E começa o pesadelo! Parte1

E começa o pesadelo! Parte1






Deixou-se cair, exausta, num dos sofás da sala comum. A lareira estava acesa e alguns alunos do terceiro ano jogavam xadrez perto das chamas para se aquecerem. Ginny, Parvati e Katie decidiram ir jantar no Salão Principal mal entraram no castelo, mas Hermione preferiu descansar primeiro na sala comum e mais tarde comeria qualquer coisa.

Sorriu quando Harry e Ron entraram e foram ter com ela. Ambos vestiam os seus equipamentos de quidditch e traziam a vassoura na mão direita. O cabelo de Ron estava meio revolto e o de Harry, pois o de Harry estava pior que nos outros dias (N/A: Como se tal coisa fosse possível). O treino parecia ter sido duro para só chegarem àquela hora...

Ambos os rapazes sentaram-se ao seu lado no sofá. Ron à sua direita e Harry à sua esquerda.

-Estou a ver que não sou a única que está de rastos. – comentou Hermione.
Harry fechou os olhos e inclinou-se para trás e Ron praticamente deitou-se no sofá apoiando a cabeça nas pernas de Hermione.

-O George quase nos matou! – queixou-se Ron.

George Weasley era o novo treinador da equipa dos Gryffindor e, segundo os rapazes, levava os treinos muito a sério. Se podesse não os deixaria sequer dormir, alegando que a noite era para ser aproveitada e nada melhor do que passá-la a treinar quidditch.

-Concordo com Ron. Acho que vão ter de encontrar outra pessoa para matar o Voldemort se isto continuar assim. – avisou Harry sonolento.

-Vá lá não pode ter sido assim tão cansativo. – disse Hermione.

-Estivemos desde as 16:00 até agora em cima de uma vassoura, e olha que já são 22:00! Ainda achas que não foi cansativo? – indagou Ron bocejando.

-Então vocês também não jantaram – concluiu Hermione que já sentia o estômago a reclamar.

-Agora que falas nisso, estou cheio de fome. – admitiu Harry.

-Que tal se formos à cozinha buscar qualquer coisa para comer? – sugeriu Ron levantando-se.

-Não, está demasiado frio, é melhor chamar o Dobby. – disse Harry fazendo com que Ron se voltasse a sentar.

-Tens razão, se sairmos daqui congelamos. – concordou Hermione olhando para as chamas. Estava-se muito bem ali, toda a sala comum estava quentinha.

-Dobby! – chamou Harry.

Quando acabou de dizer o seu nome Dobby apareceu em frente a eles vindo do nada.

-Senhor chamou Dobby, senhor?

-Sim chamei, podes trazer algumas coisas para comermos? – pediu Harry apontando para Ron e Hermione.

-Claro, Dobby fazer qualquer coisa para Harry Potter senhor. Harry Potter ser o feitiçeiro mais gentil que Dobby conheceu e libertou Dobby dos Senhores Malfoy que eram muito cruéis com Dobby...

E continuou a falar sobre como os Malfoy`s o tratavam e como Harry era a pessoa mais bondosa do mundo, até que Ron o interrompeu e Dobby, por fim, desapareceu para aparecer logo em seguida com um tabuleiro cheio de comida. Hermione ficou com mais fome da que já tinha, havia croissants, bolinhos de côco e de abóbora, doce de framboesa, torradas, bolachas de canela e três canecas com chocolate quente que só o cheiro fazia água na boca.

Dedicaram-se a comer em silêncio e a disfrutar da tão merecida refeição. Harry e Hermione olhavam com cara de “nunca vai mudar” para Ron que comia como se não o fizesse à anos, nem parecia se dar ao trabalho de mastigar.

Passado algum tempo entraram Ginny, Parvati e Katie que lhes deram as boas noites e depois de falarem alegremente sobre o que tinhem feito em Hogsmeade foram para o dormitório alegando que tinham imenso sono e que se não se deitassem imediatamente eram capazes de desmaiar. Ficaram novamente os três sozinhos a acabarem de beber o chocolate quente que já não estava assim tão quente.

