Prólogo



N/A: Não se apovarem com o romantismo do prólogo, é que a fic praticamente não terá romance, e para não ficar tão dramática exageramos no prólogo... esperamos que compreendam!
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Era 9 de fevereiro. O Dia dos Namorados se aproximava… E com ele, os “casais de última hora”, a busca incansável pelo melhor presente e , obviamente, a carência afetiva, onde cada casal necessitava ficar cada segundo junto ( e, preferencialmente, longe de outras pessoas).

Junte a tudo isso uma semana sem temas, trabalhos e provas (para desespero de Hermione) e uma visita a Hogsmead no dia 14. Está completa uma ótima receita de descanso para professores, alunos e funcionários de Hogwarts.


Ou quase. Nem tudo é perfeito. E se para toda regra há uma exceção, Neville é a exceção dessa receita. Harry e Gina viviam na sala comunal, onde conversavam entre alguns beijos. Até Rony e Mione se encontraram na biblioteca (e no amor).

Neville já estava conformado em ficar sozinho… Vivia repetindo: -- Essas coisas melosas só duram uma semana… Eu espero! – apressava-se em corrigir. Para qualquer lugar onde olhava havia casais. Nas salas comunais, na biblioteca, nos corredores, nas salas de aula desocupadas, no Salão Principal: todos davam um jeito de se encontrar entre uma aula e outra, inclusive Draco e Pansy…

Mas Neville era o excluído, se sentia como um fantasma. Um fantasma de carne e osso. Não entendia como poderia ser invisível aos olhos alheios, mesmo fazendo tantas bobagens. E agora mais do que nunca. Nem hermione prestava atenção no que ele dizia.

Neville resolveu passear durante os períodos livres, conhecer algumas passagens secretas e falar com Hagrid, o único disponível (não integralmente, já que Madamme Máxime veio lhe fazer uma visitinha de um mês).

Neville passava horas ao lado do lago, como se esperasse por algo importante que poderia ocorrer… Ma tudo era m vão, nada acontecia, nem os sereianos se importavam com a quantidade de pedras arremessadas em suas cabeças.

Certo dia, Luna o esperava perto do lago, Neville correu, era a única pessoa (fora ele) a não ter sua metade da laranja, ainda que por alguns dias… Precisava conversar com alguém, por mais fora de si que está pessoa fosse:

– Luna!!! – E um garota lora se virou, estava usando seu colar de taminhas de cerveja amanteigada – Não! Esqueci de como é conversar com Luna! Ainda bem que ela não trouxe revista alguma – ele pensou.

– Olá Neville! Também não tem com quem passar o dia dos namorados? Que bom! Seremos dois então!!!


Os dois conversaram sobre todas as manchetes dos jornais, sobre as aulas, sobre tudo que lhes interessava! Neville descobriu que Luna só não era mais fantasma que ele, pois causava espanto por onde passava. Mas ela não estava tão fora de si, ou seria ele que não percebia mais seus defeitos? Talvez ambos…


De uma tarde para outra (literalmente), eles se tornaram grandes amigos. E daí para o amor foi um pulo. Eles se “descobriram” em uma tarde ensolarada comum para qualquer pessoa, bruxa ou trouxa, mas para eles era mais do que isso: era a véspera do Dia dos Namorados! O primeiros de muitos outros Dia dos namorados que passariam juntos…

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