Surpresas



cap 3-- surpresas



Acordou com a Sra. Weasley lhe chamando.

- Harry querido. Venha jantar. Disse ela batendo na porta.

Abriu os olhos preguiçosamente, só então se deu conta do quanto tinha dormido. Fui até ao banheiro jogou uma água no rosto e desceu.

Ao chegar na cozinha encontrou todos os Weasley presente, inclusive Gui e Carlinhos, Percy tinha feito as pazes com a família depois de admitir seu erro. Cumprimentou todos e sentou ao lado de Rony, em frente a Gina. Logo a Sra. Weasley serviu o jantar e todos comeram animados, Rony conversava com Gui sobre quadribol, Gina pedia à mãe uma vassoura nova já que agora estava no time de quadribol. Harry resolveu tirar suas dúvidas com o Sr. Weasley.

- Então Sr. Weasley como estão as coisas no mundo mágico? Perguntou Harry.

- Sinceramente Harry, não vão nada bem. Depois da batalha no ministério Cornélio está sob investigação, ele e toda a equipe dele. Alguns acham que temos traidores no ministério, por isso o motivo da invasão no ministério. Acham que alguém facilitou a entrada de Voldemort. Disse ele sério.
- Mas nós sabemos que existe mesmo um espião. Disse Harry meio impaciente com as pessoas que trabalhavam no ministério, durante um ano inteiro ele e Dumbledore alertaram a todos sobre a volta de Voldemort e ninguém acreditou. Isso estava começando a irrita-lo.
- Bem agora estam aumentando a segurança em Azkaban, depois que ficou comprovado que os demendatores estavam do lado de você-sabe-quem. Um batalhão de aurores está lá.


- Mas e a guerra?


- Ainda não começou pra valer. Ainda estamos convencendo pessoas pelo mundo, a Ordem está trabalhando muito para manter as pessoas unidas. Está sendo difícil. Mas depois dos ataques dos comensais muitas pessoas estão assustadas.


- Ataques?


- Sim, ataques. Você-sabe-quem e alguns comensais atacaram Hogsmeade. Sorte que alguns aurores estavam lá por precaução.


- Alguém morreu nesse ataque? Perguntou o rapaz imaginando a vila de Hogsmeade sendo atacada.


- Não, tivemos vários feridos, mas nenhuma morte, e ainda conseguiram pegar dois comensais que ficaram feridos. Mas acho melhor você não ficar se preocupando com tudo isso. É jovem demais para entender uma guerra. Disse o Sr. Weasley dando a conversa por encerrada.


Mas aí o Sr. Weasley estava enganado, Harry entendia muito bem aquela guerra, o motivo de toda ela era ele. Era ele quem Voldemort queria, era ele quem podia acabar com todo aquele mal, foi do sangue dele que Voldemort ressurgiu, foi ele quem ficou tachado de louco depois de falar que viu Voldemort voltar (e tinha visto mesmo), era ele o motivo da guerra.
Olhou para a colher que comia a sobremesa e viu seu reflexo nela, sentiu nojo de si mesmo.


- Acho que vou me deitar. Não estou me sentindo muito bem. Disse o rapaz que se levantou e caminhou para o quarto sob o olhar de todos os Weasley.


Andou rápido até o quarto, queria evitar perguntas. Bateu a porta assim que entrou, se jogou na cama e ali ficou, não sabia quanto tempo, mas foi tempo bastante pra perceber que já passava da meia noite. Estranhou Rony não ter ido deitar e logo deduziu que a Sra. Weasley devia ter pedido o filho para não incomodar o amigo. Harry achou melhor assim, queria ficar sozinho, pensar naquilo tudo que estava acontecendo, em tudo aquilo que estava sob seus ombros, o peso de toda uma guerra sob os ombros de um só garoto.
Ele era o motivo do início da guerra, e só ele podia dar um fim nela, um fim bom ou ruim. Como ele queria que Hermione estivesse ali para conversar com ele e dar conselhos, mas não, ela estava lá se divertindo com o Krum, justo quando ele mais precisava dela, ela não estava lá. Uma raiva repentina por Hermione o dominou um vaso de flores que estava sob uma mesa se partiu em pedacinhos, jogando água e cacos por todos os lados, nem percebeu que tinha quebrado (quebrado não, explodido) o vaso. Virou se na cama e tentou esquecer a amiga... sem sucesso.


