Respostas



I Won’t Be There

Simple Plan

Hermione baixou a cabeça, apoiando-a nas mãos e fechando os olhos. Exaustão não era nada se comparado ao que ela sentia. Estava tão cansada que mal conseguia focalizar as letras da bendita carta que Rony lhe mandara.

I don’t wanna make this harder than I have to
Eu não quero tornar isso mais difícil do que eu preciso
This is how it has to be
Assim é como isso tem que ser
There’s so many things I want to say
Há tantas coisa que eu quero dizer
But you just don’t listen to me
Mas você simplesmente não me ouve

Mione,

Olá, linda. Quero que saiba que eu consegui a vaga de auror aqui no Ministério, e há uma para você, se você quiser. Digo, você não estava falando sério quando disse que, depois do episódio do Três Vassouras, apressaria sua ida para a França, estava? Porque a culpa não foi sua, e você sabe disso tão bem quanto eu.

Sei que você está morrendo de medo, mas eu prometi que te ajudaria a superar isso, e, com você desse jeito, querendo fugir a todo custo, não posso fazer muita coisa. Não posso nem ao menos lhe mandar muitas informações, porque não tenho noção do efeito que elas fariam sobre você.

Mande-me notícias. Você não dá as caras em lugar nenhum desde que o ano acabou. Estou preocupado.

Rony

Ela suspirou, sentindo as lágrimas voltarem a seus olhos. Ela e Harry haviam inventado uma mentira qualquer para Gina, e, depois disso, Hermione nunca mais aparecera perto dos amigos. Estava em Londres, sim, num apartamento que conseguira quase de graça com uma adorável senhora, um endereço conhecido apenas por ela, Bichento e, invariavelmente, Píchi, que levava as cartas de Rony.

Ela não se arrependia. Não no começo, ao menos.

Puxou um pergaminho e uma pena e começou a escrever a resposta que a coruja esperava impacientemente.

I don’t wanna hurt you
Eu não quero te machucar
You don’t wanna hurt me
Você não quer me machucar
I can’t stand you
Eu não posso te suportar
You can’t stand me
Você não pode me suportar

Rony,

Estou bem, eu juro. Não estava brincando quando disse que ia para a França antes do previsto. Teoricamente, vou depois de amanhã, à noite. A menos, claro, que aconteça algo e eu seja chamada mais cedo.

Ah, Rony, você sabe que eu não posso encarar sua irmã depois de ter mentido tão descaradamente para ela. Quero dizer, poxa, ela é minha melhor amiga, e eu não quero deixar que o que aconteceu entre mim e Harry seja um empecilho na nossa amizade. Ela é a única garota com quem eu posso contar, e, infelizmente, há coisas que não se conta a garotos, por mais legais que eles – ou, no caso, você – sejam. É por isso que vou mais cedo? É, sim, é por isso, e não vou mentir. Chega de ficar acabando com a vida de tanta gente que, sem querer, se aproximou de mim. É quase uma traição, e eu não quero isso.

Você me conhece. Qualquer coisa que você saiba sobre eles dois não pode fazer com que eu mude minha resolução ou fique mais deprimida. Se aconteceu algo, por favor, me conte. Eu detestaria não saber.

Te amo

Hermione

Ela enfiou a carta em um envelope e prendeu-a na perna da coruja. A resposta, conhecendo Rony como ela conhecia, chegaria de manhã. Acabada de sono, a garota deixou a escrivaninha, enfiou-se embaixo dos cobertores e implorou aos céus que conseguisse dormir logo.

Não conseguiu. Imagens substituíam umas às outras em sua mente: a cara perplexa de Rony quando a avistara junto a Harry, no banheiro do Três Vassouras, o olhar ingenuamente curioso de Gina enquanto ela e Harry inventavam uma das maiores mentiras de suas vidas, o último bilhete em papel manteiga que escrevera a Harry, o olhar dele quando a pressionara contra a parede, implorando que ela parasse de mentir, a fúria estampada com tanto afinco no rosto do moreno naquele dia, no dormitório masculino...

