E começa o pesadelo! Parte 2

E começa o pesadelo! Parte 2




-Porque tenho eu de ficar com Miss Granger?! – exclamou Snape perdendo por momentos a sua frieza.

-Ora Severus, Miss Granger é uma excelente aluna tenho a certeza que é a pessoa indicada para te ajudar a preparar as tais poções para o baile.

-Posso muito bem prepará-las sozinho.

-Eu sei mas assim demorarias muito tempo e o baile é daqui a apenas uns dias. – explicou Dumbledore com um brilho nos olhos que Hermione não gostou nada.

Tinha tão pouca sorte. Trabalhar com Snape era um suicídio, o homem odiava-a e ela possuía o mesmo sentimento por ele. Teria de dizer a George que afinal não poderia ir com ele ao baile. Não chegaria viva a esse dia.

Snape murmurou umas palavras, mirou-a com odio, fechou os olhos e respirou fundo.

-Quando temos de começar Albus? – perguntou recuperando a sua calma imperturbável (ou quase XD).

-Apartir de amanhã, todos os dias depois do jantar cada par deverá se reunir para trabalhar na actividade que lhe compete. A tua tarefa e a de Miss Granger será a realização de poções, por suposto, mas queria-lhes pedir se poderão fazer-me um pequeno favor hoje...

----------

Lá estava ela em frente a um restaurante de luxo com o seu “querido” professor de poções ao lado. Ainda estava para descobrir porque não inventou qualquer coisa para não aceitar o que o director lhes tinha pedido.

Iriam encontrar-se com um vocalista de uma banda bruxa (como é lógico). Snape ainda tentou escapar ao que pedia Dumbledore mas, tal como ela, acabou por aceitar tentar convencer o tal vocalista a tocar e a cantar durante o baile.

Práticamente Hermione e Snape não tinham falado durante o percurso de Hogwarts até Hogsmeade, limitando-se a ignorar um ao outro. Estava satisfeita com o silêncio, pelo menos não teve de ouvir os comentários sarcásticos do seu professor, o que era uma benção.

Entraram no restaurante e juntos sentaram-se numa mesa, um ao lado do outro. Um homem que Hermione tinha de admitir ser sexy já os esperava sentado no outro lado da mesa. Tinha cabelos castanhos avermelhados e olhos azuis celestes, o seu rosto era bastante atractivo e vestia uma camisa azul escura e umas calças castanhas por baixo de um manto vermelho acastanhado. Hermione reparou que possuía um corpo atlético pois o homem tirou o manto ficando apenas com a justa camisa (NA: realmente... cuidado com a baba Hermy ).

-Professor Snape, Dumbledore disse que viria. – cumprimentou-o o homem com um aperto de mão.

-Então julgo que sabe do que se trata o nosso encontro. – declarou Snape educadamente.

-Claro… - o homem olhou para Hermione pela primeira vez e esta ficou vermelha como um tomate. – Qual o seu nome bela dama? Creio que nunca a vi antes.

Hermione demorou algum tempo a raciocinar, o que não era para menos.
-Herm… Hermione Granger.

-Edward Speller, muito prazer – disse enquanto lhe beijava a mão. – É um homem com sorte Snape, é uma jovem verdadeiramente encantadora.

Ficou confusa, por acaso pensava que ela e Snape eram…?

-Sou o professor de Poções de Miss Granger, Mr Speller. – disse Snape não mostrando quaisquer sinais de embaraço.

-Ah, sim claro… - Speller sorriu mostrando os seus dentes brancos e brilhantes, pareciam ainda mais brancos do que a própria neve e esta era extremamente branca (NA: é filha de dentistas é normal que os dentes a fascinem… )

Hermione ficou uns momentos a contemplar aquele lindo sorriso até que sentiu os olhos do seu professor em si e corou até às pontas dos cabelos. Não queria que Snape humilhasse pelo resto da vida por estar completamente “enfeitiçada” por aquele espectacular vocalista. Já tinha de aguentar as suas insinuações a respeito do facto de ser, segundo ele, uma sabe-tudo que tinha a mania que era melhor que todos os outros.

