Capítulos 6,7,8,9 e 10



CAPÍTULO 6 - A Poção da Insensibilidade



Erro da fic: Logo no início da fic eu escrevi: Defesa de Arte Contra as Trevas, gente desculpa, errei feio e não percebi. Erro já corrigido, é Defesa Contra a Arte das Trevas. Se tiver qualquer erro me avisem! Ah, me desculpem pelos erros de português, eu reviso, mas sempre escapa alguma coisa. Gente, é Avada Kedavra ou Avada Kedrava? (EU SEI Q É UMA VERGONHA ISSO, PQ EU LI TODOS OS LIVROS, MAS SABE COMO É... MINHA MEMÓRIA É MUITO BOA...)



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- Paula, você nunca falou com seu pai, falou?



- Não... - respondeu a garota meio triste - mas ele me mandou uma carta uma vez...



- Sério?!



- É, logo quando ele escapou com a sua ajuda... bem, ele me enviou uma coruja... contando tudo, da história dele com a minha mãe, que ele era inocente, que era seu padrinho... ele me contou tudo...



- Por que você não respondeu?



- Porque fiquei com medo... de encontrá-lo, sabe eu nunca tive um pai... e de repente... além do mais a minha tutora, irmã da minha mãe, não queria que eu mantivesse contato com um condenado.



- Sua tia também é bruxa?



- Sim, mas ela me odeia. Adoraria ir embora daquela casa, finalmente eu vou...



- Paula, Harry! - falou Elizabeth irritada - Já está quase na hora do café da manhã e vocês nem se arrumaram ainda!



Somente nessa hora Paula percebeu que estava de camisola, mas Harry já tinha percebido, ele só não tinha percebido que ele estava de pijamas, afinal estava muito ocupado olhando para ela...



- iiiiiiiiii - ela exclamou surpresa dando um sorriso sem graça - nem percebi...



- Então vá se trocar logo e você também Harry, não se esqueça da conversa hoje com o Dumbledore.



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Harry entrou na sala de Dumbledore. Ele chegou atrasado porque ficou mais de dez minutos tentando adivinhar qual era a senha, até acertar: Minhoca de Chocolate.



Dumbledore já o estava esperando e quando ele entrou disse para Harry sentar-se.



- Harry... Elizabeth e Paula já devem ter comentado com você que eu quero lhe contar algo.



- Sim - ele falou curioso



- Bem, não é nada grave, pelo contrário, é uma boa notícia.



"Ufa!" pensou Harry, cansado de tantas revelações desde que descobrira que era um bruxo.



- Irei direto ao ponto. Naturalmente, Harry, você sabe da história dos Marotos e quem eles eram - ele disse sorrindo - Almofadinhas era Sirius, Pontas era Tiago, Aluado era Lupin e Rabicho era Pedro. Esses quatro garotos, ou pelo menos três deles criaram laços de amizade muito fortes... Era como se fossem irmãos, eu lembro bem... Cada um ficava triste quando o outro estava, ficava feliz quando o outro estava, faziam de tudo por essa amizade. Essa amizade era tão grande que se estabeleceu nas mentes, nos corações deles um vínculo de sangue. Quando sua mãe morreu por você Harry foi porque ela tinha um vínculo de sangue com você... Essas meninas, Paula e Elizabeth são filhas de Black e Lupin, dois marotos, como o seu pai... não foi mera coincidência Harry... Eu não sei porque, por favor não me pergunte como, os descendentes de Black, Lupin e Potter são especiais, pois conseguiram sobreviver a um ataque de Voldemort... fora as outras coincidências que envolvem as vidas de vocês três, todos perderam as mães, sendo que dois também não têm os pais... Você entende o que eu quero dizer?



- Mais ou menos - respondeu Harry muito confuso - Quer dizer que pelo fato de nossos pais terem se conhecido e terem sido amigos e pela amizade que eles tinham, nós, os filhos deles somos especiais?



