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Prólogo

Nossa historia deveria, talvez, começar com quando eles se conheceram... E passaríamos pela amizade, pelas descobertas, a traição e a verdadeira amizade...
Deveria... Mas não vai.
Porque tudo começou de verdade na noite em que Voldemort foi matar Harry Potter. Nessa noite, uma noite escura e sem lua, com uma chuva forte caindo, quem olhasse a rua veria uma moça correndo.
Quem a visse diria que era um pedaço da lua. Era branca como a lua que não brilhava esta noite e na chuva e na escuridão, ela parecia quase prateada. Os cabelos pretos e longos esvoaçavam enquanto ela corria e seus olhos eram verdes e brilhavam de medo e esperança.
Porem ela tinha uma péssima aparência. Vestia uma capa vermelha adornada com fios de prata que deveria ser chique e cara, mas que estava surrada e rasgada em vários pontos. Nesses pontos, via-se a pele da jovem coberta de hematomas e cicatrizes. Ela parecia não comer há dias.
Ela entrou num beco, abrigando-se sob um toldo. Estava escuro demais e ela estremecia. Com muito cuidado, descobriu parte do pano verde adornado com fios prateados que formavam desenhos de serpentes que carregava. Era um embrulhinho que ela carregara tão protegido contra si que, sem alguém a estivesse seguindo, só veria agora.
Dentro desse embrulhinho, estava um bebê.
Era uma menininha, que estava dormindo serenamente. Era a irmã mais nova desta garota que fugia, cujo nome era Michele.
Michele acariciou o rosto da criança adormecida. Era uma menininha com cabelos tão lisos e pretos que pareciam azulados e pele igualmente branca. Mesmo que estivesse de olhos fechados, Michele sabia que os olhos dela eram cinzentos.
A inocência em pessoa.
Arfando, Michele se sentou ao chão, protegendo a irmã da chuva e a abraçando, murmurando palavras inaudíveis que deveriam ser de consolo e carinho.
Michele desejava viver o bastante para contar a irmã tudo sobre ela e sua origem. Mas o tempo não permitiu.
Entretanto, ela viveu o bastante para saber que a irmã era tão rebelde quanto ela... Uma menina com um espírito forte e indomável e com uma coragem e senso de justiça bem maior do que o dela.
Assim, alguns anos depois. Michele morreu com esperança que a irmã, com estas qualidades que ela não tinha, não se aliasse a Voldemort quando ele ressurgisse.
Mas o fato de que o sangue que correia nas veias da menina a dominava às vezes e que ela dava valor a família e a falta desta era enorme para ela deixava Michele preocupada.
Até na hora da morte.
Muitos anos depois, uma mulher que passava pela rua, chamada McGonagall, viu uma menina de nove anos, esfarrapada e suja com os olhos fixos em um pedaço de pão que estava sobre uma mesa de um restaurante. E ela viu o pão flutuar até a menina que o pegou, olhando em volta para garantir que não havia ninguém a olhando.
Depois, ela fugiu como um animal foge pro mato.
Assim McGonagall conheceu Opala. Mas ela não sabia que estava conhecendo uma peça importante na batalha contra Voldemort.


N/A: Oooooooooook... Finalmente este treco ficou...hum... Mais ou menos decente ao pedido desses leitores ingratos que não comentam!!!
Eu não posto nada até dia 2, mas nada me impede de reformar o q já escrevi, ok?
Bjus da Ana

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