o começo de uma nova vida

o começo de uma nova vida



Cap. 12

O começo de uma nova vida.


Nicky entrou na ala hospitalar e pegou Harry no colo, fazendo carinho no rosto dele e falando baixinho:

- Agora nós começaremos uma nova vida, todos nós. Sei que nunca vamos substituir a Lílian e o Tiago, mas prometo te fazer muito feliz. Vamos morar numa casa linda, e se o teimoso do seu padrinho quiser você terá um ou mais irmãozinhos pra brincar.

A enfermaria estava vazia nesse momento, mas podia-se ouvir o barulho que os estudantes faziam comemorando do lado de fora do castelo, mas ali Madame Pomfrey olhava compadecida para a mulher que nesse momento segurava o pequeno garoto em seus braços.


==========


Sirius sabendo que mesmo Voldemort estando morto, os comensais furiosos pelo que aconteceu com seu líder, não deixariam passar um evento como esse em branco, para a segurança de todos, achou melhor só preparar tudo para o funeral, e pedir para o bruxo responsável enterrar seu amigos, sabendo que poderia vir sempre visitar o jazido da família Potter.

Depois de preparar tudo, ele foi à procura de um lugar para que ele e Nicky morassem, pois agora não poderiam continuar cada um em um pequeno apartamento de um dormitório. Procurou por bairros trouxas, sabendo que assim seria mais seguro, e também que Harry não teria demasiado contato com a comunidade bruxa. E viu que quando se tem dinheiro tudo realmente se torna mais fácil, mesmo não gostando do nome que carregava, e por isso evitando ao máximo utilizar os bens da família Black, resolveu utilizar o mesmo, pois a necessidade de achar logo uma casa era urgente.

Passou o resto dia nisso, mas conseguiu achar uma bela casa numa pequena cidade trouxa. Sirius adorou o local, pois mesmo ficando numa cidade, tinha aparência de uma zona rural, facilitando a prática de quadribol com Harry sem serem descobertos.

A casa tinha dois andares, sendo que no andar de baixo ela possuía uma sala, uma cozinha, um espaço para fazer um escritório, e uma grande varanda aos fundos, no andar superior a casa tinha uma suíte e mais dois quartos, ele achou perfeita, caso necessário sabia que poderia ampliar a casa. E decidiu ficar com ela sem ao menos consultar Nicky, sabia que ela iria adorar a casa, e o que interessava agora era realizar o feitiço de proteção o resto ele poderiam ver depois.

Após acertar a compra da casa, ele voltou a Hogwarts para preparar toda a realização do feitiço, e ansioso para mostrar a casa a Nicky. Ele não acreditava, estava tão feliz! Sabia que iria morar com Nicky, ele sempre soube que a amava, mas não conseguia imaginar ele, Sirius Black, casado, isso era algo que ele não conseguia visualizar.


==========


Logo Sirius, Nicky e Dumbledore se dirigiram a casa, para realizar o feitiço.
Ao chegar na frente da casa, Nicky ficou maravilhada com todo o espaço que eles teriam, ela precisava de alguns reparos, a tinta estava um pouco desbotada, a cerca da frente também estava com pedaços de madeira caídos, mas nada que uns feitiços não resolvessem, o espaço era perfeito para eles, teriam liberdade não precisariam viver com medo de alguém ver resquícios de magia, pois a casa mais próxima ficava aproximadamente a uns quinhentos metros.

Assim Nicky e Sirius se preparam para lançar o feitiço, um ficando na entrada da casa, e o outro se posicionando nos fundos da casa, mentalizando todo amor que sentiam pelos seus amigos e pelo seu afilhado, então apontaram as varinhas em direção a casa e pronunciaram o feitiço Amor Eternus. Ao pronunciarem essas palavras, de suas varinhas saíram jorros coloridos de luz, cobrindo toda casa como um arco-íres, agora eles sabiam que estavam seguros, o feitiço de proteção havia funcionado.

Os dois passaram as primeiras semanas arrumando a casa, deixando-a com a cara deles, e além dos feitiços para reparar a casa, compraram também alguns moveis trouxas, já pensando que quando Harry estivesse na escola e poderia querer trazer um amigo em casa, mas sem deixar de lado a decoração bruxa.

A casa ficou linda com o toque de decoração dos dois mundos, agora a vida deles já estava recomeçando, mas quando resolveram chamar alguns amigos para comemorar com eles agora que a casa estava pronta, acabaram tendo uma terrível surpresa ao descobrir o estado de Alice e Frank, Remo chegou com a triste notícia, tinha descoberto no dia anterior.

