Deep In The Dark



Deep in the Dark

And you've betrayed me. All I wanted was a simple explanation, but you've betrayed me. I don't want it anymore. You don't deserve me. The enemy was always by my side, but I was too fool to see. Now I'll try to hide your memory deep in the dark.

Lilian, assustada com a pressão quase violenta dos lábios de Lupin contra os seus, afastou-se um pouco, e foi o suficiente. Tiago e Lucy, recortados contra a soleira da porta da Enfermaria, pareciam em estado de choque. A ruiva se ergueu, ameaçando falar, mas Lucy foi até ela e deu-lhe um tapa.

— Lucy – exclamou Remo, surpreso, um pouco mais consciente.

— Cala a boca, Lupin! – gritou ela, furiosa. – Cala a boca, seu verme! Eu te odeio, eu te odeio!

Por mais que ela falasse, não sentia um ódio mortal por ele, e sim uma raiva enorme.

— Lucy... – começou a ruiva.

— Nem venha com "A culpa não é minha", ou "Você entendeu errado", porque desta vez eu entendi tudo muito certo! E, sinceramente, eu realmente achava que vocês tinham alguma consideração por mim, afinal, éramos amigas certo? Acabo de ver que estava errada... Tudo que eu mais quero é acreditar que isso é um maldito pesadelo! Lilian, nós éramos amigas, poxa! Remo, você era meu namorado! Se vocês pensassem um pouco nos outros, saberiam que tem gente sofrendo por isso!

— Lucy, por favor, Remo está ferido... – murmurou Lily, um tanto cambaleante.

— Evans! – exclamou Tiago, indo até a garota e pegando-a rudemente pelo braço. – O que você pensa que está fazendo?

— Eu não te devo explicações, Potter! – replicou ela. O moreno apertou-a com força. – Tiago, pára, você tá me machucando...

— Te machucando? – esbravejou ele. – Você é pior que Melissa, sua sórdida...

— Por Merlin, o que está havendo aqui?! – exasperou-se uma Madame Pomfrey muito atarantada. – Potter, Forensci, saiam! Evans volte para a cama! Longbottom... – Ela voltou-se para a cama de Frank, vazia.

– Ah, meu Merlin, mais um pra criar caso...

Ela saiu para sua saleta, rogando a Merlin que trouxesse Frank de volta.

— Vamos, Lucy... – pediu Tiago.

— Tudo bem, assim que eles saírem daqui a gente conversa. – E saíram abraçados, deixando pra trás uma Lilian confusa e um Remo muito bolado.

— Ah, Lil, não dá mais! – falou Remo.

— Eu sei, Remo... Eu sei – murmurou a ruiva, desolada.

*-*- No Salão Principal -*-*

— O QUÊ?! – gritou Liz.

— É isso aí... Aquele desgraçado beijou a Evans e depois queriam pedir desculpas pra Lu... – falou Tiago, exasperado.

Liz tentava a todo custo esconder alguma coisa atrás de si, e os dois começaram a contorná-la, tentando descobrir o que era.

— Alice, o que houve? – perguntou Lucy.

— Ahn, nada – respondeu a garota.

— Mas você está escondendo algo, e... – Tiago tirou Liz da frente. – Frank!

— Ehr... Oi. – Frank fez um aceno.

Tiago e Lucy olhavama cena, pasmos.

— Ahm... Fizeram as pazes? – perguntou Lucy.

— Foi... Ah, gente... Por favor, são meus amigos, tentem entender! – falou Liz em tom de súplica.

— Tá... Nós não vamos deixar de ser amigos... Né, Lucy? – perguntou Tiago.

— Claro! Mas, olha, a Pomfrey está louca atrás do Frank; se eu fosse ele, eu voltava! – disse Lucy, que até então estava abraçada com Tiago, sentando-se à mesa.

*-*- Na Enfermaria -*-*

Lilian, mortalmente pálida, deitara-se na cama. Lupin sentou-se na beirada do leito, indagando, preocupado:

— Você está bem, Lil?

— Meio fraca – respondeu ela, sorrindo – Mas já vai passar.

— Olha, desculpa pelo beijo, eu não...

Ela calou-o com um gesto suave.

— Sem problemas, Remo. – Ela sorriu, e, com a alguma empatia desenvolvida que tinha, Lupin percebeu que ela nunca fora beijada daquela maneira.

— Ninguém... Nunca fez isso... Com você, né? – perguntou ele.