- É quase isso. Mas tem outra coisa, Paula herdou toda a fortuna de Black e está sozinha no mundo, a não ser por aquela tia nariguda dela, mas isso não vem ao caso, ela está sozinha como você. Você tem os seus tios, o que é igual a nada, mas isso não vem ao caso também. Bem, eu propus a Lupin e a Paula que você, Elizabeth, Paula e Lupin fossem morar na antiga mansão dos Black...



- O que? - exclamou Harry surpreso - O senhor tinha me dito que eu precisaria voltar sempre a casa dos Dursley porque o sangue da minha mãe... - ele não achou as palavras - porque minha tia era irmã da minha mãe (dãã) e eu estaria seguro enquanto estivesse vivendo com pessoas do sangue da minha família!



- Harry, a sua ligação com Paula e Elizabeth são mais que ligações de sangue.



Harry estava perplexo, finalmente se livraria dos Dursley!



- Lupin irá morar lá para tomar conta de vocês três. Ele ficou muito contente com a idéia de não ter apenas uma filha, mas três filhos para cuidar. - Dumbledore sorria o tempo todo



Harry também estava muito contente e não conseguiu conter essa alegria: Pulou da cadeira, abraçou Dumbledore as gargalhadas e saiu correndo da sala para contar a novidade aos amigos. Ele só não entendia porque Elizabeth havia dito: "é um assunto muito sério, mas sério e aterrorizante do que eu gostaria", mas isso não importava, estava feliz demais para pensar nesse simples detalhe. Sua alegria desapareceu totalmente quando viu Lucius Malfoy em frente a porta da sala de Dumbledore com a Profª McGonagall.



- Harry Potter! - Lucius falou num tom de desdém



Harry reparou nos traços de depressão que Azkaban deixou em Malfoy.



- Bom dia, Senhor Lucius Malfoy - ele disse sorrindo



- Ora, ora, está aprendendo a ser educado, Potter? Pobre Potter, até quando quer fazer algo certo mete os pés pelas mãos, o certo é: Senhor Ministro da Magia.



- Bem, um de nós tem que ser educado, Senhor Ministro da Magia. - Harry falou num tom provocativo



- O que você disse? Menino insolen...



- Chega! Potter vá para a sua aula e Senhor Ministro da Magia, Dumbledore o espera.



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Estavam todos almoçando, menos Elizabeth e Paula.



- Onde a Lizzy e a Paula estão? - perguntou Hermione



- A Trelawney pediu que elas ficassem depois da aula, pois tinha "uma coisa muito urgente para dizer". - respondeu Harry



- Coitada delas - disse Rony - escutar a Trelawney em aula já é um esforço, agora ter que escutá-la dizer aquelas previsões absurdas depois da aula... aposto que elas vão perder o apetite



- Bom, lá vem elas - falou Hermione - O que foi que a Trelawney disse pra vocês?



As garotas chegaram e sentaram. Elizabeth respondeu:



- Sei lá, algo como "o perigo se aproxima", "vocês têm o Sinistro", "tomem muuuuito cuidado". Eu estou achando que ela é meio maluca...



- Meio maluca?! - exclamou Rony - Você acha que ela é meio maluca?! Eu tenho certeza que ela é totalmente maluca.



- Eu achei uma palhaçada separarem os meninos das meninas na aula de Adivinhação - disse Harry - Eu gosto de ter aulas com o centauro, ele é um ótimo professor...



- É vocês têm aulas super interessantes e nós temos que agüentar uma maluca com cabelo de vassoura - interrompeu Elizabeth



Todos começaram a rir, incluindo Rony, que estava encantado com Elizabeth.



- Paula, diz alguma coisa. - reclamou Elizabeth



Mas a garota estava com a boca cheia, quando engoliu a comida disse:



- Desculpa, mas eu estava morrendo de fome, nem prestei atenção no que vocês falaram.



- Ah, é claro, você é muito gulosa...



- Eu não sou gulosa, se eu fosse gulosa eu seria gorda...



- NÃO É GULOSA?! Não me faça rir!



As duas continuaram discutindo até que Gina chegou correndo para se sentar ao lado de Hermione e mandou as duas calarem a boca. Só então elas perceberam que toda Hogwarts assistia a discussão.



- Bando de fofoqueiros - resmungou Paula - nós não podemos nem conversar...



