Ciúmes



Não quero seu sorriso
Quero sua boca
No meu rosto
Sorrindo pra mim

Não quero seus olhares
Quero seus cílios
Nos meus olhos
Piscando pra mim

Transfere pro meu corpo
Seus sentidos
Pra eu sentir
A sua dor, os seus gemidos
E entender porque
Quero você !

Não quero seu suor
Quero seus poros
Na minha pele
Explodindo de calor.

Sentidos

Zélia Ducan



19 – Ciúmes


- O fato é que você não podia ter feito isso! – bradou irritada.
Já discutiam há mais de meia hora, estava cansado, principalmente porque Potter participava da conversa. Já tinham cuidado de Philip, que depois de tomar banho foi servido com um banquete na cozinha pelos elfos.
- Hermione, era preciso! Não podíamos esconder a verdade por mais tempo do Philip.
- A questão, Malfoy, é que você devia ter nos consultado para saber se concordávamos ou não com isso. – retrucou Harry nervoso.
- Ah sim, em que momento exatamente Potter? Quando estávamos perdidos na Floresta ou na frente do garoto? Ele ia adorar caso ficássemos perguntando um ao outro se já era hora dele saber a verdade!
Tentara manter a calma até então, mas os dois o estavam tirando do sério.
- Falaríamos depois, você não tinha o direito!
- Ele é meu filho também, tenho tanto direito quanto você ou o Harry! – respondeu irritado. Os olhos encontraram com os dela e sentiu que as coisas estavam fora de controle.
- NÃO, NÃO TEM! Não pode tomar decisões sobre esse assunto, até porque não tem a menor idéia do quão difícil as coisas estão sendo para ele!
Encarou Hermione magoado, não era possível que ela estivesse dizendo aquilo. Não tinha idéia? É claro que tinha, Philip estava assustado, magoado, sentindo-se traído, mas não podiam permitir que o menino fizesse o que bem entendesse por causa disso ou perderiam o controle da situação.
Quando perguntou a ela com quem encontraria ao voltarem ao castelo, com a senhora Potter ou com a sua Hermione, não tinha previsto o que aconteceria. No final das contas, encontrou com uma Hermione muito possessa.
Sem responder, saiu da sala comunal e foi para o seu quarto.

- Droga! – reclamou a mulher, suspirando pesadamente. – Vou indo, Harry, boa noite!
- Hermione, – chamou relutante. – pode ficar um pouco mais? Preciso falar com você.
Encarou-o ansiosa, desde a briga dos dois não haviam conversado. E ela já havia reparado que naquela noite ele a havia tratado normalmente.
- Sei que faz tempo que não nos falamos.
- Três meses. – respondeu rápido, deixando-o desconcertado.
- Sobre aquele dia... – começou sem graça, passando a mão de modo desajeitado pelo cabelo. – preciso me desculpar com você... estava nervoso, disse e fiz bobagens, me desculpe.
Ela ficou estática por pouco tempo, deixando-o nervoso, sem saber se aceitaria ou não as desculpas, para, então, correr para abraçá-lo.
- Não agüentava mais não falar com você! – ela se recostou no peito dele, que imediatamente começou a acariciar-lhe o cabelo.
- Nem eu, nem eu...
Eles se afastaram, Harry se sentiu culpado ao ver que ela chorava.
- Hey, não chore, está bem? Já está tudo certo! – ele limpou a lágrima com o dedo indicador acariciando seu rosto.
- Ainda bem que voltamos a nos entender...
- É, agora as coisas voltaram ao normal.
- Harry – a voz saiu relutante. –, você sabe que nós não vamos voltar a ficar juntos, não é? – não sabia qual seria o efeito daquelas palavras. Ele respirou fundo.
- Quem diria? Doze anos casados e voltamos a ser apenas amigos. Sabe, Mione, geralmente casais separados se odeiam pelo resto da vida. – comentou em um tom que estava entre sério e divertido.
- Mas não vai ser o nosso caso... – falou dando um tapa leve no ombro dele.
Ele ficou quieto por um minuto, deixando-a apreensiva, para depois sorrir maroto.
- Claro que não. Afinal, quem vai cuidar de você?
Voltou a abraçá-lo, finalmente haviam se entendido. Tudo voltava a fazer sentido agora, ou quase tudo.




Draco decidiu voltar e conversar com Hermione, sabia que não tinha dito aquelas coisas para magoá-lo. Não queria ficar brigado, agora que as coisas pareciam estar direcionadas. Quando abriu a porta do quarto se deparou com ela abraçada ao Potter. Sentiu o sangue fervilhar e um ciúme descontrolado tomar conta de si.
“Então é assim? Basta se entenderem para que ela caia nos braços dele!”.
Todo e qualquer sentimento bom sumiu de dentro dele, deixando lugar para ressentimento e uma imensa vontade de esmurrar Harry.
Voltou para o quarto emburrado.

Algum tempo depois, ouviu alguém bater na porta, imaginou ser Hermione e por isso não abriu, não queria falar com ela, nem vê-la. Encontrá-la abraçada com Harry fez com que sentisse traído, enganado e trouxe de volta o seu enorme orgulho Malfoy.

Depois de insistir duas ou três vezes, desistiu, falaria com ele no dia seguinte, quando estivessem mais calmos.




O inverno se aproximava e, de quebra, o natal também. Os dias estavam cinzentos. Hermione não estranhou quando Draco a evitou no café da manhã no primeiro dia, mas ficou extremamente irritada com o fato dele ter ficado próximo à tal “Jeanne” nos dias que se seguiram.
Ao encontrá-lo, a francesa pulou em seu pescoço se dizendo preocupada com Philip. Aparentemente, ela sabia que Draco era pai do garoto, óbvio que não era preciso ser muito inteligente para descobrir isso, já que Phil era a cara do pai, mas de qualquer modo, ficou ainda mais irritada. Como se não bastasse o gelo que estava levando. “Então ele conta as coisas para ela!”.
Ouviu-a reclamar por ele não tê-la chamado-a para as buscas. Draco parecia bastante interessado em ser atencioso.
Não conseguiu evitar um terrível embrulho no estômago ao ver que o decorrer do assunto foi recheado com sorrisos, cumplicidade e carinhos da parte dela. O pior de tudo é que Draco evitava o olhar de Hermione, o que deixava claro que o que estava acontecendo não era simplesmente para provocar ciúmes.

O dia seguinte foi atribulado. Quando os alunos ficaram sabendo que Philip Potter estava fora do jogo contra a Sonserina o colégio virou uma bagunça. Os alunos da Grifinória, Cornival e Lufa-Lufa não estavam falando com Hermione, enquanto os da Sonserina a cumprimentavam em todos os lugares.

Foi na segunda aula do dia que uma garota de estatura média, olhos e cabelos castanho-lisos e com um ar furioso pediu licença para falar com ela.

Anne Wood, do sexto ano e a capitã da Grifinória, foi argumentar com Hermione sobre o castigo do seu apanhador.
- Pois não senhorita Wood, em que posso ajudá-la?
- Professora é sobre o Potter, não pode liberá-lo para o jogo?
- Lamento, mas não. O senhor Potter infringiu as regras e merece ser punido por isso.
- Mas professora...
- Sem mais.
Um tom púrpura tomou conta da garota.
- Isso não é justo! A senhora está agindo como mãe dele! Pensa que não sei que morre de medo de voar? Li todas as biografias que lançaram sobre a senhora!
- Me diga, senhorita Wood, – Hermione sabia que Anne era uma excelente aluna, mas que quando o assunto era quadribol, simplesmente perdia o bom senso, e ela nunca compreendeu como algo tão idiota era capaz de fazer as pessoas perderem o bom senso. – o que acha de não jogar o próximo jogo? – o tom de voz saiu como se tivesse perguntado de qual cor a garota gostava mais.
- N-ã... Não, por favor, não faça isso professora. – suplicou amedrontada.
- A idéia está me deixando realmente satisfeita. Quero ver quem vai dizer que proibi Philip de jogar por ser sua mãe depois que a senhorita for suspensa do jogo também!
Harry passava pelo corredor e viu tudo o que tinha acontecido, achou melhor tomar partido, ou Hermione suspenderia o time inteiro da Grifinória.
- Professora Granger, pega leve! O nervoso dela é normal, o jogo será em poucos dias e não há outro apanhador na Grifinória.
Ela encarou Harry ligeiramente irritada.
- Está bem, está bem! Mas escute bem, srta. Wood, controle-se quando for falar comigo, pois da próxima vez não escapará de uma detenção! – ameaçou irritada, antes de partir.

