O Sapo Apaixonado



A nomeação de Lucius Malfoy para o cargo de Ministro da Magia era realmente inexplicável. Como alguém que a poucos meses estava preso em Azkaban pôde ser eleito assim, para um cargo tão importante?! Se pensarmos um pouco é explicável sim, ele comprou esse cargo com a ajuda dos outros Comensais da Morte que não foram presos.
A maioria da população bruxa não concordou com a escolha, mas não puderam fazer nada, qualquer bruxo que estivesse insatisfeito com o novo governo poderia receber a visita de um Dementador ou de um Comensal. A destruição da escola O.P.B. era um pequeno aviso do que estava por vir.

Isso foi apenas o início da Segunda Guerra, o início de uma ditadura.

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- É Malfoy, acho que todos nós sabemos qual meio o seu pai utilizou para se eleger - Hermione precisava falar, tudo aquilo era um grande absurdo

Os dois se encontraram por acaso num corredor depois da aula Herbologia, o corredor estava vazio, pois todos já tinham ido almoçar.

- Granger, já disse para medir suas palavras e acredite isso não é uma ameaça, é um conselho.

- Você! Me dando conselhos?!!! Só amigos dão conselhos e até onde eu sei você nem tem amigos!

- Hermione, como eu queria te fazer entender...

- Hermione? Você não me chamou de Granger?! - Hermione logo foi baixando o tom de voz - Draco, você está se sentindo bem?

Ele tinha vontade de dizer: "Toda vez que eu estou do seu lado eu me sinto bem", mas não tinha coragem e chegou perto de seu ouvido e sussurou:

- Hermione, se eu pudesse lhe dizer a verdade eu diria, mas não posso, só posso lhe previnir para ter cuidado meu pai agora com o poder que tem nas mãos logo começará a prejudicar a quem ele não gosta.

Poderia ter sido uma ameaça, mas Hermione sentiu que não era, que realmente era um conselho.

Draco se afastou do ouvido dela e a encarou por um momento, depois saiu correndo pelo corredor, deixando Hermione com os pensamentos embaralhados. Ela tinha entendido bem? Malfoy não se zangara e ainda por cima se mostrou preocupado com ela? Ela ficou parada refletindo por alguns instantes e só conseguiu concluir que era impossível raciocinar de barriga vazia. E também saiu correndo pelo corredor.
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Gina não se sentia realizada sentimentalmente falando, por que: seu primeiro amor, Harry Potter a ignorava, o segundo, Miguel Corner a trocou pela Cho Chang depois de uma briga boba e agora ela dava um fora definitivo em Dino Thomas. Ela estava pensando nisso enquanto se dirigia ao salão para o almoço, de repente passa um garoto correndo e derruba todos os seu livro no chão sem ajudá-la, ela viu que era Draco Malfoy.

"Aquele estúpido do Draco! Se eu tenho azar no amor ele nem amor deve sentir! Pobre da garota por quem ele se apaixonar!"

Então ela percebeu que uma carta caiu do seu livro, ela estava abrindo a carta, quando escutou passos atrás dela e se virou para ver quem era.

- Oi, Mione. Ultimamente o pessoal deve estar com muita fome, porque você é a segunda pessoa que vejo correndo por aqui, a primeira foi o Draco. Você acredita que ele derrubou as minhas coisas e nem parou para me ajudar? Foi então que eu percebi essa carta no meu livro, olha só o que está escrito atrás do envelope.

Ela pegou a carta e leu o seguinte:

O Sapo Apaixonado escreve à sua princesa, Virgínia Weasley, lhe implorando o beijo que o transformará em um princípe.

- Hum, Gina arrasando corações...

- Que nada, aposto que é só uma brincadeira de mal gosto... Leia enquanto nós vamos pro salão...

Hermione começou a ler:

"Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,

é porque cada pessoa é única e nenhuma substitui a outra.

Cada pessoa que passa em nossa vida, passa sozinha,

e não nos deixa só, porque deixa um pouco de si, e leva um pouco de nós.

