Capítulo VI



N/A: kkkkkkkk, cap. sofrido hein? Vou dedicar a duas leitoras...
Mah Crubelatti e Nathalia Fallatti, sem noção, pense em 2 girls que comentam!!!! Vlw gente!!! Mto obrigada a todos aqueles que comentam!!! Jéssica Evans Potter, eu não esqueci da promessa viu? Meu cap. preferido vai p/ vc... e eu acho que é o próximo ;)

Recomendação de fic (leiam! É d+!):

Agora e Sempre
Autora: Jéssica Malfoy
Link: http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=16710


Vamos ao cap...

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Capítulo VI – 1° de abril



Hermione falou da separação da amiga para Harry, antes de lhe falar da festa.

“E olha só quem disse que nós éramos mais seguros antes de casar!”

- Harry, você não pode chamar alguns amigos seus não? – Hermione indagou sugestiva.

- Por quê? – Harry franziu a testa. Hermione sorriu e ele entendeu. - Hum... Acha que a Meg parte pra outra tão rápido assim? – Harry parecia incrédulo.

- SIM!

- Então tá. – Harry começou a se vestir para ir trabalhar.

- Harry, está sentindo um cheiro forte? – Mione tapou o nariz.

- É da minha camisa! – Harry percebeu ao vesti-la. – Mi, você fechou a porta do quarto na noite passada?

- Acho que eu deixei entreaberta por quê? O que é isso? – Hermione se aproximou.

- Ele foi longe demais! Mi, me azara, por favor, antes que eu faça besteira. – Harry jogou a camisa longe e pegou a varinha na penteadeira.

- Ele quem?

- AQUILO! – Harry cuspiu com uma raiva tão verdadeira que Hermione caiu na risada.

- O que o Paris fez agora?

Hermione tomou a camisa de Harry.

– A Harry! Ele só... fez xixi na sua blusa favorita... – Hermione viu o estrago. Ele tinha ido longe demais, era verdade, não se urina na camisa de um inimigo declarado...

Harry respirou fundo. Pegou a varinha, desfez a mancha.

- A partir de hoje me lembre de olhar a porta antes de dormir. Minha casa virou prioridade um com aquilo vagando pelos corredores à noite. Vou tomar banho... de novo. – Harry tirava o que havia vestido.

- Eu já to saindo. – Hermione pousou um beijo em seus lábios. – Depois eu falo com a tia sobre o Paris.

- Te amo.

- Eu também.

Harry colocou a camisa sobre a cama e entrou na ducha fria. Vestiu-se rapidamente e esqueceu sobre a penteadeira sua corrente fina de prata, presente de Hermione. Só quando se preparou para aparatar percebeu que não a tinha colocado, mas já era muito tarde. “Quando voltar eu ponho.”


********************


Melissa entrou furtivamente no quarto de Harry, ao vê-lo saindo. Surpreendeu-se. O quarto deles era o maior da casa, sem dúvida. Caberia duas vezes seu quarto nele. Sentou-se na cama, deitando-se em seguida. Imaginou como seria ter aquele quarto, aquela casa, ter... Harry. O perfume dele ainda estava muito forte no quarto, desafiando e ocultando qualquer outro. Sim, ela o queria.

Ergueu-se enquanto sua mente começava a trabalhar. “Qual o próximo passo?” repetia para si. Seus olhos recaíram sobre uma corrente num móvel. Lembrou-se instantaneamente dela. Era de Harry.

“Se ele falar a verdade, vai se dar mal, se ele mentir, fica pior ainda!”. Um sorriso de malícia avivou-lhe e ela tomou a correntinha em suas mãos. Saiu rapidamente do quarto, instantes antes de Dobby aparecer. Tivera sorte. Já em seu quarto, rolou a corrente nas mãos.

“O que você fará Harry?”


*********************


- Anda logo Meg! Preciso te falar uma coisa!

Meg ainda fechava as gavetas e arrumava suas coisas para sair do turno.

- Calma Mi! Seja o que for pode me esperar.

Desaparataram na casa de Hermione.

- Nossa! Não sabia que tinham liberado a casa do ilustre Harry para a aparatação. – as duas caíram na risada.

- Meu chefe falou comigo. – Hermione estava contagiante. – Vou pra França, de novo!

- Uau! O que deu nele pra te dar férias?

- Na verdade é a trabalho e são só dois dias...

Meg revirou os olhos.

- Você está explodindo de felicidade por que vai trabalhar?!

- Claro que não!

- Então po... – Meg sorriu – Hummm... dois dias livre da sua tia... É, até eu me apaixonei pelo seu chefe...