Passaram a refeição a falar sobre como seria este baile de Natal e, por fim, conseguiram que a banda de Speller fosse a que desse música nessa noite.

Hermione estava encantada, Speller era um verdadeiro cavalheiro, muito simpatico e nunca perdia o sorriso, nem com as miradas glaciares que Snape de vez em quando lhe dava.

-Mal posso esperar, tenho a certeza que vai ser muito divertido. – disse Speller.

Tanto Hermione como Snape fizeram uma cara de “não acredito muito nisso” mas Hermione soube disfarçar e acentiu com a cabeça em concordância.

-Vai com o namorado Hermione? Posso a chamar assim? – perguntou Speller.

Snape alçou uma sobrancelha perante a pergunta do vocalista enquanto que Hermione sentia as orelhas a arder.

-Claro que pode. – anuiu com um sorriso – não vou com o meu namorado porque não tenho nenhum, mas já tenho par.

O sorriso de Speller alargou-se enquanto que Snape, que não perdia nenhum dos movimentos de Speller, alçava ainda mais a sobrancelha.

-Creio que será melhor voltarmos a Hogwarts, ainda temos muita coisa para fazer. – disse Snape a Hermione ao mesmo tempo que se levantava.

-Oh, já vão? Ainda agora chegaram.

-Lamento mas estamos muito ocupados com os preparativos e todo o tempo é precioso. – explicou Snape.

Hermione olhou para Snape. Tinha a impressão que o director disse que apenas era para começar no dia seguinte.

-Está bem então. – disse e virando-se para Hermione acrescentou. – Não sabe o quanto gostei de a conhecer.

Hermione engoliu em seco e sentiu que as pernas tinham ficado como gelatina.

-Bem Miss Granger, sabia que gostava de chamar a atenção mas não sabia que era assim tanto. – comentou Snape quando chegavam aos portões de Hogwarts.

Estava farta das indirectas de Snape principalmente porque não tinha percebido a que se referia ele.

-O que quer dizer com isso? Eu não chamo a atenção! – exclamou indignada.

-Claro que não… não sei como pensei uma coisa dessas.

-Porque não pára de uma vez por todas de ser irónico? Eu não fiz nada de mal e você não tem o direito de dizer isso! – gritou Hermione.

Arrependeu-se de falar assim com Snape no instante a seguir de o ter feito. Este olhava para ela com uma cara que no mínimo estava furiosa.

-Miss Granger, sou seu professor e não admito que fale dessa maneira comigo, percebeu?

-…

-Fiz-lhe uma pergunta e como tal espero uma resposta da sua parte.

-Sim. – susurrou esta com a cabeça baixa.

-20 pontos a menos para os Gryffindor e espero-a amanhã, depois do jantar, no meu escritório. – Snape afastou-se dela e seguiu por um corredor que daria às masmorras.

Como é que ia trabalhar em conjunto com Snape se logo no primeiro dia em que estavam juntos conseguiu “perder a cabeça”? Sem ânimo para muita coisa foi para a sala comum. Necessitava de um bom livro para esquecer aquele monstro que dizia ser professor.

----------

Mais tarde no Salão Principal ao observar os seus amigos a conversarem lembrou-se que ainda não tinha feito nada para ajudar o Ron com a Parvati por isso virou-se para esta e simplesmente perguntou:

-Então Parvati já sabes com quem vais ao baile?

-Não…

-Tens alguma ideia com quem é que gostarias de ir? – perguntou sem se mostrar demasiado interesada.

-Sim mas até agora a pessoa em questão não deu sinais de me querer convidar… - respondeu Parvati um pouco chateada.

-E quem é essa tal pessoa?

-Pois… - Parvati ficou extremamente vermelha, olhou para todos os lados para comprovar que ninguém a ouvia e continuou – É bastante próximo de ti, o Ron.

Hermione por dentro dava pulos de alegria. O seu amigo Ron, tal como Harry, era correspondido! Tinham muita sorte no amor, só ela é que não mas isso já era outro assunto…

-Porque não o convidas tu? Sabes como é o Ron, se tiveres à espera bem podes esperar sentada!