Sirius e Remo foram ao hospital ver os amigos, não achando seguro ir ao Saint Mungus com Harry, Nicky ficou em casa a espera de notícias. Eles ainda estavam a procura de um elfo doméstico para os ajudar já que nenhum dos dois queria largar as suas funções no corpo de aurores do ministério da magia.

Como descobriram que o estado de Frank e Alice era irreversível, resolveram falar com a srª. Longbotom, pois achavam que seria bom o contato dos dois meninos desde que ela pedisse para Neville não contar exatamente como os Potter morreram, pois queriam primeiro deixar Harry preparado para isso. Ela achou uma idéia muito boa o neto ter contanto com outras crianças de sua idade desde cedo, achou que isso fosse fazer muito bem a ele, e prometeu levar Neville sempre que pudesse.


==========

Quando viram, Harry já estava completando dois anos e precisavam preparar a festa, a qual acharam que era a melhor hora pra trazer alguns filhos de amigos para brincar com Harry.

A festa seria pequena, convidaram apenas alguns amigos da Ordem da Fênix, que continuava ativa, fazendo pesquisas sobre Voldemort. Ninguém sabia direito o motivo para isso, mas sabiam que se Dumbledore achava necessária essa pesquisa eles fariam. Convidaram o casal Weasley que se aproximou muito mais do jovem casal após a perda dos amigos, mas pediram para levar só o mais novo dos filhos, pois tinham medo de que os mais velhos pudessem acabar falando algo, mesmo Harry ainda não entendendo muito bem, acharam melhor ter todo cuidado, além deles Hagrid, Minerva, Dumbledore, Quim, Remo e a Sra. Longbotom com o pequeno Neville.

A festa estava decorada com tema de quadribol, uma mistura entre União de Puddlemere que era o time de Sirius e o Holyhead Harpies o time de Nicky. Além do aniversário de Harry, essa festa seria para comemorar também a gravidez de Nicky, que tinha descoberto havia uma semana, já estava para completar dois meses quando descobriu.

Os homens estavam no pátio da casa, falando sobre quadribol, e explicando o funcionamento de todos os artefatos trouxas que tinham na casa para um maravilhado Sr. Weasley. Enquanto as mulheres ficavam bajulando a pequena Gina, que dormia tranquilamente no colo da mãe e davam dicas para Nicky sobre a gravidez.

Os três meninos brincavam, com uns brinquedos trouxas que Harry ganhara, eram alguns carrinhos, e Rony e Neville brincavam admirados, nunca tinham visto um brinquedo daqueles antes.

A festa tinha sido perfeita bem como eles imaginavam, afinal, ninguém ficou olhando para Harry com aquele ar de reverência que viam as pessoas lançarem na rua mesmo que o casal percebesse alguns olhares discretos sendo lançados ao meninos, e os outros dois meninos, por ainda serem pequenos, também não entendiam tudo que tinha acontecido, fato que ajuda na forma natural como os três brincavam.


==========


Sete meses depois, Nicky pôs a cabeça na lareira.

- Sirius? Sirius. SIRIUS! QUER APARECER NESSA DROGA DE LAREIRA, SEU CACHORRO! SIRIUS!!!!!!

- O que foi amor? É claro que eu sou um cachorro, o seu cachorro. - falou ele sorrindo.

Nicky revirou os olhos, ao menos tempo que gemeu de dor com uma nova contração.

Ao ver que a mulher estava sentindo dores, Sirius parou com as brincadeiras e ficou preocupado com ela.

- O que foi Nicky? É o bebê?

- Ele vai nascer, vem logo, vou deixar você usar a lareira. - falando isso Nicky tirou a cabeça da lareira e se postou mais para o lado, assim Sirius já poderia usá-la, mas ela tinha dificuldade para se levantar devido o tamanho da barriga.

Logo Sirius chegou em casa, e sabendo que nessa altura ela não teria muitas condições de reclamar do meio de locomoção que ele encontrasse ajudou-a a se levantar, pois Nicky continuava sentada no chão da sala, e deu um beijo em sua testa.

- Já volto amor, vou pegar as sacolas. - assim ele subiu correndo para o segundo andar, chamando pelo elfo.

- Hady! Venha aqui!

Com um estalido a elfo apareceu ao lado de Sirius.

