no dormitório, e hoje está quase pulando de alegria!

- Ah... – murmurou Lily, deixando um sorriso (quem diria?!) maroto pousar em seus lábios. – Isso. Não foi nada, se quer saber. Eu apenas me recuperei mais rápido que o normal! – disse, entrando na sala e pegando um lugar.

Dorcas apenas moveu negativamente a cabeça, enquanto ocupava o lugar ao lado do da amiga. Em seguida, virou-se para Lily como se fosse falar algo importantíssimo. E, pela expressão séria em seu rosto, realmente iria. Mas o som da porta sendo finalmente fechada e da chegada do professor a fez se calar. Ela enviou um olhar preocupado para a ruiva, que apenas deu de ombros, lhe mandou um sorriso e encarou a lousa.

Pela primeira vez ela ignorou totalmente o professor de DCAT, enquanto rabiscava algo num pergaminho que deveria, aparentemente, significar alguma coisa para a mesma. E foi assim o resto do dia. Em todas as aulas, salvando a de poções.

E mal o sinal da última aula havia batido, ela levantou-se correndo da carteira, murmurando algo como “vou dar uma volta” para uma Dorcas confusa. Deu uma passada rápida na ala hospitalar, para visitar Marlene McKinnon, uma amiga que se acidentara no jogo de quadribol do dia anterior.

Assim como Dorcas, Marlene também se assustou com a ‘recuperação rápida’ da menina, porém de uma forma mais light. Conversaram pelo que lhe pareceram uns quinze minutos e logo dava outra desculpa esfarrapada.

Entrou na sala do Slughorn, para dizer que adoraria ir à festa do ‘Clube do Slugh’ naquela noite, caso não tivesse que terminar os milhares de deveres que ele havia passado. Foi delicadamente expulsa de lá. Mas afinal, a culpa era dela se deveria confirmar antes a presença?! E se ninguém gostava realmente de ir aquelas festinhas ridículas, o que ela podia fazer? Riu, continuando a caminhar pelos corredores, e dando uma última checada na bolsa, agora mais pesada.

Andou contente até a cozinha, roubando um bolinho de uma bandeja sem que os elfos vissem, antes de encontrar quem queria.

- Gandalf! Eu preciso falar com você! – ela disse para o nada. Então, um elfo de aparência mirrada surgiu a sua frente, com um sorriso gigantesco em seu rosto. – Olá!

- Olá, senhorita! A senhorita precisa de Gandalf para algo? – ele perguntou, mal contendo a felicidade quando ela mexeu positivamente a cabeça. – Para que? Uma festa? Gandalf soube que Grifinória ganhou último jogo! É para isso?

- Não, não. É para algo muito mais divertido! – ela respondeu, sorrindo largamente.

Amanhã seria um ótimo dia!

*¨*¨*

Lily cantarolava uma música trouxa, enquanto andava em direção ao Salão Principal, para tomar café da manhã. Em sua companhia estavam Dorcas e Marlene, que havia sido liberada na noite anterior. As duas tentaram arrancar da ruiva o motivo de tanta felicidade ainda naquela manhã, mas tiveram que se contentar com o mistério feito pela amiga.

- O castelo me parece diferente hoje. – ela comentou, olhando as amigas. – Será que mudaram alguns quadros de lugar?

- Lily, os quadros estão idênticos ao que estavam há sete anos atrás, quando entramos em Hogwarts! – replicou Dorcas, revirando os olhos.

- E o castelo não mudou em nada. – completou Marlene. Quando enfim, a ruiva começou a dar leves saltos enquanto andava, ela perdeu a paciência, já tão escassa. – Quer nos dizer o motivo de tanta felicidade, Srtª. Evans?

- Vocês vão ficar sabendo agora mesmo! – respondeu Lily, dando a resposta mais reveladora sobre o assunto até aquele momento. Abriu a porta do Salão e entrou tão sorridente quanto estava lá fora. Nem quando James Potter a olhou seu sorriso fraquejou, ao contrário, apenas aumentou.

Sentou-se bem no meio da mesa, muito próxima dos Marotos. Mandou um ‘Oi’ para Remus e Sirius, que apesar de tudo ainda eram seus amigos. Logo os viu a seu lado, sorrindo amarelo e ainda sem perceber a enorme alegria de Lily.

