O jovem ministro
N/A: Capitulo completo. Agradecimentos à parte. Surpresas por vim. E esse capitulo foi a coisa mais difícil q eu já escrevi na minha vida. Tive que tomar um rumo serio para Dino Thomas... Leia o cap e entenderam.
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I can taste it in your tears (Posso provar nas suas lagrimas)...
[...]
Closing your eyes to disappear (Fechando seus olhos para desaparecer)
You play your dreams will leave you here (Você recita seus sonhos que deixarão você aqui)
But still you wake and know the truth (Mas você continua desperto e sabe a verdade)
No one’s there (Ninguém esta lá)
My Last breath - Evanescence
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Capitulo 10 – O jovem ministro (completa e recapitulada)
Parecia que o tempo havia parado. Até o ar parecia ter congelado naquele momento. Tudo estava calado.
Gina chorava incontrolavelmente. Harry parecia confuso. Seus lábios estavam secos e seus olhos indicavam surpresa. O rapaz parecia querer falar alguma coisa.
De repente, gritos foram ouvidos do outro lado da porta. Rúbia estava dando o sinal para que Gina saísse do quarto. Contudo, Gina não queria abandonar Harry. O momento que ela tanto sonhou finalmente chegara. Ela apertava a mão de Harry, que levemente retribuía o gesto. Gina queria apenas estar ali, sentindo o calor de seu amado.
Uma Segunda voz se fez presente do outro lado. Havia gente querendo entrar. Com a promessa de voltar em breve, a ruiva deu um leve beijo na testa de Harry e vestiu a capa de invisibilidade que tinha levado, caso acontecesse algo do tipo.
Olhando para trás, percebeu que Harry a olhava, como se implorasse para que ela ficasse perto dele. Sua mão tremia, como se quisesse levantar. Mas os gritos foram mais fortes do que o pedido de Harry, e Gina saiu.
Por sorte, Rúbia distraiu a atenção do medibruxo, de forma que ele não percebeu a porta sendo entreaberta o suficiente para que Gina saísse do aposento (N/A: São nessas horas q é realmente bom ser magra.) Rúbia insistia em sua mentira...
- Dr. Rose, juro pelo meu diploma que não há ninguém nesse aposento, a não ser o paciente 313! O senhor acha que eu seria capaz de tamanha irresponsabilidade e negligencia?
- Mas o que chegou até mim era que a senhorita havia pegado à chave do quarto... Para que queria essa chave então?
- Ora, e seria para trazer alguém para cá? Lógico que não... Apenas precisava instalar o aparelho trouxa que mandaram e somente isso. Se não acredita, pode ir lá dentro olhar e tudo... – disse a morena, começando a abrir a porta.
- Não, não... Eu acredito. E confio que a senhora guarde o segredo, entende? O ministério não quer sair levantando hipóteses...
- Sim, eu sei do caso, Doutor.. Pode confiar em mim! Aqui a chave, e tenha uma boa noite!
- Boa noite, Srta. Simons...
Gina esperou o medibruxo sair do corredor para poder tirar a capa de invisibilidade. Estava tonta pelo exercício da legismencia, porem continuava firme. Não poderia desabar, não ali...
- Então, Srta. Weasley, conseguiu?
- Cuide dele, está bem? Acho que sim. Apenas cuide dele...
E com um ultimo esforço, aparatou direto para sua casa. Ao chegar, nem se quer trocou de roupa antes de desabar em sua cama.
E em seus sonhos durante a noite, olhos verdes vivos lhe observavam e uma voz rouca lhe agradecia.
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Just once that all I need (Apenas uma vez tudo que preciso)
Entwined in finding you one day (É me empenhar em achá-lo algum dia)
Ever felt away without me (Já se sentiu distante sem mim?)
My love, it lies so deep (Meu amor, que jaz tão profundo)
Ever dream of me? (Já sonhou comigo?)