- Cuide de tudo na casa e tome conta do Harry, estamos indo pro hospital, meu filho vai nascer! - falou sem conter o entusiasmo.

- Sim mestre Sirius.

Logo Sirius já se encontrava na sala junto com Nicky, a levando em direção a moto.

- Nem adianta reclamar, você quer chegar rápido ao Saint Mungos, não é?

Nicky olhou para o marido, sem conseguir acreditar no que ele falava, mas uma nova contração fez com que ela se acomodasse na moto sem pensar no medo que ela tinha de voar ali.


==========

Com a moto, eles conseguiram chegar em Londres em menos de meia hora.

Sirius entrou correndo e gritando que o filho dele estava nascendo, enquanto Nicky mal conseguia ficar em pé escorada numa parede, e fazia força para não gritar de dor.

Ao ver o estado dela, a levam imediatamente para uma sala, deixando Sirius do lado de fora.

Ele se sentou impaciente em um banco na frente da porta, mas quando pensou em arrombar a porta e entrar na sala de qualquer maneira, saiu uma medibruxa, dando os parabéns ao novo papai e dizendo que se tivessem demorado um pouco a mais o filho teria nascido no caminho.

Sirius entrou na sala, e viu Nicky chorando, segurando sua pequena filha no colo.

- Olha Si, ela é linda!

Ele foi até a cama e abraçou as duas, dando um beijo na sua garotinha, sua Melanie.

- Realmente muito linda, afinal, é minha filha! - falou ele mostrando que mesmo com a paternidade continuaria a ser o mesmo maroto de sempre.


==========

Os anos passaram sem muitos problemas para o casal, o mundo bruxo estava calmo, as crianças tinham uma saúde invejável, umas poucas vezes tinham visitas de amigos como Neville e Rony, normalmente só nos aniversários, mesmo que no último ano eles achassem que Harry ainda não estava preparado para saber tudo resolveram levá-lo a um parque de diversões para comemorar, passando assim mais de um ano sem que ele visse os amigos.

E nesse ano novamente ele não os veria no aniversário, ele estava completando sete anos, enquanto sua irmã já estava com quatro, resolveram fazer uma viajem já que Harry iria para a escola e por esse motivo teria menos tempo para brincar em casa e teria que se acostumar a outras brincadeiras que não fosse a vassoura que tanto amava.

- Tio Si, o Neville e o Rony, vão estudar na mesma escola que eu? - perguntou Harry se preparando para o primeiro dia de aula.

- Não meu garoto, Rony mora longe daqui você sabe, assim como neville, e não sei se eles iram estudar em uma escola trouxa.

- Mas porque tenho que ir? Eu quero ir pra Hogwarts, você disse que já mostrei ser um bruxo, grande e poderoso. – falou Harry fazendo cara de anjo, para convencer o tio.

Sirius deu gargalhadas das palavras do menino, cada vez ele lembrava mais seu amigo Tiago.

- Harry vai ser bom pra você, e quando completar onze anos, você vai para Hogwarts sim, mas agora não esquece que os trouxas não podem saber nada sobre bruxos, então trate de se comportar.

- E a mana? Por que ela não vai comigo? Não quero ir sozinho. E se eu fizer magia? - continuava o garoto, demonstrando muita persistência, fazendo com que Sirius comesse a perceber o trabalho que iria ter com ele à medida que o garoto fosse crescendo.

- Você sabe que a Mel é muito pequena, mas quando tiver a sua idade ela também vai estudar na mesma escola.

Harry o olhou emburrado, e dando de ombros pegou sua mochila vendo que tinha perdido a batalha, mas sabia que ia acabar descobrindo por que os tios quase não deixavam que ele tivesse contato com o mundo que eles faziam parte, agora já conseguia perceber esse tipo de atitude, não sabia se sempre fora assim, mas ia descobrir.


==========

A escola ficava a uma meia hora da casa, numa cidade vizinha, a cidade era maior e as casa mais próximas, a escola era grande, pois além dos alunos da cidade ainda abrigavam as crianças que moravam perto nas zonas mais rurais.

Logo no primeiro dia Harry reparou que não ia ficar tão perdido assim, ao ver uma menina de cabelos castanhos e espessos estourar a garrafinha cheia de refrigerante, quando vários coleginhas, começaram a chamá-la de dentuça a menina que antes já chorava, saiu correndo derrubando um livrinho que carregava.

Harry pegou o livro e saiu atrás da garota.

- Espera! Espera! - gritava ele enquanto corria pelo pátio da escola.

