E tudo muda...



Cap18.: E tudo muda...

“O que você quer?”-eu perguntei, um tanto desconfortável.

A sala estava muito escura, sendo que eu mal podia ver um palmo a minha frente, assim, como qualquer pessoa normal faria, eu fui procurar a minha varinha, mas...

Ela estava no meu dormitório.

OK.

Isso me deixou meio desesperada.

E se ele tentasse me matar?

Tudo bem... Draco Malfoy também está sem a varinha, mas ele tem o dobro do meu tamanho, é bem mais forte do que eu, ele pode estar com os seus capangas me observando e tudo mais.

“Está muito escuro, Weasley?”-ele perguntou, não sei de onde.

“Quem gosta das trevas é você.”-resmunguei.

“Se estiver... eu abro as cortinas.”-respondeu o garoto, ignorando totalmente o que eu tinha falado.

“Por favor, abra.”-pedi, quase implorando.

Eu odeio o escuro. Simples assim.

Só que Malfoy abriu a cortina e eu senti mais um arrepio.

Ele estava me encarando. Aqueles olhos meio acinzentados estavam olhando diretamente para mim. Tentando descobrir tudo sobre mim, todas as minhas fraquezas.

Sendo que a minha maior fraqueza era ele olhando daquele jeito.

“O quê...”-eu falei, tentando não me esborrachar no chão ou algo do tipo.-“Você quer comigo?”

“Conversar.”-ele respondeu, sentando-se em uma carteira e me encarando com curiosidade.

“Malfoy.”-eu falei, já ficando irritada com essas poucas palavras.-“Você não percebe que eu e você nunca conversamos?”

“Como?”

“Você fala alguma coisa idiota.”-eu continuei, tentando não parecer totalmente perplexa.-“Eu retruco. Você fica bravo e começa a me humilhar. Nós somos assim.”-e com uma ponta de tristeza, terminei o meu discurso.-“E seremos sempre assim.”

“Você...”-ele falou, totalmente surpreso com o que eu tinha falado, mas ele logo se calou.

“Então.”-eu falei.-“Acho que é isso, não é? Eu já posso ir e...”-e comecei a andar, bem devagar, é verdade, em direção a porta.

Só que Draco Malfoy se levantou e segurou o meu braço.

E disse:

“Será que você não se cansa de tirar palavras da minha boca?”

Corei imediatamente, mas logo disse, bem baixinho:

“Eu não fiz isso.”

“Você sempre faz isso.”-e eu pude ver um pouquinho, só um pouquinho mesmo de frustração.-“E não era isso que eu queria falar com você, Weasley.”

“O que você quer?”-eu falei, quando eu percebi que ele estava se aproximando rapidamente de mim, eu... bem, quase surtei.

O que nunca acontece.

Ah, você sabe, de eu ficar completamente histérica e eufórica por causa de Draco Malfoy e a sua aproximação.

“Eu queria saber mais sobre ela.”

Fiquei completamente atônita.

Ele sussurrou no meu ouvido, me convidou para ficar numa sala do segundo andar para saber, bem, sobre uma outra garota?

“Você só pode estar de brincadeira comigo.”-berrei, já tentando, novamente, sair daquela sala.

Só que, novamente, Draco Malfoy segurou o meu braço.

E ele não parecia tão feliz assim comigo, tanto que, ainda segurando o meu braço, Malfoy me fez sentar numa cadeira e começou a dizer:

“Será que você pode parar com isso e me escutar?”

“Você quer saber sobre quem?”

“Valkiria.”-ele falou e eu dei um gemido bem baixinho.-“Eu sei muito bem que você sabe o que aconteceu com ela.”

“Por que você não pergunta para a Allen?”-eu falei, desvencilhando o meu braço do dele.

“Ela disse que só ficou sabendo como todo mundo, Weasley.”-ele falou.-“Que ela viajou por um tempo indeterminado. Já mandei cartas para a família dela, só que até agora nada.”

“Malfoy, existe uma coisa chamada esperar.”-falei, me sentindo desconfortável.-“Eu não sei o que aconteceu com a Proust, está bem?”

