O Camaleão



Capítulo 3 - O Camaleão.



Harry não conseguiu dormir direito sempre o mesmo sonho, a mesma ruiva. Doía demais pensar que ela se fora, e ele não teve a oportunidade de dizer o quanto a queria e a amava. Com isso se levantou inquieto e irritado da cama, por volta das sete horas. Forçou-se a tomar uma ducha no intento de esfriar a cabeça, e uma xícara de café preto para despertar finalmente. Chegou ao escritório por volta das oito e meia. Com meia hora de vantagem do horário em que Draco e Rony costumavam chegar. Pegou os registros do ministério que detalhavam fatos e descobertas investigativas sobre o novo caso, precisava distrair-se com outra coisa que não fosse às lembranças da ruiva, e o trabalho lhe ocupava o tempo.

Enquanto examinava os arquivos a procura de pistas e detalhes, Harry ouviu Draco e Rony chegando à porta do escritório, os dois riam e falavam alto, de alguma coisa que Draco dissera para a mulher que passara a noite.

- Rony! Vai me dizer que você negaria um pedido desses? – falou Draco com divertimento.

- Acho que eu teria negado sim! Cara... Te chamar desse jeito? E por cima pedir para ser chamada de “belisquinho” é no mínimo bizarro! – Rony falava com a voz falha, de tanto rir.

Ao abrir a porta encontraram Harry no escritório, ambos ficaram surpresos.

- Ora, Ora! Harry Potter no escritório às nove da manhã? Isso é inédito! – Rony e Draco ficaram zombando do amigo, querendo saber o motivo para a pontualidade do moreno no escritório.

Harry não deu muita atenção, e sem perca de tempo começou a falar do novo trabalho. Os três se concentraram ao máximo novamente para achar alguma pista que levasse suas mentes a encontrar um ponto ao qual pudesse começar as buscas pelo criminoso.

- Harry, esse cara... Não deixa falhas mesmo hein? Caramba! A gente já leu e releu esses arquivos um milhão de vezes e até as idéias mais ridículas que nós tivemos não nos dá uma chance para saber por onde começar... – Rony parecia muito intrigado com a astúcia do bruxo procurado.

- Tem razão... – o moreno estava concentrado o máximo assim como os outros a procura de um mero detalhe que fosse, mas o criminoso parecia não deixar falhas.


Um dos inúmeros arquivos dizia:


Aos cuidados de: Harry Thiago Potter, Draco Malfoy, Ronald Weasley Granger.

Enviado por: Ninfadora Tonks,



Ministério da Magia,
Chefe do Departamento de Aurores.
Segue anexo com arquivos do caso: Camaleão.




Perfil psicológico e comportamento do criminoso.



Indivíduo altamente perigoso, ainda não se obteve um perfil psicológico coerente, devido ao seu modo peculiar de agir.
O Camaleão nunca foi flagrado, ou surpreendido em alguma ação, por tanto, não temos um retrato descritor do criminoso, nem seu tipo físico.
Foi denominado o Camaleão, por que os aurores acreditam que ele tem o poder de se infiltrar no ambiente das vitimas sem levantar suspeitas. Acredita-se que o indivíduo age sozinho, e possui conhecimentos muito distintos em poções, e feitiços diversos. Podendo até mesmo ser um animago clandestino. O Camaleão utiliza como assinatura uma rosa vermelha, atribui-se a ele então todas as cenas de crimes que contem uma rosa vermelha...


O outro arquivo extenso na mão de Rony dizia:



Aos cuidados de: Harry Thiago Potter, Draco Malfoy, Ronald Weasley Granger

Enviado por: Ninfadora Tonks,

Ministério da Magia,
Chefe do Departamento de Aurores.
Segue anexo com arquivos do caso: Camaleão.




Crimes Ocorridos Associados ao Camaleão.


Sua lista de crimes envolve duas mortes por asfixia, com alto grau de tortura, demonstrando requintes de crueldade. Uma vasta coleção de artefatos mágicos roubados, também segue descritos nesse documento. Entre seus roubos se incluem informações altamente secretas extraídas do departamento de mistérios, e artefatos de igual teor de sigilo no Ministério da Magia.