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Gina não foi trabalhar no outro dia. Estava cansada, estava preocupada, estava confusa. E principalmente, estava assustadoramente e imensamente feliz. Sim, feliz! Por ter libertado seu amor. Por saber que em breve ela poderia sentir seu corpo, seus lábios...
Quando estava dando mais ou menos 13 horas, Gina teve que levantar da cama, já que umas 3 corujas tinham feito de sua sala um verdadeiro lar.
Uma era do profeta diário, a outra era de Tony, e a outra era branca como a neve e muito sentimental.
A do profeta diário Gina deu 1 nuque. Abriu o jornal, mas não achou nada de importante.
A branca, que era Edwiges, estava aos cuidados de Hermione. A coruja já não era mais tão novinha, porem continuava a mesma coisa, só um pouquinho mais preguiçosa e devagar. Ela trazia um pequeno pedaço de pergaminho rasgado, no qual estava escrito com letras corridas:
Estou voltando para Londres ainda hoje. Você realmente estava certa, Gina! Até breve, Hermione
Gina não entendeu nada, e esperava que achasse a conclusão o mais rápido possível. Mas antes decidiu abrir a carta de Tony.
Somente não esperava achar a conclusão nela.
Gina
Olha, não faço a mínima idéia do por que de você não ter vindo trabalhar. Só sei que você escolheu um dia muito errado. Então trate de vim pra cá quando você acabar de ler isso aqui.
Aqui no ministério ta a maior bagunça. O diretor e um medibruxo do St. Mungus chegaram aqui nervosos pacas, e estão falando que precisam entrar em contato com você, a Hermione, o Rony e todo aquele seu povo do tempo de guerra. O ministro da magia também está uma pilha. O Neville eles levaram para o hospital, e pediram pra você fazer o mesmo. Mas trate de passar aqui antes, entendeu?
Venha o mais depressa possível. Beijos, Tony.
Se Gina ainda estava anestesiada pelo sono, ela despertou naquele momento. Agora entendeu a carta de Hermione. Agora tudo tinha sido descoberto.
Em vez de se vestir apressadamente, a ruiva escolheu sua mais bonita roupa, tomou uma prazerosa ducha e se arrumou toda. Deu água para as 2 corujas que não saíram junto com a do Profeta e saiu de casa, achando que aquele dia seria o mais feliz de sua vida...
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Quando o elevador chegou ao andar do quartel dos aurores, Gina não esperava que o lugar estivesse na mais profunda desordem. Bruxos corriam de um lado para o outro. Pessoas cochichavam em cantos isolados e vários memorandos voavam sobre as cabeças.
Quando Gina saiu do elevador, com tudo, todo o lugar silenciou. Os cochichos cessaram, aurores pararam de correr de um lado para o outro. Tudo ficou estranhamente quieto.
A atenção de todos estava em Gina.
- Gi, que bom que você chegou. Vamos sair daqui, o.k.?
Tony puxou o braço de Gina em direção a saída. A ruiva não estava entendendo mais nada. Tony estava calado, enquanto o elevador voltava para o átrio.
Mas o elevador passou reto, e foi em direção ao ultimo andar. O gabinete do ministro da magia...
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Portas de mogno duplas levavam a uma grande sala ricamente decorada. Nas paredes, quadros de grandes bruxos que já haviam ocupado o cargo de ministro da magia. O lugar não tinha janelas, porem era fresco, como se grandes ventiladores estivessem instalados ali. Uma bonita lareira dava de frente com a porta. No extremo esquerdo um grande armário e uma mesinha com bebidas. Do lado da porta havia um divã e uma poltrona, certamente para visitas mais intimas. E no extremo direito, a mesa do ministro.
Aquilo tudo já era familiar para Gina. Quantas vezes ela já não fora chamada para receber os parabéns ou algum premio pelo ministro dentro daquela sala?
- Dino, ela está aqui! – Disse Tony. Dino Thomas se virou para olhar os dois aurores.