Eu sei que não foi minha culpa... Ela tentou enxugar as lágrimas e engolir o choro, sem sucesso. Eu só queria parar de me remoer por aquilo...

We can’t rearrange
Nós não podemos nos rearranjar
You can never change me
Você nunca consegue me mudar
Say goodbye, nothing I say can change your mind because
Diga adeus, nada que eu diga pode mudar sua opinião porque

~*~ Flashback ~*~

— Não pensei que você gostasse assim dele...

— Eu... Bem... Ahn... – Ela hesitou. – Eu não gosto.

— Não é legal mentir para as pessoas – replicou o rapaz, sensato. – Especialmente se elas são suas amigas.

— Não estou mentindo – tornou ela, ansiosa, encolhendo-se a cada fala do moreno. – Ele sabe.

— Ele sabe? – A garota concordou com a cabeça. – Então por que ainda está com você?

Hermione respirou fundo antes de responder. Não conseguiria mentir, não sobre isso.

— Porque ele quer – desabafou ela, simplesmente. – Rony me ama, Harry. De uma maneira que eu não posso ignorar.

Aquela informação reviveu o monstrinho verde no estômago do rapaz. Nervosa, a garota puxou o travesseiro de Rony e apertou-o contra si.

— Ele... Te ama? – repetiu o moreno, engolindo em seco.

— Mais do que você pode imaginar.

Harry manteve-se calado por um momento. Hermione estava se sentindo mal, constrangida por não poder mentir para o moreno e também não conseguir revelar o que sentia.

I can’t stay
Eu não posso ficar
Tomorrow I’ll be on my way
Amanhã eu estarei em meu caminho
So don’t expect to find me sleeping in my bed
Então não espere me encontrar dormindo em minha cama
‘Cause when you wake up
Porque quando você acordar
I won’t be there
Eu não estarei aqui

— Então é uma via de mão única? – murmurou ele, após algum tempo.

— Ele só está me ajudando, me apoiando, porque a pessoa que pode fazr isso está muito feliz fingindo não perceber que eu existo.

— E quem seria tão cego a ponto de fazer isso?!

Hermione fechou os olhos. Harry não estava sendo tapado, simplesmente não entendia. Estava agindo como um grande amigo, um amigo que a protegera durante tanto tempo e que continuaria protegendo-a até o fim, a menos que algo se interpusesse entre os dois. E ela sabia que esse algo certamente era o que estava escondendo do rapaz.

— Quem, Mione? – insistiu ele.

— Não interessa – replicou ela.

— Claro que interessa! – Ele riu. – Quem é?

— Eu já disse que não interessa! – repetiu a garota, firme.

— Ei, qual é?! – Harry se empertigou. – Ah, nem venha, eu sou seu amigo; conte, por favor! Eu posso até te ajudar!

— É você, Harry! – confessou a garota, num impulso, sentindo as lágrimas quase se formando e apertando o travesseiro com mais força. – Eu não sei como e não sei por quê, mas é você, Harry, e eu não posso fazer nada!

Everything I say you find a way
Em tudo o que digo você encontra um jeito
To make it sound like I was born just yesterday
De fazer com que que isso soe como se eu tivesse nascido ontem

Dizer que todo o ar se esvaiu dos pulmões de Harry como se ele tivesse sido acertado por um balaço estaria a quilômetros da realidade. A informação demorou tanto tempo para ser processada que a situação era desesperadora. O rapaz sentiu a avalanche de sentimentos que nutrira por Hermione renascendo e quase atacando-o, enquanto o nariz da razão despontava, corajoso, no meio de memórias e frustrações. Foi a essa pontinha de racionalidade – ou irracionalidade – que ele se agarrou ao abrir a boca para falar, sem nem pensar no que fazia:

— Com que direito? – Hermione não entendeu. – Com que direito você vem a mim e diz que me ama? Com que direito você fala isso para o namorado da sua melhor amiga? – Não era a reação que a garota esperava. Claro que ela não esperava uma acolhida calorosa, mas também não imaginava toda essa violência. Começou a chorar. – Com que direito você me esnoba por dois anos e resolve acordar um dia e vir dizer que me ama? Por que você faria isso? Inveja da Gina? Só porque ela é feliz? Só porque...