— Não, não desse jeito – confessou a ruiva. – Johnny Woods me segurava com muita força, e Amos Diggory sempre foi preocupado demais com as regras pra me beijar assim. – Ela revirou os olhos em reprovação e sorriu. – Foi ruim para você?

— Ao contrário – respondeu o rapaz, um tanto sem jeito. – Eu quase... Fiz de novo.

— De novo? – repetiu Lilian, quase inocente. Lupin concordou com a cabeça, fazendo a garota sorrir. – E o que o impede, Remo?

Os dois se encararam por breves instantes, e então Lupin tomou-a nos braços, beijando-a com ardor. Tempos depois, ele ainda se perguntaria se aquilo fora apenas carência, tensão e vingança ou se quisera agir assim desde que conhecia a "ruivinha".

Enquanto isso, Liz, Lucy, Tiago e Frank iam rumo às estufas, para a aula de Herbologia.

— Liz... Você vai ter que nos contar direitinho como reatou com o Frank – sussurrou Tiago, para que só ele e Alice ouvissem, e a garota fez que sim com a cabeça.

Eles chegaram na estufa e descobriram que a aula havia sido cancelada; a irmã da Professora havia sido morta por aquele que se nomeia Lord.

— Coitada da professora... Ela falava tanto da irmã! – falou Lucy.

— Gente, eu e Frank vamos dar uma volta, tudo bem? – perguntou Liz.

— Claro que tá tudo bem! – responderam Lucy e Tiago juntos. – Eu e Lucy vamos pra Sala Comunal – completou o rapaz, no que Liz e Frank saíram andando.

— Então, Lucy... Enfim sós! – brincou o Maroto.

— Só você pra me fazer rir nesses dias... Ah, Tiago, se a Lilian soubesse o amigo que perdeu durante todos esses anos em que ela falava que te odiava... Você é um amigo muito divertido, leal, fofo, legal, bonito... Entre outras qualidades – disse Lucy, rindo, abraçada com o Maroto, indo rumo à Sala Comunal.

— Lucy, você é uma garota muito gentil... – falou Tiago, seguindo o resto do caminho em silêncio.

Quando eles chegaram, o lugar estava vazio. Também, com um dia tão bonito todos estariam nos jardins, a não ser os que estivessem em aula. Os dois se sentaram em um sofá dali.

— Sabe, Tiago, eu sentia que alguma coisa no meu relacionamento com o Lupin simplesmente não funcionava... Sei lá, ele parecia esconder alguma coisa de mim – murmurou a menina, um tanto analítica, menos emocional.

— É... – Tiago sabia o que ela queria dizer, mas, na hora, nem percebeu.

— Que foi, Ti? – perguntou ela, olhando para ele.

— Nada... – respondeu ele, vago.

— Ué, você tá quieto, meio estranho...

— É que eu nunca tinha reparado em como você é bonita...

Lucy corou e baixou os olhos, tímida.

— O que foi? – Ele ergueu o rosto da menina, encarando-a. – Não disse nada de mais...

— É que você nunca tinha dito isso, e eu... Ah, eu... – Mas ela não pôde terminar.

Ele colocou um dedo sobre os lábios da garota, fazendo-a parar de falar.

— Deixe-se levar pelo momento, Lucy...

— Ti...

Ele deslizou a mão pela nuca da garota, puxando-a para junto de si. A menina não se debateu, deixando que ele a conduzisse. Tiago tocou os lábios dela com leveza, numa carícia, apenas, hesitando, a mente entrando em conflito:

"Ela é sua amiga."

Ela é linda.

"Ela foi namorada do seu melhor amigo."

Ela nunca olhou para o Sirius.

"Vocês estão no meio da Sala Comunal."

Ela continua sendo linda.

E, confirmando a vontade, ele deixou que seus lábios tocassem os dela. Lucy reagiu passivamente durante algum tempo, mas depois começou a afagar os cabelos do Maroto, sabendo que ela própria tinha tanta culpa por aquela situação quanto ele.

De repente, o retrato da Mulher Gorda se abriu, fazendo os dois se separarem bruscamente.

— Ah, achei vocês! – exclamou Sirius.

— Tudo bem que eu sou lindo, e talz, mas não precisa ficar vindo atrás de mim, Sirius! – caçoou Tiago. É só pensar no maldito que ele aparece? Epa, eu estou, automaticamente, afirmando que eu tava gostando do beijo com a Lucy! Mas... Quem disse que não? Essa garota beija bem que meu Merlin!