Gina contou a Hermione que tinha recebido outra carta de seu admirador. A carta estava na sua cabeceira junto com uma rosa. Ela deu a carta para Hermione ler, enquanto contava das suas expectativas quanto ao escritor dela. 



Draco veio por trás de Hermione e começou a ler a carta em voz alta para todos escutarem. Gina viu seu mundo desmoronar ao ver que todos riam. Ela saiu correndo e foi para o seu quarto chorar. Draco também não gostou muito do que leu, pensou que alguém mais estava interessado em Hermione e isso ele não podia suportar!



- Quer dizer então Granger, que alguém está interessado em você? Alguém além daquele idiota do Vítor Krum?!



- O que te importa Malfoy? Por que você não cuida da sua vida, hein? - ela pegou a carta da mão dele - Você anda prestando muita atenção na minha vida... Vê se cresce!



Hermione saiu do salão principal e foi atrás de Gina. Draco estava com morcegos na cabeça... O que estava acontecendo com ele? Por que se importava tanto com a vida de Hermione?



Ele não percebeu que Lucius, seu pai tinha assistido toda a discussão.



- Draco! Venha aqui! Precisamos conversar em particular! - ordenou Lucius



Lucius foi com Draco até uma sala vazia.



- O que está acontecendo com você garoto?! - ele estava vermelho, prestes a gritar



- Pai, eu não sei do que você está falan...



- Não sabe do que eu estou falando - ele disse cinicamente - VOCÊ ESTÁ APAIXONADO POR AQUELA SANGUE RUIM, NÃO ESTÁ? EU VI! EU PERCEBI! SEU MOLEQUE ESTÚPIDO! Você sabe muito bem o que acontece se... se um Malfoy se apaixonar por uma sangue ruim não sabe?!



- Eu sei, só que...



- Só que o que?! Imagine... Imagine só se a maldição for quebrada! - Lucius parou e fez uma cara de que agora estava entendendo - Você não tomou a Poção da Insensibilidade este ano, tomou?!



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Obs.: Ufa! Pensei que nunca ia terminar esse capítulo! AH, COMENTEM! Os dedos de vocês não vão cair não, tá? Comentar não dói nada... COMENTEM, POR FAVOR!

PRÓXIMO CAPÍTULO: O SEGREDO DOS MALFOY É REVELADO!

E AS NOVAS BATEDORAS DA GRIFINÓRIA!



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CAPÍTULO 7 - O Segredo dos Malfoy





Erro da fic: Os olhos do Harry são verdes e não azuis (erro já corrigido)! Valeu, pandora_potter! Ah, volto a repetir, qualquer erro me avisem, por favor!

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- Não, eu não tomei... E quer saber? Eu estou cansado dessa maldita poção!!!! É ridículo, porque eu não posso sentir as emoções, ter sentimentos como os outros?!!!



- Não fale comigo assim, Draco! Quantas vezes eu vou lhe contar a mesma história de como a nossa família foi amaldiçoada?!



- ESTOU CANSADO DESSA HISTÓRIA!!! Não vou escutar de novo! E vou fazer o que eu tiver vontade!!!!



- Então, você prefere que toda a nossa família sofra as conseqüências, não é?



Draco pareceu constrangido.



- Não...



- Draco, quando a nossa família foi amaldiçoada pelos sangue ruins dos Vandross, ficou escrito que qualquer Malfoy que se apaixonasse por uma sangue ruim, no primeiro beijo que desse nela faria com que os Malfoy vivos sofressem os castigos merecidos por todos os pecados, não só deles mesmos, mas os pecados de todas as gerações anteriores. Por isso, não vá cometer a imprudência de beijar aquela sangue ruim. Nós dois iríamos pagar por todos os nossos pecados e muito mais. Iríamos sofrer tudo e perder as coisas e pessoas queridas. Com um beijo você quebraria a maldição e libertaria as gerações futuras, mas sofreria até o último dia da sua vida... E você sabe o peso dos pecados dos Malfoy, você sabe que eles não foram poucos. - ele fez aparecer um pequeno frasco com uma poção cinzenta e entregou a Draco - Beba essa poção e acabe com esse amor que está nascendo antes que algo pior aconteça.