Segue abaixo a lista de artefatos e informações roubadas e seus locais. Com detalhamento da cena das mortes por asfixia...



Os arquivos eram extensos, e riquíssimos em detalhes, completamente incomum era o fato dos três homens não encontrarem falha alguma em toda a papelada do criminoso. Era como tentar reter o vento com as mãos.

- Merlin! Deve ter alguma coisa nesses arquivos que indique alguma coisa, uma ordem em seus crimes que mostre o seu propósito, ou que nos indique um padrão – disse Draco.

- O que conseguimos saber com os esses arquivos? – questionou Harry mal humorado, por não ter idéia de por onde começar agir.

- O Camaleão rouba informações do departamento de mistério certo? Mas todas as pessoas que trabalham lá já passaram por testes e analises rigorosas! Nenhuma ligação estranha entre essas pessoas, pelo menos nenhuma que nos leve a crer que alguém passe informações a ele, e nenhuma foi agredida, molestada, nem se quer pressionada, a cooperar, nada! – falou Rony contrariado.

- A mim não parece que ele matou essas duas pessoas! – disse Draco – Se ele fosse realmente um assassino a cada passo ele exterminaria alguém, não teria todo esse trabalho de se manter anônimo! Seria o modo mais fácil de nunca ser identificado!

- E como você explica as rosas na cena do crime? Dos assassinatos? – quis saber Rony.

- Por acaso já passou pela cabeça de vocês que o Camaleão parece ter um motivo pessoal? Para os objetos roubados e as informações? – falou Harry.

- E os crimes de assassinato? – quis saber Rony, novamente.

- Acho que alguém que pode se infiltrar em um ambiente e sair sem ser notado não provocando dano nenhum a não ser o próprio furto, não cometeria dois assassinatos por asfixia! Quer dizer... uma pessoa tão sutil não mataria alguém asfixiado, e nem torturaria alguém. Ainda mais da forma brutal que foi esmagando a traquéia das vitimas! Já que as investigações do ministério demonstram que o cara tem uma mão cheia para poções e feitiços de todos os tipos, desde feitiços para confundir e iludir, até aqueles feitiços que lemos que eu não tenho a menor idéia do que se trata! – Draco estava muito impressionado com a sagacidade do camaleão.

- Draco! Ele é louco! Acho que deu para perceber não é? Quer mais motivo que isso? – falou Rony incrédulo, Draco franziu o cenho, dando a entender que as coisas não são tão simples quanto pareciam.

- Motivo pessoal. Isso não é loucura! – disse Harry discordando do ruivo - Nada de dinheiro nada de querer fama... Parece que o Camaleão apenas esta se organizando para algo. Por que não se tem registro de algum artefato recuperado! Ou que foi vendido! Pensem: São coisa tão especificas. Seria fácil de saber se alguém já tivesse usado as informações.... Ou algum dos artefatos. E essa rosa? Para que uma pessoa assina um crime se não quer fama? – Harry deu uma pausa no que falava procurando por ar.

- Essas rosas não são assinaturas na minha opinião, são pistas! É como se deixasse pistas para alguém que possa de algum modo saber quem ele realmente é.... Também não acredito que alguém tão demasiadamente cuidadoso possa matar com esses requintes! E nunca mais cometer assassinato algum. Afinal faz cinco anos que o ministério vem caçando o Camaleão, e esses assassinatos aconteceram no terceiro ano de investigação sobre ele certo? É meio contraditório vocês não acham? O cara leva três anos para matar... e do nada, mata duas pessoas na mesma noite? – os amigos o fitavam, havia um sentido no que Harry falava, mas, era difícil, só com suposições não localizariam ninguém. O moreno continuou com sua explanação.

– E depois? Em dois anos, nenhum acidente, nenhuma morte... Nada! Só os roubos e as tais informações do departamento de mistérios... – concluiu Harry.

- E se as vitimas estavam investigando o cara paralelamente ao ministério? E por alguma razão elas conseguiram descobrir, ou encurralar o Camaleão? – Rony parecia empolgado com a nova idéia.