Acordou com um embrulho sendo jogado em sua cabeça. Já ia começar a xingar quem tinha feito aquilo quando pegou os óculos e viu Rony sorrindo pra ele.

- Feliz aniversário amigão! Gritou Rony.
- Obrigado Rony. Disse ele sem graça.
- Espero que você goste. Eu adoraria receber um desses.
Abriu o embrulho rasgando o papel que tinha pequenos pomos de ouro desenhados. Era uma camiseta laranja com um enorme símbolo dos Chudley Cannons estampado.
- Valeu. Disse Harry levantando a camiseta para ver melhor o desenho.
- É cara, os Chudley estão muito bem nessa temporada. Disse Rony animado.
De repente a porta abriu com um estrondo, o quarto se encheu com uma música que lembrava muito aquelas musiquinhas de aniversário, só que mais desafinada. Fred e Jorge apareceram, os dois estavam com chapéus de aniversario, vinham estourando saquinhos surpresa, jogando papel picado pra todo lado. Harry e Rony começaram a rir.
- Apresento o kit de aniversário das Gemialidades Weasley. Disse Fred.
- Parabéns sócio. Disse Jorge. – Fred ficou encarregado de comprar seu presente, mas esqueceu. Disse ele olhando feio para o irmão.
- Desculpa. Disse Fred.
- Não precisa. Disse Harry ainda rindo dos gêmeos.
- Acho melhor a gente descer para o café. Disse Rony entre os risos. – e é melhor arrumar isso, mamãe não vai ficar muito feliz quando ver essa bagunça. Disse saindo do quarto com Harry em seu encalço.
O café já estava servido quando Harry chegou na cozinha, mal pisou na cozinha direito e recebeu um forte abraço da Sra. Weasley.
- Parabéns querido. Disse ela quando soltou o rapaz, que estava vermelho de vergonha, nunca tinha recebido um abraço em seu aniversário. Logo era Gina quem estava abraçando-o. O Sr. Weasley deu os parabéns ao rapaz e avisou que talvez não chegaria a tempo para o jantar.
Sentou se ainda sem graça e serviu se de bacon e ovos.
- Então, melhorou? Perguntou a Sra.Weasley.
- Sim, estava só com uma dor de cabeça, nada mais, já estou melhor. Disse ele enquanto encarava o prato com bacon.
- Depois do café podemos ir jogar quadribol num bosque aqui perto. Que você acha? Perguntou Rony.
- Tudo bem. Escuta, Rony, você tem tido noticias da Mione? Perguntou Harry.
- Da Mione? Parece que ela foi viajar com os pais.
- Ah... ela está na Bulgária né?
- Parece que sim, foi visitar o Vitinho. Disse Rony irônico.
- E você sabe quando ela volta?
- Não sei. Mas porque você está tão interessado na Mione? Hoje é seu aniversário, esqueceu?
Depois do café os dois seguiram para o bosque para jogarem um pouco de quadribol. Durante o trajeto até o bosque Harry resolveu tirar uma dúvida com o amigo.
- Rony quero te fazer uma pergunta. Disse Harry sério.
