Capítulo XVII



hum... cap. pra Diany! ;***




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Capítulo XVII – Verdades e declarações



“Mas que...”

Meg riu insanamente.

- Bem-vinda senhorita Miller!

Jen retomava aos poucos a consciência. Estava sentada no chão e quase totalmente amarrada com as cordas anti-aparatação que Meg conjurara. À essa altura, Melissa havia se transformado completamente e Jen surgira na frente de todos. As reações foram bastante variadas. Meg ainda carregava seu sorriso satisfeito nos lábios enquanto Martha parecia horrorizada. O mais deslocado era Olivier, ele parecia não estar entendendo absolutamente nada. Dessa forma Hermione se manifestou primeiro.

- Por Merlin, Meg, O QUE É ISSO?

- Eu explico ou você explica? – Meg olhou para Jen, que lhe lançou um olhar de desprezo. – Não me olhe assim se não quiser passar o verão em Azkaban... Vamos lá, será que eu devo contar que Melissa foi fazer compras numa bela manhã e quando voltou pra casa não era mais a Melissa, você é quem era?!

Jen abriu a boca pela primeira vez, encarou Hermione e seus olhos flamejaram o ódio residente.

- Eu não daria três meses – seu olhar se desviou de Mione e assumiu uma postura sonhadora – três meses no máximo e ele me pediria em casamento, mas aí chegou você – ela voltou a pôr os olhos em Hermione. – e com suas malditas entrevistinhas praticamente enfeitiçou o cara... e vocês casaram, não é ótimo? – agora ela falava baixinho, mais para si mesma – eu não poderia deixar tudo como estava... Não poderia... passei a viver em Londres, muito perto de vocês. Aí chegou essa Granger e eu pensei, por que não? Uma Granger passando a perna em outra... Melissa era um alvo fácil, bastava mantê-la perto e pronto. Eu descobri antes de todos vocês seus poderes mágicos, e pensei que isso pudesse talvez me ajudar. Em uma tarde estava tudo pensado. Ela entrou na Trapobelo e lá... eu tomei o lugar dela. – ela tinha agora um sorriso demente.

Martha pigarreou.

- Como pôde?

Meg apontou a varinha para ela.

- Fique quieta, você é a próxima. – Martha olhou confusa.

- Eu fiquei tomando de hora em hora a polissuco, esperando o momento perfeito, e quando meu estoque estava acabando, o momento chegou... Hermione viajou e Harry era meu por uma noite. Peguei uns cabelos da sua escova e em alguns minutos eu era quem eu mais odeio: você. Harry derreteu na hora, foi a melhor noite da minha vida. – Hermione bufou ao ouvi-la declarando. – aí era só ter o cuidado de acordar mais cedo que ele e antes de você chegar de viagem... retomar a poção e estava tudo feito. Mas por algum motivo você fingiu não saber da traição, a princípio pensei que você talvez não quisesse terminar o casamento, depois considerei que pudesse ser armação. Deveria ter acreditado na última. – ela revirou os olhos, como se recriminando.

- E a correntinha? – Hermione soltou.

- Eu. – ela respondeu rápido. – Todas as coisas saíram dessa mente aqui – ela parecia envaidecida.

Mione virou-se para Meg.

- Se Jen é a Melissa, quem é a Melissa?

Meg alargou ainda mais o sorriso.

- Vamos continuar o show! – ela virou para Jen - Chame-a.

Jen lançou-lhe um olhar assassino e assobiou alto. Paris entrou tímido pela porta agora aberta.

- Ninguém reparou que Paris é fêmea. – ela apotou para o poodle - Bem essa é Melissa.

- U-uma animaga? – Olivier indagou.

Meg negou.

- Ela só está enfeitiçada.

Um movimento com a varinha e lá estava Melissa. Sua pele impecável estava bastante ressecada e ela parecia ter perdido a capacidade de falar. Com esforço e ajuda da mãe pôs-se de pé.

Hermione estava muda como Melissa.

- Se Jen é a Melissa, a Melissa é a Paris, quem é a Paris?

- Essa parte foi a mais difícil de descobrir. – Meg roçou o queixo – mas acho que Paris está morta e enterrada no jardim, perto daquela árvore grande. A grama está menor lá. Jen matou Paris.

Martha soltou um gritinho. Meg virou-se para ela.

- Agora você...

- O-o quê?