- As vitimas não deixariam algum tipo de prova guardada em algum lugar? Para que se acontecessem alguma coisa a elas outras pessoas poderiam tomar providencias? – Draco levantou uma das sobrancelhas, demonstrando seu ceticismo - Como denunciar o Camaleão... Ou matá-lo? Já que saberiam quem é! – terminou o loiro entediado, por não ter mais nenhuma idéia que lhe ocorresse no momento.

- É.. Mais as vitimas poderiam ter motivos pessoais também para investigá-lo não é? Se tivessem, e dependesse do que fosse... Não deixariam outras pessoas se envolverem.... – Rony suspirou, em seguida atirou o pergaminho de sua mão, em cima da sua já bagunçada mesa.

Draco bufou exasperado, se sentou e voltou a tomar notas, forçando-se a achar algum padrão para compreender como o criminoso agia. E mais uma vez os três se concentraram no trabalho em questão, um tanto desanimados, parecia que esse era o primeiro caso sem solução da sociedade deles.

Passaram-se dois dias, e nada de uma pista plausível que levassem os três homens, a saber, alguma coisa sobre o Camaleão, apenas suposições infundadas
E só as hipóteses rodavam esse indivíduo.



***


Rony acordou, mas não se mexeu. Ficou quieto sentindo o cheiro delicioso da esposa, que dormia suave em seu encaixe. Hermione acordou acariciando o peito desnudo dele, instigando o marido de um modo sutil e de certa forma bastante tentador, com o toque sensual dela o corpo do ruivo começou a despertar mais rápido, acometido por mudanças químicas que aquele carinho trazia.

- Ron? Mozão? – ronronou ela no ouvido do ruivo, respirando de forma calma, mais sensual, despertando os instintos naturais do marido – Acorda, quero brincar mais antes de você ir trabalhar – instigou-o mordendo o lóbulo da orelha dele. O ruivo abriu um largo sorriso safado, mas não abriu
os olhos, suspirando em seguida com preguiça falou:

- Hum... Adoro quando você me acorda assim, toda animada!

Hermione deu um tapa leve no peito definido do ruivo, como uma falsa advertência, adorava o jeito malicioso do marido fingir falsa inocência, o tornava mais sexy e mais estimulante. Com isso o ruivo abriu os olhos e viu que sua esposa sorria radiante para ele, havia nos olhos castanhos dela um misto de desejo e carinho incrivelmente brilhantes. Hermione passou as unhas de leve pelo peito do marido, provocando-o, quase o desafiando, dando o golpe de misericórdia arranhando sua barriga bem desenhada com vontade, Rony gemeu de desejo.

Seus olhos embaçados do recente despertar se inflamaram possuídos por um brilho intenso de gana, o ruivo avançou na esposa sem delicadeza, e Hermione retribuía os beijos profundos do marido com satisfação e fome, quase de modo selvagem. Era incrível saber que quanto mais eles faziam amor, mais o desejo aumentava entre eles. A imaginação de Rony era incrivelmente insana quando se tratava de sexo. Hermione adorava cada uma das deliciosas loucuras que Rony inventava enquanto seus corpos interagiam em um ritmo alucinante, mais também sabia levar o ruivo a miséria quando queria, e ela sempre queria...

- Ron? – grunhiu Hermione sentindo o toque dos lábios e da língua ávida do ruivo brincando com seu mamilo, a enlouquecendo.


- Hum? – grunhiu em resposta o ruivo rouco, deliciado pelo calor que emanava do corpo de sua esposa, que o queimava e o evolvia, o recebendo com prazer.

- As crianças... Precisamos ver... Acordou – tentou argumentar ela, entre um gemido e outro, com os pensamentos embaralhados tamanha eram as sensações que lhe embriagavam.

- Elas... Bem... Dormindo – o ruivo não conseguiu mais clareza do que a esposa ao grunhir em resposta. Rony falou com a voz fraca, o prazer consumia-lhe a voz sugando lhe as forças o invadindo de plenitude. Ele investia com fervor entre os quadris da esposa, ritmado e extasiado, e Hermione só queria mais daquilo. Ser preenchida, amada com loucura e que seu suor exalasse todo seu desejo.