- Faça. Respondeu o ruivo.
- Você vai ter que ser sincero, e só você pode me responder essa pergunta. Completou.
- Anda Harry, chega de enrolação, faz logo a tal pergunta.
- Certo. Respirou fundo. – Rony, você hum, gosta da Mione? Perguntou olhando para o amigo.
As orelhas de Rony ficaram vermelhas.
- Claro que gosto. Ela é minha amiga, você também não gosta dela? Perguntou forçando um sorriso. – só não entendi o porque dessa pergunta agora.
- Não é desse tipo de gostar que eu estou falando Rony, gostar tipo eu gostava da Cho. Disse Harry começando a ficar impaciente.
Rony agora estava muito vermelho.
- Eu.... eu... eu... tentou começar a falar algumas vezes. – não, claro que não. Disse ainda vermelho, ele estava olhando pro chão, admirando a grama.
- Então você não ficaria com raiva se te contasse um segredo? Perguntou Harry.
- Mas o que isso tem haver com eu gostar ou não da Mione? Perguntou sem entender o amigo.
- Ela faz parte do segredo. Esclareceu Harry. – Olha Rony, resolvi te perguntar, saber de sua própria boca, sempre achei que você gostava da Mione, sabe por causa de todo aquele ciúme, mas como agora você confessou que não gosta, e que com isso não vai ficar com raiva ou magoado comigo... ele parou para respirar fundo, como se estivesse procurando coragem. – acho que eu to gostando dela... disse sem graça, olhando pro amigo, esperando uma reação dele.
Aquilo caiu como uma bomba na cabeça de Rony, Harry também gostava de Hermione, fora burro, devia ter contado que gosta da garota, mas não, agora estava tudo perdido, não podia competir com Harry. Mas você a viu primeiro. Disse uma vozinha dentro da cabeça dele. Vi nada, aposto como Harry sempre viu a Mione como uma garota, eu é que sou tapado demais. Pensou Rony.
Rony apenas sorriu.
- Legal. Disse com a voz fraca. – então, ela gosta de você?
- Não sei, acho que vou falar com ela, só não sei como. Disse ele um pouco animado, era impressionante como a raiva por Hermione sempre passava rápido. – você podia me ajudar.
- Não, não. Disse Rony rápido demais.
- Porque não? Perguntou Harry estranhando o amigo.
- Porque você tem que conquista-la sozinho, sem a ajuda de ninguém. E isso é problema seu Harry.
- Tudo bem Sr. Egoísta. Eu cuido disso sozinho. Agora por favor, não conte a ninguém sim.
- Certo, não vou contar. Disse Rony emburrado. – agora vamos.
Os dois seguiram para o bosque em silêncio. Uma hora depois eles voltaram para casa desanimados.
- Porque voltaram tão cedo? Perguntou a Sra. Weasley assim que eles entraram na cozinha.
- Estava muito chato. Disse Rony já subindo para o quarto.
- Que ele tem? Perguntou Gina.
- Sei lá. Ficou assim a tarde toda. Disse Harry.