“Você sabe.”-ele falou, bem sinistro.-‘Você sabia que ela não apareceria enquanto você estava fingindo que era ela porque, bem, deve ter algum motivo.E eu quero saber esse motivo.”

“Você não é mais uma criança que tem tudo.”-eu disse.-“Se você não quer acreditar no que eu falo, o problema é todo seu.”

“É estranho demais, Weasley!”-ele falou, agora já totalmente irritado.-“Você poderia ter entrado no lugar de qualquer pessoa na Sonserina e escolheu a pessoa que todos conheciam naquele lugar. Você deve ter um motivo.”

“Ah, pelo amor de Merlim.”-falei, não agüentando mais.-“Você quer saber o que aconteceu com ela? Então, ótimo, eu vou te mostrar.”

E, assim,pedi que ele me seguisse.

E estávamos de volta para a cozinha.

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“O que nós vamos fazer aqui?”-perguntou Malfoy, olhando para a cozinha com um olhar de reprovação.

“Nós só precisamos... sair.”-eu falei, já apontando para a porta que nos levaria para fora do castelo.

Entretanto, eu já estava rezando para que a mesma estivesse bem trancada, como era de costume.

Só que quando eu virei a maçaneta, a porta se abriu.

E eu me xinguei por dentro.

“Não é na cozinha.”-resmunguei.-“Venha.”

Fora do castelo de Hogwarts foi que eu percebi.

Eu iria simplesmente congelar, então, meio que voltei para trás, Draco Malfoy, que já estava fora da cozinha, disse, irritado:

“O que está acontecendo?”- pelo que parecia, ele não sentia nenhum pouco de frio.-“Nós podemos ir ou não?”

“Está muito frio.”-falei, já maldizendo o tempo.

“Weasley.”-ele falou.-“Nem está fazendo tanto frio assim.”

“Só se for para você.”-eu falei.-“Além do mais, você está com um casaco, certo?”

“Ah, meu Deus.”-ele falou, rolando os olhos.-“Pegue o casaco, está bem?”

E tirou o casaco e deu para mim.

Corei na hora.

Eu sei.

Patético ao extremo.

“Obrigada.”-falei, já usando o casaco, não tentando cheirar o mesmo e sentir o perfume que Draco Malfoy usava. Fechei a porta e, em silêncio, fui para o lugar onde tudo começou.

Tá, para a Proust pode ter sido o lugar onde a vida dela simplesmente acabou, mas, para mim, foi naquele lugar que eu passei a ver um outro lado de Draco Malfoy.

Um lado que... me fascinou totalmente.

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“Foi aqui.”-eu falei, olhando para o lago.-“Foi aqui que tudo começou, lembra?”

“Weasley.”-ele falou, com certa irritação.-“O que isso tem a ver com a Valkiria?”

“Foi aqui, Malfoy.”-eu repeti.-“A Proust caiu no lago.”

Malfoy, no momento seguinte, já estava agarrando os meus ombros e me sacudindo.

“O que você está dizendo?”

“Que há um mês atrás, eu acho, a Proust caiu no lago e... se afogou.”

O que ele fez foi estranho.

E olha que eu já vi muita coisa estranha, mas essa ganhou.

Ele sentou no chão e abaixou a cabeça.

Não, eu pensei, ele não pode estar chorando.

Seria horrível.

“Ahn, Malfoy?”-eu falei, tocando no seu ombro.-“Você está bem?”

“Está tudo bem.”-ele falou.-“Nós já podemos voltar.”

Malfoy fez que ia se levantar, mas eu o empurrei para baixo e me sentei ao seu lado.

“Você não está bem.”-eu falei, já medindo as palavras.

“Lógico que eu estou, Weasley.”-ele falou.-“Você nem sabe quem eu sou para falar isso.”

Encarei-o de forma perplexa.

“Eu convivi com você, Malfoy.”

“Você não me conhece, está bem?”-ele falou, se levantando.-“Vamos embora.”

Eu não tive escolha, então, me levantei e o segui.