Lucius se dirigiu a janela da sala e começou a observar os jardins de Hogwarts... Lembranças lhe vieram a cabeça de um tempo em que também se apaixonou por uma sangue ruim, mas escolheu outra mulher que não amava.



Draco olhou para o pequeno frasco por um momento e o guardou em um bolso dentro das vestes. Abriu a porta da sala para sair, mas qual não foi sua surpresa ao ver que uma pessoa estava atrás da porta escutando toda a conversa. Ela, justamente ela, Hermione Granger. Ela o olhava com os olhos arregalados e os dois ficaram se olhando por alguns minutos até que ela percebeu a situação embaraçosa e saiu correndo pelo corredor.



- Que barulho foi esse? - perguntou Lucius se virando



- Não, nada - Draco respondeu e saiu correndo para ir atrás de Hermione



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Harry, Rony, Elizabeth e Paula agora se encontravam na Sala Comunal da Grifinória. As duas garotas jogavam xadrez de bruxo e os outros dois estavam sentados nas poltronas conversando perto delas.



- Harry, o que Dumbledore lhe contou nessa conversa? - perguntou Elizabeth



- Que nós vamos morar juntos na casa dos Black com o Lupin! - o garoto falou com um enorme sorriso, mas as garotas não retribuíram.



- Ele só te disse isso? - estranhou Paula



- Só... Por quê? Tem algo mais que eu deva saber?



- Harry, me desculpa, mas se o Dumbledore não te contou, eu é que não vou contar. - Paula respondeu em um tom de lamentação e irritação, pois o seu bispo tinha saído correndo do tabuleiro com medo de ser esmagado por uma das torres adversárias



- Ah, é sempre assim: Harry Potter, O Último a saber!



- Desculpa, Harry - Elizabeth falou sem graça, fazendo o bispo fujão voltar com a varinha - mas é um assunto muito sério...



- Não vamos brigar por causa disso, ok? - disse Rony se intrometendo na conversa



- Onde será que a Mione e a Gina se meteram?



- Não sei, Lizzy... Hã... Eu posso te chamar assim, né?



- Claro, Rony.



Rony e Elizabeth sorriram sem graça. Já Harry e Paula se olharam com uma imensa vontade de rir dos dois, mas não se atreveram.



- Harry, abriram as inscrições para as vagas de batedores no time da Grifinória. Depois que os meus irmãos foram embora as posições ficaram vagas e vão ser ocupadas definitivamente este ano.



- Eu fiquei sabendo, mas parece que já escolheram os novos batedores.



- Quem são eles?



- Não tenho a menor idéia.



Paula e Elizabeth se entreolharam e abriram pequenos sorrisos.



- Acho que só vamos conhecê-los no treino de hoje a noite - lamentou Rony



- É, provavelmente. É... Paula... Hum... Você gostaria de assistir o treino de quadribol hoje a noite? - convidou Harry meio corado



- E a Lizzy também, né Lizzy? - complementou Rony bem rápido



- Sinto muito, Harry - falou Paula - Eu não vou mesmo poder assistir o treino de vocês.



- E eu também não - disse Elizabeth e acrescentou sorrindo - Nós duas vamos estar muito ocupadas para assistir vocês jogando...



- Até porque - Paula também sorria - Não dá para prestar muita atenção nos outros jogadores quando se está jogando...



- O que?! - Harry fez uma cara de que não estava entendendo nada



- Harry - respondeu Paula - Nós somos as novas batedoras da Grifinória!





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Obs.: Tudo bem, quase ninguém comenta... Sabe... DESISTI DE PEDIR COMENTÁRIO, se vocês não querem comentar não comentem!!!!!!!! Ah, gente, por favor, COMENTA! ESTOU TÃO CARENTE DE COMENTÁRIOS!!!!! Me façam feliz, só um comentariozinho de nada!



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CAPÍTULO 8 - O Ataque dos Uap-Acip





Hermione saiu correndo até o lago, viu que não tinha nenhum lugar para se esconder e parou, ofegante.