— Pontas, me poupe dos seus ataques de convencimento... Lucy, você viu a Samantha por aí? – perguntou Sirius.

— Não vi, não... Desde ontem... – respondeu a menina, se perguntando se Sirius ter aparecido do nada seria um castigo por ela estar beijando Tiago.

— Sirius, vem aqui, preciso falar contigo – pediu Tiago. – Já falo com você, Lu.

— Que é? – perguntou Sirius.

— Sabe se a Sammy é uma animaga ilegal também? – Tiago foi bem direto.

— Ahn... Não que eu saiba – respondeu o Maroto, subitamente cutucado por aquela pergunta. – Por quê?

— Hoje, quando eu ia saindo, tinha um gato saindo daqui, também... – disse Tiago. – Era um bicho muito estranho; nunca o vi por aqui.

— Talvez alguém tenha comprado um gato novo – sugeriu o outro.

— É, talvez... Bom, pode ser que ela tenha saído um pouco, voltado pra casa dos pais. Sabe como é, os pais dela moram em Hogsmeade.

— É, pode ser... Ei, Pontas, me empresta a Capa? – pediu Sirius.

— Ah, o.k., pode pegar – disse o moreno, sabendo o que o amigo tencionava fazer.

Sirius desapareceu na escada do dormitório, apareceu novamente na Sala Comunal e desapareceu pelo buraco do retrato como um raio. Tiago virou-se para Lucy, que o fitava, inquisitiva.

— Tiago... O que houve? O Sirius saiu como se fosse o Avada Kedavra que eu tô afim de soltar no Lupin!

— Bem... Ele foi procurar a Sammy. – disse o rapaz.

Os dois ficaram em silêncio por longos minutos.

— Lucy... – começou ele.

— Tiago, nem precisa falar nada... Só nos deixamos levar pelo momento... – Ela sorriu. – Foi um erro...

— É, mas não foi isso que eu... Bem, sabe... – Ele sentou-se e pegou as mãos da menina entre as suas. – Eu não... Eu não sinto... remorso, por isso... – Ela abriu a boca para falar, mas ele calou-a delicadamente e prosseguiu. – Olha, Lucy, você é uma excelente amiga, e eu não quero te perder por nada nesse mundo... Eu só não consigo, foi como se eu quisesse, e quisesse muito, mesmo, então... Bom, diga o que quiser, mas eu não vou dizer que não... que não gostei.

— Eu... – Ela abaixou a cabeça, corada. – Eu também gostei... O que eu quis dizer é que... Talvez o que fizemos tenha sido um tanto errado... Ah, Tiago... Eu confesso que também sinto como se eu quisesse muito... Eu gosto muito de você; não quero que fiquemos como fiquei com a Lilian.

— Mas, Lucy, nós não vamos ficar desse jeito, não vamos, Lu, de jeito nuenhum. – Ele apertou a menina contra si. – Eu nunca vou fazer algo assim com você, eu não quero perder sua amizade por nada nesse mundo...

— Tiago, o problema é que nós não... Não podemos controlar o futuro – murmurou ela. – Estou com medo de me envolver com você como... como eu fiz com Lupin. E, pior, fazer isso pelas razões erradas. Não quero errar com você.

— Lucy, me desculpe mesmo por ter te beijado... Nós precisamos ajudar um ao outro e não ficarmos envolvidos, como você ficou com o Lupin... Precisamos ser fortes para enfrentar essa barra, juntos, mas, acima de tudo, somos amigos; foi um pequeno deslize que não vai mais ocorrer se você não quiser... É como dizem: o que um não quer, dois não fazem.

— Ah, Tiago, como sempre você me entende... Eu sei que também é difícil pra você! Mas olha, vamos mudar de assunto... Quero que você me ajude com uma lição de Runas Antigas. Por favor? – pediu ela fazendo o típico beicinho de quem quer algo.

— Tudo bem... Eu te ajudo! – falou ele. – Sei que as garotas não resistem ao saberem que eu sou bom em Runas... Mas falando sério, eu sou bom em tudo! E você não pode negar que eu beijo bem... – Ele lançou uma piscadela para a garota.

— Não posso negar, é bem verdade... – disse ela, marota. – Mas você não pode dizer que o crédito é todo seu!