- Obrigada, professor.
- Não por isso, já tem alguém para o lugar do Phil?
- Ainda não! Ele era o melhor, os outros são uma vergonha. – respondeu chateada.
- Eu conheço alguém. – comentou sorrindo.
- Quem? – os olhos dela brilhavam de ansiedade.
- Tiago.
- O seu outro filho? – perguntou confusa.
- Sim, Tiago Potter! Ele voa muito bem, é leve e rápido.
- Mas é do primeiro ano. – já desanimada. – O que significa que a professora Granger não vai aliviar para ele jogar.
- Faça o teste com ele, se gostar eu troco uma palavrinha com Minerva depois! – respondeu maroto antes de sair.

Quando soube que seu caçula seria o novo apanhador, Hermione quase teve um colapso nervoso. Argumentou com Minerva que não tinha cabimento, até porque Tiago era novo demais. A diretora retrucou dizendo que Harry entrou no time com a mesma idade e estava são e salvo. Ao tentar replicar, a diretora se impacientou.
- Já chega Hermione! Está decidido e ponto.

Parecia que tinham grudado uma fita adesiva nos lábios de Tiago, pois não importava a hora do dia ou a situação, lá estava ele, sorrindo. O jogo seria em duas semanas, e todas as atenções estavam voltadas para ele. Afinal, seria, junto com o pai, o aluno mais novo a iniciar no quadribol. Quem estava insatisfeito com a situação era Philip, não se conformava com o fato do irmão ter “tomado o seu lugar”, até porque sabia que seria difícil tirar o garoto da posição, uma vez conhecidas as suas qualidades. E para piorar tudo ele não podia perder a linha, afinal, tinha um plano a seguir. Com o passar dos dias se tornou mais “amigável” com Draco, o único problema era que estava se acostumando com a presença do “pai” e começou a se incomodar com o fato de achá-lo o pai tão parecido com ele. Tinham assuntos em comum e pareciam compreender bem um ao outro. “É só teatro.”, Philip tentava se convencer. Seu plano começava a dar certo. Seu pai e sua mãe voltaram a se entender, não como marido e mulher, aliás, já tinham dado entrada no divórcio, mas nada os impedia de mudar de idéia e voltar atrás. Enquanto isso, Malfoy e sua mãe sequer se falavam, ele parecia evitá-la. A única coisa que estava estranha é que “seu parceiro” ainda não havia entrado em contato.

Uma semana já tinha se passado e Draco sequer tinha dado chances dela se explicar. Toda vez que se aproximava, ele saía de perto ou simplesmente a ignorava. Acompanhado com o crescente “bem-estar” entre ele e Jeanne, Hermione se sentia cada vez pior. Afinal, dessa vez, a culpa de estar dando tudo errado era sua. Ele não podia entender que estava nervosa?
Em uma tarde de sábado, depois de passar a manhã inteira trancada em seu quarto revisando pela quarta vez as aulas que daria na próxima semana, decidiu que não ficaria mais se escondendo de Draco e Jeanne.
Foi à biblioteca e se surpreendeu ao ver a francesa por lá. Estava com um livro de Poções. Sentindo-se pouco à vontade com a presença da “rival”, foi atrás de Minerva, que estava em sua sala. Queria conversar com a diretora, aproveitaria para perguntar algumas coisas que a atormentavam há meses.

Hermione não havia terminado de subir a escada espiral do escritório quando Minerva a cumprimentou:
- Olá Hermione, como vai? – perguntou por cima dos óculos. Analisava alguns pergaminhos.
- Bem, e você?
- Também. O que te faz aqui em um quando todos estão em Hosgmeade?
- Não quis ir, e como já tinha professores o bastante... – explicou-se.
- Não estou a repreendendo, querida, apenas perguntando. – sua voz saiu doce.
Hermione sorriu sem graça.
- Minerva, gostaria de conversar com você.
- Pode falar.
- Tem algo que gostaria de perguntar...
Pela primeira vez a diretora tirou os olhos do pergaminho e encarou a ex-aluna.
- Sim.
- É... de onde exatamente a senhora conhece a senhorita Vasseur?
- Jeanne?
- Sim.
Minerva havia soltado o pergaminho, sabia que Hermione estava curiosa para saber sobre a “outra” professora, mas não achou que teria coragem de perguntar.
- Ela esteve aqui durante o Torneio Tribruxo. Já era uma promessa na época.
- Promessa?
- A melhor aluna do colégio, assim como você. – respondeu sorrindo gentilmente.
- Obrigada. – Hermione ficou pensativa. – Estranho, não me lembro dela.
- Talvez por ela ser um ano mais nova do que você. Jeanne estava no terceiro ano na época do Torneio.
- Uhm... certo, talvez seja isso. – respondeu distante. Provavelmente Jeanne e Draco se conheciam há bastante tempo.
- Querida, não sei se tenho o direito de me envolver, mas me acho no dever. – Hermione a encarou. – Imagino que você tenha motivos para não se entender com a senhorita Vasseur, mas ela é uma boa mulher. Acredito que, em outra situação, vocês se dariam bem.
Hermione ergueu uma sobrancelha, e sem querer parecer mal educada respondeu:
- Talvez... E o que ela fazia na França antes de vir para cá?
- Ela é medi bruxa, como o Draco, porém nunca trabalhou em hospitais, especializou-se em pesquisa. Conhece sobre poções como poucas pessoas...
- Poções? E por que a senhora não a deixou dando aula de poções, então?
- Foi o Draco quem planejou tudo, por isso, foi o primeiro a ser contratado. E como ele também é excelente na área, não vi motivos para mudá-lo de cargo. Na verdade, foi ele quem me lembrou da Jeanne.
- Então ele sabia que ela viria? – a voz de Hermione saiu aguda. Lembrou do dia em que conheceu Jeanne, ela pulou no pescoço do Draco, que fez a cara mais inocente do mundo, cretino!
- Na verdade não, com toda a confusão que aconteceu antes de vocês virem para cá, esqueci de avisá-lo que a havia contratado também.
Dessa vez Hermione sequer tentou disfarçar a irritação que sentia.
- E por que Aritmancia? Ela seria uma excelente professora de História da Magia. – perguntou como uma criança birrenta e enciumada.
- Nós duas sabemos que não lhe devo satisfações de como faço para escolher os meus professores, estou certa? – Hermione ficou sem graça e sem resposta. – Ótimo! Vou aceitar o silêncio como um sim! – concluiu severa. – A senhora Thomas (a Gina) está muito bem no cargo de professora de História, não há por que movê-la. Chamei Jeanne para ministrar Aritmancia porque ela é também muito boa com os números. Tem uma lógica invejável!
- Ela é perfeita, então! – retrucou sarcástica.
- Está passando dos limites, Hermione. – advertiu.
- Desculpe Minerva. Melhor eu ir, ando cansada, e talvez um bom cochilo me ajude.
- Creio que sim. De qualquer forma, não se deixe levar pelo ciúme. Pode fazer muitas coisas erradas por isso.
- Já fiz muitas mesmo! – respondeu dando de ombros, já em pé. – Obrigada por tudo.
- Não por isso.