Quando Harry desceu para o jantar encontrou a casa vazia, as luzes estavam apagadas, chamou a Sra. Weasley. Ninguém respondeu. O pânico correndo nas veias. Desceu o resto das escadas o coração quase estourando de tanto bater, a respiração rápida. Quando esticou a mão para procurar algo que pudesse iluminar o ambiente. PARABÉNS!!!!!!
Quase caiu para trás de susto, as luzes se acenderam. A Sra. Weasley estava segurando um enorme bolo. Todos usavam ridículos chapéus de aniversário. Começaram a cantar o “Parabéns pra você” Harry não sabia onde por a cara, sentia seu rosto queimando de vergonha. Depois que a música parou todos vieram cumprimenta-lo e desejar-lhe parabéns.
- No começo achei essa idéia meio infantil, mas Gina e a mamãe insistiram tanto... disse Fred.
- Obrigado. Disse Harry ainda sem graça.
- Venha Harry, fiz um jantar especial. Disse a Sra. Weasley colocando o bolo sobre a mesa. – Rony! O bolo é a sobremesa.
Tiveram um ótimo jantar, a Sra. Weasley tinha caprichado.
Harry estava muito sem graça, nunca tivera uma festa de aniversário, e agora já com 16 anos ganhou uma, estava sem graça, mas ao mesmo tempo feliz. Estava com as pessoas que ele considerava sua família.
- A Mione disse que não ia dar para vir. Disse Gina. – mas mandou os parabéns.
- E quando ela chega? Perguntou Harry.
- Não sei. Ela não disse nada.
- Vem Harry, venha apagar as velinhas. Riu Fred.
- Tem que fazer um pedido! Lembrou Gina.
Só queria que a Mione estivesse aqui. Pensou involuntariamente. Soprou as velinhas.
Todos já estavam até bêbados de tanto bolo e doces. Rony cochilava numa poltrona, Gina brincava com os gêmeos, Gui e Carlinhos conversavam com o pai, a Sra. Weasley estava arrumando a cozinha. Harry estava sentado à mesa, olhando os restos do bolo, os pensamentos vagando, hora ou outra tomava um gole de sua cerveja amanteigada.
De repente a porta de abriu. Harry nem se deu o trabalho de olhar, certamente era a Sra. Weasley.
- Então, será que ainda tem bolo pra mim? perguntou uma voz familiar. Harry virou o rosto de uma vez, sentiu o pescoço dar um estalo, era Hermione, ela estava parada na porta, olhando pra ele. Levantou-se em um pulou e foi até a amiga.
- Você disse que não vinha. Disse ele enquanto recebia um forte abraço da amiga.
- Mudança de planos. Disse ela com um sorriso.
- É bom te ver. disse ele abraçando-a mais forte.
- Também é bom te ver Harry. Disse ela se soltando dos braços do rapaz. – Então, como você está?
- Estou bem. E você?
- Também, só um pouco cansada por causa da viagem. Disse ela sentando a mesa. – Hum. Gina, será que eu podia ficar aqui alguns dias? Perguntou ela sem graça.
- Mas é claro queria. Que pergunta. Disse a Sra. Weasley trazendo um pedaço do bolo para Hermione.
- E o Rony, onde está? Perguntou ela olhando a sua volta à procura do amigo.
- Lá. Apontou Gina. - Ele estava meio estranho hoje à tarde.
- Então Mione, como foram as férias? Perguntou Harry, já se arrependendo de ter feito a pergunta.
- Ótimas, fui para a Bulgária com meus pais, fomos visitar o Vitor...
- Vitor Krum? Perguntou Rony que tinha acordado ao ouvir a voz da amiga.
- Rony! Disse ela levantando para abraçar o amigo.
- Eu vou me deitar. disse Gui.
- Eu também. Disseram Fred e Jorge juntos.
- Também acho que vou. Tenho que trabalhar amanhã bem cedo. Disse Carlinhos se despedindo de todos.
- Também vamos. Disse a Sra. Weasley apontando para o Sr. Weasley que já subia as escadas. – não fiquem acordados até tarde.
- Boa noite! Disseram os quatro em uníssono.
- Continua Mione. Disse Gina ansiosa para saber as novidades da amiga.
- Fomos visitar o Vitor, ele foi muito legal, levou a gente em vários lugares, conhecemos a casa dele, e até assistimos um treino de quadribol dele. Ele foi um ótimo amigo. Muito simpático. Disse ela com um sorriso.
- Não gosto desse cara. Disse Rony emburrado.
- Você não precisa gostar, quem tem que gostar é a Mione. Disse Gina.
- Não vou com a cara dele. Disse Rony novamente.
- E você é o que da Mione? Namorado por acaso? Deixa de ser chato Rony. Disse Gina de novo.
Após esse comentário Hermione e Rony ficaram muito sem graça, Rony estava escarlate, Hermione corara um pouquinho.
- Vou deitar. disse Rony levantando bruscamente.
- Boa noite Roniquinho. Riu Gina. – acho que ele gosta de você Mione. Disse Gina depois do irmão subir as escadas.