Entretanto, nós não entramos na cozinha, já que, quando eu abri a porta, nós escutamos passos.

Malfoy me encarou, então, eu, sem pensar no que eu estava fazendo, o puxei para um canto em que eu achava que nós não seriamos vistos.

“E não é que eu esqueci de fechá-la?”-disse Minerva McGonagall, abrindo a porta e olhando pelos lados, procurando alguma pessoa, mas como ela não nos viu, McGonagall continuou falando sozinha-“Ainda bem que não tem ninguém lá fora. Assim, é melhor eu fazer o feitiço e... assim nenhum aluno saí.”

Se eu pudesse berrar de puro horror, pode ter certeza que eu faria isso.

Afinal, nenhum aluno iria sair e... muito menos entrar.

Assim, eu estava presa com Draco Malfoy só que diferente de qualquer situação... eu estava do lado de fora do castelo, sendo que eu poderia estar dormindo a essa hora, com o meu cobertor fofo e sem passar nenhum pouco de frio.

“Ah, caramba.”-eu falei, tentando não parecer que estava totalmente em pânico.-“O que eu vou fazer?”

“Weasley...”-falou o Malfoy.-“Você está me sufocando.”

E foi então que eu percebi.

Malfoy estava apertado entre eu e a parede.

Então, me afastei rapidamente e disse, com a voz entrecortada, por não ter percebido o quão perto ele estava de mim:

“Desculpa.”

Ele nem respondeu, apenas me lançou um olhar irritado.

“O que foi?’-perguntei, assim, que eu vi aquele olhar que eu conhecia muito bem. Nos últimos tempos, Malfoy adora lançar esse olhar para cima de mim.-“Nós temos que sair daqui.Era isso que você ia falar?”

“Porque você me puxou, Weasley?”-ele falou.

“Você queria que a McGonagall te pegasse?”

“Você precisava me defender?”-ele falou.-“Eu não precisava da sua ajuda, se você não percebeu.”

“Mas saber o que houve com a Proust, a minha ajuda era necessária, não é Malfoy?”-eu falei, com raiva.-“Você não muda.”-assim, comecei a andar.

“Onde você pensa que vai?”-ele falou.-“Você não pode sair com o meu casaco por aí, Weasley.”

“Ótimo.”-retruquei, irritada ao extremo.-“Engole o seu casaco, então.”-falei, tirando o casaco e jogando o mesmo para Malfoy.

E voltei a andar, mesmo tremendo de frio, com Draco Malfoy me seguindo.

“Ah, cacete.”-ele disse, irritado.-“Será que você pode deixar de ser teimosa e me falar o que você está pensando?”

“Não, Malfoy.”-respondi.-“Afinal, se eu te falar você pode estar interpretando a minha resposta como uma ajuda, não é? E já que você não precisa da minha ajuda, eu não vou te responder onde eu estou indo.”

Então dei mais dois passos, Malfoy se aproximou de mim, então, eu me virei e disse, bem irritada:

“Você quer fazer o favor de parar de me seguir?”

“Eu não estou te seguindo, Weasley.”-Malfoy disse, com um sorriso cínico.-“Só estou fazendo o mesmo caminho que você.”

“Então, seja original e faça o seu próprio caminho.”-eu falei,enquanto tentava me aquecer de algum jeito.

“Você não quer o casaco, Weasley?”

“Não.”-resmunguei.-“Não estou com tanto frio, assim.”-e no momento seguinte, eu espirrei.-“Ah, maldição!”

“Não estou com tanto frio, assim.”-imitou Malfoy.-“Eu só estou espirrando agora porque eu sou uma idiota que não quer o casaco.”

Ignorei porque eu vi.

A cabana de Hagrid. Então, agradeci e corri até a cabana, mas ela não parecia habitada, nesse momento. Pelo menos não parecia que a lareira estava acessa e Canino não estava latindo enquanto eu batia na porta.

“Não!”-eu falava, totalmente desesperada.-“Isso não está acontecendo comigo.”

Soquei mais um pouquinho a porta da cabana, mas não aconteceu nada.