Saiu da sala de Minerva mais irritada do que estava antes.




- Nunca mais eu aceito trazer esses pestinhas a Hosgmead, nunca mais!
- Calma, Meg, são apenas crianças! – comentou Harry morrendo de rir.
Tinham acabado de pedir uma cerveja amanteigada no Caldeirão Furado, o dia estava sendo cansativo, nunca imaginaram quanto os professores sofriam para cuidar dos alunos em Hosgmeade.
- São terríveis, isso sim! Acredito que sejam gnomos ou qualquer outra criaturinha chata disfarçada! Pare de rir! – concluiu emburrada.
- Gnomos! Nunca imaginei que gnomos fossem tão inteligentes.
- Humpf!
- Relaxa, daqui a pouco nós já vamos voltar ao colégio. – lembrou-a depois de se acalmar.
- Daqui a pouco, até parece! Ainda falta uma hora.
- Faltam trinta minutos e você está me saindo muito resmungona...
Ela o olhou ameaçadoramente.
- Não me provoque, Harry, ou...
- Ou o quê? – perguntou zombeteiro.
O encarou séria.
Harry sentiu os lábios secarem. Mesmo que tentasse se esquecer do que aconteceu na Floresta, não conseguia, e, estando ali, tão próximo, ela o encarando daquela maneira... Alguns sentimentos “inconvenientes” voltaram.
Ela pareceu entrar no mesmo transe, pois sustentou o olhar.
Viu Harry começar a se aproximar e sentiu um frio subir-lhe a espinha.
“De novo não!”.
- Ou não vai suportar as conseqüências, Potter!
- Ahn!? Como? – ele não estava prestando atenção.
- Absurdo! Então é assim? Eu aqui usando toda a minha habilidade para te ameaçar e você sequer me ouve. Estou decepcionada! – respondeu, fingindo-se chateada.
- Desculpe. – Harry tomou um ar sério. – Meg, é que nós temos que conversar sobre...
Sabendo sobre o assunto a que Harry se referia, Meg o cortou sem pestanejar.
- Não há nada o que falar! Temos que ir, Harry. Precisamos “vigiar” os nossos alunos.
Ela se levantou e estava saindo quando sentiu Harry segurar-lhe o braço.
- Por favor...
- Não há nada a ser dito, pois não aconteceu nada. – Harry a soltou e respirou fundo, resignado, ela não cederia. – Se você vai ficar eu vou indo embora. Tchau!
Viu-a partir, derrotado. “O que diabos está acontecendo comigo? Por que fico assim perto dela?”.
Estava confuso.




O jardim em frente ao lago da Lula Gigante, sempre gostou de ficar ali para pensar. Apesar do forte vento que cortava seu rosto, não sentia frio, talvez por estar absorta em seus pensamentos.
Estava com um ciúme doentio de Draco e não conseguia lidar com isso. Vê-lo com Jeanne a deixava sem pensar direito. Isso sem contar as noites que passou em claro imaginando se estariam juntos.
- Professora Grangerr? – o sotaque estava menos carregado.
- Vasseur. – cumprimentou, encarando-a.
- Como está?
Ficou desconfiada, desde quando aquela francesinha perguntava a ela como estava? E o que aconteceu com o sotaque insuportável?
- Bem, e você?
- Aproveitando o sábado! – a loira se sentou de frente para Hermione.
- O seu sotaque melhorou muito.
- É uma maneirra de pensarr. – Sempre gostei do meu sotaque francês, faz sucesso entre os homens, se é que me entende. – respondeu com um sorriso gentil, e Hermione sentiu o estômago dar uma volta. – Mas essa temporada na Inglaterra fez com que eu perrdesse um pouco dele. De qualquerr forma, não é sobre isso que vim falar. – mudou de assunto, ainda sendo gentil e suave, de modo que ficou muito parecida com Umbridge.
- Pode falar.
- É evidente que temos algumas diverrgências, mas não gostarria de serr como uma inimiga parra você. – após constatar que a morena ia continuar calada, Jeanne continuou. – Como deve saberr, tenho muito afeto porr Draco, e agorra também pelo garroto, Philip. Seu filho é um doce.
Era o fim! Falar sobre Draco era uma coisa, agora ela querer “alguma coisa” com Philip, isso era demais!
- Recomendo que você não se aproxime do meu filho, Vasseur. – retrucou ameaçadoramente.
- Oh... sinto tanto porr não gostarr de mim... O que eu te fiz?
Hermione ficou em pé, aquela mulherzinha a tinha tirado do sério, afinal de contas, ainda se fazia de vítima! Cretina!
- Ok “Jeanne”, – frisou o nome. – se é o que você quer, vou dizer o que me fez... nada! Absolutamente nada. Porém essa sua cara de santa não me convence. Nunca me convenceu!
- Non estou entendendo.
- Não tente me enganar.
Jean estava cansada de tentar ficar amiga de Hermione, tudo isso era importante para Draco voltar com ela, mas não suportava aquela mulher.
- Envie! – retrucou praticamente cuspindo as palavras. (* inveja). – É isso o que está sentindo. Mas non me desafiarria se fosse você! – advertiu-a.
- L'occasion fait le larron. (A ocasião faz o ladrão). Como imaginei, por baixo dessa pele de santa existe algo realmente ruim! Onde está a moça pura e ingênua? – perguntou com cinismo. – Vasseur, você engana a quem quiser, mas não a mim, entendeu?
- Então vou te dizerr uma coisa Grrangerr. – o sotaque carregado voltou, provavelmente pelo nervosismo. – *Qui cherche trouve. (*Quem procura acha.). * Au revoir... (Até a próxima).
Saiu balançando o longo cabelo loiro.
Hermione bufou, era tudo o que faltava agora, aquelazinha a ameaçando.