-Porque não vem ele ter comigo?

-Porque é demasiado inseguro para isso, tem receio que o rejeites…

Parvati bufou resignada e as duas continuaram a falar de trivialidades.

-Boa noite a todos, lamento interromper o vosso jantar mas tenho uma coisa para anunciar. – declarou o director levantando-se – O professor Parker de DCAT por motivos pessoais teve de abandonar o cargo por isso Miss Winslet será a vossa nova professora desta disciplina.

Hermione viu a loira, que tinha falado com Snape na livraria, aproximar-se do director e depois de fazer um aceno com a cabeça para este e para os demais alunos, sentar-se ao lado de Snape. Isso por algum motivo desconhecido não lhe agradou mesmo nada. (NA: Acho que estás com ciúmes Hermione!^^)

-Uau deverá ser realmente uma BOA professora. – comentou Ron que ainda não tinha desprendido os olhos de Miss Winslet e recebendo, devido a isso, um olhar desaprovador por parte de Parvati.

-Parece que se dá muito bem com Snape. Não acham? – inquiriu Harry que observava a mesa dos professores com atenção.

-Agora que falas nisso... – concordou Ron – Não sabia que era possível falar assim com Snape, muito menos alguém como ela.

-Não é para tanto, são colegas é normal que falem. Além disso Snape também fala com os outros professors... – interveio Hermione

-Meu Merlin! Foi uma alucinação ou acabei de ver Snape a rir? – inquiriu Harry bastante surpreendido.

-Também vi! – exclamou Ron – Não vais dizer que Snape também ri para os outros professores Hermione.

Hermione tinha perdido a voz. Snape acabava de sorrir com qualquer coisa que Winslet tinha dito. Nunca, em todos os anos em que frequentava Hogwarts, tinha visto Snape a rir. O máximo que se obtinha dele era um riso sarcástico, nunca um sorriso verdadeiro e muito menos um riso cristalino! Agora tinha chegado de algum lugar aquela nova professora e tinha conseguido o que em todos os anos que o conhecia nunca tinha visto.

-Mal posso esperar pelas aulas dela! – desabafou Ron muito entusiasmado.

-Não vejo o que possa ter de especial – disse secamente Hermione.

-Hermione, se ela já conseguiu fazer uma coisa que todos julgávamos impossível, não podes negar que as aulas deverão ser, no mínimo, muito interessantes. – argumentou Harry.

----------

Estava zangada quando se deitou na cama. Em vez de concordarem com ela, que tinha estado ao lado deles nos bons e maus momentos, defenderam Winslet com “garras e dentes”. Não gostava dela, não sabia porquê (NA: Pois... Pois... Nós acreditamos) mas desde a primeira vez que a viu sentiu uma enorme vontade de a estrangular. E pronto, lá voltava aos pensamentos homicidas...

Recapitulou o que tinha sucedido nesse mesmo dia. Era um costume que tinha desde pequena e que fazia, como tal, quase todos os dias (tirando aqueles em que estava tão cansada que adormecia mal se deitava na cama).

Apesar de ter tido o azar de ficar com Snape para a organização do baile, conheceu o atraente vocalista que foi extremamente simpático e atencioso com ela! Era educado, cavalheiro, perfeito... se bem que Snape pareceu não partilhar essa mesma opinião.

Por fim acabou por se render ao mundo dos sonhos...

Oo----------

Música... Lenta, suave e harmoniosa melodia que entrava nos ouvidos e despertava todos os sentidos. Sentia-se feliz, não sabia porquê mas também não lhe importava, estava bem e isso era tudo o que precisava saber. O vento brincava com os seus cabelos e fazia-lhe festas na pele nua dos braços. Apesar disso não tinha frio... A temperatura era perfeita tal como tudo o que a rodeava.

O som das ondas que bailavam com as rochas misturavam-se com as doces notas músicas e o cheiro a sal inundava-a por completo. A areia assemelhava-se a plumas e acariciava-lhe os pés nus, e as estrelas sorriam para si refletindo-se na imensidão do azul do mar.

