Prólogo



prólogo
O início de uma guerra sem precedentes.

‘Caros telespectadores, hoje foi declarada a terceira guerra mundial e com certeza a pior delas, pois o confronto não será ao com armas de fogo e substâncias químicas, será com magia. Isso mesmo senhores, magia. O que temos negado há tantos anos hoje foi demonstrado que sempre existiram entre nós pessoas e animais que têm poderes mágicos, aqueles que denominamos Bruxos e Bruxas sempre andaram entre nós disfarçados.
Hoje o mais perigoso dos bruxos de todos os tempos, Lord Voldemort declarou guerra ao mundo mágico e não mágico junto com seus aliados se autodenomina Comensais da morte. Entre eles estão paises como Alemanha, Irlanda do norte, Bulgária, Transilvânia, China, Coréia do norte e outros países asiáticos.
Durantes anos, Lord Voldemort e seus comensais da morte espalharam terror e pânico na Grã-Bretanha, porém hoje após treze anos que retornou ele fez alianças não só com novos bruxos, mas com pessoas sem magia. Grupos como os Skinheads e os Neonazistas são os primeiros da lista e esses já começaram a fazer terrorismo em cidades como Nova York, Paris e São Paulo.
A ONU e os paises do G7, tirando a Alemanha, fizeram comentários sobre a existência da guerra, mas o que arrancou mais revolta da sociedade não mágica foi a existência de um departamento de sigilo de magia, que segundo fontes anônimas, eram responsáveis pela inexistência de fatores mágicos à olho de pessoas não mágicas.
O ministra da magia da Grã-Bretanha, a senhora Neandra Rubis, disse que essa guerra saiu do controle e só poderá haver uma vitória por parte da Aliança, se todos os bruxos e trouxas lutarem juntos.
A igreja não quis fazer comentários e pede que seus fieis tenham calma.
Mais cedo o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, fez declarações sobre a guerra, todos os detalhes serão vistos depois do intervalo.’

A televisão foi desligada por um homem de olhos extremamente verdes e cabelos pretos que caiam rebeldemente sobre os olhos, ele estava sentado num sofá de couro preto, e sua atitude foi assistida por mais três pessoas que se encontravam também na sala.
Ao lado dele havia uma ruiva muito bonita, seus cabelos eram cortados nos ombros o que dava a ela um ar infantil. De pé num dos cantos da sala estava um ruivo de olhos azuis, ele olhava para a televisão como se ela ainda estivesse ligada. Ao seu lado estava uma mulher de cabelos castanhos rebeldes, ela segurava a mão do ruivo.

“Como isso chegou tão longe?” perguntou o ruivo esmurrando a parede com a mão livre.
“Ninguém nunca pensou que ele fosse capaz de tanto.” Disse a mulher ruiva que estava sentada ao lado do moreno.
“Acho que nosso erro foi tê-lo subestimado, ter pensado que ele nunca se juntaria com trouxas.” Disse a morena.
“Nosso erro foi não tê-lo matado antes.” Dessa vez que falou foi o moreno que com as mão no rosto nem reparou quando da lareira saíram duas pessoas, os dois aparentavam ter entre seus sessenta anos e eram ruivos.
“Nós soubemos da notícia. É verdade que ele se aliou aos trouxas?” perguntou a senhora que tinha o aspecto de preocupada ao homem que estava sentado a frente da televisão.
“É, deu até no noticiário deles.” Disse a ruiva que agora alisava os cabelos do moreno ao seu lado.
“E agora como vai ficar?” perguntou novamente a senhora só que dessa vez ao senhor calvo que a acompanhava.
“Agora é lutar e esperar.” Disse o homem que apesar de calvo ainda dava para destinguir o ruivo nos cabelos que restavam em sua cabeça.

A sala entrou em silêncio enquanto eram ouvidos gritos do lado de fora da casa. Pessoas gritavam entre choros e lamentos, porém ninguém da sala se mexeu para ver o que acontecia, pois todos sabiam que esse era só o começo de uma nova era.

****** Bem longe dali. ******

Numa sala escura, apenas iluminada por velas um homem de características ofídicas estava sentado numa poltrona de frente à uma janela, onde era possível ver pessoas na rua sendo torturadas.
“Cassandra! Você estava certa desde o começo. Era preciso fazer alguns sacrifícios.” Disse o homem segurando uma taça prateada com o emblema de uma cobra.
“Eu sei meu Lord!” disse a voz de uma mulher que vinha das sobras de um dos cantos da sala.
“Me diga uma coisa Cassandra, e quanto ao pirralho? Quando eu vou tê-lo em minhas mãos?” disse o homem ainda contemplando a janela.
“Quando for a hora meu Lord, quando for a hora.” Disse a voz da mulher sumindo na escuridão.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.