Chegou ao salão comunal dos professores e encontrou Harry sentado no sofá. Parecia distante.
- Oi.
- Ah... Mione.
Ela se sentou ao lado dele.
- Tudo bem?
Harry deitou em seu colo e ela começou a acariciar seu cabelo.
- Não sei.
- Quer conversar?
Ele a encarou, era bom poder continuar tendo momentos como esses com ela. Fazia com que se sentisse mais tranqüilo e relaxado.
- Não sei direito...
- Vamos, me conte! –incentivou-o.
- Não sei se me sinto a vontade.
- Uhm... entendo.
- Não é por nada, mas é que...
- ...tem mulher envolvida. – concluiu a frase por ele.
- Como você sabe? – perguntou, sentando-se.
- Te conheço bem, Harry, ainda lembro de quando você falou pela primeira vez da Cho. Morri de ciúme, sabia?
Voltou a se deitar, estava sorrindo.
- Ciúmes! Sei sim!
- É verdade!
- De qualquer forma, acho que vou me sentir melhor se falar com você.
- Ok, só não me conte os detalhes. Sabe como sou possessiva! – falou zombeteira.
- Se, sei!
- Mas me diga, quem é?
- Não vou dizer. Até porque não sei o que está acontecendo direito.
- Uhm... entendo. Então me conte como aconteceu?
- Não sei como começou.
- Você por acaso sabe alguma coisa, senhor Potter?
Ele a olhou com os olhos comprimidos, como se a estivesse repreendendo, mas sorriu antes de continuar.
- Me sinto bem ao lado dela, mais feliz, entende?
- Claro que sim.
- Desde que nos separamos não me sinto legal, mas quando estou com ela as coisas parecem tão mais fáceis e naturais! – observou em tom sonhador.
- Que bom! Também acho que a Meg está interessada em você.
- Por que acha isso? – perguntou ansioso, levantando-se de sopetão. – Ela te falou alguma coisa? – ao perceber que tinha se entregado, tentou consertar o que havia dito. – MEG? Quem falou que é a Meg?
Hermione começou a rir.
- Ora, Harry, por eliminação, e por observação também. E acho que ela esteja interessada por estar se afastando de mim, pode estar com vergonha, sabe como é, você ainda não deixou de ser meu marido.
- Explique-se.
- Sobre?
- Sobre como deduziu ser a Meg e o lance da vergonha...
- Certo, suponho que seja alguém de Hogwarts já que não saímos daqui. Então temos poucas opções. Espero que não seja nenhuma aluna. – observou fazendo-se de séria. – Temos a Gina, que sabemos que está bem casada e que hoje, tenho certeza que você só vê como amiga; Além da nossa amiguinha ruiva temos Minerva, Trelawney e Sinistra, não acho que fazem o seu tipo. – comentou sorrindo do bico que ele fez. – E a Meg!
Voltou a deitar e recolocou a mão dela sobre o cabelo, para que continuasse com o cafuné.
- Certo, mas faltou alguém.
- Quem? – perguntou curiosa.
- Jeanne Vasseur.
- Harry Potter, você não se atreveria. – ela cravou a unha no couro cabeludo do ex-marido.
- Ai! – reclamou. – Estou brincando!
- Ótimo! – voltou a acariciá-lo.
- De qualquer forma, é a Meg mesmo.
- Fico muito feliz por vocês.
- Não fique. Ela tem sido bem difícil...
- Imagino. – falou mais séria. – Creio que seja minha culpa.
- Por quê? Nós não estamos mais juntos.
- Somos amigas, Harry, e além do mais, não nos separamos judicialmente ainda. Meg é bastante rigorosa quanto a certas coisas.
- É, ela não fala sobre o que aconteceu, por mais que eu insista.
- Sobre o que aconteceu? Ah... então já aconteceu alguma coisa e ela não contou! Meg que me aguarde.
- Não aconteceu nada...
- Sei. – retrucou sem estar convencida.
- Sério. “Quase” aconteceu. – respondeu sorrindo maroto.
Ela apertou a bochecha dele.
- Você não existe Harry. Prometo que vou conversar com ela.

Nesse momento, Draco entrou no Salão Comunal e olhou para a cena com uma cara bastante emburrada.
- Pelo visto o casal perfeito está de volta!
- Você sempre tem que aparecer para estragar tudo, não é Malfoy? – retrucou Harry, sem se levantar do colo de Hermione.
- Sinto muito, Potter, prometo não fazer mais isso. Não incomodarei mais você ou a sua “esposa”. – retrucou irônico e irritado.
- Ihhh... pelo visto a doninha está irritada!
Hermione estava sem palavras. Draco estava com ciúmes, e mesmo assim não se aproximava. Não sabia o que fazer.
- Drraco!
Ouvir aquela voz fez com que Hermione bufasse, coisa que não passou despercebida pelo loiro.
- Jean! Te procurei durante a tarde, onde esteve? – perguntou carinhoso.
- Arry, Herrmione. –cumprimentou-os. – Estive pôrr aí, resolvendo algumas coisinhas... Mas querro falarr com você. Estive com Phil agorra, ele me contou que vocês têm conversado bastante. Fico tan feliz pôrr você.
- Vou dormir, Harry. – avisou baixo, para que apenas o moreno a ouvisse.
- Tudo bem. Boa noite!
Ele se levantou e beijou o rosto dela de maneira demorada antes de agradecer e pedir que ainda não falasse nada a Meg. Ela prometeu que não contaria e passou por Draco e Jeanne sem olhá-los.
Mulherzinha dissimulada. E que história era aquela de Draco conversar com Philip?




Entrou irritado em seu quarto, Hermione parecia fazer de propósito. Sempre que chegava ou saía lá estava ela com o “Santo Potter”.
Havia decidido se afastar desde a noite que a viu se jogar nos braços do idiota por ele simplesmente por ter voltado a falar com ela. Não achava certo ela sempre entendê-lo, independente do que tivesse feito. Não sabia por que exatamente haviam brigado, mas ficou sabendo que pegou pesado com Hermione em uma discussão.
Não suportava saber que ela sempre perdoava Potter.
Passou anos se culpando por tê-la perdido, se martirizando por ter errado, mas agora as coisas eram diferentes, ela parecia ter entendido o motivo pelo qual ele partiu no passado, era para estarem bem! Mas não, ela tinha que ficar de graça com ele. Não queria sofrer novamente por ela estar com Harry. Se o tinha escolhido, não restava alternativa além de aceitar que fora derrotado.
Socou a parede com raiva, estava há semanas tentando se enganar, e por mais que quisesse ou tentasse esquecê-la, simplesmente não conseguia. Sempre que a via tinha vontade de abraçá-la, beijá-la, tocá-la, estava ficando louco!
Respirou fundo, sentiu a mão doer e uma lágrima escapar, além da dor tinha a raiva. Ao menos estava se entendendo com Phil. Estavam realmente se conhecendo. Seu filho não brigava mais por qualquer coisa e até puxava assunto. Adorava quando conseguia arrancar sorrisos dele, coisa que geralmente acontecia quando contava alguma de suas aventuras com Pirraça. O garoto adorou saber que o poltergeist vivia atormentando e zombando do “pai”. Mas Draco não se importava, Pirraça tinha feito coisas realmente engraçadas contra ele e seus colegas.
Estava realizado com a aproximação com o filho, e ficava feliz em poder compartilhar isso com Jean. Sabia que era apaixonada por ele, mas só a via como amiga. Tentou gostar dela, porém achou errado se aproximar, mesmo sabendo que não conseguiria amar outra mulher. Jamais foi capaz de amá-la, por mais que tenha tentado.

Conheceram-se durante o Torneio Tribruxo, achou-a muito bonita desde o inicio. Flertaram por algum tempo e combinaram de ficarem juntos no baile. Draco ia deixar Pansy de lado em algum momento, sabia que se arrumaria com alguém.
Mas, no baile do torneio, tudo mudou, foi naquele dia que ele olhou para Hermione pela primeira vez e não a viu como uma sangue-ruim. Não conseguiu evitar um sorriso ao lembrar como ela estava linda e como teve inveja do Krum. Principalmente quando viu que ele a estava beijando. Sim, ele presenciou o primeiro beijo de sua Hermione.
- Droga! – reclamou chutando uma cadeira. Ia ficar todo dolorido se continuasse fazendo isso. Foi tomar banho irritado, mesmo que passasse a vida tentando não a tiraria da cabeça... ou do coração.

Ele e Jean ficaram juntos no baile, não ia deixar uma sujeitinha sangue-ruim qualquer estragar a sua noite, porém não conseguiu ser natural com sua acompanhante, que, depois, mandou-lhe diversas cartas, que jamais foram respondidas. Anos mais tarde encontraram-se na França, e depois de saber do casamento de Hermione, decidiu refazer a vida ao lado dela.
Se davam muito bem, ela era divertida, inteligente e sensual. A loira sempre teve muita paciência com ele, mesmo quando desabafava sobre Hermione. Jean nunca falou nada, apenas o ouvia e acariciava o seu cabelo. Esperava que ele falasse tudo o que queria e depois ficava em silêncio até ele dormir tranqüilo por ter desabafado.
Sua compreensão o comovia muito. Quando decidiu voltar à Inglaterra, ela pediu a ele que não partisse, que esquecesse Hermione, mas quando ele disse que não ia mudar de idéia, ela acatou.
Estava feliz por poder contar com ela novamente. Sabia que esperava mais dele, mas sabia também que o entendia e que não cobraria nada.
Por que não era capaz de se apaixonar por outra mulher?