-Se fechares os olhos ficará tudo ainda mais belo. – disse uma voz atrás de si. Poderia-se virar e ver quem era mas, por algúm motivo, não o iria fazer. Sabia de quem se tratava e um sorriso genuíno formou-se nos seus lábios.

Seguindo o conselho deixou que as palpebras se fechassem e limitou-se a sentir.

Era livre, verdadeiramente livre.

Não tinha medo do que lhe podesse acontecer, tinha a certeza que ele não a abandonaria. Um peito atlético e deliniado encostou-se às suas costas e um calor confortante recorreu-a deixando-a com um sentimento de protecção. Os seus braços foram rodeados com outros mais fortes e acariciados com umas mãos elegantes que deixaram arrepios por toda a sua pele. Estremeceu quando uns lábios quentes e suaves como nenhuma coisa jamais chegaria a ser, pousaram sobre o ângulo entre o pescoço e o começo dos ombros. Pensou que poderia morrer nesse momento pois se isso acontecesse morreria com a certeza de que nunca poderia ter sido mais feliz.

-Não poderia viver sem ti. Nem se assim o desejasse. – susurrou o homem enquanto destribuia pequenos beijos que ao contacto com a sua pele pareciam queimar num fogo sem dor… apenas prazer.

-Eu sei. – disse entrelaçando os seus dedos com os dele. – Também não poderia viver sem ti. Todos os segundos em que não estás ao meu lado revelam-se eternos e o desespero toma conta do meu ser.

Um silêncio tranquilo os envolveu, apenas os sons da noite se faziam ouvir. Esses não cessavam, não poderiam cessar…

Amava-o tanto. Como e quando isso aconteceu já não se lembrava, não era relevante. O que importava realmente é que isso sucedeu e agora que entregara a sua alma não poderia voltar atrás.

-Algum livro poderá falar sobre amor? – perguntou.

-Não um verdadeiro. – respondeu o homem – É subjectivo, varia consoante a pessoa, não é algo que se possa ler em páginas.

-Agora sei porque por mais que procurasse nunca cheguei a encontrar um que respondesse as minhas questões sobre amar e ser amado.

-Ainda tens questões?

-Já não…

-Fico feliz por isso Hermione. – confesou o homem junto ao seu ouvido como se de uma caricia se tratasse.

-Amo-te.

-Eu também te amo, desculpa-me por não ter percebido mais cedo…

Vozes distantes foram entrando naquela noite e como em um desenho a ser apagado por uma borracha, tudo começou a desvanecer. Os braços que a rodeavam desapareceram, assim como a sensação dos lábios ternos na sua pele...

Oo----------

Por um instante sentiu-se desamparada mas logo tudo ficou mais claro e sombras apareceram no seu campo de visão.

-Aleluia, por fim dignas-te à acordar! – exclamou alguém.

Fechou e abriu várias vezes os olhos para focar a visão e habituar-se à luz e confrontou-se com a cara de Ginny e Katie.

-Que horas são?

-São horas de te levantares, faltam apenas uns minutos para as aulas começarem – avisou Ginny – Isto não é normal em ti, passasse alguma coisa?

-Não… - respondeu Hermione enquanto se levantava da cama.

Tinha tido um sonho estranho. Lembrava-se perfeitamente de todas as sensações que sentiu, incluindo os beijos que recebeu e os fortes braços que a rodeavam. Mas o mais estranho de tudo, é que no sonho parecia saber a identidade de quem a abraçava e falava docemente ao seu ouvido. Corou perante a lembrança. Estava assim tão necessitada de um namorado que até já tinha sonhos desse tipo?

-Tens a certeza de que estás bem? – voltou a perguntar Ginny – Estás vermelha, não tens febre?

-Ginny, eu estou perfeitamente bem. – disse Hermione já pronta para abandonar o dormitório. – Ás vezes pareces mesmo a tua mãe!

----------

O dia correu tão rápidamente que quando deu por si estava parada em frente à porta do escritório de Snape, nas masmorras. Bateu à porta e esperou que este a mandasse entrar, o que aconteceu passado uns segundos.
-Entre. – ordenou a voz de Snape.

