Sofrer, Nunca Mais!

Sofrer, Nunca Mais!



1. Sofrer, nunca mais!


Tonks andava cabisbaixa, os cabelos compridos castanhos escuros caíam sobre seu rosto escondendo algumas lágrimas teimosas que insistiam em cair. Deu mais dois passos e sentou-se no banco próximo a praça. Pôs as mãos no rosto e começou a chorar. Era uma noite fresca, mas algu-mas brisas frias congelavam seu corpo. Encolheu as pernas e as abraçou, havia parado um pouco de chorar, mas ainda algumas lágrimas teimosas caiam.
Pensava em Lupin. Como podia ser tão estúpida!? Não acreditava como insistia tanto em um romance que não aconteceria tão cedo. Lembrou-se da cena que acontecera um pouco antes:

Flash Back

- Sou muito velho para você!- dizia Lupin.
- Eu não me importo coma sua idade!- retrucava Tonks.
- Você merece alguém mais jovem que não ofereça riscos à você!
- Mas eu quero você! E qual mal há em você que me ofereça riscos?
- EU SOU UM LOBISOMEN, ESQUECEU? POSSO TE MATAR!- gritava Lupin.
Tonks olhava firme para Lupin. Ele também a olhava.
Eu não me importo com isso, Remo. Você sabe muito bem que quando aceitei te amar estava disposta a todos os riscos que iriam acontecer!
- Mas eu me importo com você, Tonks! Não quero te ferir, já te disse isso. - Lupin pare-cia retomar a calma, mas ainda estava um pouco nervoso.
- Por que não podemos ficar juntos? Não me importo que você seja um lobisomem. Eu te amo, Remo
- Tonks... Eu já te disse e não quero ter que repetir, quando estou transformado não penso em meus atos! Mato o primeiro que ver na minha frente. Poderia te machucar... Ou pior, te ma-tar!
Antes que começasse a chorar, Tonks saiu correndo da casa de Lupin batendo a porta a-trás de si furiosa. Andou umas duas quadras e sentou naquele banco da praça.
Fim do Flash Back


A discussão entre os dois ecoava pela sua cabeça. Amava-o tanto, mas seu amor não era retribuído da mesma forma. Sentia-se cansada, levantou do banco olhou em volta, não havia nin-guém então aparatou para sua casa

***


Lupin se jogou na poltrona da sala. Olhava a janela aberta. Era uma noite linda com lua minguante. Ainda bem, pensava. Uma brisa fria entrou pela janela. Lupin levantou-se da poltrona e a fechou. Subiu as escadas, andou até o final do corredor e virou a direita. Abriu o chuveiro e regu-lou a temperatura para que ficasse morna. Tirou suas vestes e se olhou no espelho
- Como uma jovem tão bonita igual a ela pode amar um homem tão velho como eu?
Olhava para sua imagem refletida esperando uma resposta que certamente nunca teria. Entrou no banho. Dez minutos depois estava em seu quarto. Deitou na cama, fechou os olhos mas não dormiu. A imagem de Tonks flutuava em seu pensamento. Virou-se, tentou pensar em outra coisa. Mas novamente a imagem de Tonks flutuava pela sua cabeça. Percebendo que não iria con-seguir dormir com isso, levantou da cama.
Foi até a estante que ficava no corredor. Escolheu um bom livro e voltou para seu quarto. Deitou na cama e começou a ler. Leu algumas páginas e dormiu.

***


Tonks aparatou em seu quarto. Cansada, só pensava em deitar e dormir. E foi o que fez, caiu na cama e dormiu em um sono profundo...

“Ela estava n’A Toca. A Sra. Weasley preparava o café, o Sr. Weasley lia o Profeta Diário. Ela ouve alguns passos e se vira na direção da escada. Harry, Rony e Hermione descem seguidos por Gina e...Lupin? Ela olha novamente, mas sim, era Lupin mesmo. Ele desce as escadas, passa por Tonks e quando ela pensa em dar um oi para ele , Lupin passa por ela como se ela não existisse.
- Lupin, você não está me vendo? Lupin... eu estou aqui Remo!- diz Tonks. Mas Lupin não a escuta.
Tonks caminha até a cadeira em que ele está sentando. Chama, grita, cutuca-o, provoca-o, mas ele não dá atenção para ela. É como se Tonks estivesse naquele lugar, mas ao mesmo tempo não está! Ela se sente tonta e tudo a sua volta começa a girar e rodar... rod...ro...”