— Chega! – gritou a garota, sabendo que encharcava o travesseiro de Rony com as lágrimas. – Eu não quero que você termine com a Gina, e não espero nem que você acredite, mas é a verdade, e isso é algo que ninguém vai mudar!

— Olhe para mim, Hermione – bradou o rapaz, alterado. – Você perturbou a minha vida durante dois longos e famigerados anos, sem nem se importar com o que fazia para mim! Você não tem mais esse direito! – Ele segurou-a pelos ombros e sacudiu-a com força. – Entendeu? Fique longe de mim!

Ela se encolheu entre as mãos do rapaz, chorando convulsivamente e molhando o travesseiro. Harry soltou-a e contemplou-a por um momento, antes de dizer:

— Vá embora. Vá embora, antes que eu faça alguma coisa da qual eu possa me arrepender depois.

Ele sentou-se na própria cama, apertando os olhos com as mãos, exasperado. A garota se ergueu e, recolocando o travesseiro no lugar, foi até a porta do dormitório. Num impulso, virou-se para as costas de Harry e proferiu a última frase entalada em sua garganta:

— Você me amava?

E, como ele não respondesse, ela saiu do dormitório masculino, foi até a Sala Comunal e desabou em um sofá. A festa ainda acontecia, já no extremo decadente, onde apenas alguns casais muito entretidos se espalhavam pelo aposento, em atos silenciosos e discretos. Baixou a cabeça e recomeçou a chorar, em silêncio total, os olhos fechados e a mente dispersa. Adormeceu ali mesmo, se esvaindo em lágrimas.

And everything you taught me
E tudo o que você me ensinou
Doesn’t mean a thing so
Não significa nada, então
I’m going my way
Eu estou seguindo meu caminho

Acordou com o toque suave de uma mão em seu braço. Sonolenta, abriu os olhos e avistou o rosto de Harry, tão transtornado quanto possível.

— Desculpe – murmurou ele, beijando-a no rosto e reavivando a esperança que ela perdera. – Por favor. Eu te... – Harry suspirou. – Desculpe.

Ele subiu ao dormitório novamente, após isso, e Hermione resolveu seguir o exemplo do moreno e deitar-se em sua cama. Não pôde evitar mais uma ou duas lágrimas, mas, se lhe perguntassem por que chorava, ela não saberia dizer se era de tristeza ou felicidade.

~*~ Fim do Flashback ~*~

Harry abriu os olhos. Era cerrá-los por um momento e pensava em Hermione. Agora, mais que antes. Dois dias depois do incidente no Três Vassouras, ele noivara com Gina. Como uma penitência, talvez, ou uma promessa, ou mesmo uma redenção. De qualquer forma, ele estava indo para frente, mesmo com seu passado se projetando a todo custo. Ele precisava seguir em frente.

Abriu um pergaminho. Era uma cópia da carta de Hermione, que Rony lhe enviara numa espécie de contrabando. Harry sabia de tudo o que a garota sentia, porque o ruivo mantinha-o informado. Ele era o único elo de ligação entre os dois.

Fechou os olhos novamente e se perguntou o que ela estaria fazendo. Se perguntou se Rony tivera mais notícias dela. Se ela voltaria e perdoaria-o ainda uma vez antes de sumir de sua vida para toda a eternidade. Puxou, portanto, um pergaminho e escreveu a frase de sempre:

Rony,

Alguma notícia?