Hermione desistiu totalmente de falar, por falta de condições, já não controlava nem a fala que dirá os pensamentos, os gemidos de volúpia dos dois começavam e morriam no ninho de amor do casal, dedicados somente para seus ouvidos.

Algum tempo depois...


Os dois demoraram um bom tempo para ouvir a briga de Rafael com Christie por uma miniatura de firebolt dada por Harry, à briga era embalada pela cantoria incessante da terceira filha, Márcia.

Exaustos e ambos satisfeitos, Rony e Hermione se mantinham abraçados em um descanso terno, a gritaria vinda do quarto das crianças os alertou para o despertar dos filhos, o que significava encrenca desde cedo.


- Oh Céus! Não agüento mais esses dois se pegando por causa dessa bendita miniatura! Me lembra de matar o Harry quando eu encontrar com ele! Vou dar uma poção muito interessante para ele, acho que ele nem vai sofrer, vou matá-lo rápido... – disse Hermione ainda sorridente resmungando por habito - Como se eles já não disputassem qualquer coisa! – Rony deu risada divertido e feliz, beijou sua esposa ao sair da cama a vontade e inteiramente nu, ainda sorridente entrando no banheiro do quarto do casal, antes de fechar a porta o ruivo falou:

- Mozão! Por mim vai... Da um jeito neles lá! Estou atrasado, e se não me apressar perco a hora!

Hermione se vestia com pressa para interromper a briga dos filhos, e também para entender o que tanto Márcia cantava, antes de sair do quarto falou:

- Café da manhã em quinze minutos Mozão! Senão você se atrasa e me atrasa... Preciso trabalhar também! – Hermione bateu a porta de seu quarto atrás de si, ajeitando no corpo a camisola fresca e amarrotada, o pedaço de pano esteve jogado sem valor na cadeira perto da cama, Rony atirou a camisola na cadeira, para ter acesso livre a todo seu corpo e possuí-lo sem que houvesse limitações. Ainda sorrindo bestificada com seu delicioso marido ela caminhou rápido, em direção ao quarto dos trigêmeos, quando se aproximou um pouco mais a gritaria já atingira um volume alarmante entre Rafael e Christie, enquanto Márcia cantarolava alegre, e a julgar pela quebre no ritmo da garotinha ela estava pulando de novo em sua cama.



Eu tenho um amigo, igo-igo-igo-igo-igo!
De penas e de bico, ico-ico-ico-ico-ico!
Seu nome é Hipogrifo, hifo-hifo-hifo-hifo-hifo!
Sem penas é esquisito, sito-sito-sito-sito-sito!




Hermione abriu a porta de forma seca, Chris e Rafa interromperam a briga na mesma hora. Márcia que cantarolava a canção do hipogrifo alegremente pulando na cama de pantufas roxas imitando pés de Dragão se manteve de costas e de olhos fechados, estava tão entretida que só compreendera o flagra com o pigarrear alto da mãe.

- Hãnhã... Posso saber o que vocês estão fazendo aqui? – perguntou Hermione “fingindo” severidade.

- Ô mãe! O Rafa não deixa eu brincar com a bassorinha... – falou Chris chorosa.

- Bobona! Não sabe nem falar é Ba-sso-la! – debochou Rafa.

- Não é bassorinha nem bassola! É va-ssou-ra! E até segunda ordem nenhum de vocês três vai brincar com ela! E não adiante me olhar desse jeito não você dois! E nem você mocinha da canção do hipogrifo! Vou ter uma conversa com o tio Hagrid sobre essa cantoria toda! – Márcia sorriu encabulada e surpresa – E o que eu disse de pular na cama mocinha? – a menininha se sentou rápida e reta em sua cama, Hermione olhava para os três filhos, vendo o ar de bom comportamento que eles tentavam assumir, sabia que não duraria nem um minuto - E quantas vezes eu disse para não pular na cama Márcia? Agora andando os três! Se arrumando e escovando os dentinhos! Rafa, Chris e Márcia! Essa é a ordem para usar o banheiro! – Herimone não deixou de sorrir ao ver os filhos seguirem para o banheiro obedecendo a suas ordens sem fazerem manha. Quando os três voltaram de cabelos escovados e com a higiene bucal em dia, ela vestiu os três brincando e dando beijinhos de estralar nas bochechas dos filhinhos, que não paravam por um só minuto, “Para tudo eles tem uma brincadeira! Minha nossa! Aja energia Hein?” pensou descendo junto com os filhos, que brincavam entre eles sem parar.