Draco a alcançou.



- Hermione - ele tentava recuperar o fôlego - Você escutou a conversa?



Ela estava com os cabelos bagunçados por causa da corrida e olhava para ele com uma cara de espanto.



- Eu... Eu... não sei do que você está falando...



Ele conseguiu sorrir, por um instante.



- Você mente muito mal. - Draco falou simpático



Ela também sorriu, sem graça.



- É, eu sei.



Os dois sorriram.



- Draco...



Ele ficou sério ao ouvi-la chamando assim.



Ela tomou coragem e perguntou:



- Draco, é verdade tudo o que seu pai falou?



Ele corou, também se encheu de coragem e respondeu:



- É... Sim, é tudo verdade.



Hermione sentiu uma pontada no coração, como se alguém tivesse enfiado uma faca no seu peito e o cutucasse com a lâmina. Não era possível... aquele garoto que sempre a xingava e a humilhava. Que odiava os seus amigos, e que a pouco tempo atrás que ela achava que também a odiava, estava ali, agora, praticamente se declarando para ela.



Draco sentiu um aperto no coração, como se alguém tivesse pego o seu coração e o estivesse apertando com toda a força. Ele a observou esperançoso, mas com medo. E se ela dissesse que também o amava? - "Não, isso é impossível, ela te odeia!" - ele pensou para si mesmo. E se ela começasse a rir da cara dele e espalhasse para toda a escola? Ele não iria agüentar tanta humilhação.



Ela não sabia o que dizer e pela primeira vez na vida, Hermione Granger não sabia o que pensar...



Ele começava a sentir uma grande agonia e pela primeira vez na vida, Draco Malfoy estava sendo sincero...



- Eu... Draco... Você quer... Sabe... Hum... Ser meu...



- O que?! - Draco não acreditava no que estava ouvindo



- Ser meu amigo?! - Hermione não acreditou no que tinha falado



"Bem" - ele pensou "É melhor do que nada..."



- É claro que sim!



Os dois sorriram nervosos, mas logo ficaram sérios. 



Enormes nuvens cinza começaram a se formar no céu, o som de relâmpagos e trovões começaram a ecoar... Eles pensaram que ia se formar uma tempestade, mas erraram. As nuvens assumiram a forma de um rosto, um rosto maligno, que sorria desdenhosamente... Era o rosto de Voldemort! O rosto começou a gargalhar e abriu a boca com se fosse cuspir algo... e cuspiu... dezenas, centenas, milhares de pássaros estranhos, pareciam Pica-Paus, mas o formato e a cor do bico eram diferentes, o bico era preto e tinha a forma de uma foice.



Logo todo o jardim de Hogwarts estava infestado por esses estranhos animais. Não só o jardim, mas todo o céu também, tudo estava coberto por aquela nuvem imensa de pássaros.



Alguns deles começaram a rodear os dois, mas Draco defendia Hermione com alguns feitiços, pois quando ela foi tentar pegar a sua varinha, um dos pássaros roubou sua varinha. Ela agora estava indefesa e ele a estava ajudando.



Outros alunos que estavam nos jardins, saíram correndo em direção ao castelo, se debatendo e gritando. Os pássaros atacaram a todos que viram na frente, davam fortes e constantes bicadas, abrindo enormes ferimentos.



Draco começou a ficar cansado e eram tantos pássaros que ele não conseguia mais nem defender a si mesmo. Hermione tinha se encolhido no chão ao lado dos pés dele. Um outro pássaro voou rápido na varinha de Draco, que foi jogada ao longe. Ele se agachou e deu um abraço em Hermione, tentando protegê-la. Ele só pôde sentir as bicadas dos pássaros e o sangue escorrer pelas suas costas. Não importava a sua dor, tinha que defender Hermione... 



Ele viu tudo girar e estava prestes a desmaiar... Mas ainda pôde escutar ao longe, várias vozes gritando imponentes, ao mesmo tempo: Expecto Patronum!!!



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Obs.: No próximo capítulo eu revelo o que é Uap-Acip, mas se vocês repararem bem, vão entender, é muuuuuuito fácil descobrir o que é, a dica tá no texto.