Harry

Edwiges esperou pacientemente que ele prendesse a carta à perna estendida da ave e alçou vôo logo em seguida. Sabia que a resposta não demoraria, a menos que ele estivesse respondendo a uma carta de Hermione. Nesse caso, a esperança crescia dentro de si, e ele se animava. Tinha esperanças, apesar de tudo.

A carta do amigo, porém – in? – felizmente chegou rápido, com uma carta original da garota em anexo. Ele abriu a do ruivo primeiro. Era importante, pois o papel estava borrado como só ficava quando Rony tinha pressa. E Rony só tinha pressa se fosse importante.

Harry,

Eu contei a ela. Desculpe.

Então aquele era o fim. Deu de ombros, fingindo que não se importava, mas sentindo que seu estômago revirava de tensão e remorso. Ela desejaria-lhe felicidades, mandaria-lhe um beijo para que ele dividisse com Gina, na carta, e depois iria para a França como se nada houvesse acontecido. Simples assim.

I can’t stay
Eu não posso ficar
Tomorrow I’ll be on my way
Amanhã eu estarei em meu caminho
So don’t expect to find me sleeping in my bed
Então não espere me encontrar dormindo em minha cama
‘Cause when you wake up
Porque quando você acordar
I won’t be there
Eu não estarei lá

Abriu a carta de Hermione. Era uma resposta pontilhada de manchas ainda umedecidas. Lágrimas? Provavelmente. Muito provavelmente. Era a resposta da carta em que Rony contara a ela sobre o noivado.

Rony,

Despreze as lágrimas no papel, que eu tenho certeza que não são poucas. Espero que consiga ler o que escrevi, porque não escreverei de novo.

Estou destroçada, Rony. Eu sei que eu disse que nada mais me afetaria, mas agora acho que menti. Não era como se eu esperasse que um dia viéssemos a ficar juntos, nem ao menos por um momento, mas... Achei que podia ser recíproco. Sabe, só pensei que talvez pudesse vir a ser. Se eu soubesse que era só um joguinho passional, não teria me envolvido.

Estou embarcando no trem, agora. Pegarei minhas fichas de referência no Ministério e irei direto para a França. Lamento dizer que continuarei não-localizável, e que tenho um bom motivo para isso.

Da sua e eternamente sua,

Mione

Com raiva, ele atirou o papel ao chão. Escondeu o rosto nas mãos e conteve a vontade de se atirar da janela. Não sabia se estava com raiva de Rony, por ele ter contado à garota; de Hermione, por ela ter dito que era de Rony e por nunca ter falado ao moreno o quanto tinha esperanças; de Gina, por ela ter estado a seu lado o tempo todo, impedindo-o de cometer a besteira de largar tudo pela amiga, ou de si próprio, por ter sido tão obtuso. Desconfiava, no entato, que a raiva maior era de si próprio. Apenas desconfiava.

This is the last night that I spend at home
Essa é a última noite que eu passo em casa
And it won’t take too long for you to notice
E não vai demorar muito para você notar
Won’t take long for you to find out that I’m gone
Não vai demorar muito para você descobrir que eu me fui

Hermione fechou a mala, enfiando ali as fichas que pegara no Ministério. Olhou para o relógio. Faltavam cinco minutos para a meia-noite. A meia-noite de seu último dia em Londres. No dia seguinte, àquela hora, já estaria na França, dormindo em uma cama desconhecida – esperava ela que sozinha – mas, caso a saudade de casa e dos amigos fosse incontrolável, estaria ao lado de alguém que estivesse disposto a dividir a cama com ela. Sabia disso, e muito bem.

Com um suspiro, pegou a mala e encaminhou-se para a porta. Ouviu o relógio atrás de si bater meia-noite no preciso momento em que a garota saiu de casa. Voltou-se para trás ainda uma vez. Sentiria falta de Londres. Sentiria falta de Rony e Gina. Sentiria muita falta de Harry.

