Uma Canção e uma Tempestade
Era um fim de semana. Ainda bem, dado o fato de que aquela fora uma semana completamente louca e nada alegre, para nenhum deles.
Opala parara de falar na aula de Lucio, pois só o que conseguia agora eram detenções e pontos perdidos que resultavam em problemas com o pessoal da própria casa.
Da ultima vez, tivera que destripar ratos e encontrara Harry e Hermione logo depois, com as unhas ensangüentadas e meladas e cortes nas mãos, pois alguns ratos ainda estavam muito bem vivinhos.
-Acho que vou passar cola na boca na hora da aula dele, pra me obrigar a ficar quieta!- Reclamou ela, enquanto passava essência de mutircurso nas mãos.
Agora, Harry e Mione caminhavam pelas ruas de Hogsmeade. Não tinham se encontrado com Opala e Mione aproveitava a ausência dela para discutir com Harry justamente sobre ela.
-Acha que podemos confiar nela?- Perguntou Mione. Harry a olhou abobalhado. Ou Mione estava delirando ou ele não ouvira bem. Porem, pensou bastante antes de falar.
-Eu... Eu acho que sim, ela nunca fez mal a ninguém pelo que sei e nunca nos ofendeu... Nem parece ser da sonserina e parece odiar aquela casa...
-Eu sei. É por isso, Harry! Porque diabos ela está lá? O Chapéu não a teria posto lá por nada! Mas não consigo entender a razão dele... Quer dizer, Draco, Pansy e os outros nem é preciso perguntar porque, mas a Opala? O que ela tem assim de...- Mione não conseguia encontrar ou proferir a palavra-chave, mas Harry entendeu bem... Opala não era uma coisa que todos na sonserina eram.
-Perversa? –Ele perguntou e Mione assentiu- Bom... Perversa, perversa ela não é, mas vamos admitir que quando ela se irrita ela fica assustadora. Imagine como é quando ela fica fula pra valer...
-Harry... Não sei se devemos confiar nela! Eu meio que confio e meio que não confio... Quer dizer, ela é da sonserina e às vezes fica meio indiferente... Ela é bem peculiar, se é que posso usar este termo em relação a ela.
-Mione, quer parar com isso? Qual é! A Opala é bem esquisita sim, e daí? Ela pode ser tudo, mas não é má, isso ela não é mesmo!
E isso encerrou o assunto, apesar de Mione não ter se convencido. E o próprio Harry, que já tinha duvidas ficou com mais duvidas ainda.
Os dois iam passando pelo Três Vassouras quando ouviram uma musica. Harry já ouvira falar que a noite havia musica no Três Vassouras, mas era dia claro. Sem saber porque, ele entrou seguido de Mione.
O queixo deles caiu.
Opala estava num palco, fantástica com um top negro e uma maxissaia negra que parecia de seda. Alguns alunos de Hogwarts estavam lá, bebendo cerveja.
Harry e Mione entraram e se sentaram, pedindo uma boa bebida também e olharam para Opala, que os notou e abriu um sorriso.
Uma musica triste começou e todos se voltaram para o palco. Opala começou a cantar, numa voz triste, mas clara e límpida, que entrava pelos ouvidos de Harry e o preenchia por dentro, aquecendo-o.
O que é que eu faço para mudar
Corro atrás da esperança
Por que você não vai voltar
Sobrevivo mesmo sem tentar
cheia de nós na garganta
penso em você ao nem pensar
Harry pensava em como ela era linda... Naquele palco, a pele brilhava e o olhar dela parecia prata derretida. Era como se lá fosse seu lugar. Como se tivesse nascido e sido feita apenas para aquele momento, apenas para cantar...
Pouco a pouco o coração
Vai perdendo a fé
Perdendo a voz
Como ela cantava bem... Quanta emoção... Ele não podia parar de olhar pra ela... Era como se o olhar dela o hipnotizasse.
Salva-me do vazio
Salva-me da solidão
Salva-me desse frio
Vem depressa vem me salvar
Salva-me do vazio
Salva-me da escuridão
Salva-me desse frio
Não me deixe sozinha mais
Ele quis subir lá... Quis ficar com ela, beijá-la... Ela sofrera, nada sabia sobre os pais, se parecia com ele neste ponto. Como ele nunca percebera ela antes?
