Cormujan o banco dos guardiões



Eles andaram o que pareceu a Haley dez minutos até chegarem a um prédio grande com janelas e as portas parecendo um pouco tortas e pintado de bege e azul. Ela seguiu Arthur para dentro. Por dentro o prédio era incrivelmente elegante, o chão era de madeira polida e as paredes azuis. havia duas fileiras de mesas de cada lado do enorme salão formando um corredor entre elas. Para cada mesa havia duas cadeiras e uma pessoa que aguardava por clientes. O mais curioso é que cada mesa era decorada só com uma cor. Umas eram somente verdes, outras eram marrons, outras azuis e outras eram de um vinho escuro que se via de longe.
Rapidamente um rapaz de cabelos castanhos curtos e bem penteados, olhos claros e que vestia uma roupa que parecia ser o uniforme do banco, toda azul marinho com um emblema de um cadeado com um C dourado na frente sobre o peito disse alegremente:
- Olá, bem vindos ao banco Cormujan, eu sou Jhonathan Jankins em que posso ajuda-los?
- Bem, essa jovem gostaria de fazer uma retirada - disse Arthur apontando par ela

(...)
Bem alto e claro – 330 o olho do dragão
O chão abaixo deles se abriu e eles desceram por um enorme escorrega vertical, e caíram sentados em poltronas vermelhas. Bem a frente deles havia uma enorme porta que parecia muito forte.
- O cofre é aqui. – informou Jhonathan - Vocês podem ir que eu esperarei aqui
- Venha Haley – chamou Arthur
Ela o seguiu até perto da porta do cofre.
- Coloque a chave nessa fenda – ele apontou para um pequeno buraco bem no meio da porta – e a porta vai se abrir
- Certo – ela procurou a chave no bolso, a pegou e a colocou na fenda, a porta fez um barulho estrondoso e se abriu. Era como se a porta tivesse rachado no meio e cada parte tivesse escorregado para dentro das paredes. Dentro havia uma grande quantidade d moedas de ouro e bronze – Quanto devo pegar, Arthur?
- Quanto quiser. Olha, as de ouro são Tiques valem mais, as de bronze são Donques, são como centavos.
- OK. – ela recolheu uma boa quantidade de moedas e as colocou no bolso da frente de sua calça por ser mais fundo. Ela saiu do cofre e assim que seus pés pisaram do lado de fora a porta se fechou atrás dela.
- Venha – disse Arthur indo em direção as poltronas vermelhas. Ela se sentou ao lado dele. – Segure firme. – disse para que só ela ouvisse.
- Segurar aonde? – e com um forte solavanco as poltronas os lançaram para cima e Haley pousou no andar de cima em frente a mesa de Jhonathan de joelhos sobre o piso de madeira. Assim que percebeu se pos de pé novamente.
- Poderia por favor me dizer o seu nome srta.? – pediu Jhonathan – Tenho que registrar a retirada.
- Ah, claro. Haley Gyndfor – ele fez uma cara de quem diz “eu sabia!”. Arthur estava indo em direção à porta. – Ah, obrigada.
- Nós é que agradecemos. Volte sempre. – ele pareceu depositar uma certa esperança no “Volte sempre”
Arthur já estava perto da porta e ela se apresou em segui-lo. Já do lado de fora Haley perguntou:
- Aonde nós vamos agora?
- Depende. Qual é o primeiro item da lista?
Ela procurou em seu bolso e olhou rapidamente o primeiro item da lista
- É uma espada de tamanho a escolha. Onde vamos achar uma espada? – ela guardou a lista novamente no bolso
- Ora, essa Senslav não lhe falou? Encontramos de tudo no círculo quadrado. – ele se pôs a andar e ela foi em seu encalço andaram um pouco até chegarem a uma casa onde se podia ouvir o som de marteladas dadas no ferro. A casa era simples e do fundo saia fumaça, provavelmente era ali que faziam as espadas. Era toda feita de madeira e ao lado da porta havia uma placa em forma de espada onde se lia: “Espadartes, qualidade afiada”. Eles entraram e uma senhora com os cabelos soltos e cheios de fumaça, um vestido rosa cheio de flores coloridas e óculos pequenos apoiados sobre o seu nariz veio atende-los.
- Ola, eu sou Madame Quinquili, em que posso ajuda-los?
- Queremos uma espada para iniciantes. – explicou Arthur a senhora que parecia não ouvir muito bem.
- Ah, sim é claro que querem, é o que eu vendo não é, venham por aqui. – ela foi andando na frente e Haley teve certeza de que ela tinha um parafuso a menos. Havia espadas por todos os lados. As mais estranhas possíveis, grandes, pequenas, finas, grossas, minúsculas, gigantes, enfim... Madame Quinquili foi andando e dizendo:
- Bem, nossas espadas são únicas, não encontrarão nada igual em todo o círculo quadrado, mas também, somos a única loja de espadas do círculo quadrado, sabe elas são mágicas! Forjadas no fogo de Mardaquem com ferro da melhor qualidade extraído das altas montanhas anãs. – ela pegou uma espada que estava pendurada no teto. – Qual dos dois precisa da espada ?
- Eu – disse se aproximando da senhora
- Bem tente essa. – ela colocou a espada nas mãos dela – Vamos faça um teste – ela apontou uma almofada – Pode furar essa almofada não tem problema nenhum é pra isso mesmo que elas estão aqui. Ela segurou firme no cabo da espada e assim que a ponta da espada tocou na almofada parou e não se mexeu mais. – Ah, tudo bem – ela tomou a espada da mão dela e a jogou longe. Pegou outra e entregou a ela. – Tente esta. – Ela tentou levantar a espada, mas era pesada demais e acabou caindo no chão – Tudo bem, sabe - e se pôs a procurar outra espada – Nossas espadas são especiais, e cada uma é feita especialmente para um guardião e vamos achar uma que tenha sido feita para você, é muito difícil achar uma de primeira. Vejamos... talvez... hum... quem sabe esta. – ela pegou uma espada que estava pendurada no teto bem a frente dela. – Vamos, tente quem sabe, não é?