Enquanto tomava banho, lembranças invadiram a cabeça de Hermione, o sumiço do filho, a discussão com o mesmo, a reconciliação entre ela e Harry, Jeanne, Draco e ela na Floresta, não conseguiu evitar um arrepio ao se lembrar disso.
Desejava que tudo estivesse bem. Sentia falta de seu cheiro, seu toque, sua voz e de tudo mais. Então vieram as cenas da discussão, quando ela o acusou de não compreender o que se passava com o filho.
Mas que saco, por que tinham que brigar tanto?
Sabia que estava errada, mas achou antecipada a decisão dele em contar a verdade. O objetivo, tanto dela quanto de Harry, era resolver tudo e só depois explicar a Philip, mas Draco tinha invertido tudo.
Sentiu o coração apertar quando se lembrou de sua expressão ao sair da sala comunal. Queria ir pedir desculpas, abraçá-lo e confessar tudo o que sentia, mas estava sendo tão difícil, já que não lhe dera oportunidade de falar.
Saiu irritada do banho.
Por que tinha que ser tão teimoso?
Estava chateada por ficar brigada com ele, principalmente por ter culpa no cartório. Decidiu resolver o problema de uma vez. Secou e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo antes de sair, estava decidida a pedir desculpas. Se ele aceitaria ou não, era outra história.




Estava sentado com as costas endireitada na cama, vestia um pijama azul marinho, não estava com sono, mas sim com raiva. Ela podia ter falado o que falou sobre Philip sem a intenção de feri-lo, mas se agarrar com o Potter foi instintivo, tão instintivo que fez de novo, e isso o deixava louco. Potter sempre estaria entre eles! E pior: na sua frente.
O que mais o irritava era ainda conseguir sentir seu cheiro, seu toque e o seu gosto. Por que tinha que amá-la e desejá-la tanto?
Queria simplesmente conseguir não pensar nela, mas era impossível. Sentia-se do mesmo jeito de quando descobriu que estava casada com Harry: traído.
Caía uma chuva fina, aquele barulho o irritava, trazia lembranças que tentava esquecer. Fechou os olhos tentando controlar os sentimentos que estavam tomando conta dele, desejo, raiva, amor, paixão. Merda!
Balançou a cabeça no intuito de afastar aquilo tudo. Não conseguia aceitar a idéia de que ela e Harry sempre seriam “amigos”. Estava morrendo de ciúmes.

Ouviu alguém bater na porta, não sabia quem era e tão pouco estava interessado em saber. A pessoa insistiu e ele ficou quieto, talvez pensasse que ele estava dormindo.
Novamente bateram à porta, cruzou os braços em sinal de impaciência, não podiam simplesmente ir embora?
O silêncio foi seguido pela porta sendo aberta. Draco arregalou os olhos ao ver Hermione de entrando em seu quarto.

- Por que não abriu a porta?
Demorou a responder, o perfume dela invadiu o quarto no momento em que a porta foi aberta.
“Que merda! Preciso sentir raiva dela, raiva!”
- Porque não quis e seria mais educado de sua parte ter ido embora!
- Não tenho por que ser educada em relação a isso, não foram uma nem duas vezes que você invadiu o meu quarto sem ser convidado! – replicou calmamente.
- A diferença é que você queria me ver.
- E você não quer? - perguntou arqueando as sobrancelhas. Ele ia dificultar tudo. Tentou se acalmar, afinal, era ela a errada da história. Sentou-se na beira da cama, não querendo ficar muito próxima, pois sentia que se chegasse muito perto, não pediria desculpas alguma, seria capaz de se jogar sobre ele e beijá-lo até ele ceder, sorriu ao pensar nisso.
- Depende do que você tem a oferecer! – respondeu sarcástico.
Nessas horas ela se lembrava exatamente por que o odiava, como ele ousou falar aquilo, e o pior de tudo é que a loção pós-barba e cheiro de sabonete que ele exalava fez com que ficasse quieta por mais tempo do que previra. Como se não fosse o bastante, não conseguia pensar nenhum argumento decente, e tinha a impressão de que se falasse, gaguejaria.
- O que veio fazer aqui? – não tinha olhado diretamente para ela, mas sabia que estava com um pijama de malha cor de rosa. Essa era uma das coisas que mais gostava nela, o fato de não ficar se produzindo o tempo todo para parecer sexy ou coisa do tipo. Hermione era naturalmente sensual, talvez pelo sorriso tímido que virava malicioso, por seu olhar que brilhava intensamente quando encontrava o seu ou qualquer outra de suas qualidades.
A voz num tom irritado que ele usou a tirou do transe. Estava olhando para ele, não se lembrava de ter piscado. Quando voltou à realidade, respirou fundo antes de responder.
- Por que tem me evitado? Estou tentando falar com você há semanas! – respondeu chateada.
- Porque não estou à sua disposição Hermione, não sou um cachorro que você estala os dedos e eu vou correndo. – respondeu olhando para ela pela primeira vez na noite. Estava com os cabelos presos e seu pescoço era um alvo tentador. Quase se arrependeu de ter sido grosso em sua resposta.
- Infantil! É isso que você é! – retrucou irritada, levantando-se da cama.
- Infantil? Se foi isso que veio fazer aqui, pode ir embora!
- Droga Draco, quero te pedir desculpas, custa me ouvir?
Ele a encarou com um ar interessado, conhecia o orgulho de Hermione e sabia que pedir desculpas era realmente algo complicado para ela, sabia também que estava se desculpando pelo que tinha falado em relação a Philip, e não por causa do Potter, não fazia idéia de que esse era o real motivo para ele se afastar. E se bem a conhecia, o ciúmes que sentia de Harry não faria muita diferença para ela.
“Harry é meu amigo!”, seria a resposta. Amigo sim! Quantos amigos têm filhos juntos?
Continuou a encarando, sabia que mais cedo ou mais tarde falaria “dele”.
- Não queria ter dito aquilo, estava nervosa. – continuou. – Você tem todo direito de decidir coisas sobre o Philip, ele é seu filho também. Acontece que Harry e eu sempre discutimos tudo antes de fazer as coisas. Phil nunca nos deu esse tipo de problema, então nunca tínhamos que tomar uma decisão tão rápida. Principalmente em circunstâncias como àquelas...
- Eu fico me perguntando, se algum dia você vai conseguir dar um passo sem a autorização do Potter. – a voz dele estava carregada de acusação.
O encarou intrigada, por que estava falando aquilo?
- Como?
- Você pergunta a ele se pode ir ao banheiro também? – continuou irônico.
- Do que está falando? – estava perdendo a paciência.
- Basta que ele volte a falar com você e logo já se joga em seus braços! – ela arqueou as sobrancelhas. – Por que não vai lá agora? Ele deve estar sozinho e vai adorar ter a sua companhia! – concluiu sarcástico.
- Você é tão... tão ridículo!
- VOLTE PARA ELE ENTÃO!
- EU DEVERIA FAZER ISSO!
- ENTÃO FAÇA!
- VOU FAZER!
- ENTÃO VÁ!
O sangue fervia, estava vermelha de raiva. Ficou muda pensando no que dizer, e quando nada de útil veio à cabeça, soltou:
- Babaca! Sou uma tremenda idiota de por ter vindo aqui.
Virou os calcanhares, já havia aberto a porta quando ele a alcançou e segurou seu braço.
- Isso é tudo o que você tem a me dizer? – a verdade é que já não queria que ela saísse dali, por mais raiva que estivesse queria que ela lutasse pelo que queria. – Passou semanas atrás de mim para dizer isso?
Virou irritada, e constatou que estavam muito próximos.
- Não era assim que eu queria falar, mas você nunca me deixa escolha, não é mesmo? – respondeu chateada, odiava a forma com que Draco a tratava quando estava nervoso e odiava o poder que ele sempre teve sobre ela. – Mas de qualquer modo, me arrependi de ter vindo.
Ele a soltou e ficaram de costas.
- Por que está aqui então?
- Já disse o que vim fazer, mas se você não aceita minhas desculpas, não há mais nada que eu possa fazer. Talvez a “Jean” possa fazer algo para te deixar feliz. – ele sorriu ao ouvir o nome da Jean sendo dito de uma maneira sarcástica. Então ela também estava com ciúmes? Isso era bom! Queria dizer alguma coisa, certo?
Estava na porta quando ouviu a voz dele.
- Você desistiria fácil assim se fosse ele?
Estancou pensando na pergunta. Desistiria fácil de fazer Harry entendê-la? Não, não faria isso, lutaria até ele ouvir tudo o que ela tinha a dizer.
Draco olhava para onde Hermione estava parada agora, sabia que aquele silêncio não era normal. Ela sempre tinha as respostas na ponta da língua.
- Não, eu não desistiria. – continuava de costas para ele. – Não faria isso por que não tenho medo dele, ou de mim quando estou perto dele.
Draco se aproximou, fechou a porta e a virou pelos ombros delicadamente. Ela olhava para o chão, levantou seu rosto esperando que continuasse.
- Não tenho vontade de matá-lo em um momento e depois todos os meus pensamentos envolvem uma situação onde não haja espaço entre nossos corpos, onde não exista certo ou errado. O que estou dizendo é que o Harry não me deixa completamente desprovida de sensatez só pelo perfume que usa ou pelo fato de ter feito a barba, ou então...
Não foi capaz de terminar a frase, pois Draco avançou e a beijou ferozmente, o que, por sinal, ela agradeceu mentalmente por ter feito, já estava ficando insuportável ficar perto dele sem senti-lo.
Tinha se esquecido da raiva e do ciúme que estava sentindo, não tinha mais por que, afinal, não resistia a ela mesmo.

