Vida e Morte



Capítulo 7- Vida e Morte

N/A- Esse capítulo será o último! E irá ser menor, porque, como vocês devem ter notado, o sétimo livro ainda não foi escrito para que eu pudesse pegar alguns trechos e torna-los D/G. Espero que gostem dele tanto quanto eu! Boa leitura.

It ain´t easy to say goodbye
(E não é fácil dizer adeus)
Darling please, don´t start to cry
(Querida, por favor, não chore)
Because girl you know I´ve got to go
(Porque, garota, você sabe que tenho que ir)
And Lord I wish it wasn´t so
(Oh, Deus, eu queria que não fosse assim)
Save tonight and fight the break of dawn
(Salve essa noite e lute contra o amanhecer)
Come tomorrow Tomorrow I'll be gone
(O amanhã vem, amanhã eu irei embora)
*Save Tonight - Eagle-Eye Cherry

Gina observava o pôr-do-sol avermelhado sobre Roma. Estava apoiada no muro de pedra, no alto da Cúpula de São Pedro, no Vaticano. Era o momento mais bonito do dia, quando o céu escurecia lentamente, permetindo um breve encontro entre o sol e a lua. Dali de cima, ela podia ver deslumbrada toda a beleza de Roma, as luzes da cidade ainda não estavam acesas por causa da claridade, e na penumbra tudo parecia se tornas mais belo.
Havia passado um dia maravilhoso com Draco, conhecendo o Vaticano e a Capela Sistina. Mas, naquele momento ela não queria pensar naquilo, naquele último dia ao lado dele. Deixaria isso para mais tarde, quando estivesse de volta na Inglaterra. Por enquanto só queria aproveitar a beleza do lugar, o sol refletido no rio que passava perto do Vaticano, ao lado do Castelo de Sant'Angelo.
_Você me perguntou, - Draco falou, se aproximando - no dia em que visitamos o Coliseu, qual era meu lugar preferido em Roma.
_Você respondeu que um dia me mostraria.- ela sorriu para ele, olhando-o iluminado pela pouca luz do sol.
_Como esse é o nosso último dia juntos, achei melhor te trazer de uma vez. Agora, você conhece meu lugar preferido.
_É mesmo lindo.- Gina sorriu fascinada, por de trás de seus grandes óculos escuros. Então abaixou a cabeça- Éramos duas crianças, não é Draco? Tinhamos apenas 15 ou 16 anos, mas a gente se amava de verdade, não é?
_Se amava ou se ama?
_Eu preciso responder?- ela perguntou.
Draco então se aproximou da orelha de Gina e sussurrou:
_Casa comigo?
A ruiva apenas sorriu, escondendo a surpresa e respondeu sem desviar os olhos do horizonte.
_Você já me perguntou isso antes.