- Então, Lil’s... – começou Remus.

- Nós dois queríamos nos desculpar pelo James, sabe? – completou Sirius, recebendo um olhar feio de Remus.

- Não, nós queremos nos desculpar com você por não termos ido falar contigo ontem! Afinal, o errado era o James. – corrigiu o outro, ainda repreendendo Sirius com o olhar.

- Ah, garotos! Não precisam fazer isso. – a ruiva disse, rindo. – Eu não estou brava com vocês!

E, realmente, não estava. Eles eram amigos do Potter antes de serem dela, e ela entedia que os dois preferissem deixá-la e ficar com ele.

- Não? – indagou Sirius, enquanto ela confirmou com um aceno. – Bem, então me deixe explicar que nós realmente não aprovamos o que o James fez...

- Sirius, ela disse que não está brava. Para que insistir? – disse Marlene pela a amiga. O garoto revirou os olhos, mas logo deu um beijo estalado na bochecha da menina.

- Bom dia pra você, também! – ele exclamou. Mandou um sorriso para Dorcas, que retribuiu e se virou, voltando apenas o rosto. – Preciso ir. Vejo vocês depois.

- Eu também já vou. Tchau. – disse Remus, saindo rapidamente.

- Meninas, vocês estavam querendo saber o que me deixou feliz? – Lily perguntou, aumentando o sorriso ao ver James dar uma garfada na comida. As duas garotas a sua frente acenaram positivamente, curiosas. – Esperem... hum... – olhou o relógio, não evitando outro sorriso maroto. - Esperem cinco segundos e olhem para o Potter!

- Como?! – indagou Dorcas, mas foi forçada a se virar por Marlene, que não sabia se ria ou se brigava com Lily.

James estava verde. Verde com as mãos pratas. E com uma cobra, também em prata, desenhada na testa. E, o pior, a cobra se movia, e mordiscava-lhe o nariz. Talvez isso fosse o suficiente, mas ainda havia uma frase em seu braço, que brilhava como se fosse feita com glitter: “SONSERINA ROCKS!!!”.

O salão explodiu em risadas, vindas até mesmo da mesa da Sonserina. Afinal, ver um grifinório de carteirinha daquele jeito era, no mínimo, um presente de natal! Até Remus, Sirius e Peter riam do amigo, sendo que o primeiro lançava olhares suspeitos a Lily.

A cara de James tornou-se um verde um pouco mais escuro nas bochechas, demonstrando que ele estava envergonhado. E com muita raiva. McGonagall se levantou, tão irritada quanto a própria vitima, olhando diretamente para a mesa dos sonserinos. E foi aí que Lily riu mais. Ela aprontava, e quem levava a culpa eram os verdinhos?! Perfeito!

Quando Marlene acabou seu discurso sobre como o que a ruiva havia feito era errado, apesar de divertido, a ruiva levantou-se, dando a desculpa de que elas deveriam se apressar para as aulas.

Marlene e Dorcas resolveram segui-la, ignorando completamente o fato de que a ruiva saltitava abertamente pelos corredores, cantando o mais alto que suas cordas vocais permitiam.

*¨*¨*

A semana passou, e Lily percebeu que James faltara em todas as aulas. Mas aquilo não a fez ficar com pena. Ela apenas sentiu-se mais tentada a vingar-se de novo! Ou então, a ‘pregar outra peça’, como dizia Remus.

Sabia que a partir daquele ponto seria maldade, uma vez que toda a humilhação que ela passara havia sido derrubada por aquela cena. Ainda assim, ela podia bolar planos para o caso dele resolver retrucar, mesmo que ele nem suspeitasse que fora ela a autora da brincadeira.

E foi assim que, em meio a tardes de sábado chatas e domingos entediantes, ela se divertiu. Passou-se um mês até que o efeito da poção tivesse sumido por completo, tempo este em que o garoto havia estudado e mandado Sirius ou Remus entregar as tarefas pedidas pelos professores.

E neste pequeno período, ela já tinha outro plano, pronto para ser executado. Um plano muito melhor, digno realmente de um Maroto. Sentia-se frustrada e chegava a desejar que James se vingasse para poder utilizá-lo. Certo, ela podia executar o mesmo quando bem entendesse, mas aí perderia a razão!