- Você não veio aqui só pra descasar a Mione né? A verdade é que precisa de dinheiro e achou uma oportunidade perfeita.

Todos, inclusive Jen, levaram seus olhares à Martha.

- O seu motivo foi mais difícil de visualizar, afinal, pra que motivo mais escondido do que aquele que está oculto sobre outro? Corrija-me se eu estiver errada. Você veio aqui alguma vez, creio eu na data do casamento de Hermione. Harry ou talvez algum empregado ou elfo lhe disse que não só a casa havia sido comprada, como também parte da mobília, o que ocorreu logo após a morte da ex-proprietária, Sra. Luoyang. Foi então que você observou um inocente vaso de flores e a solução dos seus problemas surgiu. Eu descobri que você era perita em peças valiosas. Nada mais conveniente. Você precisava então voltar aqui...

O queixo de Hermione caía cada vez mais quando lembrou que Martha vivia olhando aquele vaso da mesinha do telefone.

- Então você veio fazer uma visitinha porque queria saber qual seria a melhor maneira de roubá-lo. Foi então que quando chegou aqui um fato chamou sua atenção. Hermione fizera daquele vaso um vaso de flores, dessa forma fica comprovado que desconhecia o real valor do tal vaso. Então não seria necessário rouba-lo, bastava pedir, que nem eu fiz hoje de manhã, e ela aceitaria numa boa... Eu só precisava comprovar a teoria e o fiz hoje, quando quebrei o vaso na sua frente e você quase se desmanchou, matei dois coelhos com uma cajadada. – os olhos de Olivier brilhavam de admiração, ela riu. - Hermione... – Meg virou um olhar divertido. – aquele vaso que eu destruí totalmente hoje era um vaso raro da dinastia Yuan, que eu esqueci quantos milhões de libras vale, o especialista disse hoje quando eu mandei examinar o vaso, mas eu realmente esqueci o preço – ela parecia pensativa – enfim... espero que eu tenha sido bem clara não é Martha, ou eu esqueci algum detalhe da sua tentativa de roubo, furto ou sei lá?

Melissa olhava indignada para a mãe, que estava concentrada em continuar impassível. Meg olhou para Martha e Jen risonha. Ela apontou para a saída.

- Bem Mi, você decide o que fazer com elas, eu vou jantar... Hermione, eu comprei uma passagem pra Roma no seu nome, tá na minha bolsa – ela lançou um olhar para Jen, depois para Hermione – eu acho que vai precisar. – ela e Olivier deixaram uma Mione confusa encarando as duas amarradas.



*******************Roma**********************


Harry amarrou a cara ao ver Michael na porta.

- O que você quer?

- Falar a verdade...

- Olha, se você veio aqui só pra me dizer que você e a Mi...

- Não temos absolutamente nada – ele falou pausadamente. – além de amizade.

Harry soltou uma risada sarcástica.

- Ah, claro!

- Posso entrar?

Harry, a contragosto, deixou-o entrar.

- Seja rápido.

- Eu armei com a Martha para separar vocês...

- Hã?

- É, eu queria que você achasse que eu sempre tava perto da Mi, eu dancei com ela, a beijei e depois disso tudo me arrependi ao perceber que ela é louca por você, que ela tá triste e que tá precisando de você por perto. Além disso, eu parei de tentar me enganar e encarei a verdade...

- L-louca por mim?

- Ela te ama Harry. Mesmo sendo fantoche da Martha, trapaceando e armando, não dá pra fazê-la esquecê-lo. Às vezes eu me pergunto por que entrei nisso, talvez eu quisesse que Martha gostasse de mim, eu não consigo deixar de sentir algo especial por ela, apesar... – ele não conseguiu continuar.

- ...De ela não ter querido ficar com você. É natural, ela é sua mãe.

Michael arrumou os cabelos, incomodado.

- E-e-e... – ele respirou fundo - eu me meti nessa história por sua causa...

- Quê?

Michael olhou Harry no fundo de seus olhos por alguns segundos. Ele soltou baixinho, de uma só vez:

- Eu tô completamente apaixonado por você. - ele olhou como se tivesse feito algo feio. - Eu sou gay Harry. (N/A: YEEEEEEEESSSS! xD Eu pagaria pra ver as caras de vocês)

Harry paralisou-se totalmente pelo que pareceu meio minuto. Voltou a si. Respirou fundo e deu uma bofetada com tudo em Michael.

