Capítulo XII



N/A: hum... já passamos do meio da fic... talvez esse mês eu termine de escrever... é provável que depois q eu terminar as 2 fics incompletas eu me aposente d vez (ou talvez o vício me impeça) xD

Capítulo dedicado a Mah Crubelatti, pela 3° vez (asahauhsauh) pq foi ela qm mais comentou ;) bjão lindaaa! Leiam as fics dela, principalmente se gostarem de D/G ok?


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Capítulo XII – Beijo


Hermione tomou um banho longo após aquele café da manhã. Pensava em como Harry estava acuado durante aquela silenciosa refeição. Vestiu-se ligeiramente mais elegante que nos outros dias.

- Bom dia, Sra. Potter. – o elfo passou sorridente quando Hermione saía do quarto.

- Hermione, Dobby, Hermione. Você nunca vai se acostumar?

Ele ruborizou e correu ao ouvir a campainha tocar.

- Bom dia tia Martha. – cumprimentou Hermione, enquanto a tia descia as escadas ainda com cara de sono.

- Que bom que já voltou querida!

Hermione sorriu. Às vezes até sua tia ficava com o humor um pouco melhor. Viu Michael chegando quando desceu.

- Você está maravilhosa, como sempre.

Ela sorriu abertamente.


*****************

Harry trancou-se no escritório, sob a desculpa de estar trabalhando. O fato é que não conseguia sequer concentrar-se. Precisava dar um jeito de dizer a Hermione, mas sabia que ela não entenderia. Quer dizer, ninguém entenderia! Era praticamente impossível provar sua inocência. Estava andando de um lado par o outro insistentemente.

- Dobby. – chamou-o. Ele veio o mais rápido possível.

- Sim, senhor? – ele falou solícito. Mas Harry não prestou atenção, estava olhando pela janela fixamente. – Pois não senhor? – ele repetiu. – Está bem?

Harry contraia o maxilar, e em seguida os lábios. Dobby nunca o vira tão preocupado antes, e aquilo não era bom. Arriscou-se a olhar para o que Harry examinava com tanto cuidado.

Michael e Hermione passeavam pelo jardim que se estendia por uma pequena parte da propriedade. Conversavam bastante animados. Harry passou de curioso a arrogante.

- O que ele faz aqui? – soltou.

- E-eu não sei senhor, ele disse que viria visitar a sra. Granger, não?

- Certo, certo. Pode ir. – falou abanando a mão.

Dobby abaixou a cabeça e se virou.

- Foi mal, Dobby... – Harry desculpou-se. – Você não tem culpa de nada. - Harry sentiu-se muito bem ao vê-lo sorrir.


******************


Havia uma enorme janela no escritório que dava para o jardim. Hermione sabia que Harry os observava, praticamente sentia seus olhos sobre ela. Fingia-se interessadíssima na conversa. Michael perguntava sobre sua viagem. Trouxe-lhe outra rosa.

Hermione agradeceu com um beijo em seu rosto. Michael, como previsível, puxou-a e virou o rosto mais do que deveria. Hermione poderia desviar-se, mas não o fez, o sentimento e a possibilidade de vingança aceleravam-lhe o sangue. Ela tocou seus lábios de leve aos dele. Soltaram-se instantaneamente. Michael sorriu de triunfo.

- Sabe Mi... às vezes eu acho que ele não te merece...

- Ele quem? – Hermione fez-se de desentendida.

- Harry. – ele falou sem um pingo de emoção pra quem falava coisa tão importante.

- Acho que você tem razão...

Michael quase ficou boquiaberto.

- É, talvez eu devesse... sei lá, me separar dele pra ficar com você.

Ele desmanchou o sorriso ao perceber a ironia.

- Sabe Mike... O Harry pode ser o pior mentiroso e... traidor – a palavra saiu sem que Hermione fizesse o mínimo esforço para contê-la. – mas ele nunca seria tão canalha quanto você... – ela estava muito tranqüila. Mal se virou para ir embora quando viu Harry vindo com tudo e dando um soco em Smith.

- O QUE PENSA QUE ESTÁ FAZENDO? - Harry falou irado.

Ela tentou intervir.