- Remus! – ele virou-se para ela, que estava sentada em uma poltrona perto da lareira na sala comunal. – Vem cá!

Ele se levantou, murmurou algumas palavras para o restante dos Marotos e se dirigiu até ela. Sua expressão era realmente muito clara, e demonstrava que ele sabia que fora ela o ‘gênio do mal’ por trás daquela brincadeira.

- O que foi? – ela perguntou, sorrindo maroto. Ele parecia... orgulhoso?!

- Ahn... vocêachaerradogostardepregarpeçasemalguém? – a única resposta que obteve foram olhos esbugalhados e sobrancelhas arqueadas em uma pergunta muda.

- Repete?!

- Você acha errado gostar de pregar peças em alguém? – ela disse, sentindo seu rosto corar. Aquele era o único ponto que não gostava de ser ruiva: corar muito fácil. Mas ele pareceu ignorar o fato, pois soltou uma gargalhada.

- Lily, minha cara, olhe para quem você está perguntando! Você quer saber se um Maroto acha errado lograr os outros? Por Merlin! – ele exclamou antes de voltar a rir, junto com ela, desta vez.

- Então você acha certo? – ela indagou, por fim.

- Caríssima, é lógico que sim! – ele respondeu. – E eu devo acrescentar que há tempos eu tento colocar esse pensamento nessa sua mente perturbada! – Remus completou, sorrindo.

- Mesmo sendo o mais certinho deles, você consegue ser sacana, não? Eu sei, não precisa dizer nada... Bom, era só isso, mesmo. Pode voltar se quiser. – ela disse, no que ele logo se levantou e acenou. Ela o viu sentar-se ao lado de Sirius enquanto, provavelmente, dizia que ela estava com dificuldade em Transfiguração.

Remus sempre sabia, sem que ela precisasse lhe dizer, o que ele poderia ou não contar aos outros. E aquilo era algo que ele não poderia contar. Nunca.

*¨*¨*

Como um mês e pouco atrás, Lily estava deitada em sua cama de madrugada, observando o teto. Mas não havia chuva, ou olhos vermelhos de tanto chorar. Tinha um sorriso, e um brilho quase maníaco no olhar.

Remus não a reprovara como Marlene, e até a incentivara a pregar mais peças. Então, por que não lograr uma das pessoas que mais odiava naquele momento? Além do mais, ela não iria encontrar problemas, por quase todos acharem que ela era uma santa.

Estava resolvido! Começaria com o plano no dia seguinte!

*¨*¨*

N/A: Eu postei!!!

Ficou meio sem sal, eu sei. Mas é que ela ainda não está totalmente má, sabem? Digamos que ela ainda vai manter um pouco do ar ingênuo até o cap II. Depois ela fica beeeeem pior. Prometo!

Eu vou ter que responder os comentários depois, mas OBRIGADA a todas as pessoas que comentaram! Tipo, AMEI³³³³³ todos eles!!!

Pronto, acabei.

Ah! Eu espero postar sempre no Domingo, (apesar de hoje ser Segunda... ¬¬’)!

Só isso mesmo. Sem mais nada pra falar. Exceto uma coisa! Ao meu irmão que eu odeio-amo, FELIZ ANIVERSÁRIO! (Ainda que duas semanas atrasado.)

Bjoooospravcs!!! ;***

P.S: Eu tinha postado errado!!! Tipow, não eh Emmeline, mas sim Dorcas!!! Eh q eu tava (re)lendo o 5º livro e fiquei com o nome grudado na cabeça. Mas eu já arrumei!

Sabe, é por essas e outras q eu PRECISO, NECESSITO, QUERO uma Beta!! Porque eu sou tão desligada que é bem possível que um dia eu ande com a minha meia laranja em um pé e, no outro, a minha meia azul-turquesa com verde limão e desenhos de ursinho (Sim, eu tenho essas meias. Mas é porque eu comprei naquela época da Melissa transparente, sacas? E digamos que eu goste de chamar atenção. E, sim, isso jah aconteceu. Mas eu NUNCA mais fiz isso!).

Louca? Nãããão! Só impressão. (Eu sou pior... ii')

Pronto, acabei. Capítulo eu vou postar Domingo!

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