- VOCÊ TÁ DIZENDO QUE QUERIA ME SEPARAR DA MINHA MULHER PORQUE SE APAIXONOU POR MIM???? – ele permaneceu tentando gesticular enquanto Mike massageava o rosto. – Esse tempo todo eu jurando que vocês tinham um caso, e... e na realidade... na realidade nem homem você é!!! (N/A: eu realmente pagaria...)

- Eu sinto muito, não queria sentir isso mas... é impossível não ser atraído por você, você sabe do charme que tem, usa-o como se ele fosse totalmente inerente a você. Você seduz as pessoas, as faz terem emoções que elas nem sonham!

“Eu faço qualquer mulher sentir o que eu quiser, mas não sabia que meu poder se estendia a...”. Harry interrompeu o pensamento. Abriu a boca e não saiu som algum.

- Eu não sei mais o que dizer! – Harry se deu por vencido, sua mente bloqueara-se totalmente. Como não havia percebido antes?

- Não diga, eu só vim aqui dizer que vocês devem ficar juntos. Obrigada por me ouv...

O telefone tocou. Harry parecia disposto a ignorá-lo, mas o barulho insistente o fez atender.

- Meg! Como vão as coisas? – Ele tinha a voz preocupada.

- Tudo resolvido! Hermione tá indo pra aí, não sei quando pra dizer a verdade, mas tá indo, acho que vai pedir as velhas desculpas...

Harry sentiu-se muito mais feliz.

- Tenho que desligar. A propósito, você vai ser papai.

bip bip bip

“Legal, eu vou ser… AH MERDA!”.

Harry desferiu outro murro em Mike. Este massageou novamente, agora tinha aberto um corte.

- Droga Harry! O que foi agora???

- Eu vou ser pai. – disse pra si mesmo - EU VOU SER PAI!

- E o que o meu rosto tem a ver com isso? – ele indagou mal-humorado.

Harry manteve um sorriso idiota nos lábios.

- Digo... Parabéns! Eu já vou indo, tenho que voltar para a Escócia, mande lembranças à Mione. – ele piscou o olho. Harry não sabia o que dizer então ficou sorrindo. Despediu-se de Mike com um aceno.

“O dia mais louco da minha vida... o cara que eu achava que era o caso da minha mulher é apaixonado por mim e agora eu vou ser pai...”. Harry sacudiu a cabeça e decidiu deixar a confissão de Mike pra lá.

Lembrou-se do treino e terminou as pressas o café.

Aproximava-se do corredor quando ouviu uma gritaria no outro único apartamento da cobertura. Chegou mais perto da porta.

- E NÃO QUERO TE VER AQUI QUANDO VOLTAR! – um homem falava para alguém que estava lá dentro. Ele parecia fora de si.

- Por favor, não faz isso – ele ouviu uma vozinha engasgada que reconheceu como sendo de Julie.

Harry ouviu uma batida surda vinda de dentro. Girou a maçaneta da porta ao percebê-la destrancada. Viu Julie próxima a parede, massageando a cabeça. Apontou a varinha para um ruivo que estava do outro lado da sala.

- Como ousa? – ele estava visivelmente bêbado. Tentou sem sucesso lançar um feitiço em Harry, que o bloqueou e desarmou. Acuado, saiu corredor afora.

- Spanic. Você tá legal? – ele a ajudou a se erguer.

- Tô bem, obrigada – ela parecia ter chorado muito. – é meu irmão, quando bebe fica violento. Ele vinha pra Copa e eu queria vir junto, então meu pai pagou essa cobertura. Mas a gente briga o tempo todo, não agüento mais ficar aqui.

- Se você quiser passar o resto da Copa no meu não tem problema... – Harry falou sem pressa.

- Você tem certeza?

- Claro! Já pode se mudar – ele sorriu. – vou treinar. – ele colocou as chaves na mão de Julie. – Pode se instalar no outro quarto do meu apartamento.

- Nem sei como agradecer...

- Nem precisa, eu sou o cara mais sortudo desse mundo. – ele sorria de orelha a orelha.


Julie rodou a cobertura de Harry por alguns minutos. Tudo estava bastante organizado. Ligou a TV trouxa. Harry chegou mais ou menos na hora do almoço. Tomou uma ducha enquanto Spanic esperava para almoçarem. Ele saiu de seu quarto apenas de toalha. Julie piscou várias vezes ao ver seu físico perfeito.