O café da manhã correu sem menores problemas, Rony desceu atrasado com um bom humor de dar inveja a qualquer um, enquanto os “anjinhos” consumiam tudo que podiam. Hermione sorria para o marido ao ver a família comer reunida como de costume. Rony se apressou e foi trabalhar no momento exato que Dora, a baba chegara para ajudar com as tarefas domesticas e as crianças. Dando a Hermione um minuto de paz para tomar seu banho e se preparar para passar o dia inteirinho em seu laboratório.



***


Assim que o ruivo chegou ao serviço encontrou Draco e Harry discutindo o mesmo caso, o do “Camaleão”. Já passava do meio dia quando uma coruja chegou urgente para eles, contendo os seguintes dizeres no pergaminho:



Ministério da Magia
Departamento de Aurores.
Ninfadora Tonks
Chefe do Departamento de Aurores.



Precisamos do três com urgência nas nossas instalações. Ao que tudo indica o Camaleão se apoderou de mais um segredo do departamento de mistérios.
A presença dos três nesse momento é imprescindível, já que o caso não esta mais sobe nossa jurisdição...



Harry leu e passou o pergaminho para Draco que leu e passou para Rony, um minuto de silencio, seguido de vários olhares significativos.

- O que estamos esperando? – perguntou Harry.

Rony e Draco se levantaram de imediato e seguiram até a lareira, e as chamas ficaram esmeralda, até cada um desaparecer dizendo:

“Ministério da Magia”



***


Suas mentes formulavam muitas teorias e respeito do “por que” o Camaleão agir dessa forma, mais nada os preparara para o que eles viram.

Tonks esperava por eles aflita em seu escritório, cortando as formalidades ela os levou até o departamento de mistérios com uma autorização do ministro Arthur, que lhes davam acesso a todas as salas do departamento mais sigiloso do ministério. Ao entrarem no departamento de Mistério Harry teve todas as lembranças bizarras do dia que esteve lá para o suposto “resgate” de Sirius, e amargou muito ter essas lembranças, de uma forma ou de outra, Gina estava envolvida em cada uma delas, e fora ali também que perdera o seu padrinho.

-Antes de entrarmos, quero pedir para que não falem, não resmungue e não façam nenhum barulho! Isso é muito importante, quando vocês olharem o departamento de mistérios vão saber por que do pedido que lhes faço. – Tonks olhou para os três com significância, e lançou em si, um feitiço ante ruído, em seguida os três homens fizeram o mesmo.

Ao passarem pela sala dos tentáculos Harry notou com assombro que todos os objetos estavam intactos e imóveis a um metro de distancia do chão. E nas outras salas também. Até o Arco com o véu parecia estranhamente imóvel, mas era justamente a única coisa que se manteve no chão. Passaram por muitas salas, uma delas foi à sala das profecias onde as estantes estavam também a um metro do chão e as esferas não se encostavam às prateleiras, se via que elas estavam projetadas uma distância considerável para frente, longe das estantes. Rony soltou um assobio fino e baixo de perplexidade. E foi calado imediatamente por uma aceno de varinha de Tonks. Com o assobio de Rony foi possível entender o motivo pelo qual Tonks pediu silencio total.

As esferas tilintaram no ar, algumas até se chocaram e espatifaram, as estantes subiram mais uns centímetros depois caíram com estrondo, menos de um minuto depois as esferas que se espatifaram foram reconstituídas e as estantes voltaram a flutuar imóveis. Rony ainda estava perplexo, e agora muito envergonhado por ter assobiado involuntariamente. No tour que fizeram pelo departamento eles encontraram a mesma cena em todas as salas, e como já era de se esperar, uma rosa vermelha na última sala, denominada “Cronus”.