— Mademoiselle Hermione? – chamou um homem, a alguns metros de distância. Ela voltou-se para ele. – Bon soir. Meu nome é Charle-Pièrre, mas pode me chamar de Charlie. O Ministério da França está aguardando por você, e ansiosamente.

— Vamos então, Charlie. – Ela reprimiu as lágrimas com força. – Vamos, antes que eu me arrependa.

Ela estendeu-lhe a mão, e o francês pegou-a com delicadeza.

— Para os que fogem do amor, um amante – murmurou ele, como quem recita um poema. – Para os que fogem da culpa, um culpado. Para os que fogem de si mesmos, um espelho. – Ela fitou-o, os olhos turvos. – Estou à sua inteira disposição, para o que precisar, mademoiselle. Para tudo.

Hermione largou a mala e abraçou o homem com força, sabendo que ele seria seu melhor amigo na França. Quando aparatou, não percebeu que alguém a observava.

I can’t stay
Eu não posso ficar
Tomorrow I’ll be on my way
Amanhã eu estarei em meu caminho
So don’t expect to find me sleeping in my bed
Então não espere me encontrar dormindo em minha cama
‘Cause when you wake up
Porque quando você acordar
I won’t be there
Eu não estarei lá

Harry chutou o pé da cama com força, sentindo que a madeira explodia com o contato. Depois, deu um murro na parede, e a estrutura pareceu se mover, tamanha a força que ele usara. Queria que o mundo desabasse em cima de si próprio, para esquecer a cena que presenciara. Hermione não estava partindo por causa do incidente no Três Vassouras. Hermione estava partindo por causa daquele francês babão que a fora buscar em casa.

Bem feito, pensou o moreno consigo, revoltado. Ninguém mandou ser trouxa e acreditar no que uma sabe-tudo perturbada e perturbante dizia. Agora, aprende com a droga da lição: ou entra de cara ou cai fora. Ficou em cima do muro, o francês levou. Bem feito.

“Você sabe que não é verdade”, retrucou. “Se ela disse que ia embora por sua causa, foi embora por sua causa. Não seja retardado.”

Tarde demais para me dizer isso. Eu já venci, em primeiro lugar, o concurso anual de “Os Maiores Trouxas no Quesito Mulheres”, e com glória e louvor. Não dá para mandar de volta a taça, e eu não vou devolver também a galhada bonita e dourada que eu ganhei.

Cansado, ele se atirou na cama, de costas, e ficou fitando o teto. No dia seguinte, ele se mudaria para a casinha que comprara, e que ninguém, além dele e Gina, conhecia. Era um local confortável e bonito, que ele poderia, finalmente, chamar de lar. O local onde ele moraria com a ruiva depois que casasse com ela, mesmo amando Hermione como ele tinha certeza que amava, e de uma maneira que nada nem ninguém conseguiria apaziguar ou extingüir. No entanto, ele cimentara seu destino ao pedir a mão de Gina. E, de repente, qualquer tempo parecia muito pouco.

I can’t stay
Eu não posso ficar
Tomorrow I’ll be on my way
Amanhã eu estarei em meu caminho
So don’t expect to find me sleeping in my bed
Então não espere me encontrar dormindo em minha cama
‘Cause when you wake up
Porque quando você acordar
I won’t be there
Eu não estarei lá

~ღ~~ღ~~ღ~ Gina-Harry & Hermione-Rony ~ღ~~ღ~~ღ~

Fiz esse capítulo a muito custo, por causa do colégio, e tudo o mais... O bloqueio quase me fez deletar a fic, mas eu não deletei, ainda bem, e espero que o caps tenha ficado pelo menos decente.

Muito obrigada, mesmo, a Thaizy, a Frann =] e a Hermi Potter, por não terem desistido da fic... Esse apoio é muito importante! Obrigada também a Luana H², com cuja opinião eu concordo: o Harry deveria mesmo ficar com ela, antes que acontecesse alguma coisa, como ela ir embora. Mas, fazer o quê... Ele é tonto...

Beijos, gentih!! Té maiss! o/

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