“Era essa a sua idéia brilhante, Weasley?”-ele falou, com um certo nojo.-“Você acha que Hagrid estaria aqui?”

“Você é que sabe onde ele está.”-grunhi, enquanto via que a única chance de eu não congelar nesse momento, simplesmente desaparecera.

“Ele não está em Hogwarts faz um bom tempo, Weasley.”-falou Malfoy.-“Qualquer pessoa perceberia que a Grubbly-Plank está dando as aulas nesse momento.”

“Eu estava muito ocupada nesses últimos dias, Malfoy.”-retruquei.-“Bom, você sabe onde tem lenha?”

“Eu sei muito bem o que você estava fazendo nesses últimos dias.”-ele disse, com ironia.

“O que você está querendo dizer com isso?”-eu falei, enquanto quase me agachava em busca de lenha ou algo do tipo que eu poderia colocar fogo.

Não que eu soubesse como que eu iria colocar fogo nessas coisas, mas como meu pai sempre diz, pense em arranjar o material que depois tudo se dá um jeito.

Espera.

Não era bem desse jeito, mas imagine que é desse jeito, está bem?

“O seu caso.”-Malfoy disse.-“Ele tem tomado todo o seu tempo, não é? Fazendo você se desdobrar desse jeito.”

“Malfoy.”-eu falei, já bem irritada.-“Isso não é da sua conta.”

“Weasley, apenas me responda.”-ele falou, mas ao perceber que eu estava agachada procurando por qualquer galho seco, Malfoy me encarou e disse.-“O que você acha que está fazendo?”

“Eu estou procurando lenha.”-resmunguei, espirrando logo em seguida.

“Para quê?”-ele perguntou.

“Para fazer uma fogueira?”

“E você vai fazer como?”-ele perguntou, com a sobrancelha levantada.-“Batendo duas pedras até sair uma faísca ou alguma coisa do tipo?”

“É.”-eu falei. E ao ver o olhar incrédulo de Malfoy, continuei.-“Eu estou com frio. O que você acha que uma pessoa normal faz?”

“Qualquer coisa, menos isso.”-retrucou o loiro.-“As pessoas normais aceitam quando uma outra pessoa também normal oferece um casaco emprestado.”

“Não.”-eu disse.-“Pessoas com complexo aceitam o seu casaco.”

“Ah, então, acho melhor você aceitar, sabia?”-ele falou, já empurrando o casaco para mim.

“Está bem.”-cedi e coloquei o casaco.

Só não deixei de fazer uma careta.

Era pedir demais, né?

“Morreu por causa disso?”-Malfoy perguntou.-“Agora, nós vamos colocar a minha idéia em prática, está bem?”

Ele está falando como se eu fosse uma criança de três anos.

“Nós não vamos fazer nada disso.”-eu falei.

“Ah, vamos, porque eu te acompanhei até aqui.”

“Malfoy, qual parte do: não era para você me seguir, você não entendeu?”

“Se eu não te seguisse, você estaria até agora procurando lenha.”

“Eu não teria que escutar a sua voz.”

“Preferia escutar a voz do seu caso, não é?”-desdenhou o loiro.

“Ele não é meu caso!”-berrei.-“Pelo amor de Deus.”

“Como que eu posso saber?”-ele disse.

“Saber o quê?”-perguntei, já bem ácida.-“Eu nunca tive nada com ele.”

O que era uma grande mentira.

“Nesse ano.”-completei.

“Nesse ano?”-ele repetiu, irritado ao extremo.

“Sabe o que eu estou achando, Malfoy?”-eu falei, apenas para irritá-lo.-“Que você está com ciúmes do Thomas.”

“Ciúmes dele?”-o garoto falou.

“É.”-eu falei, levantando a sobrancelha.

“Vamos ver, então.”-ele falou, se aproximando perigosamente de mim.

“O que você está fazendo?”-perguntei, enquanto sentia uma mão de Draco Malfoy na minha cintura, enquanto a outra calmamente passeava pelo meu rosto.

Arrepio total.