Tonks acorda assustada. Então tudo aquilo foi um sonho? Ela se apalpa para ver se é mesmo real, se está mesmo ali. E está. Suspira aliviada. Um sonho Tonks pensava. Apenas um so-nho.
Escuta um pio de coruja. Olha pela janela, Plufs, sua coruja, estava empoleirada nela com uma carta. Tonks pega a carta. Era de Minerva McGonagall, a atual diretora de Hogwarts. Ela abre a carta e a lê:
“Ninfadora Tonks,
Peço a gentileza de buscar os alunos Harry Potter e Hermione Granger, que se encontram em suas respectivas residências, e leva-los à sede da Ordem da Fênix, antiga casa do falecido Siri-us Black. Faremos uma reunião exatamente às sete horas da noite. Não se atrase.
Atenciosamente,
Minerva McGonagall.”

Ao ler a frase:“...antiga casa do falecido Sirius Black.”, Tonks não segurou al-gumas lágrimas. Lembrou-se de seu primo, que falecera em um duelo contra Comensais da Morte, acontecido à uns três anos e da depressão que ficou durante alguns meses depois. Mas sua vida não dependia só daquilo. Tinha que seguir em frente.
Levantou e caminhou até o banheiro, quinze minutos depois estava pronta. Seu cabelo estava loiro, com um corte channel e algumas mechas cor-de-rosa. Vestia suas vestes rotineiras.
Voltou para o quarto e escreveu duas cartas com a mesma mensagem, mas com destinatários diferentes: uma era para Harry e a outra para Hermione.
“Estou indo buscar você. Arrume suas coisas. Minerva quer que o leve para a sede da Ordem. Estarei aí em mais ou menos seis horas.
Abraços,
Tonks.”

- Plufs!? Plufs onde você está?- disse Tonks procurando a coruja - Ah! Aí está você, Plufs! Venha aqui! Quero que você entregue algumas cartas. - disse quando achou a coruja em bai-xo da cama.
A coruja soltou um pio e vou até seu poleiro na escrivaninha perto da cama. Tonks deu uma carta à Plufs.
- Olhe, essa carta é para o Harry! Entregue e volte aqui o mais rápido possível, pois tenho outra carta para você entregar, entendeu?- disse Tonks.
A coruja deu outro pio.
- Não! Você irá se confundir se eu te der as duas ao mesmo tempo!- disse, respondendo ao pio da coruja.- E vá logo! Anda, anda, anda!
Plufs saiu voando pela janela com a carta. Tonks a observou até perde-la de vista, o que demorou muito pois a coruja era muito preguiçosa e por isso, voava muito devagar.
Uma hora depois, Plufs voltou e Tonks deu a outra carta para ela, recomendou:
- Preste muita atenção Plufs, esta carta você tem que levar para Hermione, entendeu? Não se atrase! Voe o mais depressa possível.
A coruja deu um pio e saiu novamente pela janela. Plufs voou mais rápido do que da úl-tima vez e voltou, muito cansada, quarenta e cinco minutos depois. Tonks afagou a coruja e deu à ela um biscoito. A coruja pegou o biscoito com o bico, voou até sua gaiola e o comeu lá.
Tonks vestiu uma capa e com um aceno da varinha uma mala apareceu sobre sua cama. Com o auxílio da varinha Tonks colocou parte de suas roupas ali. Fechou a mala com algum esforço pela desordem em que ela se encontra, deu um firo em torno de si mesma, e com um estalo, desapa-receu.

***

Lupin acordara disposto. Levantou-se, deu uma boa espreguiçada, pôs seus chinelos e seu roupão e desceu para a cozinha. Abriu a geladeira, havia um pouco de suco de abóbora do dia ante-rior. Pegou um copo no armário e pôs o suco de abóbora. Tomou tudo de uma vez só, sentia-se re-generado. Foi até a sala e com um toque da varinha ligou um velho rádio trouxa. Uma música animada estava tocando e Lupin se deixou levar. Dançava e cantava animado quando um pio de coruja despertou sua atenção.
Olhou para a janela. Uma bela coruja marrom com manchas brancas estava empoleirada no parapeito da janela com uma carta segurada por uma pata da bela ave. Lupin caminhou até a ave e pegou a carta. O remetente era Minerva McGonagall.
“Remo Lupin,
Peço que venha até a sede da Ordem. Por favor, não se atrase. Faremos uma reunião exata-mente às sete horas da noite.
Minerva McGonagall.”

Lupin largou a carta sobre o sofá e correu para seu quarto. Trocou de roupa e com a aju-da da varinha colocava algumas vestes dentro do malão que havia sobre sua cama. Dez minutos depois, estava no andar de baixo, pronto. Conferiu-se e aparatou.