Ele riu, abraçando a menina e soltando-a depois. Como Remo fora tão estupidamente estúpido? Não sei como ele pôde deixar a Lucy pra trás... Ah, Aluado, você passa tempo demais preocupado com a Lua para ver que a estrela mais bela está ao seu lado...

— Ei, Tiago, a lição vai ficar mofando? – perguntou Lucy, virando o rosto dele para si e sorrindo. – Vamos logo, eu não tenho a vida inteira!

— Nossa, que ansiedade pra ficar perto de mim... – comentou o moreno, passando a mão pelos cabelos.

— Se eu estivesse assim com tanta vontade de estar perto de você, pularia em seu colo e repetiria uma cena recente – disse ela, baixando a bola do rapaz.

— Poxa... Nunca pensei que você fosse assim... Tão... Marota! – falou ele.

— É estranho, não? Acho que é influência sua!

— Não... É a falta de influência do Sr. Monitor Lupin. – Os dois riram.

Lucy subiu e voltou com o livro de Runas, um pergaminho, sua pena e um tinteiro.

— Aqui ou na biblioteca? – perguntou ela.

— Você decide... – respondeu Tiago.

— Ahn... Na biblioteca – disse Lucy, segura.

— Na biblioteca eu não vou poder chegar nem perto de você... Madame Pince me mataria.

— Você tem o caminho inteiro até lá – replicou ela, dando de ombros.

— E as estantes também – comentou Tiago, fazendo Lucy rir, desconcertada.

— Ei, como você é ruim! – disse ela, fitando-o.

— Ué, você não é muito melhor – retrucou o moreno.

Eles passaram pelo retrato e foram andando pra ir até a biblioteca. Às vezes, Tiago soltava uma gracinha, e Lucy o respondia à altura.

— Olha, você não pode ser tão malvada comigo! Eu estou perdendo meus dois tempos livres preciosos para te ajudar com essa lição – falou ele.

— Também te amo, Tiago – brincou ela.

— Hey, Lu, temos que pegar um livro ali... – Ele apontou para a estante.

— Seu aproveitador!! Não me esqueci do que você falou sobre as estantes. – Ela fingiu estar séria.

— É sério, Lucy, eu não quero me aproveitar de uma garotinha tão pura e angelical como você. – Ele riu. – Esqueci de dizer que você é marota pacas, também?

— Talvez você tenha mencionado isso uma vez, ou duas, mas nada de mais... – respondeu ela, pensativa.

— É... Uma ou duas mil vezes... – disse ele, emburrado.

— Ah, Ti, que culpa eu tenho se você me ama e eu sou intocável? – brincou Lucy, rindo.

— Não é intocável, nada. – Ele cutucou-a nas costelas. – Viu? Eu posso te tocar.

— Não, é sério, Tiago, pára, isso faz cócegas... – Ela começou a rir. – Sério, Tiago...!

— Rindo desse jeito você quer que eu acredite que é sério?

— Vocês podem parar de fazer barulho? – falou Madame Pince, super "agradável".

— Desculpe, não vai se repetir – disse Lucy, indo pras estantes, puxada por Tiago.

— Procura aí, qualquer um que mencione Runas Antigas e suas funções – disse o Maroto.

— Hum... – Ela passou os olhos pelos livros. – Aqui.

Puxou um livro, devia ter umas mil páginas, pela grossura e peso.

— Lucy, não sei se você percebeu, mas esse livro tem umas mil páginas! – exclamou Tiago, olhando o livro, embasbacado.

— Ué, e daí? – perguntou ela, sem entender.

— E daí que não tem como, absolutamente não tem como eu ler um negócio desse em um tempo e meio de aula.

— Ai, Tiago, deixa de se fazer...

— Me fazer nada!!!! – replicou ele, pegando o livro e enfiando novamente na prateleira. – De jeito nenhum, Lucy, eu não sou Merlin, eu não dou conta.

Lucy baixou a cabeça, parecendo magoada.

— Ah, Lucy! Não fica assim! Você sabe que eu detesto ver uma mulher chorando! – pediu ele erguendo o rosto da garota. – Se importa de faltar à próxima aula?

— Não... Esse trabalho é pra amanhã e eu não tenho idéia de como o fazer, preciso de você Tiago.

— Tudo bem... Matar aula de História da Magia nem é nada... Depois falamos com a Liz e ela passa o que perdemos hoje...

— Tiago... Eu te adoro! – falou Lucy pulando no pescoço do Maroto, que a abraçou também.

— Vamos então minha marotinha fofa. - disse ele pegando o livro.