O departamento de mistérios era grande e engenhoso, as coisas por lá não levavam etiquetas comuns com nome das coisas e sim etiquetas com símbolos e cores, era tudo tão sigiloso, que o ar lhes impregnava o olfato com mistério.

Tonks liderava o grupo, só apontando as curiosidades, Harry observava e absorvia todos os detalhes que seus olhos podiam alcançar Rony que era o terceiro da fila indiana, tomava notas mentais de tudo o que estava vendo para juntar aos arquivos do “Camaleão” dessa forma seria mais fácil de perceber alguma intenção nos atos do Camaleão. Draco era o ultimo dessa fila única e acabou por ter um súbito pressentimento. Como não poderia falar os amigos e não queria tocar-lhes para não se assustarem, começou a caminhar com lentidão para se distanciar do grupo, quando estava a uma distancia boa dos amigos na sala das profecias ele voltou sozinho até a Sala “Cronus” para recolher a rosa, talvez contivesse uma pista, quem sabe, seus pressentimentos eram sempre validos nos casos.

Ao chegar à sala seus olhos esquadrinhavam cada detalhe dela, andou com cuidado passando por cada canto que julgava ser importante. Deteve-se por um minuto em uma estante repleta de vira tempos, e artefatos que ele nunca vira na vida. Ficou parado, racionalizando como agir, o que deveria fazer o que realmente procurava, se sacasse a varinha e atirasse um feitiço poderia danificar os incomuns artefatos, e se eles não se refizessem igualmente como na outra sala? Considerou uma série de hipóteses, enquanto se amaldiçoava por não ter cutucado pelo menos Rony com a varinha pelas costas.

Por um instante concentrou o olhar em uma pira no meio da sala, que também se mantinha estática a um metro do chão. No centro da pira uma ampulheta se mantinha brilhante, mas não era com areia como as tradicionais, ela possuía uma espécie de liquido viscoso, que descia lentamente, mas o liquido parecia ser dividido em fio de cores, as mesmas cores do arco íris. Quando o grupo entrara na sala Cronus a ampulheta se movia normal como as outras, Draco se lembrou disso pela beleza da peça que era algo fora do comum, mas agora ele notara, seu liquido escorria, até passar na parte estreita do meio da ampulheta que aparentava ser feita de cristal, simplesmente passava e ao invés de cair, o liquido sumia.

Draco sentiu um frio engraçado percorrer-lhe a espinha e subitamente olhou para a porta, a maçaneta se moveu lentamente, a porta estava se abrindo, e sua reação foi instantânea. Pulou em direção a fresta da porta recém escancarada e não se enganou quando caiu a esmo agarrando alguma coisa translúcida no ar. Acabara de cair em cima, e bem em cima do Camaleão.





Agradeço á todos por acompanhar a fic



Felipe Vieira, Carla Ferreira, Zoey Evans Black, Lili N., Scheil@ Potter Malfoy, Amanda Regina Magatti, TheBlueMemory, MárciaM. Clow Reed, Carol Potter, A Ruiva Potter, Lola Potter, Gabriel de Ulhoa Canto Gebera, Priscila Bananinha, Marcio(Rabino), Lana Weasley, Christian Sotelo Assunção, Luiz Black


N/A:Lamento muito pela demora na atualização, não esperava demorar todo esse tempo. Além da Floreios ter ficado todos esses dias fora do ar eu também tive alguns contratempos. Não fiz os agradecimentos um a um porque estou com o braço imobilizado completamente e não posso fazer isso no momento. Agradeço á todos pela paciência e por acompanhar a fic.

N/B:(MárciaM) Virei mil e uma utilidades... Hahahahahah... Brincadeirinha. Eu escrevi a nota da autora a pedido da Mérope que está impossibilitada de usar um dos braços. É que ela se negava a atualizar e resolvi usar uma azaração que acertei em cheio em seu braço esquerdo. Hahahaha... Brincadeirinha.

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