- Nada a ver Gina, ele é meu amigo, meu irmão. Disse ela lançando um olhar estranho para Harry. Ele sentiu seu coração dar cambalhotas e uma estranha sensação no estômago, como se ele tivesse comido borboletas e elas estivessem voando no estômago dele. Ele sustentou o olhar, até Hermione virar o rosto.
- Que foi Gina? Disse ela olhando para a amiga.
- Nada só estava dizendo que vocês estão muito estranhos, Rony está super mal humorado, você e o Harry ficam trocando olhares... sei não... disse ela desconfiada. – mas também vou deitar. você vem Mione?
- Não, vou ficar mais um pouco, preciso falar com o Harry. Disse ela.
- Boa noite. Disse Gina já subindo as escadas.
- Boa noite Gina. Disseram Harry e Hermione juntos.
Os dois começaram a rir depois do ocorrido. Ficaram sentados à mesa, Hermione comendo o bolo que a Sra. Weasley tinha trazido, Harry tomando o resto de sua cerveja amanteigada. Ficaram em silêncio por um bom tempo, até o bolo e a cerveja acabarem e não terem mais nenhuma desculpa por causa do silêncio.
- Quer uma cerveja amanteigada? Perguntou Harry.
- Quero sim. Disse Hermione seguindo o rapaz com o olhar. Harry foi até a dispensa e logo voltou com duas pequenas garrafas.
- Que tal irmos lá pra fora? Ta muito quente. Disse ele meio sem graça.
- Só porque confio em você ta Harry. Disse ela rindo.
Os dois seguiram até a varanda, sentaram em um banco. Harry ficou olhando para o nada, hora ou outra tomava um gole da cerveja. Hermione de vez em quando olhava o rapaz pelo canto do olho.
- Vamos ficar nesse silêncio todo a noite toda ou você vai falar alguma coisa? Disse ela rindo.
- Você disse que queria falar comigo...
- Certo... tinha me esquecido... então, como foram as férias? Perguntou meio sem assunto e um pouco sem graça.
- Não muito boas, não teve nenhum dementador esse ano. Disse ele rindo.
- Harry! Disse ela tocando sem querer a mão dele que estava ao lado da sua no banco.
Harry sentiu seu estômago dar uma cambalhota e quase sair pela boca.
- Mas e as suas? Como está o Krum? Disse ele sem graça, tirando a mão.
- Ele está bem, mandou lembranças. Disse ela.
- Ah... ele só disse isso.
- E hum... a gente... hum.... a gente sabe, eu e o Vitor, a gente ta namorando... disse ela olhando pra todo lado menos pro amigo.
- Vocês estão o que? Perguntou Harry sem entender.
- A gente ta namorando.... mas não conte ao Rony, por favor. Ele pode até brigar comigo... ela agora encarava o amigo.
- Tudo bem não vou contar a ele. o coração dele parecia que tinha sido pisado, cortado, amassado, atropelado, as palavras saíram muito fracas. Encarou a amiga, reparou o quanto os olhos dela eram castanhos, mas agora ela estava namorando Krum. – Que bom Mione. Não tenho nem palavras. Disse ele não muito sincero.
- Obrigado Harry. Disse ela ficando levemente corada.
Nesse instante Harry se sentia com uma imensa vontade de contar pra Hermione que gostava dela, mas nem ele tinha muita certeza disso, e ela agora tinha um namorado, não seria justo com ela.
- Vou me deitar. você vem? Perguntou à amiga.
- Não, ainda não terminei minha cerveja. Disse ela mostrando a garrafa.
- Noite. Disse ele já entrando na casa.
Hermione tomou mais um gole de sua cerveja amanteigada, e ficou pensando, foi tristeza aquilo que ela viu no olhar de Harry quando ela contou sobre o namoro dela com Vitor? Era impressão dela, ou Harry tinha ficado magoado com a noticia? “Vai ver ele gosta de você” disse uma vozinha na cabeça dela.
- Não pode ser. Disse ela pra si mesma. ‘Quem disse que não, ele sempre te viu como uma garota” disse a vozinha novamente.
Perdida nesses pensamentos Hermione foi deitar se, ao passar pela porta do quarto de Harry e Rony viu que a luz estava acessa. Seguiu reto... abriu a porta de seu quarto e encontrou Gina esperando por ela, contou a novidade para a amiga, depois ficaram conversando mais um tempo antes de dormirem, pelo menos Gina dormiu, uma certa garota de lanzudos cabelos e olhos castanhos olhava pra lua e pensava num certo rapaz de cabelos muito bagunçados e olhos incrivelmente verdes. Por mera coincidência o mesmo rapaz de cabelos bagunçados e olhos verdes pensava enquanto olhava pra lua numa certa garota de lanzudos cabelos e olhos castanhos...

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