Desceu uma trilha de beijos pelo seu pescoço avidamente, logo, ele soltou o cabelo da mulher. Viu que mordia o lábio inferior na tentativa de evitar um gemido. Decidido fazer com que perdesse o controle, a deitou na cama rapidamente e levantou a camisa que ela vestia, começou a beijar próximo ao umbigo subindo em direção aos seios, sabia que não resistiria. E foi exatamente o que aconteceu. Ao sentir os lábios de Draco, soltou um gemido arrastado, fazendo-o aumentar a pressão.

Arranhou as costas dele com força, sabia que ficaria marcado, mas não tinha importância. Segurou-se para não reclamar quando ele se afastou e ficou a encarando de maneira possessiva, como se quisesse ter certeza que aquele momento não era fruto de sua imaginação.
Voltou a beijá-la com desejo. Deitou o sobre ela, que abriu as pernas para acomodá-lo. Sentiu uma das mãos dele descer em direção à sua coxa direita, a apertá-la como se quisesse trazê-la para mais perto, de modo que a fez sentir o quanto aquela situação o excitava.
- Sempre soube que você ainda não resistia a mim. – sussurrou em seu ouvido.
O cérebro dela estava lento, talvez não estivesse funcionando naquele momento. Sentiu as mãos dele ansiosas em suas pernas.
- O quê?
- Sabia que você estava ansiosa para que eu fizesse você perder o controle, que cedo ou tarde me “atacaria”. – respondeu de um jeito presunçoso e divertido.
- Está querendo dizer que você acha que eu vim aqui para isso? – perguntou incrédula.
Não estava mais dando atenção a ela, ou melhor, ao que ela falava. Não viu quando ele tirou suas calças, na verdade só se deu conta quando sentiu a boca úmida e gelada dele tocar a parte interna da coxa. O segurava pelo cabelo, mas estava sem forças para puxá-lo.
Foi com dificuldade que conseguiu falar.
- Estou... falan...do... com... você!
Ele mordeu o lugar onde anteriormente beijava.
- Draco! – gemeu o nome dele quando a sua intenção era repreendê-lo.
Demorou a se recompor até porque a cada momento os beijos dele ficavam mais intensos.
Cansada de estar sendo atacada de maneira tão avassaladora (cansada não era exatamente a palavra), rolou para cima dele, deixando-o deitado, enquanto ela sentava sobre ele. Riu da expressão surpresa que tomou conta de seu rosto.
- Caso não tenha escutado, fiz uma pergunta. Realmente acha que eu vim aqui para isso? – perguntou abrindo lentamente a camisa azul marinho do pijama que ele vestia, ele achou torturante a lentidão que fazia isso. Ela estava com uma cara séria.
- Eu não acho nada, tenho certeza que você veio aqui para me seduzir. – respondeu com um sorriso travesso. A camisa estava completamente aberta.
- Não acredito que está me dizendo isso! – continuava séria. – Jamais faria uma coisa dessas!
Deslizou o dedo pelo abdômen dele com as unhas, e ele apertou com a mão direita a coxa esquerda dela e com a outra segurou com força sua cintura.
- Hermione, Hermione, depois não vai agüentar as conseqüências dos seus atos... – advertiu tentando se conter.
- E por que não iria? – sorriu maliciosa antes de beijar o tórax dele.
Ficou sem resposta, estava completamente nas mãos dela.
- Você tem que começar a responder as coisas que eu pergunto ou será castigado!
Ela mordiscou o lugar que antes beijava e ele gemeu alto e rouco. Senti-la sorrir sobre sua pele era como se levar fortes choques elétricos.
Subiu então para o pescoço, com beijos intensos, sem deixar de passear com as mãos pelo seu corpo, arrancando palavras inteligíveis do homem.
Puxou-a de modo que seus olhos se encontrassem e suas bocas ficassem na mesma altura.
- Estou adorando essa idéia de castigo.
Ela tentou voltar a beijá-lo, mas ele virou e voltou a ficar sobre ela.
Segurava seus braços em cima da cabeça, proibindo-a assim de se mexer.
- É a minha vez agora. Também tenho ótimos métodos de tortura...
- Isso não é justo Draco, você é mais forte que eu! – reclamou fazendo bico.
- A vida não é justa.

Tirou de uma vez por todas a blusa que ela vestia e passou a beijar-lhe o colo e logo os seios. As mãos procuravam os pontos sensíveis.

Estava somente de calcinha. Draco sorria quando toda vez que ela reprimia um gemido e intensificava os beijos pelo pescoço, seios, barriga, umbigo...
Não agüentava mais aquela espera, ele fazia tudo lentamente como se fosse para torturá-la, deixá-la sem rumo.
Desceu os beijos para as coxas, e quanto mais próximo ficava de seu sexo, os beijos, chupões e toques ficavam mais intensos.
Afastou-se com um sorriso safado, e desenhou roçando o dedo indicador um caminho que começava no ventre dela, passava pelos seios e pescoço e acabava em seus lábios. Em seguida, percorreu o caminho com a a língua, levando-a à loucura.

Em meio a carícias, beijos e palavras desconexas, as roupas já estavam pelo chão.

Quando Draco estava pronto para penetrá-la, ela pediu:
- Me beija!
Ele sorriu e olhou carinhosamente para ela antes de fazer o que pedia.
No momento seguinte, estavam se beijando e envoltos em um ritmo e em uma simetria que nunca haviam chegado antes.
Começaram com movimentos lentos e sincronizados, tentavam regularizar a respiração, mas a sanidade e a preocupação em respirar logo foram deixadas de lado e vieram movimentos intensos, rápidos e descontrolados, novamente sem culpa, pudor ou limites.
Beijos... Suor... Gemidos... Sussurros... Carícias...
Eram um do outro novamente. Finalmente eram apenas um.
Sentiu que as pernas dela agarrarem mais força o seu quadril, as unhas fincarem suas costas e ela se contrair. Aumentou o ritmo. Deliraram de prazer antes de chegarem ao clímax.