Essa é a mais bela responsabilidade da vida

e a prova de que as pessoas, não se encontram por acaso."


Gina parou de repente.

- Essa citação Mione, é do Charles Chaplin! Como ele sabia que eu sou fã desse bruxo?!!!!

- Virgínia Weasley, se você não reparou ele disse que está apaixonado por você, é lógico que ele sabe do que você gosta.

- Mione, eu tenho que descobrir quem me mandou essa carta!

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Na hora do almoço as duas garotas que sobreviveram não apareceram, como também não apareceram em nenhuma das aulas do dia, os alunos só poderam encontrá-las no fim das aulas na sala comunal da Grifinória. Praticamente todos os estudantes (da Grifinória só, lógico) quando as viram foram em cima delas, fazendo milhares de perguntas: "Como foi o ataque?", "Vocês lutaram com Você Sabe Quem?", "Elizabeth, você também é um lobisomen ou melhor, lobiwoman?", "Você é mesmo filha de Sirius Black?!!!"
As duas que até o momento estavam sentadas em frente a lareira tomando um suco de abóbora se assustaram com tantas indagações, Elizabeth quase derramou todo o suco em cima de sua roupa e Paula estava tendo um terrível acesso de tosse porque se engasgara com o suco.

- Hã? O que vocês disseram? - Elizabeth estava disnorteada

- Lizzy - a voz dela suava calmamente - acho melhor cada uma de nós contar a sua versão da estória desde o início, pois estes INTROMETIDOS querem saber como os nossos pais se conheceram e como lutamos contra o Voldemort e os seus Comensais.

Todos olharam abismados para ela ao ouvir a pronúncia daquele nome.

- Você fala o nome dele? - Harry se surpreendia cada vez mais com as novas colegas

- Falo e a Lizzy também, tudo bem, que... bem, foi horrível, mas se eu não tenho medo dele, vou ter medo do nome dele? - Paula estava transtornada, as memórias da luta que tivera com Voldemort lhe vieram à cabeça... Dumbledore explicou-lhe tudo e agora ela teria que explicar tudo para aquele bando de fofoqueiros que nunca vira na vida - Ah, EU NÃO QUERO FALAR DISSO... - e subiu as escadas para o dormitório das meninas atropelando tudo e todos que estavam na sua frente, dando um empurrão tão forte em Harry que ele caiu numa das poltronas da sala.

- Ela ainda está confusa, sabe - Elizabeth parecia querer justificar a amiga - Afinal não é todo dia que se luta com o Voldemort... ah, desculpem, mas eu acho ridículo essa palhaçada de não falar o nome dele!

- Mas então? Você vai ou não vai contar essas estórias todas? Eu quero saber o que está acontecendo!

- RONY, CALA A BOCA! Olha, Elizabeth se você não quer contar o que aconteceu, tudo bem, a gente entende.

- Não Mione (posso te chamar assim? Posso? Obrigada, me chame de Lizzy) eu quero contar, preciso desabafar... todo esse tempo que a Paula e eu ficamos aqui não trocamos nenhuma palavra...

Todos os estudantes da Grifinória se sentaram, nas poltronas, cadeiras, no chão, para escutar a incrível estória das Meninas Que Sobreviveram.

- Hã... por onde eu começo... acho melhor começar pelo início, né? Então, vou contar primeiro como os meus pais, Remo Lupin e Susan Coombridge se conheceram, depois como Sirius Black e Sofia Pereira se conheceram e depois disso tudo a... nossa luta... com o Voldemort.

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Obs.: Me desculpem, eu prometi escrever uma coisa, mas não escrevi... é que eu me empolguei. Mas sem falta no próximo capítulo estará falando tudinho sobre o Remo e o Sirius.

Surpresos? Intrigados? Irritados por essa fic ser tão ruim? Ou Enamorados pela estória? Digam o que vocês estam sentido com essa fic! COMENTEM, POR FAVOR

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