- Pena que o Harry vai ter que agüentar a barra sozinho, sabe, ele tá bem pior que eu.

- Acho que o Paris tá enlouquecendo o super-controlado Harry.

- Ele fez xixi na roupa dele.

- Ele o matou?

- Não... só ficou furioso.

- Ele é bem mais controlado do que eu imaginei.

- Boa tarde! – Melissa entrava na sala de estar, absolutamente feliz. – Viram minha mãe? Ela sumiu.

- Não... – responderam em uníssono. “Quem dera...” Hermione processou.

A campainha tocou.

- Eu volto logo. – Hermione pulou da poltrona e foi atender. – Dobby tá tão ocupado esses dias que nunca vai conseguir chegar à porta.

Melissa sentou-se na poltrona e lançou um olhar azedo a Meg, que retribuiu com uma intensidade assustadora. Melissa suspirou, aparentando cansaço e olhou para o teto.

- Então, o que está achando de Londres? – Meg instigou-a a falar, queria apenas um motivo.

Melissa simplesmente a ignorou e continuou esperando Hermione. Repetiu o olhar que havia dado.

- Nem Aquele-Que-Não-É-Mais-Nomeado me olha de lado, ok? Então se você resolveu imitar sua mãe e dar uma de metida eu não ligo, só não chegue perto de mim... – Meg fuzilou-a com os olhos.

Melissa ouviu passos e simplesmente derrubou o vaso de flores da mesa central, o qual se espatifou.

- Tá tudo bem? Eu ouvi uma voz elevada... – Hermione tinha acabado de entrar.

Os olhos de Melissa estavam cheios d’água.

- Sua amiga que gritou comigo, me ameaçou e derrubou o vaso, eu tentei segurar mais não deu eu juro!

- Isso é verdade? – Hermione dirigiu-se a Meg, que estava boquiaberta, exasperada.

- Claro que não é Mi! Foi ela quem derrubou... – Meg revirou os olhos.

- Alguém derrubou... – Mi falou como se somasse dois mais dois... – Foi um acident...

- Mi!!! Foi ela! – Meg não suportava ser acusada.

- Você quer é alguém pra pôr a culpa. – Melissa se defendia vigorosamente.

Hermione logo percebeu o que aconteceria se Meg não saísse rápido dali.

- Mione... você sabe que não fui eu... Por que eu mentiria?

- Porque hoje é o dia da mentira? – Melissa completou.

- Eu não tinha pensado nisso... – Meg falou, mais para si do que para os outros. – Se tudo que eu fizer hoje ninguém vai mesmo acreditar...

Meg tirou a varinha. Hermione pressentiu o perigo, mas ela apenas apontou para o vaso.

- Reparo! - O vaso parecia intocado.

Meg pôs a varinha sobre a mesinha.

- Vai acreditar em mim? – Meg lançou um olhar a Mione. Esta parecia indecisa, por um lado havia Meg, sua melhor amiga, mas por outro lado havia Melissa, que nunca fazia nada errado, quase chorando e jurando inocência. A morena respirou fundo.

- Não importa quem foi, o v...

- Tá dizendo que prefere acreditar nela? – Meg tinha levado muito a sério. Virou-se para Melissa. – Não é porque eu tô estressada nem nada, MAS EU VOU TE DAR UM MOTIVO PRA CHORAR!

A próxima cena que Hermione viu foi Meg indo com tudo pra cima de Melissa. A poltrona virou e Mel começou a gritar quando Meg desferiu o primeiro tapa. A cena ficou mais bonita quando Martha, cheia de sacolas de compras quando Mi foi atender a porta, soltou um gritinho e foi tentar tirar Meg de cima da filha. Hermione pensou em apartar a briga, mas sabia que nada do tipo pararia sua amiga quando esta se enfurecia.

Tirou a própria varinha e enfeitiçou Meg.

- Tá bom Meg, relaxa...

Meg parecia incrivelmente feliz e satisfeita, nem sequer tentou resistência ao feitiço que Hermione lançara.

Melissa ergueu-se rapidamente, o lábio inferior cortado e cheia de ódio.

- Você vai ver, sua fracassada.

- Pois vem logo me mostrar que eu tô louca pra repetir a dose.

Melissa deu as costas e foi para seu quarto. Martha, porém, permaneceu lá.

- Que desaforo... Aposto que você atacou minha filha de graça, sua descontrolada.

Foi a vez de Meg ignorar a mulher.

- Mi eu já vou, depois eu te ligo e a gente conversa, ok?

Hermione, que estava achando aquilo tudo péssimo e ao mesmo tempo o máximo, apenas piscou o olho e acenou com a cabeça.