Eles se sentaram e abriram o livro.

— Capítulo... Oito – disse ela, folheando o volume. – Aqui. Ah, Tiago, eu odeio isso...

— Isso o quê, Lu? – perguntou ele, confuso.

— Eu odeio ser tão irresponsável... Poxa, todo mundo já tá com esse trabalho pronto há meses...

— Ei, pare de se martirizar, garota! – exclamou ele, segurando-a pelos ombros e percebendo que ela logo voltaria a chorar. – Não adianta chorar sobre a poção derramada; o que passou, passou. Se não terminarmos agora, não o faremos nunca!

— Ah, Tiago, acho que nunca eu vou poder te agradecer à altura por tudo que faz por mim... – Ela deu um beijo na bochecha do rapaz.

— Vamos com isso, dona Lucy.

*-*- Na Aula de História da Magia -*-*

— Ué... Cadê a Lucy e o Tiago? – perguntou Frank.

— Sabe que não sei... Ah, a Lucy deve ter pedido a ajuda dele para o trabalho de Runas... Todos fizeram já e ela não é muito boa em Runas... E todos sabem que mesmo não tendo seguido essa matéria o Tiago é muito bom nela! – disse Liz.

— Isso é... Não sei por que ele não seguiu a matéria. – falou Frank, se sentando junto com Liz mais ou menos no meio da sala.

— Ele nunca teve paciência para trabalhos elaborados, rebuscados e compridos, você sabe – comentou Alice, o queixo apoiado na mão.

— Mas não se pode negar que ele é um excelente fazedor de salsicha, Liz...

— É enchedor de lingüiça, Frank! – sibilou ela, divertida. – É, ele teria se dado bem.

*-*- Na Biblioteca -*-*

— Pronto! Terminamos! – exclamou Tiago.

— Ufa! Graças a Merlin! – Lucy se espreguiçou.

— Vamos pra Sala Comunal, então – disse o rapaz.

— Claro! – falou Lucy juntando suas coisas.

Os dois saíram de lá, pra variar, abraçados. Ela o agradecendo eternamente e ele apenas sorrindo.

Chegaram à sala gelados – batia um vento frio no corredor, afinal, a tarde já estava acabando –, mas a lareira estava acesa e o fogo crepitava alegremente. Lucy sentou-se no tapete e Tiago foi para junto dela.

— Tá frio... – murmurou a menina, tremendo involuntariamente.

— Vem cá, eu te esquento – disse ele, abrindo os braços e convidando-a a se aconchegar contra ele.

— De jeito nenhum! – exclamou Lucy, sorrindo, trêmula. – Sei muito bem de que jeito você me esquentaria!

— E se for desse jeito, qual é o problema? Pelo menos você não fica hipotérmica... – Ele manteve os braços entendidos na diração da garota. – E aí, vem ou não vem?

Ela hesitou um minuto, mas acabou cedendo.

— Apenas amigos... – murmurou ela.

— Pode deixar... Não vou abusar de você, e como já disse, o que um não quer, dois não fazem.

— Obrigada por me respeitar, Tiago. Sabe, em um relacionamento anterior ao meu erro com o Lupin, o garoto não me respeitava... Ele fazia o que ele queria do jeito que queria... Terminamos em uma semana. – Ela sorriu.

— Será que você percebeu que acabou de mencionar um relacionamento entre nós? – questionou ele.

— Ah, você me entendeu seu bobo! – falou ela dando um tapa nele.

— Ai! Doeu, viu! – reclamou ele.

O retrato se abriu e por ele Remo entrou, muito abatido.

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Tiago/Lily - Samantha/Sirius - Lucy/Remo - Alice/Frank-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

Traduzindo o título e o subtítulo do capítulo:"Fundo no Escuro"
"E você me traiu. Tudo o que eu quis foi uma simples explicação, mas você me traiu. Eu não quero mais isso. Você não me merece. O inimigo esteve sempre ao meu lado, mas eu fui muito tola para ver. Agora eu tenterei esconder sua memória fundo no escuro."

Olá, pessoas!!! Muito tempo, mas cá está o novo capítulo!! E, com minha primuxinha querida trabalhando comigo nos outros, logo, logo teremos mais caps. Não deixem de comentar!!

*-*-*-*-*-*-*-*-*-*-Tiago/Lily - Samantha/Sirius - Lucy/Remo - Alice/Frank-*-*-*-*-*-*-*-*-*-*

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