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CAPÍTULO 9 - A Serpente





Harry, Rony, Elizabeth e Paula estavam na Sala Comunal da Grifinória conversando animadamente sobre quadribol. Elizabeth tinha ganhado de Paula no xadrez e agora as garotas tinham se acomodado em poltronas do lado dos dois garotos.



Como em um impulso, Harry, Elizabeth e Paula colocaram as mãos em suas cicatrizes. Eles faziam uma cara de dor, que deixou Rony preocupado.



- Vocês estão bem? Harry, Lizzy, Paula, falem comigo!



Rony chacoalhava Harry, mas ele o ignorava completamente, os seus olhos giravam nas órbitas e ele desmaiou. E foi assim, primeiro ele, depois Elizabeth e Paula, todos desmaiaram nas poltronas. Se formou um circulo de curiosos em volta deles. Logo depois, alguns alunos os levaram para a enfermaria.



Quando eles acordaram, já estavam nas macas da enfermaria. Harry em uma cama perto da porta, Paula em uma cama ao lado e Lizzy ao lado dela. Rony estava sentado na cama de Harry, olhando todos os três bem aflitos. Ele começou a falar descontroladamente:



- Caraca! Vocês estão se sentindo bem?! Os olhos de vocês... caraca... giravam e mudavam de cor tão rápi...



- Rony, shiii! - falou Paula colocando o dedo indicador na boca, sinalizando que ela queria silêncio - Harry, Lizzy... Vocês sentiram o que eu senti? - a garota perguntou olhando para os lados e tremeu quando os dois confirmaram que sim com a cabeça - Quer dizer... Não é possível que ele esteja aqui... em Hogwarts... é possível?



- Não sei - disse Harry - Mas eu o senti, eu o vi!



- Eu também! - confirmou Elizabeth assustada.



- Do que vocês estão? Quem vocês viram?



- Voldemort, Rony - sussurou Elizabeth.



- O QUE? - o garoto levantou da cama de Harry assustado - Aquele Que... Tudo bem, tudo bem... O Voldemort? Está aqui?



- É o que gostaríamos de saber - respondeu Harry



Os quatro olharam ao mesmo tempo para a janela. Espessas nuvens negras começavam a se formar no céu e trovões, verdadeiros estrondos no céu, já eram escutados.



Foi quando eles viram, o rosto de Voldemort... Harry e as duas garotas puseram de novo as mãos nas suas respectivas cicatrizes. Era como se estivesse queimando as suas peles. Rony os olhou e pulou num sobressalto. A cicatriz de Harry estava branca como as nuvens, a de Paula azul como a água e a de Elizabeth verde como as folhas das árvores. As luzes que emanavam das cicatrizes era tão forte que conseguiam iluminar a parede do outro lado da enfermaria. 



Os três se levantaram e foram até a janela, Rony os seguiu. Pela janela eles viram vários pássaros esquisitos atacando os alunos que estavam no jardim.



- Temos que ajudá-los! - falou Harry saindo correndo da enfermaria, cicatriz ainda brilhando.



- Vocês estão malucos?! - gritou Rony para o amigo e para as meninas que já tinham saído da enfermaria - Tudo bem! Se eles querem se matar, eles que se matem, mas eu não vou atrás... Droga, vou sim... ME ESPEREM!



Harry e Paula corriam lado a lado, Elizabeth um pouco atrás, ao lado de Rony.



- O que serão aquelas coisas? - perguntou Harry preocupado enquanto corriam.



- São Uap-Acips, um mutante que Voldemort criou quando estava no seu auge para ajudá-lo em ataques contra trouxas. - explicava Paula ofegante - Voldemort os mutou a partir de um Pica-Pau e batizou a nova criatura com o nome do bicho normal ao contrário... tão criativo - ela disse ironicamente.



- Como você sabe disso? - perguntou Elizabeth.



- E-eu nã-o se-sei - ela parecia confusa.



Mas esse pequeno detalhe de como Paula sabia ou não o que eram Uap-Acip, não importava mais. Eles haviam chegado na porta principal de Hogwarts. 