Encontrava-se atrás da secretária a corrigir o que parecia ser os exames que tinham feito nesse mesmo dia e que, por sinal, lhe tinha corrido muito bem.

-Vamos recolher Trianims na Floresta Proibida por isso recomendo que deixe aqui os livros, não quererá carregá-los durante todo o percurso que decerto será… longo.

Trianims eram umas flores violetas e amarelas que cresciam perto de algumas àrvores, que quanto mais velha fosse mais flores destas tinha. Também eram conhecidas por Profundas Dançarinas.

-Para que é necessário Trianims? – arriscou-se a perguntar.

Snape deixou os pergaminhos de lado e deu-lhe um sorriso sarcástico.
-Ora, Miss Granger não sabe para que são elas necessárias? Ainda não teve tempo de ler acerca do assunto?

Se podesse arrancar-lhe aquele sorrisinho estúpido não pensaria duas vezes.

-Ao contrário do que possa pensar, a minha vida não se resume a ler livros professor Snape, tenho mais coisas para fazer do que procurar sobre em que poções são utilizadas essas flores.

-É uma pena, pois agora fica a não saber. – disse Snape ainda com o maldito sorriso torcista que a estava plenamente a irritá-la

Cerrou os dentes para impedir que palavras envenenadas escapassem da sua boca em direcção a Snape.

Mais tarde teria de ler sobre as Trianims. Devia ser algo relacionado com dançar, por isso, o primeiro livro em que procuraria as poções que a tivessem como ingrediente, seria num sobre poções para dançar.

-Do que está à espera? Siga-me! – bramiu Snape que tinha passado por ela se que esta se apercebesse e esperava-a em frente à porta.

-Sim. – anuiu Hermione.

Os alunos dos corredores afastavam-se à medida que o detestável professor de poções passava, e olhavam com pena para Hermione num gesto de apoio silêncioso (NA: Como se ela fosse para a cadeira eléctrica! Oo). Ouvia alguns múrmurios como: “ Onde é que Snape vai com Hermione?”, “Será esta a última vez que vemos Hermione… com vida?, “Não sabia que Hermione gostava de homens mais velhos.”

Quando chegaram ao princípio da Floresta Proibida, Snape parou fazendo com que Hermione, que vinha distraída com os comentários que tinha escutado e que lhe tinham perturbado, chocasse contra ele. Já se estava a tornar um hábito.

--Não lhe disse já que convinha olhar por onde anda? – inquiriu Snape chateado.

-Desculpe, estava distraída.

-Isso sabia eu, apesar de pensar, no entanto, que daria uma resposta mais responsável e madura. Mas vinda de si não podemos criar muitas ilusões. – declarou Snape arrogantemente.

-Porque me trata assim?

-Assim como? – indagou e logo continuou – Por acaso queria um tratamento especial?

-Apenas queria que tratasse todos os alunos de igual forma!

-Está a insinuar que sou parcial?

-Não estou a insinuar, estou mesmo a afirmar! – gritou Hermione com noção da mirada que Snape lhe mandava. Agora não podia parar.

-68 pontos a menos para Gryffindor por falar desse modo a um professor e não pela primeira vez. Alegresse por não lhe ter tirado mais.

-A sinceridade dói… - sussurou Hermione suficientemente baixo para Snape não ouvir. Tinha muito aprecio pelos seus preciosos pontos…

-Não se afaste de mim. – declarou de repente Snape fazendo com que Hermione olhasse para ele muito mas mesmo muito surpreendida.

-O-o quê?

-Existe muitas criaturas obscuras na Floresta, será melhor que não se perca, isto é, se não desejar uma morte extremamente dolorosa.

-Ah…

----------

Juntos entraram na Floresta Proibida onde Hermione já vivera bastantes aventuras. Mesmo assim, não se atrevia a se afastar de Snaper. O seu ombro quase tocava com o dele e tanto a sua varinha como a de Snape iluminava com uma pequena luz o caminho à sua frente.
-Não se mexa – ordenou Snape perto do seu ouvido e causando-lhe vários arrepios que não sabia se era mesmo por isso ou pelo medo que sentia.
Diante deles uma criatura erguida das sombras observava-os.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.