Deixou todo o peso do corpo sobre o dela e colocou o rosto entre o vão do pescoço e o colo, precisava se acalmar. Ao sentir que a respiração voltava ao normal, levantou o rosto e voltou a beijá-la com carinho e erotismo. Seus corpos pareciam ligados com uma espécie de ímã, algo que os deixava sem controle quando estavam próximos do outro, fazendo com que ambos sentissem uma imensa necessidade de grudar o corpo no do outro.
- Te amo. – acariciou o rosto dela, tirando um cacho de cabelo castanho que teimava em ficar por ali.
- Também te amo muito Draco.
Voltaram a se beijar, dessa vez com calma. Durante o beijo, saiu de dentro dela e depois se deitou ao seu lado a trazendo para perto em um abraço.
- Reparou que está chovendo?
- Sim, por quê?
- Eu gosto de chuva. – respondeu sorrindo.
Ela correspondeu o sorriso.
- Parece que sempre que você me faz perder a cabeça está chovendo. – beijou rapidamente seus lábios, antes de voltar a se aninhar em seu peito. – Só cometo loucuras ao seu lado.
- Loucuras fantásticas, diga-se de passagem.
Ficaram abraçados por algum tempo, apenas aproveitando o fato de estarem juntos sem brigar ou qualquer outra coisa. Estavam pegando no sono, era sempre tão bom quando estavam naquela sincronia.
- Então quer dizer que você e Phill têm conversado?
- Acredita? – comentou entusiasmado. – Ele tem sido bem razoável ultimamente.
- Que bom.
- É.
Ficaram em silêncio novamente. Deixando o cansaço tomar conta dos corpos. Sentindo que logo dormiria, inclinou o corpo sobre ele e falou:
- Melhor eu ir agora.
- E onde pensa que vai? – perguntou erguendo a sobrancelha, com um ar mandão.
- Para o meu quarto. É tarde e eu estou morrendo de sono.
- Você não vai a lugar algum. Vai ficar aqui comigo essa noite! – falou sério, com os olhos acinzentados perfurando os dela. – Não vou te deixar sair, preciso de você! –puxou-a com vontade para ele de novo.
Não insistiu, aconchegou-se em seus braços e se deixou dormir como há muito tempo não fazia, estava novamente com o único homem que era capaz de amar sem limites.




Carla Ligia Ferreira, fico feliz que tenha gostado... quanto ao Harry e a Meg, eu gosto dela, vamos ver como ficam juntos!! XD
Bem, o Harry é maduro e tudo, mas as vezes nós perdemos a cabeça e aí já viu, né!?
Ninguém consegue ser calmo sempre, nem o Harry... mas acho que já passou... rs
BjauM!
Continue comentando...

Anna Voltaire, uhm... então gostou do mistério do "ajudante do Phil"... que bom, isso já estava no roteiro a bastante tempo (mas eu mudei a personagem :P) (PS: "a personagem" é só pq o sujeito é feminino... fic tbm é cultura... rs)
Muito obrigada pelo coment.
BjS!

Bella Malfoy #), ahhh, nem demorou tanto o cap. anterior... aliás, foi um dos que postei mais rápido... rs
Pretendo postar o tailer ainda nessa semana...
BjauM!
Obrigada!

Mari Evans Potter, é até difícil dizer tudo o que gostaria a você... Muito, mas muito obrigada mesmo. Fiquei muito emocionada quando abri a pág. e vi tinha mais de 30 comentários de uma pessoa... depois quando voltei, tinha mais... muito obrigada mesmo... Isso é realmente estimulante e recompensador!
Estou sem palavras...
Agora vou tentar responder há alguns dos seus comentários... XD
Fico muito honrada por você ter elegido a minha fic a melhor do feB, muito mesmo! Obrigada! Que bom que gostou de "Mistérios da Noite", foi a minha primeira short!
Para ser honesta eu ando meio enjoada das fics dos dois tbm, tanto que tenho que aventurado a ler outros shippers... mas não tem jeito, amo esses dois pra sempre... rs
Quanto a com quem a Mione vai ficar... não conto!!! rs
Eu era H² antes, na verdade tbm amo os dois juntos... mas depois de "Apaixonada Pela Serpente", virei D/Hr... "Eles brigarem para se depois se amassar", essa foi ótima... rs
Comecei a ler O Último Desejo de Dumbledore, muito legal msm... fiquei lisongeada por você preferir a minha... rs
Quem ajudou o Philip talvez comece a clarear nesse cap., talvez...
Que bom que gostou de "E Se Fosse Verdade", foi a minha primeira fic...
Ahhh... eu conheço Nitroglicerina, ou pelo menos a capa dela, pois eu já tinha ido lá e nada! Um absurdo viu! Ainda não tive tempo de ler, mas prometo que assim que as provas acabarem eu passo por lá por lá.
"mas eu te aconselho a não lê-las se você amar atualizações rápidas... '-- eu tô demorando muito, principalmente porque é época de provas, então... a coisa tá complexa... :~"... ainda bem que você me entende... uhauhauhauha... :P
Eu li a primeira fic dos marotos a pouco tempo, "Odeio não conseguir te odiar", foi a primeira e amei! Da Babi Mattedi... muito fofa!
Minha banda favorita... Charlie Brown... entre outras... amo música! E a sua?
Ah história do jornal... morri de rir com ela... rs... ameeeeeeei... lamento pelo piripaque, mas não tenha outro, ou não conseguira saber oq vai acontecer...
Na minha cidade não chovia há um tempinho tbm... hj choveu, ainda bem... o tempo está muito seco, é horrível, ainda precisa chover mais... esfriou um pouco tbm!
"juro que não comento aqui até você atualizar. =]", não faz isso!!!!!!!!!!!!! :S
Ebaaaaaaaaaa, chegou aos duzentos... obrigada!!!!!!!!!!!!!! Fiquei muuuuuuuuuuiiiiiiiiiiitoooooooooo feliz!
Não desanima não, por favor! Está muito corrido, muito mesmo... mas eu estou fazendo de tudo...
Bom, agora no chegando ao fim, quero agradecer novamente pelo enorme incentivo...
BjauM!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
T+!
PS:No final do post eu passo algumas fics legais dos dois... são várias...

Hermione J. Granger, claro que sei como é... fico muitooooooooooo feliz que esteja gostando... como você já está cansada de saber eu amo a sua fic! rs
Tomara que continue acompanhando (e comentando... rs).
BjauM!

Lia Riddle, rs... muito obrigada!
Essa camanha, que eu rezo para que seja pacífica, me estimula muitãoooooo... obrigada!
Prometo que vou fazer de tudo para att o mais rápido possível!
BjS!

Laura Seixas de Lacerda, Puxa, muuuuuuuuuuuuito obrigada! Fiquei emocionada!
E sem palavras... espero não decepcionar....
BjauM!!!!
T+!

Anna Voltaire, obirgada! Espero que goste do cap.!!!
BjS!

Teresa, Obrigada... leitora nova!!!! Tomara que continue acompanhando!! BjS!

Camila Black, puxa, fiquei até sem graça agora, muuuuuuuuuuuuuuuito obrigada!
Vou postar...
BjauM!!!!

isabella rodrigues, é uma dúvida muito difícil, né?! Eu mesmo as vezes não sei com quem ela vai ficar... O.o
Obrigada!
BjauM!

Agora como a Mari pediu e faz tempo que eu não faço isso, vou recomendar algumas fics D/Hr...
Espero que gostem...


*Estranho jeito de amar*
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=16052
Há diferentes provas de amor...
Algumas delas incompreensíveis aos olhos dos outros...
Mas perfeitas e suficientes para quem as recebe...

Fic linda!!!

**Começo, meio e fim**
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=17564
"Quando tudo começou?" Com essa pergunta Hermione Granger inicia mais uma incrivel aventura na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts.
E com a mesma pergunta, Draco Malfoy também inicia seu ano na referida escola.
O que eles não sabiam é que aquilo era só o começo de um romance envolvente.