- Sem escândalo Harry. – Mione correu para socorrer Mike, seu nariz sangrava bastante.

- Sem escândalo Mi? Ele te beijou!!!

Hermione mordeu o lábio inferior.

- Foi sem querer Harry.

- NÃO PARECIA. Você – apontou para Mike – trate de não pisar mais na minha casa.

- Ele pode vir aqui sim! – Mione se impôs, desafiadora. “Se você dorme com minha prima eu não posso sequer ter amigos, é?” – A casa não é só sua...

- Já entendi, pode defender seu amiguinho. Não vai demorar pra vocês serem muito mais que isso mesmo.

Mike saia de fininho.

- VOCÊ FICA AQUI! – gritaram Harry e Mione ao mesmo tempo. Mike meio que se encolheu.

- Está dizendo que... – Hermione se calou, vermelha de raiva. Seus lábios contraídos indicavam que não demoraria muito a liberar a raiva. – É, É ISSO MESMO QUE ESTÁ DIZENDO... ACHA QUE SOU UMA... AHRG – ela falava com dificuldade. – QUE DÁ EM CIMA DO PRIMEIRO ZÉ MANÉ QUE APARECE?

Michael fez uma careta. Harry lançava-lhe olhares mortíferos.

- Eu não disse isso!

- Disse sim!

Harry virou as costas e saiu. Se não saísse a coisa ia ficar bem feia. Hermione sentiu um gosto amargo na boca e foi socorrer Mike.

- Vamos lá pra dentro.

- Nada que um bife não resolva. – brincou Mike. Hermione não sorriu.


*****************

Harry subia as escadas atrás de seu casaco.

- Que barulheira horrível. – Martha disse baixinho.

Ele abandonou toda a falsidade que poderia ter.

- Não é da sua conta.

O sorriso cínico de Martha sumiu.

- Quer saber? Não vai demorar muito até que Hermione descubra que você é exatamente o que eu acho. E aí ela vai te largar como deveria ter feito há tempos.

Harry sorriu e piscou o olho.

- Claro... Para casar com seu adorável filhinho Mike.

Martha fez cara de enterro.

- Não sei do que está falando.

- Sabe sim... eu investiguei tudo sobre você. E como seu marido saudável teve morte súbita, conveniente não? Você estava grávida e aí teve Melissa e todos acreditaram. Mas nós dois sabemos que Melissa é adotada e você deu seu filho ao incrível casal Smith, primeiro por que ele era homem, segundo por que ele era bastardo. Mas curiosamente você se ferrou do mesmo jeito por que a sua doce filha é bruxa assim como toda a raça que você tanto odeia.

- Mike não é bastardo.

- Seu marido era estéril madame, dá pra saber disso também, logo, a não ser que você descubra outra forma de engravidar dele... Concluindo, Hermione não faz idéia que a sua tão honrada tia é exatamente quem eu estou pensando. E não tente negar o que eu disse, eu costumo conhecer meus inimigos.

Harry piscou o olho.

- A propósito, sabia que é absurdamente clichê trair o marido com o jardineiro? – Harry abanou a cabeça e soltou muxoxos repetidos, como se reprovasse. Soltou uma risada e entrou em seu quarto, deixando Martha bastante preocupada.

Harry achou seu casaco e desceu as escadas. Viu Martha e Mione cuidando do rosto inchado de Michael. Sorriu. Foi uma bela bofetada. Hermione, percebendo sua presença, virou-se e lançou-lhe um olhar feio. Harry saiu rapidamente.

Ela o havia beijado e ele havia caído nos lençóis de Melissa, agora eles nem sequer conseguiam dar um beijo um no outro. Harry não queria nem saber o que Mione diria quando estivessem conversando em particular mais tarde naquele dia. Isso se ela não o expulsar do quarto ou algo assim...

“O que será agora...?”

Harry saíra com Rony, eles discutiam o assunto.

- Você não pode levar essas discussões muito a sério! Olha só eu e a Luna... você acha que se cada briga nossa ganhasse essas proporções a gente ainda estaria junto? Cara, você conhece a Mione, ela é esquentada e ma...

- E mandona. É, e agora teimosa.

- Culpa sua...

- Hã?