Ao olhar para trás, percebeu que era com ela que o garoto estava falando e que levava seu livro nas mãos, ela resolveu parar e virou para ele.

- Oi meu nome é Harry, vi o que as outras meninas estavam falando, mas não dá atenção a elas não. – falando isso ele entregou o livro a ela.

- Oi, eu sou a Hermione. Obrigado por pegar meu livro. - falou a menina limpando as poucas lágrimas que continuavam a sair de seus olhos.

- Você já sabe ler? - perguntou Harry puxando assunto, sabia que a menina era uma bruxa, mas e se fosse nascida trouxa, como ia explicar para ela, ele não queria se meter em encrenca logo no primeiro dia, já conseguia aprontar sozinho em casa, e não queria deixar Nicky chateada.

- Alguma coisa, mas não sei todas as palavras, não consigo ler todo livro mas tem fotos olha, ela ajudam. - falou já se recuperando e sorrindo ao mostrar o livro.

Esse foi o começo de uma grande amizade, da qual nenhum dos dois fosse imaginaria que os uniria como a dois irmãos.


==========

Na saída da aula, quando Nicky chegou para buscar Harry, ele pediu para esperar os pais de Hermione chegarem, Nicky a principio não entendeu muito bem, mas Harry disse que era muito importante.

Quando eles chegaram, ela se apresentou.

- Olá, eu sou a Nicky Black, mãe do Harry.

- Prazer, meu nome é Helen Granger, pelo visto nossos filhos já se tornaram amigos.

- É verdade. - falou Nicky sorrindo, mas ao notar o olhar que Harry lançava a ela, desde o momento que disse que era mãe dele acrescentou - Bem na verdade ela é meu afilhado, mas como cuido dessa praguinha, - falou bagunçando os cabelos do menino - desde que ele tinha um ano, me considero mãe dele, mas ele insiste em dizer que se eu falar isso vou mentir para as pessoas.

- Nossa Harry, você não gosta que ela diga que é sua mãe por quê?- perguntou docemente a mãe de Hermione se abaixando para ficar na altura do menino.

- Porque minha mãe não ta aqui, mas ela ta no nosso coração, eu sei que a dinda Nicky e o tio Si me consideram um filho, mas não quero nunca esquecer meus pais. - falou ele de uma maneira natural e inocente que só uma criança é capaz.

Para não mostrar o quanto estava emocionada, Helen Granger se despediu dos dois, rumando em direção contrária a que seguiriam.

Logo que ficaram sozinhos, Harry chamou a atenção de Nicky.

- Dinda, sabe essa menina, quis que você esperasse porque ela é uma bruxa também, mas não sabia se podia falar.

Ao escutar as palavras do menino, Nicky parou de caminhar e se virou para ele.

- Você tem certeza? Por que acha que isso querido?

- Ela quebrou uma garrafa quando ficou nervosa, ela não sabe que eu percebi, mas vi que ela se assustou bastante quando explodiu, e como eu ainda me assusto, não sei se ela sabe.

- Não se preocupe, nós vamos falar com ela amanhã, eu e seu dindo, daí nós descobrimos. Você fez muito bem. – ela falou abraçando-o e dando um beijo em seu rosto.

- Só uma coisa, o tio não gosto que chamem ele de dindo, você sabe. - falou Harry com cara de quem sabe que sua dinda esta aprontando.

- Eu sei, mas adoro irritar ele. – falou Nicky sorrindo marotamente – Agora segura meu braço, aqui já está seguro para aparatar.

Assim que deixou Harry em casa, e deu um beijo em Mel, voltou ao ministério para pesquisar sobre os Granger, mas como não achou nenhuma informação, deduziu que a menina era uma nascida trouxa e falaria com os pais da menina no dia seguinte.

Nicky conversou com Sirius e falou que ela iria buscar Harry e levar, na tentativa de encontrar Helen, logo na chegada do colégio, encontrou a mãe da menina e a convidou para tomar um café no horário que ela preferisse, mas disse que seria melhor sem as crianças.

- Aconteceu alguma coisa? - perguntou Helen assustada, afinal nem conhecia a mulher e não entendia o motivo para o convite que recebera.

Nicky, ao ver que os garotos já estavam dentro das dependências da escola, tentou falar de uma maneira que não assustasse a mulher a sua frente.