Me proponho a continuar
Mas o amor é uma palavra
Que deixa a gente duvidar
Sobrevivo mesmo sem tentar
cheia de nós na garganta
penso em voce ao nem pensar
Pouco a pouco o coração
Vai perdendo a fé
Perdendo a voz
Salva-me do vazio
Salva-me da solidão
Salva-me desse frio
Vem depressa vem me salvar
Salva-me do vazio
Salva-me da escuridão
Salva-me desse frio
Não me deixe sozinha mais
Salva-me do vazio
Salva-me da solidão
Salva-me desse frio
Vem depressa vem me salvar
Salva-me do vazio
Salva-me da escuridão
Salva-me desse frio
Não me deixe sozinha mais
Pouco depois, os três andavam pela rua. Opala já terminara o seu ‘expediente’, sempre cantava apenas duas ou três musicas. Agora, eles tinham acabado de tomar umas cervejas amanteigadas e Opala tinha dito que queria mostrar uma coisa.
Eles caminharam até pouco depois da Casa dos Gritos e começaram a subir uma pequena colina. Ao chegar no topo entenderam porque Opala adorava lugar.
Havia um imenso carvalho, muito verde e uma vista incrível para Hogsmeade, dava até para ver o castelo de Hogwarts ao longe e se olhassem para o outro lado, bem ao longe, viam o que devia ser um lago imenso. O sol brilhava na superfície espelhada das águas calmas.
-Opala... Isso é... –Mione procurava um meio de descrever aquele espetáculo da natureza, mas quem disse que conseguia?
-Eu sempre vinha aqui...- Disse Opala sentando a sombra do carvalho seguida de Harry e Mione.
-Sozinha?- Perguntou Harry. Opala o olhou tristemente e repetiu.
-Sozinha...
Os três ficaram ali por muito tempo, conversando e aproveitando o frescor da sombra e só notaram que o céu escurecera com nuvens grandes e cinzas quando grossos pingos de chuva começaram a cair e raios começaram a riscar o céu.
-Vamos embora, depressa.- Disse Opala se levantando, estavam saindo debaixo da arvore quando um raio riscou o céu com força e um imenso galho, grosso, pesado e grande o bastante para machucar uma pessoa caiu direto em Hermione que, assustada, gritou e ergueu as mãos sobre a cabeça, tentando se proteger e esperando o galho cair.
Mas não caiu. Harry e Mione olharam chocados o galho se mantendo no ar, tremendo e ameaçando desabar e acabar com o que estivesse embaixo.
O galho parou no ar. Harry e Mione olharam com choque para aquilo.
-VAMOS SAI DAÍ! NÃO POSSO SEGURAR POR MUITO TEMPO!- gritou Opala. Olhava fixamente para o galho e tinha as duas mãos apontadas para ele. Mione saiu correndo para os amigos e Opala relaxou. O galho caiu no chão e se quebrou. Opala arfava, cansada.
Harry e Mione a olharam com choque. Um pensamento tenebroso passou pela mente de Harry. Opala, se tinha aquele poder mental, poderia ter causado a queda do galho?
E, se ela não fosse mesmo amiga deles? E se ela fosse apenas uma fingida, tentando machucá-los?
Opala os olhava com medo e choque, em meio a uma tempestade.
N/A: Eu gostei de fazer esse capitulo, quer dizer, refazer este capitulo.
Ele ficou meio longo por causa da MALRAVILHOSA musica 'Salva-me' do RBD (A novela eu acho uma bela perda de tempo, ou seja, uma porcaria. Mas a banda é 10).'
Atenção, no próximo capitulo, ‘A Revelação de Draco’, Draco revela um segredo a Hermione e Opala explica sobre sua telecinese, o que alias, só faz Mione duvidar ainda mais dela.
E o próximo capitulo, quando sai?
Eu decidi desistir da votação, porque to vendo que nem assim voces comentam, então, vou postar o próximo apenas quando voces dedicarem um pouco de tempo pra mim, porque eu comento pra um monte de gente nesse site e ninguém retribui!
Bando de ingratos!
Alias, mil agradecimentos a Bruna Figueredo, que dedicou um tempinho pra mim!!! Bruninha, esse capitulo foi totalmente reescrito e dedicado a você! Espero que tenha gostado desse presentinho e, seguindo seu conselho, vou fazer uma capa revelando a Opala, apenas me pergunto o que VOCÊ sugere (já que a ideia foi sua, dê sua sugestão) Doll ou um desenho meu?
Estou dividida sobre qual dos dois ficaria mais legal...
Alias, aos fãs do Rony que querem me matar por eu tê-lo matado: Eu por acaso disse que ele REALMENTE morreu? Acharam o corpo? Nãããããõ!!!
Não que ele ESTEJA vivo. Depende muito da minha imaginação, já que estou reescrevendo a fic ainda não sei se vou deixá-lo morto mesmo ou ser piedosa comigo mesma.
É, comigo mesma, porque eu vi que certas meninas fãs do Rony estão meio que com vontade de me matar...
Comentários (0)
Não há comentários. Seja o primeiro!