-Lamentamos que tenhas perdido a pulseira, sabemos que era muito importante para ti. – lamentou Harry.

-Não fiques triste a culpa não foi tua, ela é que se soltou sozinha não é? Que podias tu fazer? – disse Ron.

-Eu sei mas é que... tinha logo de ser eu a perdê-la? Esteve na familia durante séculos! – exclamou Hermione.

-Este não é um dos teus melhores anos. – afirmou Harry pousando a caneca, agora vazia, em cima da mesa.

-O que será que está para vir? Que Snape te declare amor eterno? – inquiriu Ron a rir.

-RON! – exclamaram Hermione e Harry.

Este, temendo pela própria vida levantou-se rápidamente e correu para trás do sofá longe do alcance de Hermione que, por sua vez, o tentatava apanhar e fazendo com que ambos corressem à volta do sofá.

Harry apenas ria com a cara de assustado de Ron e a de fúria de Hermione.

-Então Hermione, tens de admitir que já que este ano levaste uma detenção isso também poderia ser possível. – disse Ron enquanto tentava recuperar o fôlego.

-Não tens amor à vida, pois não Ronald?

-Tenho – apressou-se a responder – Ainda não me declarei à Parvati!

-Tivesses pensado isso antes!

-Sê misericordiosa Hermione, estava a brincar, as probabilidades disso acontecer são abaixo de nulas.

Então, tanto para surpresa de Ron como de Harry, Hermione começou a rir às gargalhadas.

-O que é que se passa?- perguntou Harry olhando para Ron que encolhia os ombros.

-É que... – Hermione tentou acabar com os risos ainda que alguns escapassem – estava a tentar imaginar Snape a se declarar. Deveria ser qualquer coisa do género: “ Miss Granger, apesar de todos os pontos que lhe tirei, e com razão, quero lhe informar que a amo” ou então “Apesar de ser uma Gryffindor e amiga do Potter, decidi que lhe desculpo e até posso lhe oferecer uma oportunidade e só uma oportunidade de possuir a privilégio de ter o meu amor”.

-Sim, tenho a certeza que chegas-te perto – disse Harry entre os risos – e imitas muito bem o Snape.

-Obrigada, obrigada, tenho de pensar sobre uma carreira de actriz num futuro próximo.

E os três voltaram a cair em gargalhadas.



Quando entrou no dormitório que partilhava com as suas amigas estas já dormiam a sono solto. A pouca claridade do quarto era fornecida pela Lua, o que resultava numa luz pratiada e relaxante. Sorriu, às vezes as coisas mais simples da vida se poderiam tornar nas mais belas.

Vestiu o pijama e colocou a carta de um dos gémeos Weasley, sobre a sua escrevaninha que estava encostada à janela, para ler em seguida. Primeiro teria de acabar de corrigir os trabalhos de Harry e Ron pois no dia seguinte, apesar de ser domingo, devido ao castigo não teria tempo para isso.

O trabalho de Ron estava mais fraco que o de Harry, notava-se claramente que não tinha percebido bem em que consistia o encantamento das...

Um barulho vindo da janela sobressaltou-a. Abriu-a deixando entrar uma coruja castanho-avermelhada que trazia uma carta do director. Não estava admirada, seria qualquer coisa relacionada à detenção.


Miss Granger

Sei que as horas já tardam e peço-lhe que me desculpe por só agora mandar esta minha carta mas, como sei que passou o dia em Hogsmeade, não me ocorreu outra oportunidade para a enviar.
Deverá se apresentar no meu escritório amanhã às 10 horas, com o intuito de nos organizar-mos para a preparação do tão esperado dia. Apesar de não lhe agradar a ideia de um baile para festejar o Natal, vai descobrir que será uma noite muito agradável...

Como sabia o director que não que não concordava com o baile? Parecia saber tudo o que se passava em seu redor, até mesmo o que pensava cada um dos alunos, e isso a assustava. Voltou a atenção à carta.

E já estou a divagar demais, coisas de velhos às quais me estou a deixar influênciar. Falaremos melhor quando estivermos todos juntos na manhã seguinte. A senha é maçã doce.
Desejo-lhe uma boa noite.