- Bem, não sei bem como falar isso, mas ontem meu filho viu Hermione, explodir uma garra quando ficou triste, mas calma! - falou colocando a mão no ombro da mulher que parecia incomodada - Não precisa ter medo, eu sei como isso aconteceu e é sobre isso que quero falar, quero te explicar o porquê disso.

Ao notar a tranqüilidade da mulher, Helen falou sobre o acidente que sua filha contara na tarde anterior, tentou ficar calma e dar a oportunidade para Nicky falar, sentindo mais confiança na estanha.

- Tudo bem, vamos conversar, não tenho nenhuma consulta no período da manhã.

Com isso as duas mulheres se dirigiram a um café próximo, como Nicky não conhecia muito da cidade deixou-se guiar por Helen. Assim chegaram numa casa de chás próxima, pequena, e bem confortável, sentaram e fizeram seus pedidos.

- Pronto agora pode falar. - falou a mulher sem estar interessada em rodeios.

-Olha, sei que o que vou te dizer agora vai parecer impossível, vai parecer mentira, mas tenho como provar para você, só que não aqui na frente de tantas pessoas... bem, trouxas.

- O quê? Como assim trouxas?

- Helen, desculpe meu vocabulário, mas é o costume, é assim que nós chamamos que não possui magia no sangue.

- Do que você tá falando? Quer falar logo da minha filha e parar com essas bobagens. - falou se impacientando.

- Bem acho que vai ser mais fácil... Quando Harry percebeu que a coleginha dele tinha explodido a garrafa pediu para que eu esperasse por você ontem, para que eu soubesse quem você é e me contou tudo. Então ontem fui procurar, pra ver se ela é uma nascida trouxa, como costumamos falar ou não...

- Não estou entendo, quer falar o que você tem a me dizer?! - falou interrompendo Nicky.

- Ta bem, então serei direta e depois darei explicações não sei se foi a primeira vez que aconteceu algo estranho perto de sua filha, melhor dizendo provocado por ela, mas não será a última. Helen a sua filha é um bruxa.

- Que você está louca? - falou achando que Nicky estava fazendo uma brincadeira de péssimo gosto com ela.

- Não estou brincado, sua filha é sim uma bruxa, assim como todo minha família, por isso Harry entendeu o que aconteceu, porque o mesmo acontece com ele. Olha não posso te mostrar nada aqui, nós bruxos não podemos nos expor fazendo magia, mas peço que me escute, mais tarde quando não estiver num lugar tão movimentando posso lhe provar tudo.

Helen escutava tudo atônita, achava que a mulher a sua enfrente estava completamente maluca, falando de bruxos e magia, mas ao mesmo tempo não conseguia explicar os fatos estranhos que começaram a ocorrer com sua filha desde que a menina completara sete anos.

- Está bem, me explique tudo. - falou por fim.

Nicky explicou tudo sobre o mundo bruxo, os nascidos trouxas, e tudo que pudesse acalmar a mulher a sua frente e fazê-la acreditar. E ao sair da casa de chás, foi com Helen para a casa dos Granger’s, local que Nicky havia a convencido que seria o lugar mais seguro para mostrar como era a magia que Hermione carregava dentro dela.

Chegando na casa, Helen deixou Nicky entrar ainda meio contrariada, não confiava plenamente na mulher que estava a sua frente, mesmo que tudo que ela lhe falara parecesse fazer sentindo, e deixa-la explicar tudo que estava acontecendo.

- Agora poderei te mostrar. - falou Nicky parecendo cansada com todas explicações dadas.

Assim ela começou a fazer alguns pequenos feitiços de transfiguração em objetos da casa, usando o virgadiun leviossa e por fim aparatando de um ponto para o outro da sala, assim dando-se por satisfeita.

Com a última demonstração, Helen não teve mais como negar, ela não teria como providenciar um truque desses.

- Nossa! Então tudo isso existe mesmo? E minha filha pode fazer tudo isso?

- Ainda não Helen, existe uma escola de magia, vocês nunca ouviram falar dela ainda porque os alunos entraram apenas com onze anos, mas certamente Hermione será aceita. Lá ela irá estudar para aprender a controlar o poder dela, vai aprender como usar feitiços, transfiguração e muito mais, mas você tem que lembrar que não pode contar isso a ninguém.

- Como se alguém fosse acreditar. - falou a mulher agora sorrindo, ainda estava nervosa, mas estava feliz ao saber que existiam muitas outras pessoas iguais a sua filha.