Ela pegou a espada e esta parecia incrivelmente leve ela levou a espada até a almofada, e qual não foi sua surpresa quando a almofada se partiu
- Acho que encontramos, não é? Essa é uma espada excelente Hénion quer dizer coragem em elfo. Vou buscar uma bainha para que possa leva-la.
Eles saíram da loja e ela carregava a espada nas costas e se sentiu muito estranha com isso.
- Qual o próximo item?
Ela tirou a lista do bolso e olhou rápido
- É um par de luvas para... vôo?!
- Pede um instrumento de vôo também, não?
Ela novamente deu uma olhada rápida na lista e confirmou:
- É, pede sim.
- Então podemos aproveitar e já comprar esse item também.
Eles foram andando e conversando.
- Arthur, eu vou aprender a voar?
- Ah, sim, vai. E irá amar a sensação é simplesmente indescritível, é maravilhoso. – conforme andavam a quantidade de pessoas e de lojas aumentava. – Bem, é aqui – eles haviam chegado a um lugar que parecia uma grande avenida. Não havia calçadas, apenas lojas de fora a fora e muito movimentada.
- Aonde fica essa loja?
- Logo ali em frente, aqui é o centro do circulo quadrado. Venha vou te mostrar aonde fica a loja e você pode ir olhando as coisas por aqui, eu preciso resolver um assunto. – Arthur foi andando na frente até uma casinha amarela e acima da porta estava escrito: “Vôos esvoaçantes” - As lojas que vendem o que vai precisar estão todas por aqui, então não vai ter como se perder, fique por aqui e não vá muito longe vê aquela loja ali, a roxa? – ele apontou para uma casinha roxa que estava bem ali perto, e ela confirmou – bem, estarei te esperando lá as seis horas para irmos para o hotel e para eu terminar de te contar aquela historia, bem divirta-se e tome cuidado.
- Tudo bem.
- Até logo, então
- Até. – e Arthur sumiu entre a multidão
Ela entrou na loja que era repleta de todos os tipos de objetos inclusive umas botas com asas que passaram raspando por suas orelhas. Um homem que aparentemente tentava conter a confusão dentro da loja não viu que ela havia entrado.
- Com, licença. – ele olhou para ela como quem diz: “como entrou aqui sem que eu visse?” – eu preciso de um par de luvas para vôo e um instrumento de vôo.
- Ah, uma estudante, sim venha até aqui, que vou lhe mostrar as nossas opções. – ele foi até um canto da loja, pegou uma caixa e a colocou em cima do balcão abarrotado de coisas. – luvas, não é? – ela confirmou – bem, aqui temos umas excelentes. Todas feitas de couro de salamandra da Nigéria, é muito resistente, mas se preferir temos de outros tipos de couro, e temos sintéticas também. – ele começou a tirar as luvas da caixa e coloca-las no balcão, todas eram compridas de forma que chegariam até próximo de seu cotovelo. Mas elas não eram como as luvas que ela estava acostumada a ver, pareciam uma joelheira comprida, e todas tinham os dedos pela metade. Ela se aproximou um pouco mais para que pudesse escolher uma.
- Essa me parece boa vou levar essa. – ela disse ao escolher uma luva de couro preto que parecia ser muito boa.
- Pode experimentar se quiser, fez uma escolha muito boa essa é uma luva excelente.
Ela colocou a luva em uma de suas mãos e ela coube perfeitamente. Ela olhou por dentro da luva e viu que ela tinha duas camadas uma de tecido por dentro e uma de couro forte por fora o que a fazia parecer uma joelheira.
- Do que mais precisa?
- De um instrumento de vôo.
- Estão todos a sua volta é só escolher um. – ele ia apontando para os objetos a volta dele - Temos botas de Hermes, asadilhas, faixas, chapéus, quirenes, e é claro os mais famosos, os kikers, temos com apoio para os pés, sem apoio, coloridos, transparentes, velozes, mais lentos, mais novos, mais velhos, profissionais, iniciantes, com bagageiro, e com asinhas de ajuda, sabe como as rodinhas das bicicletas, ah! E temos bicicletas também.
- Bem, que tipo recomenda para alguém que nunca voou?
- Os melhores são os kikers, qualquer um é bom para qualquer um.
Haley saiu da loja feliz por sua aquisição, queria saber como seria voar, nunca imaginou que poderia voar. Ela pegou a lista novamente para olhar qual seria a próxima coisa que precisaria comprar. Nisso alguém esbarrou nela, uma garota que também olhava para um pedaço de pergaminho.
- Oh, me desculpe eu estava lendo minha lista de materiais e não vi pra onde estava indo. – disse a garota
- Tudo bem, eu também me distraí olhando a minha.
- Ah, você vai para Howalert?
- Vou.
- Eu também, primeiro ano e você?
- Também.
- Legal. Precisa de ajuda? Parece meio perdida.
- É, eu estou um pouquinho.
- Meu nome é Katheline Wayne, mas pode me chamar de Katie. E você? Qual seu nome?
- Haley Gyndfor.
- Aonde vai?
- Preciso comprar um arco e flechas
- Eu também estava indo para lá, vamos eu te mostro onde fica.
- Tudo bem – elas foram andando pelo círculo quadrado e em pouco tempo se tornaram amigas.


(comentem pliox!!!!)

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