Albus Dumbledore

PS: Oz, a coruja que lhe levou a carta, adora caramelos de limão, tal como eu. Tenho a certeza que ficaria extremamente grata se lhe desse algum.


Hermione olhou para a coruja do director no parapeito da janela, que a observava com os seus olhos enormes e amarelos.

-Tinhas mesmo de ser a coruja do director não é? Ambos são viciados em caramelos de limão. – disse enquanto procurava a caixa onde guardava alguns caramelos. Quando a encontrou tirou um de limão e deu à coruja que soltou uns ruidos de agradecimento e partiu para a imensidão da noite, cortando o ar com as suas asas que pareciam, agora, pratiadas.

Fechou a janela e terminou de corrigir as respostas dadas pelos seus amigos ao questionário. Deixou escapar um bocejo e esticou os braços acima da cabeça. Ainda faltava ler a tal carta.

Finalmente a abriu e descobriu quem a tinha escrito.


Querida Salvadora (Hermione, para o caso de não te lembrares do teu próprio nome).

Sim, eu sei isso tudo Hermy, poderia ter ido falar contigo pois até somos da mesma casa e partilhamos a mesma sala comum, mas o que me fez não fazer isso foi:
1º - Estás sempre com o Harry e o Roniquinho que não deixam ninguém se aproximar de ti (sim, isso mesmo que estás a ler, e inclui-me a mim!), parecem uns guarda-costas. Ainda falam do Crabbe e do Goyle, se bem que pelo menos neste caso sempre têm alguns miolos.
2º - Estás sempre ocupada! (não preciso nomear o que andas a fazer, não é?).
3º - Ainda não pensei... (não tenho vontade de estar a pensar em mais motivos, estou cansado psicologicamente).
E todo este trabalho para te perguntar se nos podemos encontrar na sala dos troféus amanhã às 9:00. O assunto é super graver! (pelo menos para mim).
Não vou referir mais nada por aqui a não ser que preciso da tua ajuda!

George Waesley
O melhor capitão de todos os tempos

PS:Não resisti, tive de escrever aquilo. Beijos...


Com que então George queria se encontrar com ela e, segundo a carta, estava a precisar da sua ajuda para resolver algum assunto grave. Não sabia como é que o poderia ajudar e nem percebia porque pedia ajuda logo a ela, mas mesmo assim encontrar-se-ia com ele, a curiosidade era maior.

Guardou a carta numa gaveta, da escrevaninha, que tinha um feitiço para que só ela a conseguisse abrir e deitou-se na cama. O dia seguinte não iria ser, de todo, agradável. Geralmente aproveitava os domingos para poder dormir até um pouco mais tarde (merecia depois de acordar cedo nos restantes dias) mas, desta vez, isso não seria possível. Tinha um encontro com George às 9:00 e depois começava a sua detenção. Só de pensar no dia que lhe esperava, sentia-se ainda mais cansada do que já estava.


Não se lembrava quando, por fim, havia cedido ao sono. só que, quando tinha fechado os olhos e os voltado a abrir estava tudo estranhamente mais claro.

De um só golpe levantou-se da cama. A realidade abateu-se sobre ela, era de manhã e algo lhe dizia que estava muito atrasada. Olhou para o relógio na esperança de estar enganada mas este negou-lhe a felicidade, eram 8:51 e o combinado era estar na sala dos troféus às 9:00!

Enfiou-se debaixo do chuveiro e logo a seguir vestiu-se à pressa e amarrou desajeitadamente o cabelo ainda molhado.

-Hermione, hoje não há aulas. – lembrou-lhe Ginny meia a dormir.
-Eu sei, volta a dormir.

E Ginny obedeceu deixando cair a cabeça na almofada novamente.
Saiu a correr pelos corredores com a roupa toda amarrotada e com alguns fios de cabelo a sairem-lhe para fora do elástico.

Não viu ninguém, deveriam estar todos a dormir e ela ali a correr como uma maluca. Encontrava-se quase morta quando entrou na sala dos troféus. Uma cabeleira ruiva delatou um dos irmãos mais velhos de Ron que a observava divertido.