- Hermioniquinha, como permite a entrada de gente assim nessa casa?

- Hum tia, vou dar um jeito no corte da Melissa. – e tratou de sair rapidinho.

“A real pergunta é: como foi que eu deixei gente como vocês na minha casa?”


**********************

Harry chegou na hora do jantar aquele dia. Quando desceu para jantar Michael estava entrando. Pararam por um tempo e fitaram-se. Um certo prazer divertia Harry, ao encarar Mike como oponente.

- Eu trouxe um vinho para Harry... – Mike falou quando se sentou à mesa. – E para a Mione – virou-se carinhosamente – Isto. - Era uma bela tornozeleira.

- Obrigada Michael, que gentil.

Encararam-se todo o jantar. Martha não havia descido e Hermione estava pensativa. Harry serviu Mike, depois a si mesmo. Os dois saboreavam sob os olhares atentos de Mel e Mione.

- Um Chateau Petrus... – começou Mike.

- ...Safra de 1982. – Harry apressou-se em dizer.

- Uva Merlot... – prosseguiu Michael, vertendo mais um pouco.

- ...Com traços de Cabernet...

- Prefiro a Merlot num Di Leonardo...

- Por mim antes um francês que um italiano... – riu Harry.

As mulheres observavam admiradas a pequena guerra travada por eles, a fim de resolver quem entendia mais do assunto. Melissa observava Harry tão fascinada que parecia um milagre Hermione não ter percebido.

Harry verteu o restante. Levantando-se em seguida.

- Michael, quero falar a sós com você...

- Claro. – um sorriso se formou em seus lábios.

- Eu já vou pro meu quarto. Obrigada de novo Mike. – Hermione agradeceu com um sorriso.

Ele beijou sua mão e acompanhou Harry.



- Eu até entendo sobre o vinho, entendi que você queria a oportunidade de me humilhar... – Harry falou calmamente quando entravam na sala de jogos.

- E parece que eu fracassei – continuou Mike – você tem mais atributos do que...

- ... eu imaginei, e isso só torna as coisas...

- ...mais interessantes. – finalizou Michael.

- Mas daí a dar presentes a minha mulher... você nunca ouviu falar que não se dá presentes assim para uma pessoa que você acabou de conhecer, ainda mais se ela for casada. Perdeu essa lição?

- Talvez, mas não perdi a lição de como fazer essa mulher casada, digamos, esquecer que é... – Michael embaralhava cartas de baralho que estavam sobre a mesa.

Harry apertou os olhos.

- Mione me falou sobre uma festa.

- É vai ter uma sim...

Michael colocou as cartas sobre a mesa.

- Uma melhor de três... Quem ganhar duas vezes dança com ela, quem perder pode dançar com qualquer pessoa, menos com ela. A maior carta é o ás e a menor o dois, se der empate, jogamos de novo.

- Por que eu apostaria se a mulher é minha? – Harry riu.

- Por que em breve ela pode... não ser? Está com medo?

Harry nunca negava desafios, escolheu a primeiro carta, sentando-se em frente a Michael.

Viraram ao mesmo tempo. A de Harry era uma dama e a de Mike também.

- Interessante – suspirou Michael, escolhendo outra carta. Dessa vez puxou um dez de copas, Harry puxou a sua, tenso, e a virou. Era um dois de paus.

- A primeira eu ganhei. – Michael sorriu triunfante.

- Mas... ainda faltam duas...

Puxaram aleatoriamente mais duas cartas. Harry iluminou-se ao ver o ás de ouro em sua mão. Michael virou a sua, apenas um cinco de espadas.

- A segunda é minha. – Harry falou soturnamente, virando sua carta.

Escolheram então a terceira. Harry virou a sua devagar... Um rei de copas surgiu. A chance de perder era bem remota, pois as cartas tiradas não eram repostas.

Virou sua carta. A de Michael continuava virada. Este lançou um olhar preocupado, porém não viu que carta havia tirado, apenas virou-a.

- Hoje pode ser seu dia de azar.

Harry contraiu os lábios ao ver o ás de copas que Mike segurava.

- Eu já vou indo, espero que cumpra sua parte no acordo... – Mike pôs o sobretudo e saiu.

Harry respirou fundo e foi para seu quarto. Antes de dormir lembrou-se de pôr sua corrente. Procurou, porém, em todos os lugares e ela parecia ter sumido.

- O que está fazendo Harry? –Hermione perguntou sonolenta.

- Nada... volte a dormir amor. – Harry tomou consciência de que a perdera.

“A pergunta é: o que é que eu vou fazer?”


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