Muito fofa!

Detenção - NC
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=19812
Como uma detenção poderia fazer diferença na vida deles? Como uma simples estrela pode despertar sentimentos estranhos para eles?
Muito boa!!!!

Dança Perigosa
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=20686
Draco Malfoy era um jovem bruxo de seus 23 anos, rico, mimado e bagunceiro.
Após muitas vezes pagar multa para o Ministério da Magia, ele acaba entrando em uma enrascada.
Harry Potter é responsável pelo departamento de Controle do Mau Uso da Magia e resolve dar um castigo à Malfoy.
Como castigo Harry manda Malfoy se ocupar de alguma atividade cultural, que gaste a
energia dele e que não tenha mágica.
Harry diz que para limpar sua ficha e não correr o risco de se sujar de vez com o ministério, Draco terá de fazer aulas de dança.
O loiro se indigna.
Sua professora é Hermione Granger, que não gosta da idéia de Harry no início.
O que acontecera com Draco e Hermione se começarem a sentir atração um pelo outro?


Mil Maneiras de Te Amar - Em Hiatus, mas é muito linda!
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=3139
Amor. Uma coisa muito complicada de compreender. Amor que carrega ódio. Ciúme. Um triângulo amoroso. Deve-se amar a pessoa errada?!
Descobrir o amor no ódio... Descobrir quem são verdadeiramente as pessoas... Desabafos levados pela emoção... Um mundo totalmente desnorteado...
"Eu te amo"
Deve-se acreditar em tudo que se ouve?!


Sweetest Sin
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=17699
Um momento de loucura que deveria ser apagado de suas memórias no instante em que saissem daquela sala...
Uma das melhores NC que eu já li do casal...

Uma Vingança (quase) Perfeita
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=15657
Ela queria se vingar do garoto que traiu seus sentimentos, fazendo-o se arrepender por isto. Ele queria se livrar da garota que não largava do seu pé e provar aos seus amigos que poderia conseguir quem quisesse, até mesmo a Granger. E juntos vão fazer um acordo, no qual os dois saem ganhando. Eles só não sabiam qual seria a recompensa.
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito boa!!!!!!!!!! Dou muita risada com essa fic... além de linda é divertidíssima!!!

Mistério dos Sonhos
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=14241
Sonhos estranhos, enigmáticos e, talvez...Reveladores. Andam invandindo as noites de sono de Hermione.
Sensações estranhas...Sentimentos inesplicáveis.
O fim...E o começo de tudo.

Muito linda tbm!

A Vida é Feita de Escolhas.
http://www.fanfiction.net/s/3246556/1/A_vida_feita_de_escolhas
Draco acorda e de repente se vê em um mundo completamente diferente... Sonho ou realidade? Não importa... O importante é Draco perceber que a vida é feita de escolhas...
Tem aqui no FeB tbm, mas no FF está bem mais att... Muito fofa essa fic!

Condenados Ao Amor
http://www.fanfiction.net/s/3136854/1/
Draco e Hermione são presos em Azkaban,e pra sair de lá eles vão ter que cooperar um com o outro só que além da liberdade eles vão ser presenteados com algo novo para os dois...
Uma história bastante diferente... AMEI!

No Sol
http://www.fanfiction.net/s/3036956/1/
Ela faria qualquer coisa para o proteger, até se casar com o pior inimigo dele. Uma história de amor diferente. Draco e Hermione.
A tradução de uma das fics mais lindas que eu já li.

Tudo O Que Eu Faria Por Você
http://www.fanfiction.net/s/3380235/1/
Hermione... Fez uma escolha por amor... Draco... está diposto a tudo para têla novamente ao lado dele... Pois não há nada que ele não faria por ela...
História lindíssima... chorei horrores!

Hallelujah
http://www.fanfiction.net/s/3539272/1/
Hermione Granger é responsável por tratar da insanidade das mentes mais doentias do mundo bruxo. Como será entrar na mente daquele que destruíu tudo que ela tinha na vida?
E essa é a minha atual "menina dos olhos"... a fic é muuuuuuuuuuuuito linda, tem um enredo completamente diferente, P-E-R-F-E-I-T-A!

Depois do Pôr-do-Sol
http://alianca3vassouras.com/17/1710.html
De como uma maldição pode unir duas pessoas e um amor separá-las.

Desejo Proibido e Permitido
http://alianca3vassouras.com/11/1163.html
Uma briga foi o bastante para Draco e Hermione. Um desejo descontrolado tomou conta deles. Um desejo proibido, mas permitido.

.: SURPREENDIDOS PELA PAIXÃO :.
http://floreioseborroes.net/menufic.php?id=12756
A história se passa no sexto ano deles em Hogwarts, onde Draco foge antes de ser obrigado a se tornar comensal. Alguns aurores, incluindo o trio de amigos seguem à sua procura. Após ser capturado na Floresta Proibida, Draco percebe que o lado negro não é o seu lugar. Voltando para Hogwarts, Hermione conhece um Draco diferente do que conhecia...
Muuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuito linda!

Esse blog tem as fics da Angy, como são todas perfeitas, aqui vai o endereço...
http://www.runasantigasblog.weblogger.terra.com.br/index.htm
Ela escreve o fenomeno APS, por sinal a fic que me fez virar D/Hr, Incontestável Draco, entre outras... Muito lindas!

E agora propaganda das minhas fics...

E Se Fosse Verdade
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=15937
O caminho certo nem sempre é a melhor escolha....

Amor, um sentimento complicado...
Faz heróis perderem a cabeça,
E vilões mudar de rumo.
O amor é capaz de tudo!
Até onde o amor e o ódio caminham separados?
Em tempos de guerra...
lugar nenhum é um bom lugar,
E ninguém é confiável.
Em tempos de guerra...
Não há vencedores.
Em tempos de guerra...
Tudo sai do lugar certo.
Mas E Se Fosse Verdade?
O Amor Seria Capaz?


Mistérios da Noite
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=20148
Eles se envolveram em uma missão, e desde então não conseguiram mais parar.... O que queriam descobrir era o como esse desejo era maior do que anos de brigas? - Resumo fraco, mas estou meio sem criatividade para fazer o resumo, sorry!

Nada Pra Mim H/G e R/Hr
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=22287
Hermione suspirou cansada. – Apenas vim te lembrar que o casamento é na semana que vem.
- Como se eu já não soubesse. – Harry baixou os olhos, chateado.
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ VAI PERMITIR ISSO!
Rony estava tão vermelho quanto o próprio cabelo. E estava prestes a avançar em Harry.
- Foi ela que escolheu isso, e não eu...
- Você não deu escolha a ela.
- Quer dizer que já que eu não me caso com ela, ela... ela se casa com aquele... com aquele babaca?
- Não a culpe por isso, nós sabemos que o Draco mudou.
...
- Não temos nada para conversar.
- Não seja infantil...
- Infantil? Você só pode estar louco, não permito que me diga isso. – Gina estava com o dedo apontado na cara de Harry. – Principalmente porque quem agiu como uma criança aqui foi você.
- EU?
...
- Seja franco, eu nunca fiz parte dos seus planos.
- Não diga isso!
- DIGO SIM! – bradou Gina. Estava descontrolada, podia azarar Harry naquele momento. – Você nunca se importou comigo. – concluiu tristemente.
- Eu te amo Gina.
...



Condenados Ao Passado - SB/BB
http://www.floreioseborroes.net/menufic.php?id=22289
Sirius e Belatrix viveram um romance escondido...
Porém por contratempos do destino, ele teve que se afastar...
Ela escolheu seu caminho oposto ao dele. Queria fazê-lo sofrer.
Tudo o que ele quer é uma chance para se explicar... mas talvez seja tarde demais.


Agora chega * ufa!*, cansei... depois passo mais fics...

BjauM!














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