-Olá Hermy, a fazer exercício logo pela manhã? – cumprementou-a George aproximando-se dela.

-Graças a ti sim. – declarou apoiando ambos os braços nas pernas e tentando regular a respiração – Não posso demorar muito, tenho de me apresentar às 10:00 no escritório do director.

-Por causa da tal detenção, não é?

-Será que toda a escola já sabe da minha detenção?

-Sabes como é, não é todos os dias que uma coisa assim acontece. Não me surpreenderia se daqui a muitos anos ainda se falasse disso. – brincou George.

-É, vão incluir a minha detenção em “Hogwarts: Uma história”.

-Olha que isso é muito provável de acontecer.

-George, porque é que me mandaste vir aqui? – perguntou Hermione indo directa ao assunto.

-Hum... é que eu gosto de uma rapariga e... bem o que acontece é que preciso da tua ajuda...

-Espera aí – interrompeu Hermione – Por acaso tenho cara de cupido?

Além de Ron agora até George que geralmente parecia não ter quaisquer problemas quando se tratava de raparigas, pedia ajuda a ela!

-Se calhar...

-E isto é o assunto grave? – inquiriu Hermione.

-Sim.

George anuiu com tanta seriedade que Hermione não teve como contestar.

-E como é que pensas que te posso ajudar?

-Para começar podias ir comigo ao baile. – respondeu George descontraidamente – A menos que já vás com alguém, claro.

-Não, quero dizer, sim não vou com ninguém mas como é que ir contigo ao baile pode ajudar? – perguntou confusa.

-Durante o baile podias-me ajudar a descobrir os pontos fracos do Lois para o eliminar. Ela preferiu o estúpido do Lois a mim, como é possível?

-Ela vai com um tal de Lois?

-Sim, porquê? – retorquiu George.

-Por acaso ela é da Ravenclaw?

-É, não me digas que a conheçes.

O George gostava daquela estúpida que não a deixou estudar quando estava na biblioteca! Parecia ser super superficial e convencida, como é que alguém podia gostar de uma coisa como ela?

-Já tivemos uma “agradável” conversa. – ironizou Hermione.

-Hum... Eu gosto mesmo dela, não sei o que me aconteceu...

-Nem eu, quero dizer, como é que te apaixonaste por ela? – perguntou Hermione.

-Não sei, só consigo pensar nela, nos seus brilhantes cabelos dourados e nos seus olhos azuis que parecem duas safiras. Adormeço e acordo com ela na cabeça... Sei que ela tem alguns defeitos mas quem os não tem?

-...

-Quando te apaixonares vais perceber minha cara Hermy. – explicou George.

-Dúvido, nunca me irei apaixonar por alguém. – declarou Hermione confiante.

-Hermy, nós não podemos decidir nos apaixonar ou não, simplesmente acontece.

-Estás a ficar sentimental George – se burlou Hermione.

-Essa foi forte, acabaste de me ofender! – indignou-se na brincadeira George.

-Oh, acabei de descobrir que George Weasley é um romântico!

-Isto que não saia daqui. – avisou George.

-Hum... não sei tenho de pensar. – vendo que George começava a olhar para ela ameaçadoramente resolveu falar a sério – Claro que isto não sairá daqui, tu conheçes-me, eu não seria capaz de trair a confiança de alguém. Podes estar descansado.

Era surpreendente ver um lado de George diferente daquele a que estava habituada a conviver. Afinal não era tão infantil como queria que os outros pensassem.

-E tu Hermy?

-E eu o quê? – retorquiu Hermione. Não estava a perceber sobre o quê que estava ele a perguntar agora.

-Não estás interessanda em ninguém?

-Na... não.

Porque teve de gaguejar? Não gostava de ninguém não é? Não havia nenhum rapaz que conhece-se com o qual se caracteriza-se. Queria alguém que amasse tanto o conhecimento quanto ela própria, que a fizesse e sentir-se especial, que a protegesse e amasse acima de tudo e de todos. Queria alguém que lhe desse calor num dia de chuva e lhe contasse segredos ao ouvido. Sabia que não existia ninguém assim tão perfeito por isso não achava que algum dia fosse encontrar o seu príncipe encantado.
-Por ninguém? Pensava que tu e o meu maninho...