- Como vocês já sabem, para não terem nenhum problema pedirei a um membro do ministério responsável por essa área venha aqui, assim poderá dar mais informações e também arrumar o documento de sigilo para vocês assinarem. Eu também posso te explicar tudo que quiser saber, para que se tranqüilize, ou então te levar ao Beco Diagonal, onde poderá comprar livros e entender um pouco mais o universo da sua menina.

- Muito obrigada, mesmo ficando com medo quando você veio falar comigo hoje. Mas acho que já recebi informações de mais por um dia, mas vou querer fazer isso sim, muito obrigada Nicky. Até mais!

- Até mais Helen. - falou dando um abraço reconfortante na mulher que ela sabia que teria muita coisa para pensar aquele dia.

Assim as duas mulheres se despediram como amigas, pela primeira de muitas vezes, sem nem imaginar que num futuro ainda teriam que se apoiar e dar forças uma para a outra, para agüentar todas preocupações que teriam, quando chegasse o momento de Harry e Hermione entrarem para Hogwarts.



N/A: eu sei que esse cap ta meio parado, mas no próximo já não vai ser assim, já to escrevendo o 13, mas até pela minha viagem(vou dar um jeito de terminar antes de embarcar), mas ele só vira perto do Natal, de alguma lan que eu ache por lá* risos*, então não garanto que faça agradecimentos, mas isso não quer dizer que eu não tenha tempo de ler os comentários, então nada de deixar de comentar viu? Bjos a todos






N/B: Capítulo paradinho, mas muito bom! Quero ler o próximo!!!!!!! O Harry tá um fofo! E a Mione tá tão... Mione! Amei! E minha Nicky apareceu pra caramba! E a Mel! Quero ler mais sobre ela! E vê se faz meu totó aparecer mais! Eu sei, eu sou pidona. (rs) Beijos!

Nath Black.




Ana Claudia: fico feliz de ver uma nova leitora , não foi fácil fazer aquilo mesmo, mas agora a fic vai ter muitas partes alegres, espero que continue lendo.

Nathy L Potter: como assim não precisa de comentários * cara de emburrada* ainda mais vc que ta fazendo chantagem, vale colocar um posta em cada comentário pra dar 50?* sorrindo* muito obrigada pelo coment, sei que ninguém gostou da morte deles mas não vi outra maneira, sem ter que estragar o futuro ou sei lá ehhehehhe. A e se vc não comentar não comento tb* mostrando a língua*

T@t@: muito obrigado pelos comentários mesmo, sem eles não teria de onde achar força pra escrever no meio de todas confusões da faculdade e ainda da viajem, e é verdade eles poderiam tentar ajudar, mas e se alguém morresse na batalha o estrago seria muito grande mesmo, então nada melhor que eles voltarem pro tempo deles, bjos.

Glauce : bem vinda ao floreios espero que se sinta bem aqui, e que bom que continua lendo , bem eles não podiam ficar né, muito arriscado correrem risco numa época que não é a deles, mas agora não vai ter mais mortes ao menos por um bom tempo, e acho que até o fim

Ana Eulina: que bom que gostou da idéia do amor eternus, tb adoro as fics do Cláudio e fui correndo pedir o feitiço emprestado a ele ehehhehhe, sim né, o sirius sempre o mesmo impulsivo, faz tudo sem pensar nas conseqüências. Mas dessa vez ela já esta bem em casa seguro e feliz, é o que importa de fato, obrigado pelo comentário.

Prika Potter: morreram sim, não me mata por isso não, mas os próximos caps vão ser mais felizes, ainda mais agora com mione e harry juntos, já vai ter confusão.

Déia: eeeeehhhhhhhhhh, vc ta aqui, só falta a Nanda agora, tinha que fazer todos terem cadastro daí não precisa ficar postando no orkut, aff é chato postar lá ehehehe, viu só falaei que vc ganharia um comentário, bjos paulista

Mary Granger black: fica assim não, e tb sua mana ainda faz suspense essa minah família* revira os olhos* huahauhauha, desse vc vai gostar mais, não tem mortes é mais alegre e serão ainda mais bjos.

Falvinha: não briga comigo não* chorando*, você não imagina como foi difícil pra min fazer isso, mas não pensei em outra solução, com eles vivos, só conseguia imaginar um mundo bruxo vivendo eternamente na primeira guerra.

Mandy: mana sei que já estou perdoada, afinal somos rimas* cara de convencida* mas não pretendo fazer mais nada que te deixe com vontade de me matar não, bjokas.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.