A mão de Draco Malfoy estava muito gelada.

“V-vo-você...”-eu gaguejei.-“Não poo... pode fazer isso..”-só que era tarde demais.

Ele estava me beijando.

E eu estava, logo em seguida, abrindo os meus lábios para que o beijo se aprofundasse.

As minhas mãos pareciam que tinham vontade própria. Elas passeavam pelo corpo de Draco Malfoy, brincavam com os seus cabelos e, no fim, pareciam que precisavam grudar no pescoço do garoto.

Eu precisava que aquele beijo durasse para sempre, mas assim como o beijo começou, ele logo parou e eu vi Draco Malfoy me encarando.

“Ciúmes de quem, Weasley?”-ele perguntou, ofegante.

“De ninguém, Malfoy.”-respondi, ofegante.

“Ah, assim é bem melhor.”-Malfoy respondeu, sem tirar os olhos de mim, ainda com as duas mãos na minha cintura.

Então, pela primeira vez na vida, eu fiz uma coisa diferente.

Eu não esperei para ser beijada.

Eu apenas o beijei.

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“Quebrar a janela!”-exclamei, incerta.

“Alguma idéia genial?”-Malfoy perguntou.

“Esperar até que os portões se abram?”-falei.

“Weasley, você está pirada.”-ele resmungou.-“Sabe quanto tempo isso vai demorar?”

“Eles podem muito bem ter feito algum feitiço nessa janela.”-argumentei.

“Vamos tentar, está bem?”-ele falou.

“Ótimo.”-eu disse, enquanto via que Draco Malfoy pegava uma pedra e jogava na janela.

Só que, ao contrário do que eu esperava, o vidro se espatifou.

Fez um barulho horrível é verdade, mas pelo menos nós estaríamos dentro do castelo e... não muito encrencados.

Entretanto, eu duvido que algum professor ou até a Minerva McGonagall acredite que quem estourou a janela foi Draco Malfoy e Gina Weasley.

Na verdade, acho que ninguém acreditaria nisso.

E se você não estivesse acompanhando a minha história desde o começo, acho que você não acreditaria se eu contasse apenas essa parte, certo?

“Viu como o meu plano deu certo?”-disse Malfoy, interrompendo os meus pensamentos.-“Cuidado com os cacos, Weasley.”

Malfoy cuidadosamente tirou os cacos que estavam no peitoril da janela, subiu na mesma e falou:

“Consegue subir sozinha?”

Realmente, ele não me conhecia.

Não o respondi, apenas me apoiei no peitoril da janela e pulei do mesmo para a sala em que nós estávamos.

“Por que eu não deveria me surpreender com isso?”-ele perguntou, enquanto um sorriso sacana se formava nos seus lábios.

“Eu não sou filha única, Malfoy.”-retruquei, enquanto tentava de algum jeito achar a porta, mas quase tropecei em uma cadeira que estava no meio da sala.

“Eu sei que não é.”-disse Malfoy, segurando a minha cintura, fazendo com que eu me virasse e o encarasse.-“Quantos irmãos você tem mesmo?Vinte?”

Se isso acontecesse antes, pode ter certeza que Draco Malfoy seria um homem morto, mas agora as coisas estavam diferentes.

Diferentes demais é verdade.

“Você sabe muito bem que são apenas seis.”-eu disse, enquanto sentia que ele me empurrava até a parede mais próxima. -“Seis irmãos que não ficariam felizes se soubessem que eu estou numa sala, tarde da noite,com você.”

“O seu irmão sabe e até agora ele não fez nada comigo.”

“Não fique perto dele.”-eu falei, enquanto colocava as mãos em volta do pescoço do garoto.

O garoto se aproximou e sussurrou no meu ouvido:

“Dos Weasley’s, eu só quero ficar perto de você.”-e assim, sem nem esperar, Draco Malfoy me beijou.

Só que antes que eu pudesse retribuir o beijo, a sala se iluminou.

E eu vi Harry, Rony e Hermione apontando as varinhas para o peito de Malfoy.

CONTINUA...

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