- Eu esqueci que você tava aí – ele falou bastante envergonhado e entrou novamente em seu quarto, se trocando depressa.

“Eu tô em Roma, na cobertura de Harry Potter e pra completar acabei de apreciar uma belíssima visão. Merlin, minhas amigas nunca vão acreditar!”.

Ela o observou separando um montinho de cartas que de vez em quando uma coruja mandava. Seu carinho com as cartas de fãs era tão verdadeiro que Spanic pôde passar um longo momento olhando aquele moreno que ostentava uma aliança.

- Você é casado? – ela soltou, tentando manter uma conversa.

- Mais ou menos, na verdade quase divorciado, a não ser que minha mulher me aceite de volta. E vice-versa.

- Que louca não aceitaria? – ela soltou sem querer. Harry lançou-lhe um olhar de reprovação.

- Vocês brigaram feio foi?

- Ela acha que eu a traí, e eu também duvidava. Isso e mais alguns desentendimentos... – “Desentendimentos idiotas, parentes idiotas, poodle de parente idiota... etc.”.

- Aí vocês desistiram?

- Ela não quis me ouvir...

- Aí você desistiu de se fazer ouvir... Te conheci ontem e acho que isso não combina com você. Homens que nem você não desistem. – “São bons demais pra desistir”.

- Ótimo, ouvindo lições da jornalista novata.

- Você é teimoso...

Harry fechou instantaneamente os olhos. “Teimoso!” Imaginou a palavra na voz de Hermione, como ela sempre falava. Não estava agüentando de saudade...

- Eu não sou...

Harry abriu os olhos, mas lá estava apenas Spanic olhando-o curiosa.

- Vou aproveitar o resto da tarde pra não fazer nada, preciso me concentrar, o primeiro jogo já é amanhã...

- Contra os espanhóis. – ela ergueu-se e começou a retirar os pratos magicamente. - Vá lá senhor Conquistador

“Sr. Sedução... como Hermione diria.”


**********************Londres*************************


Meg respirava fundo ao voltar do aeroporto, havia ido deixar Hermione que viajava naquela hora para a Itália. Pra Harry. Riu de seu feito.


Flashback

Hermione invadiu a cozinha onde Meg saboreava o peru.

- Ótima pergunta... O que eu faço com elas?

Meg riu.

- Sei lá, manda as duas para um convento. – Meg se levantou. – Vamos lá, eu ajudo. – Meg parou um segundo ao ver Melissa entrando pela sala. – À uma hora dessas elas já estão longe mesmo

- Como assim?

- Melissa está aqui.

- E daí?

- E daí que... quem está com elas?

Hermione perdeu o fôlego ao entrar na sala de jantar e encontrá-la vazia.

- Elas fugiram... – Meg ria como uma boba.

- Meg! Elas fugiram, Jen desaparatou com ela! Porque está rindo?! Foi em vão!

- Foi nada! Você estará indo pra Roma amanhã de manhã... Pra pedir desculpas a alguém.

- Você tem razão. Eu dei uma mancada feia. Mas Meg, o que você fez pra descobrir tudo?

- Bem, o negócio do Paris enterrado foi por acaso, mas vamos lá, não foi muito difícil. A Martha fazia questão de supervisionar aquele vaso sempre que limpavam, eu descobri que não falta muito para a herança do ex-marido dela acabar e que ela era curadora de um museu na Escócia... A Melissa foi mais interessante, eu sabia que ela tentaria dar uma de engraçadinha pra cima de Harry e que ela usaria bruxaria pra isso. Mas não fazia idéia de que ela poderia ser outra pessoa, até falar com a Fleur, ela disse que a Melissa nunca pisou em Beauxbatons. Então porque diabos ela falou dos franceses? Aí eu percebi que ela poderia ser uma usurpadora, uma intrusa, mas quem ela seria? Alguém que não gostasse de você, era óbvio. Liguei de novo pra Fleur...

- Como sabia o telefone da Fleur...

- Harry.

- Ah!