- Ela não era antes de casar com você. Agora ela é teimosa e você é mandão. Ótimo, vocês estão aprendendo muito um com o outro. – ele ria. Harry o acompanhou.

- É que desde que esse idiota chegou...

- Ei! Você não ta com medo dele?

- Claro que não Rony, mas o cara tá jogando pesado enquanto eu to meio atado. Desde a vacilada com a Melissa até essa de dar uma de marido bonzinho. A Mi cisma que eu cismei com ele, logo, eu sou o incompreensivo e ele é a vítima.

- Então dá uma de vítima.

Harry olhou-o, sarcástico.

- Olha bem pra mim, Rony... Eu não sirvo pra vítima, eu prefiro ser um caçador imprestável a ser a caça.

- Se você não deixar de ser orgulhoso, vai ser um caçador morto de fome.

Rony enfiou um enorme pedaço de carne na boca, Harry o imitou, meio contrariado.

- Vou aceitar Rony.

- Ser a vítima?

- Não. Vou aceitar jogar quadribol pela Inglaterra, de novo. O campeonato começa na semana que vem, o treinador tá louco, precisam de um capitão e eu conheço bem os jogadores.

- Depois do massacre nos jogos amistosos é melhor você ir voando. – o ruivo riu da própria piada. Harry ergueu uma sobrancelha.

- É, vou manter a única coisa realmente estável na minha vida...

- O dinheiro. – completou Rony.

- Eu ia dizer “a carreira”.

- É, a carreira também. E os seus carros. E as ações, imóveis e a rede de hotéis... É, isso aí.

- Eu não tenho rede de hotéis.

Rony tomou um pequeno gole de vinho.

- ... mas vai ter. É o grande lance hoje, ter vários hotéis e hospedar ricaças que traem seus maridos com o cara que limpa a piscina.

- Ou com o jardineiro. – Harry sorriu ao lembrar-se de Martha.

- É.

Eles riam juntos. Harry foi pra casa bem mais leve. Abriu a porta e viu Dobby esperando por ele, receoso de levar bronca porque havia esquecido de entregar a correspondência.

- Dobby, tente falar com Kenny Armstrong e avise que eu vou voltar a jogar quadribol.

- Sim senhor.

Harry viu o habitual maço de cartas de fãs e deixou pra lá. Abriu a porta de seu quarto e viu Mione deitada lendo. Ela ignorou-o.

Harry se trocou e pegou seu travesseiro.

- Aonde vai? – ela o encarou pela primeira vez.

Harry apontou para a porta.

- Acha que vou te deixar dormir no quarto de hóspedes?

- Acho. – ele falou simples.

- Por quê?

Ele ergueu as duas sobrancelhas. Onde diabos ela queria chegar?

- Sei lá. Por que foi assim da última vez?

- Faça como quiser. - Ela olhou triste quando o viu saindo pela porta.

Ele preferia dormir longe dela. “Ou talvez no quarto de hóspedes seja mais fácil fazer amor com a minha prima.” Jogou o livro com força no chão, revoltada. “Tomara que Meg faça logo o que quer que ela vá fazer!”

Harry trancou-se no quarto de hóspedes. E o enfeitiçou vedando-o completamente. “Só pra garantir que ela não vai acordar do meu lado amanhã.”

Ele se orgulhava totalmente de sua magia. Sabia que seriam necessários pelo menos cinco bruxos combinando magias para desfazer um feitiço seu.

Tirou a camisa branca e deitou-se. Da fronha de seu travesseiro tirou uma pequena fotografia. Ele e Hermione numa daquelas cabines fotográficas trouxas em Roma. Ele conseguiu depois fazer a foto se mexer. Seu “eu” fotográfico olhava sorrindo para Mione, que ajeitava seu cabelo sem muito sucesso por causa do vento.

“Aquelas fãs dariam seu próprio braço por um beijo. E tem gente que esnoba todo o resto.”

Lembrou-se de Michael beijando Hermione. "Cuidado com esses pesadelos, eles podem virar realidade...." Ele agora acreditava.




N/A: genteeeeeeeeeeeeee, desculpa a demoraaa.
O q acharam???
Próximo cap. pra qm comentar mais! ;)
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