-Eu e o Ron somos apenas amigos e nunca seremos mais do que isso. – finalizou Hermione.

-Teremos de arranjar alguém para ti então. – comentou George pensativamente.

Era impressão sua ou George estava a considerar arranjar-lhe um namorado?

-Não precisas de te dar ao trabalho de fazer isso porque, e escuta bem, eu não quero um namorado!

-Hermy, não é preciso que te comportes como uma adulta, és uma adolescente deverias querer um namorado não?

-Não – respondeu Hermione decididamente.

-Okay, eu desisto! – rendeu-se por fim George – Não tens de comparecer no escritório do director?

-Tenho – olhou para o relógio. Faltavam 6 minutos para as 10:00. – Estou atrazadissima!

-Parece que vais ter de voltar a correr minha pobre amiga. Queres uma das minhas novas pastilhas? Elas originam uma enorme dor de barriga, assim já tens uma desculpa.

-Hum... – fingiu considerar – Claro que não! Mantém essas pastilhas afastadas dos alunos.




-Maçã Doce – disse em voz alta e clara.

A gárgola moveu-se quando declarou a senha e, respirando fundo, partiu em direcção ao escritório de Dumbledore.

“E começa o pesadelo” – pensou quando, depois de bater na porta, uma voz permitiu que entrasse.

Na sala estava, além de Dumbledore, quase todos os professores da escola. McGonagall conversava com Flitwick e Hagrid comentava qualquer coisa sobre umas plantas que podessem ser boas para curar a constipação com Sprout. Os outros também falavam entre si à excepção de Snape que estava sentado numa poltrona e observava a janela.

A chuva batia com força nos vidros. A temperatura deveria ter aumentado, não caía os flocos de neve que tinham deixado tudo branco durante os dias anteriores.

-Está um dia diferente – comentou Dumbledore quando tanto Hermione quanto Snape permaneciam a contemplar o tempo lá fora.

-Sim. – concordou Hermione.

Snape desviou os olhos da janela para observar o director e Hermione deixou-se ficar em frente à porta.

-Sente-se Miss Granger. – disse Dumbledore. Não era uma ordem apenas um pedido.

A única cadeira livre encontrava-se ao lado de Snape. Contrariada sentou-se nela.

Snape nem sequer olhou para ela quando esta sentou-se ao seu lado, em vez disso, continuou com os seus olhos negros fixos no director.

Com um só olhar de Dumbledore tudo ficou em silêncio e este começou a falar.

-Estão aqui todos reunidos, como devem saber, para a organização dos preparativos necessários para a realização do Baile de Natal. – fez uma pausa para que alguém podesse dizer alguma coisa mas como isso não aconteceu prosseguiu – Para tal é preciso, antes de mais, que trabalhemos em pares, o que permite poupar tempo e torna tudo mais fácil...

Hermione olhou em volta. Desde que não ficasse com Snape até poderia ser uma esperiência muito interessante. Não era todos os dias que se podia conviver com um professor sem ser nas aulas. Mais animada voltou a prestar atenção ao que dizia o Director.

-... então podem-se organizar em pares por favor.

O silêncio anterior quebrou-se enquanto os professores escolhiam com quem iam trabalhar. Hermione viu a sua professora de transfiguração deslocar-se até ela e ficou muito contente, pois apensar de ser uma pessoa bastante rígida, era exactamente quem queria para seu par.

-Ah, Minerva vejo que iria ficar com Miss Granger mas temo que isso não seja possível. – declarou Dumbledore.

-Mas porquê Albus? – perguntou McGonagall confusa.

Hermione ia fazer a mesma pergunta. Porque não podia ficar com McGonagall?

-Porque Miss Granger vai ser o par de Severus.

Hermione engoliu em seco e olhou para o lado onde Snape parecia ainda não ter interiorizado o que acabava de dizer o Director.


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