- ...e perguntei se ela conhecia Jen Miller. Ela disse que Jen era uma conhecida que entrou na escola quando Fleur fazia o quinto ou o sexto ano, ela não lembrava direito. A partir daí eu sabia que tinha que ser ela, a pergunta era, onde estava Melissa? Morta talvez? Não, Jen não seria idiota de se expor assim, e ela precisava de Melissa. Aí lembrei de Paris e de como ele implicava com Harry depois que chegou aqui, reparei que ele não era mais tão chatinho assim com Harry... por que mudaria de comportamento? E por que ele aparecia cada vez menos? Admito que fiquei um pouco horrorizada com a hipótese de ser transfigurada em um poodle...

- Já pensou em ser detetive Meg? – Hermione riu pra ela.

- Não, na verdade tô investindo em outra carreira...

- Vai largar o emprego?

- Tá louca Mi? Claro que não, Olivier me disse que o último anúncio que eu criei foi um sucesso. Não, é uma carreira paralela... Ei, ia esquecendo de dizer que seu Yuan tá lá em casa, já pode ir pegar.

- Hã?

- Hermione Jane Granger, se liga!

- É Potter, Meg! Quando vai me chamar direito?

- Nunca... Os maridos de hoje em dia não merecem o nome deles no nosso, querida. Sou Danz com muito orgulho. Enfim, tô falando do vaso Mi! Ele tá lá em casa. Você acha mesmo que eu pulverizaria um vaso chinês? Eu levei pro especialista ver e depois levei lá pra casa, comprei uma cópia mais ou menos parecida e coloquei terra e flores dentro.

Hermione não conseguia mais parar de rir.

- Fique pra você...

- Mi?! É um vaso milionário!

- Eu sei, fique pra você...

- Eu não posso aceitar... ei, quanto você acha que o Museu Britânico pagaria por ele?

- Sei lá, obrigada por tudo. – ela parou de rir e encarou-a, sincera.

- Ah Mi! Você sabe que sem mim nada sai direito por aqui, vou até fazer o seu parto, se você deixar. – elas recaíram na risada.

- Ei, como você conseguiu fazer com que a Melissa virasse Jen?

- Poção. Ovos de Farosutil.

- E como você fez pra pôr na taça?

- Mi, essa história é longa...

Fim do Flashback



Meg chegou a seu apartamento e se surpreendeu ao encontrá-lo totalmente repleto de rosas. Riu feito uma boba ao sair catando vários cartões que acompanhavam as flores. Depois de recolher dezenas, parou na frente do que parecia o maior buquê. Nele havia um cartão em destaque.


Meu amor...
Viu quantas flores? E quantos bilhetes? Não tenha preguiça, comece a ler todos, um a um...
Quinhentas rosas e quinhentos bilhetes de amor, depois que você terminar de ler todos me responda uma pergunta simples...



- Quer casar comigo? – Olivier estava atrás de Meg e perguntou baixinho em seu ouvido.

Meg fechou os olhos com força ao sentir a enorme felicidade que crescia a cada segundo dentro dela. Virou-se. Lá estava ele, com uma caixinha de veludo na mão...

- Vou ter que ler todos antes de responder...

Ele sorriu e ela o beijou com ternura.


*********************

Hermione pegou um táxi e parou em frente ao apartamento onde Harry estava hospedado.

- Bom dia, senhora. – a recepcionista falou automaticamente. – Em que posso ajudá-la?

- Eu sou Hermione Granger Potter e queria subir e falar com o hóspede do quarto 1200, cobertura.

- Um momento. – ela pegava o telefone.

************************


Julie, que havia cochilado no sofá, despertou com o telefone.

- Alô?

- Bom dia, aqui é a recepcionista do hotel, o Sr. Harry Potter está aí?

- Ele tá descansando, mas disse que eu poderia atender ao telefone.

- Hermione Granger Potter está pedindo autorização para subir, pode perguntar se ele está de acordo?

- Como é mesmo o nome dela?

- Potter.

“É a mulher do cara!”.

- Claro que ela deve subir!

- Obrigada.

Julie bateu à porta do quarto de Harry, ele abriu algum tempo depois.

- Uma pessoa importante está subindo, quer falar com você...

- Quem é?

Ouviram batidas na porta.

- Vai se trocar! – Julie fechou a porta do quarto e foi abrir a porta do apartamento. Hermione estava parada lá.

- Entre! – falou Julie. Hermione correu os olhos pela sala, onde havia umas malas e uma pequena nécessaire rosa. Spanic sorriu para ela.

“Quem diabos é essa garota e o que ela faz aqui?”




N/A: próximo cap. é o último ;’(... onde estão os comentz????

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