Sim, Dino Thomas havia se tornado ministro da magia há mais ou menos três anos atrás. Mas isso não favorecia Gina nem um pouco, já que ele sentia ainda uma pontada de raiva da ruiva por ela ter o rejeitado, mesmo depois do desaparecimento de Harry. E, pelo visto, Dino não estava nada feliz pela noticia que o St. Mungus lhe dera, já que parecia que tinha engolido um melão inteiro de uma vez só.
- Ótimo... Ótimo... Morgan deixe-me a sós com Gina, por favor.
- Ok... – Disse Tony, obediente, e sussurrou para Gina: To na porta. Qualquer coisa me grita!
Tony se retirou, e fechou a porta suavemente. Gina suava frio. Não gostava de ficar sozinha com Dino. Não tinha boas lembranças de casos do tipo.
Heal the scars and change the stars (Curar as cicatrizes e mudar as estrelas)
Would you do it for me (Você o faria por mim)
Turn loose the heaven within (Libertar o paraíso interior)
- Sente-se, Gina. – Dino pediu, e Gina notou que o rapaz não lhe chamou pelo sobrenome. Mesmo assim, a ruiva se sentou em uma das cadeiras que ficavam de frente a mesa.
Apesar de tudo o que Gina havia feito com ele, Dino ainda gostava dela. Achava ela linda e a desejava profundamente. Um dia quase conseguiu lhe ter, mas acabou ganhando uns bons tabefes, isso sim. Reparou que Gina estava com a aparência diferente, e ate suas roupas estavam mais... provocantes. Não pode deixar de notar suas belas pernas cruzadas.
Gina percebeu o olhar de Dino em direção as suas coxas, e tratou de descruzar as pernas e adiantar o assunto. Não estava gostando nada daquilo.
- Então, Dino, o que você quer? – Disse Gina educadamente, mas longe de ser simpática.
- Bom... – O ministro tirou os olhos das coxas da auror e voltou ao assunto. – Eu acho que você sabe muito bem do que se trata né? O hospital aqui, um monte de murmúrios... Seu amiguinho Tony já deve ter lhe contado... Ate suspeito que você tenha alguma coisa haver com essa historia toda.
- Dino, querido, eu cumpro ordens. Meu superior mandou meu amiguinho e eu ao hospital trouxa central de Londres para cumprirmos uma missão. Apenas fiz o que ele mandou, e trouxe o que ele me pediu. No caso, ele me pediu para transportar um bruxo para os cuidados especiais no St. Mungus, e eu o fiz. Não me interessa quem seja o bruxo em questão, apenas cumpri ordens. Então, você não tem razão para desconfiar de mim, certo?
Dino ia gesticular, mas Gina não deixara. Ela ainda tinha mais coisas a dizer.
- Depois do ocorrido, eu somente voltei ao St. Mungus para acompanhar a saída de meu irmão do hospital em questão. E creio que você não tem como provar o contrario, tem? E se não tem mais nada a dizer, peço permissão para me retirar, pois tenho trabalho a fazer.
Gina se levantou e foi em direção a porta, quando Dino gritou:
- VOCE SABE QUEM É O BRUXO, NE? EU SEI QUE SABE! É O POTTER!
Gina parou com a mão na maçaneta da porta. Tinha que pensar em alguma coisa rápido.
Uma idéia apareceu em sua mente, assim como uma lâmpada acendendo.
- Harry está morto, Dino. Não brinque com isso... – sussurrou Gina, mais pra Dino do que pra ela. Usou a voz mais melancólica que tinha para dizer essas palavras. Mas por dentro, tinha vontade de gargalhar...
- Não está, Gina. Não... E você sabe disso. O bruxo que você encontrou era ele.
A ruiva estava sem reação. Dino, de alguma forma, sabia o que estava acontecendo. Era como se a estivesse...
- Dino Thomas, VOCE ANDA ME ESPIONANDO?