***


Tonks reapareceu atrás de uma moita no jardim dos Dursley. Andou até a porta e apertou a campainha. Um garoto, que aparentava ter uns dezessete anos, gordo abriu a porta.
- Olá. Você deve ser Duda, não é? Eu sou Tonks, quero falar com o Harry, com licença.- e sem convite, Tonks entrou no sobrado nº4 da rua dos Alfeneiros.
Estava subindo as escadas quando encontrou um homem parecido com o garoto que abriu a porta, só que mais velho, com um bigode grande centralizado no rosto redondo e extremamente vermelho.
- A senhorita ponha-se para fora desta casa imediatamente!- ameaçou o homem.
- Desculpe-me, não me apresentei. Sou Tonks, vim buscar o Harry. O senhor deve ser o Sr. Dursley. Prazer. Agora, com licença.


Tonks desviou do homem e continuou a subir as escadas. Entrou no quarto de Harry. Este estava terminando de colocar suas coisas no malão sobre a cama.
- Olá Harry! Está pronto?- perguntou Tonks.
- Oi Tonks! Estou apenas terminando de pôr estas coisas no malão.
- Deixe-me te ajudar.- e com um passe da varinha de Tonks, todas as coisas de Harry que faltavam para ser guardadas voaram para dentro do malão.- Pronto! Vamos?
- Obrigado.- Harry pegou a gaiola de Edwiges, a coruja soltou um pio e volta a dor-mir.
Os dois descem as escadas, passam pela cozinha e saem pelo jardim dos fundos.
- Acho que aqui ninguém nos verá! Você tem licença para aparatar não é, Harry?- per-gunta Tonks.
- Bem...Não.- Harry dá um sorrisinho amarelo para Tonks.
- Nesse caso, vamos ter que aparatar juntos. Segure-se em mim Harry.
Harry apertou forte a mão de Tonks. Algum tempo depois estava no jardim dos Granger. Andaram até a porta e Tonks apertou a campainha. Hermione abriu a porta.
- Olá Tonks. Oi Harry.- disse Hermione dando um abraço em cada um dos amigos.
- Já está pronta querida?- perguntou Tonks.
- Quase, falta guardar alguns livros. Entrem.- disse Hermione afastando a porta para os dois entrarem.
O trio subiu as escadas e entraram no quarto de Hermione. Tonks ia pegar a varinha para fazer a mesma coisa que fez com Harry para guardar suas coisas, mas Hermione já estava fazendo isso. Com um passe da varinha, todas as coisas voaram para o malão aberto em cima da cama e este se fechou.
- Vamos?- disse Hermione.
Tonks, Hermione e Harry desceram as escadas. Hermione deu um beijo de despedida em seu pai e sua mãe e seguiu com Harry e Tonks para o jardim dos fundos.
- Pelo menos você deve ter licença para aparatar, não é Hermione?- perguntou Tonks.
- Tenho sim, Tonks.- respondeu a garota.
Harry segurou firme a mão de Tonks.
- Bem Hermione, você sabe onde vamos. Largo Grimmauld, nº12.
A garota acenou com a cabeça. Logo, o trio reapareceu no Largo Grimmauld onde estaria a casa nº12. Mas não havia casa nenhuma com a numeração 12. Tonks murmurou algumas palavras enquanto acenava com a varinha e uma casa surgiu defronte à eles. Era uma casa antiga e mal cuidada.
- Você com certeza vai se sentir em casa, Harry- brincou Tonks- Afinal...- não terminou a frase, pois percebeu a expressão de tristeza de Harry.
Caminharam até a porta e Tonks apertou a campainha. Molly Weasley atendeu a por-ta.
- Tonks, quantas vezes eu já não lhe disse para não tocar a...Harry, Hermione! Chegaram bem a tempo. Vamos, entrem. - disse uma atarantada Srª. Wesley, que logo envolveu Harry e Her-mione em um abraço apertado.
Tonks entrou após Harry e Hermione, trazendo sua mala.
- Pode pôr sua mala lá em cima, Tonks. No quarto das meninas. Não se incomoda de dor-mir com elas, não é?- perguntou Molly.
- Não, claro que não Molly.- respondeu Tonks- Apenas por curiosidade...o Remo vi-rá?
- Ele já está aqui. Está jantando com o resto do pessoal, só faltava você. A reunião come-çará depois do jantar.
Tonks subiu as escadas, andou até a metade do corredor e virou à esquerda. Gina e Her-mione conversavam animadamente.
- Oi Gina, e aí beleza?- cumprimentou Tonks.
- Oi Tonks.- respondeu a menina.
Tonks colocou seu malão sobre a terceira cama que havia no quarto.
- Se não se incomodarem, dormirei com vocês aqui esta noite.