Antes que eles pudessem se dar conta, um pássaro voava a toda velocida em cima de Harry, o garoto se abaixou rapidamente. Só que Rony não teve a mesma sorte, o pássaro bateu em cheio no seu rosto. Os Três Sobreviventes olharam para trás assustados e voltaram para a frente. Elizabeth se pronunciou primeiro:



- O que vamos fazer?



- Acho que talvez o Patrono... O que você acha, Harry?



- Vamos tentar! - exclamou o garoto, como se estivesse dando uma ordem. - Vamos lá, em 1, 2, 3... JÁ!



- Expecto Patronum!!! - os três gritaram com vozes imponentes, bem fortes.



Foi um show de luzes. Da varinha de Harry saiu o seu cervo branco luminoso. Da varinha de Elizabeth um lobo verde muito brilhante. E da varinha de Paula um imenso dragão azul brilhante com grandes olhos negros. Logo depois de terem invocado os seus patronos, invés deles atacarem os pássaros, os patronos se juntaram e houve a formação de um redemoinho colorido: As cores verde, branca e azul se misturaram até formarem uma enorme serpente escamosa branca, de olhos verdes e envolta por uma aura azul. A sepente abriu a boca e sugou todos os pássaros para dentro de si e depois explodiu em pequenas fagulhas douradas, espantando a cara de Voldemort.



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CAPÍTULO 10 - Revelações, Surpresas e Decisões





Hermione observava Draco desacordado na sua cama. Os dois haviam sido levados para a enfermaria depois do ataque. "A guerra realmente começou." - ela pensou.



Ela estava sentada na ponta da cama de Draco, graças a ele, ela não tinha se machucado. "Ele se machucou e arriscou a própria vida para me salvar... Será que ele me ama tanto assim?"



Hermione olhou ao redor da enfermaria. Rony estava deitado com o rosto todo enfaixado e dormia no momento. Elizabeth, Paula e Harry desmaiaram outra vez após conjurar o patrono e também estavam desacordados. A enfermaria ficou lotada de estudantes que se machucaram seriamente com o ataque.



"É tudo tão confuso para mim... Esses últimos dias... Tantas coisas novas e assustadoras... O que era aquela serpente? Como três patronos se juntaram e formaram um só? E o Draco..." - a cabeça de Hermione parecia que ia explodir com as informações adquiridas. Ela se sentou mais perto de Draco e segurou a sua mão, ela estava tão fria, como se pedisse para que alguém a aquecesse. "E aquela maldita maldição? Urgh! Que raiva! Raiva, por que Hermione? Você gostaria de beijar o Draco Malfoy?" - ela se assustou com o próprio pensamento e soltou repentinamente a mão de Draco.



"E a proposta que eu fiz a ele... Ser meu amigo! Imagine! Amiga dele... Apesar que, pelo visto... ele gostaria de ser mais que um amigo... E você, Hermione Granger?! Gostaria de ser mais que uma amiga para ele?!!!"



Ela observou Draco dormindo... Sentiu uma enorme vontade de... Abraçá-lo e... Beijá-lo! "Urgh! Que nojo! Beijar o Draco!"



Ela passou mais alguns minutos perto de Draco até a Madame Pomfrey expulsá-la da enfermaria. Quando saiu Hermione deu um forte tapa na própria testa, como se tivesse se lembrado de algo ou como se tivesse descoberto alguma coisa:



"Droga! Hermione Granger... Acho que você está apaixonada por Draco Malfoy!!!! NÃOOOOOOOOO!!!!"



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As semanas se passaram com muitas novidades.



Depois que saiu da enfermaria, Draco passou a ser visto freqüentemente na companhia de Hermione Granger. Ele não esqueceu a proposta de Hermione e foi cobrar. Eles descobriram gostos em comum e às vezes passavam horas conversando sobre vários assuntos na biblioteca. Nasceu uma forte amizade de um grande amor. Os dois estavam apaixonados, mas nenhum dos dois tinha coragem de avançar um passo por causa daquela maldição. Eles sempre ignoravam o assunto, estar na companhia um do outro era suficiente... Por enquanto...