- Porque eu te espionaria, Gina? Ou será que você está com a consciência pesada? Hum... Acho que eu peguei você, srta. Weasley... - Dino deu um sorriso sapeca para Gina, apreciando o olhar de espanto da auror. Ele estava adorando aquela brincadeira. Fazer Gina ficar irritada, mas tão irritada a ponto de deixá-la tão vermelha quanto seus cabelos, era sua diversão predileta.
- Ótimo. Não vamos mais fingir. Sim, eu sabia que era o MEU Harry que estava internado. Descobri no momento que eu o olhei pela primeira vez. E sim, eu já sabia qual era a noticia que você iria me dar. Satisfeito, Sr. Thomas? – E Dino percebeu o sarcasmo de Gina ao pronunciar o seu sobrenome, assim como fizera com ela. – Na verdade, você não pode fazer muita coisa agora, pode?
So lost in your sea (Tão perdido em seu mar)
Give in, give in for my touch (entregue-se, entregue-se para meu toque)
For my taste for may lust (Para meu gosto e minha luxuria)
A sala ficou em silencio, sendo possível escutar a respiração acelerada de Dino e os suspiros calmos de Gina. Por fim, Dino falou:
- Não, Gi. Não posso. Eu só queria lhe dizer que... Bom, o que me pediram pra fazer. Você precisa ir para o St. Mungus o mais depressa possível, estão lhe esperando. Parece que o “paciente” só falou o seu nome a noite inteira. – Disse o jovem ministro, sentado em sua cadeira atrás da mesa, com uma expressão cansada. – E eu não posso divulgar a noticia porque preciso da autorização da família. Como ele não tem família, no caso, seria você, o Rony e a Hermione. Pode ir. – Terminou o moreno, parecendo achar muito interessante o tampo de sua mesa.
Gina nem mesmo deu tchau. Abriu a porta e a bateu com força. Sempre era aquela mesma ladainha, e sempre ele fazia aquela cara de cachorro pidão. Não que Dino NÃO fosse um cachorro, mas Gina nunca gostara de homem que chorava para consegui perdão.
Passou reto por Tony, e já ia fechar a porta do elevador, quando o homem gritou:
- GINA, CALMA!!! – Tony segurou a porta do elevador e entrou. Gina andava de um lado pro outro, e parecia um pimentão. – O que aconteceu ruivinha?
(N/A: se vc não gosta de palavrão, pule a fala a baixo.)
- PORRA, EU TO CANSADA DO DINO ME FAZER DE EMPREGADA DO SEU BEL PRAZER. MAIS QUE MERDA!- Gritou Gina, ainda mais auto do que Tony. Era assim, quando ela estava nervosa, sua boca virava uma lixeira.
- Ok Gina, mas não desconta em mim, ta bom? Ora, to tentando te ajudar... – Tony fechou a cara e Gina percebera a burrada que fez.
- Desculpe Tony. Eu... Eu fiquei nervosa, sabe? Você me conhece.
- Ta tudo bem, ruivinha. Eu entendo. Então, o que aconteceu? – Tony perguntou para Gina. Ele ainda estava chateado, mas não convinha falar nada naquele momento.
- Resumindo: eu vou ao st. Mungus agora por que... – e Gina deu um sorriso – bom... Você vai descobrir... Quer vim junto? – Ofereceu a auror. Nada mais justo do que seu melhor amigo lhe acompanhar naquele momento tão sublime.
A porta do elevador se abriu no átrio. Gina segurou, pois iria embora. Mas Tony recusou o pedido.
-Não rola, Gi. Eu tenho um pepino pra resolver no centro de Londres. Pode ir e boa sorte! – Disse Tony, dando um leve tapinha nas costas de Gina.
In this white night fantasy (Nesta boa fantasia noturna)
Ever dream of me? (Já sonhou comigo)
Gina saiu do elevador, e viu as portas se fecharem. Seu amigo Tony ficou para trás. Mal sabia ela que, por dentro, seu tão querido colega estava chorando de raiva, por não ter conseguido conquistar o amor de sua vida.
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Musica do capitulo: Ever dream? – Nightwish
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