- Não tem problema nenhum Tonks. Fique à vontade!- disse Hermione.
Tonks saiu do quarto, andou cautelosamente pelo corredor para que a Sra. Black não começasse a gritar. Desceu as escadas e andou para a cozinha.
Ao entrar na cozinha viu Fleur alimentando Gui, que, por causa dos graves ferimentos que tivera após o duelo contra os Comensais da Morte no final do último semestre, não conseguia mover direito alguns membros de seu corpo. Observou àquela cena com certa tristeza, depois olhou para Lupin, que fingia estar concentrado na sopa de seu prato para não olhar para ela.
Havia um lugar vago na frente de Lupin. Tonks sentou-se nesse mesmo lugar e por algum tempo observou Lupin. Depois observava Fleur que continuava a dar comida para Gui. A Sra. We-asley serviu um prato de sopa para Tonks. Ela não estava com muita fome e apenas ficava mexendo sua sopa com a colher. Algumas lágrimas escorreram por seu rosto. Lupin, que percebeu as lágri-mas de Tonks, perguntou
- O que há com você, Tonks?
As outras pessoas, que estavam ocupadas com outras coisas, pararam seus afazeres e prestaram atenção em Tonks, que respondeu:
- Como se você não soubesse...
- Não sei mesmo, o que há com você?- Lupin retornou a perguntar.
- LUPIN, OLHE PARA O LADO!! APESAR DE TODOS OS FERIMENTOS QUE HÁ EM GUI, APESAR DELE QUASE NÃO PODER SE MEXER, APESAR DELE TER FICADO MENOS BELO COM AS CICRATIZES, A FLEUR CUIDA DELE E O MAIS IMPORTANTE: O AMA!!- grita Tonks- Deixa eu cuidar de você, Lupin.- diz retomando a calma.
- EU SOU MUITO PERIGOSO, TONKS!! ENTENDA ISSO! POSSO TE MATAR!!- grita Lupin.
- Iremos encontrar uma solução para isso, Remo! Deve ter uma saída para isso, a gente pode ficar junto!- dizia Tonks chorando.
- Tonks...- diz Lupin vendo-a chorar- Não insista numa coisa que não vai dar certo! Você merece alguém mais jovem que eu! Sou muito velho para você, não gaste toda a sua juventude com um velho feio como eu!
- Eu escolhi te amar! Não me importo com sua idade, nem com sua aparência! Eu te amo, Remo...Eu te amo...
- Mas não é só isso, Tonks! Eu também te amo! Mas me preocupo com você! Não quero te fazer mal, não quero te machucar...
Tonks sai correndo, sobe as escadas e entra no quarto batendo a porta atrás de si. Se joga na cama e com o rosto escondido, chora baixinho. Hermione e Gina param de conversar e vão con-solar a amiga.
- Tonks...- diz Gina- O que aconteceu? Ouvimos a gritaria. O que houve lá em baixo?
- É Tonks...diga o que aconteceu...- pede Hermione.
Tonks senta na cama e olha para as garotas sentadas cada uma em um lado da cama.
- O Lupin...Brigamos de novo! Eu não agüento mais!
Gina abraça Tonks, que chora mais ainda.
- Obrigado, meninas! Se não se importam, gostaria de ficar um pouco sozinha agora. Di-gam a McGonagall que não irei à reunião.
Hermione e Gina saem do quarto deixando Tonks sozinha. Tonks deita sem sua cama, a discussão ecoa por sua cabeça. Tenta pensar em outra coisa mas não consegue. Pensa na cena de Fleur alimentando Gui. Por que Lupin não intende que ela o ama? Será que ele tinha dito a verdade, que a amava? Tentas perguntas, provavelmente com respostas, mas que Tonks não descobriria sozi-nha.

***


Lupin por um segundo pensa em ir atrás de Tonks. Mas desiste e volta a mexer sua sopa com a colher. Perturbado com todas as pessoas que estavam naquele lugar estarem olhando para ele, decide ir para seu quarto. Sobe as escadas e quando passa pelo quarto de Tonks, houve soluços. Hesita em entrar, mas com medo de uma nova discussão segue em frente e vira à direita.
Dividia o quarto com Carlinhos, mas este só iria chegar no outro dia da Romênia onde es-tudava sobre dragões. Sentou na cama, observou o quarto. Levantou, parecia nervoso. Dava voltas pelo quarto, passando a mão pelo cabelo, chutou com força sua mala aberta no chão. A mala voou longe e foi parar perto da janela.
Lupin caminhou até a janela e observou a noite. Estava estrelada, sem lua. Pensava em Tonks, não devia ter dito à ela que a amava, não queria dar falsas esperanças à ela. Tinha medo de matá-la quando estivesse transformado.