Harry e Rony estranharam a aproximação da amiga com Draco, no início reclamaram, mas depois decidiram que se ela estava feliz ao lado dele, era problema dela.



* Flashback *



Rony e Harry puxaram Hermione para um canto da sala comunal da Grifinória. Eles pareciam muito indignados.



- Mione! O que você pensa que está fazendo?! Andando com o Draco Malfoy! - falou Rony furioso.



- Olha aqui... A vida é minha! Eu faço o que eu quiser e ando com quem eu quiser!



- Mas Mione - disse Harry mais calmo que Rony, mas não menos irritado - Draco é filho de Lucius Malfoy! Aliado de Voldemort! Você mesma, há pouco tempo atrás o criticava!



- Não me interessa quem é o pai dele - os olhos dela se encheram de lágrimas - O Draco é uma ótima pessoa, se vocês o conhecessem melhor iam saber disso. Eu me arrependo tanto de ter falado certas coisas sobre ele. Eu... Eu... Eu o amo!



Harry e Rony se assustaram e Hermione subiu para o dormitório das meninas correndo. Elizabeth foi atrás da amiga para consolá-la, enquanto Paula dava um sermão nos dois garotos, mas ela falava baixo para que nenhum fofoqueiro ouvisse.



- Vocês deviam ter vergonha! Não percebem que ela está apaixonada! Não interessa quem ele é! Eu estou decepcionada com os dois! É para isso que servem os amigos?! Nos fazer chorar?! Amanhã, eu quero que os dois peçam desculpas a ela!



Rony e Harry abaixaram as cabeças envergonhados e confirmaram que iam pedir desculpas.



* Fim do Flashback *



E as novidades não pararam por aí...



Dumbledore revelou para Harry que para destruir Voldemort seria necessário que ele juntasse a sua forças com as de Paula e Elizabeth... E a de mais alguém... Um quarto elemento no grupo.



* Flashback *



- Hã... - disse Harry analisando a informação - Essa era a noticia que a Paula e a Lizzy disseram que era assustadora e blá blá blá...



- Sim. - confirmou Dumbledore - Mas essa não é a pior parte, a pior parte é que esse quarto elemento, bem, ele é o... O filho de Pedro Pettigrew.



- O QUE?!!! - Harry pulou da cadeira - O filho de Pedro Pettigrew?! O filho daquele traidor?!!



- Nunca julgue uma pessoa pelos seus parentes, Harry... Bem, a Ordem já está atrás dele...



- Pela primeira vez Dumbledore, você está errado. Eu consegui ler a minha profecia ano passado...



Alvo Dumbledore franziu as sobrancelhas.



- E nela estava escrito que um de nós, ou seja, Voldemort ou eu, teria que ser o assassino e que um teria que morrer, então, eu não vou precisar da ajuda de ninguém para matar ou morrer.



- Harry, Harry, às vezes a mais simples das profecias dá margem a vários significados e você não entendeu um deles... Vá para a sua aula que você está atrasado... A nova professora de Poções não vai gostar nada de que os alunos cheguem atrasado logo no primeiro dia de aula dela... A propósito... Ela é a tia de Hermione... Seu nome é Jude Granger.



Harry se surpreendeu, não sabia que existiam outros bruxos na família de Hermione. Mas ele estava tão irritado por que mais uma vez era o último a saber que não deu importância a essa informação.



* Fim do Flashback *



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Neville havia tomado uma decisão: Iria parar de ficar enviando cartas anônimas para Gina e iria se declarar...



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Harry tomou uma decisão: Não queria ser mais amigo dela, queria ser mais que isso, ele iria se declarar para ela, pedir para que Paula fosse sua namorada...



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Depois de muito pensar Rony decidiu pedir Elizabeth em namoro, ele só achava que ela muita areia para a sua vassourinha, mas não custava tentar...



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Finalmente, Draco se encheu de coragem e decidiu falar para Hermione o que sentia, que nenhuma maldição importava, que o seu pai não importava. Ele só queria senti-la, beijá-la...



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Obs.: COMENTEM, POR FAVOR! COMENTEM!!!!!!!!!!







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