***


Tonks houve passos no corredor.”Se for a McGonagall eu não saio daqui nem a for-ça!” Os passos pararam por um instante mas continuaram. Tonks soluçava alto. Virou para o-lhar a janela. Estava aberta. Caminhou até ela e sentou no parapeito.
A rua estava deserta e escura. Exceto por, onde o único poste de iluminação iluminava, um pequeno trecho.
Começou a pensar em como estava se comportando de maneira infantil em relação à Lupin. Tudo que fazia, seus atos, suas palavras soavam imaturas para uma Auror. Decidiu, então, não ligar para aquilo. Seguiria sua vida normalmente, ainda gostando de Lupin mas não se expondo mais. Assim, achava, poderia ter um pouco mais de paz.

***

Lupin resolveu voltar à cozinha. Andou bem devagar pelo corredor. Desceu as escadas e foi para à cozinha. Entrou, e sentou-se em uma cadeira perto da porta. McGonagall conversava com Gina e Hermione, depois as meninas saíram da cozinha e McGonagall falou:
- A reunião começará um pouco mais tarde. A Srta. Tonks descerá daqui a instantes e sua presença é essencial par esta reunião. Muito obrigado pela compreensão.

***
Tonks ainda estava sentada no parapeito da janela quando Gina e Hermione entraram no quarto.
- Tonks, a Prof. McGonagall insiste que você vá para a reunião.- disse Hermione.
- Por quê?
- Ela disse que sua presença é muito importante lá.- respondeu Gina.
- O Lupin está lá?- perguntou Tonks.
- Sim.
Tonks deu uma boa olhada no céu e na rua deserta. Desceu do parapeito da janela e andou em direção à porta. Andou cuidadosamente pelo corredor, desceu as escadas e foi para a cozi-nha.
Abriu a porta. O barulho da conversa ainda continuava. Tonks sentou-se em uma cadeira perto do fogão à lenha, que estava aceso e esquentava o cômodo, de maneira que ficasse de costas para Lupin.
McGonagall pediu para que parassem de conversar.
- Bem, já estão todos aqui. Podemos começar a reunião. - dizia ela - Eu acho que os se-nhores já sabem do que iremos falar. Bem... Vamos lá. Alvo Dumblodore era a única pessoa que Você-Sabe-Quem temia. Como todos sabem Dumbledore infelizmente faleceu. Harry Potter é o alvo principal de Você-Sabe-Quem. Potter ficava protegido em Hogwarts enquanto Dumblodore era vivo. Pois bem, Harry Potter, neste exato momento está correndo riscos. Junto à ele, seus amigos Hermione Granger, Ronald Weasley, Gina Weasley entre outros também correm sérios riscos.
Molly Weasley soluçou baixinho ao ouvir que os filhos também corriam riscos, seu ma-rido a abraçou.
- Mas então devemos separa-los?- perguntou Gui.
- Mesmo assim, Potter teria ainda os amaria e, separados, iria ser muito mais fácil para Você-Sabe-Quem...mata-los. Conhecendo o espírito vingativo, aventureiro e corajoso de Potter, é quase certeza de que ele saia caçando Você-Sabe-Quem este ano. Apesar de todos os conselhos que damos à ele para não fazer isso, ele ignora. O que eu sugiro é que este ano, a Ordem deve andar pelos corredores de Hogwarts para maior segurança dos alunos, principalmente de Potter, Granger e irmãos Weasley.
Molly soluçou mais uma vez.
- Se é para segurança de todos, acho que todos concordamos!- disse Molly.
- Sim, claro!- disseram todos.
Lupin olhava discretamente para Tonks. Ela, às vezes encontrava o olhar de Lupin, mas preferia ignora-lo para não se ferir.
A reunião durou por mais, mais ou menos, uma hora. Quando terminaram, Tonks levan-tou-se de sua cadeira e foi direto para seu quarto, com somente um pensamento na cabeça:
”Sofrer por ele, NUNCA MAIS!”



N/B: Bem, o que acharam?
Essa minha escritora é phodástica!
=]
Eu so somente uma simplis Beta, fzendo o favor de começar a posta a fic.
:P
Espero q tenham gostado, e COMENTEM!


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