"Setembro de 1998, A Toca
Gina estava sentada em seu quarto,esperando. Era tudo o que fazia nos últimos meses, esperar por notícias de Harry, seu irmão e Hermione. Sobre como estava a busca pelos Horcruxes e a Guerra que se desenrolava do lado de fora de sua casa. Foi quando ouviu batidas na janela, surpresa olhou para o lado de fora. Na chuva, esperando em uma vassoura, estava Draco. Seu coração disparou, faziam três meses que não o via, desde que ele fugira com Snape! Abriu correndo a janela, feliz. Ouvira rumores sobre uma batalha ainda no dia anterior, e sobre a morte de vários comensais da morte ainda não identificados.
_Draco!- exclamou, ajudando-o com a vassoura.
_Surpresa em me ver?- ele sorriu, entrando e tirando os cabelos molhados dos olhos.
_O que faz aqui?! Como entrou no cerco de feitiços?!
_Os feitiços de proteção do Ministério da Magia são uma droga, dá para desfaze-los em segundos. Se depender deles, a comunidade mágica está perdida. Agora, sobre o que faço aqui... achei que fosse óbvio. Vim te ver.
_Oh, Draco!- ela falou com lágrimas nos olhos, pulando nos braços dele. Estivera tão preocupada, se perguntando se ele não fora um dos Comensais da Morte que haviam morrido.
Ele correspondeu ao abraço, tentando disfarçar um gemido de dor.
_O que hove?- ela perguntou preocupada.
_Ossos do ofício.- ele repondeu, tirando vagarosamente o casaco molhado, e uma blusa coberta de sangue.
Para seu horror, Gina viu que ele estava todo coberto de cortes e contusões.
_Oh, Merlin...- ela engasgou, cobrindo a boca com a mão, tocando-o levemente com a ponta dos dedos trêmulos, olhando-o como se a dor dele fosse dela também.- Por que não tratou isso?
_Não deu tempo.- ele respondeu, acariciando o rosto dela.- Não se preocupe, eu estou bem. Só espero que não se importe com a blusa suja...
_Você está com febre!- ela o interrompeu, preocupada- Vai ficar mais doente, molhado desse jeito! Precisa se aquecer, que loucura foi essa de vir me ver no meio de uma tempestade? Venha.- ela o pegou pela mão, o puxando para fora do quarto.- Mamãe está dormindo e papai vai demorar horas para chegar do trabalho.
_Tem certeza de que é seguro?
_Confia em mim.- ela pediu. E ele, como sempre, confiou deixando-se conduzir.
Ela o levou até a sala de estar da casa, acendendo a lareira e pegando um livro da mãe, sobre medicina domiciliar bruxa. Draco se sentiu agradecido e aquecido por dentro, sentado no grande e confortável tapete da sala, perto do fogo. Era a primeira vez que ia a casa de Gina, e olhando em volta podia perceber a diferença comparada com a sua casa, ali era menor, os móveis mais antigos e gastos, porém mais confortável. Como um lar de verdade. Ele se virou, e viu Gina folheando concentrada um velho livro. Ela estava cuidando dele, Draco pensou feliz, apesar de tudo, apesar de Potter. A menina se aproximou, e apontando a varinha para ele sussurrou alguns feitiços, fechando os cortes e sumindo com as contusões.
_Obrigado.- ele murmurou, já não sentia dor e nem frio.
_Não precisa agradecer.- ela sorriu, corando. Apesar de tudo o que tiveram, ela nunca o vira sem camisa antes.
_Estava com medo de vir.- ele confessou.
_Que te descobrissem?
_Que você gostasse do Potter e não quisesse me ver mais.- ele confessou.
_Eu gosto do Harry. O amo na verdade.- ela explicou, guardando o pesado volume de volta na prateleira. O coração de Draco pareceu parar, então ela o olhou com firmesa dentro dos olhos.- Mas, nunca! Nunca mais do que amo você! Você e eu temos uma história de verdade, Draco. E nada pode mudar isso, nem o meu amor pelo Harry, nem o que você se tornou. - ela falou, segurando o braço esquerdo dele onde a Marca Negra brilhava forte.
_Me desculpe.- ele pediu, com lágrimas nos olhos, pondo uma mecha do cabelo ruivo dela para trás da orelha, para poder vê-la melhor.- Achei que nunca mais a veria...
_Não precisa se desculpar. - ela se aproximou mais - Você ainda está aqui comigo, é ainda você mesmo, no que realmente importa. Não precisa mais chorar, e nem eu.- ela o beijou. Depois de um ano de separação, depois de tantas batalhas, tristesas e desesperanças, aquele beijou pareceu enche-los de nova coragem.- Senti tanto sua falta!
_Casa comigo?- ele perguntou, ainda de olhos fechados.
_O quê?- ela exclamou surpresa, abrindo os olhos e se afastando.
_Casa comigo?- ele insistiu.
_Mas, somos muito novos, e tem a guerra acontecendo!
_Não precisa ser agora, no futuro. Um dia, se tudo der certo.- ele pediu, segurando-a pelas mãos, olhando-a no fundo dos olhos.
_Sim, eu caso.- ela respondeu, sorrindo feliz como ela não podia ser sem ele.
_Eu te amo, Gina. Sabia disso?- ele falou pela primeira vez, e ela sentiu-se aquecida por dentro. Aquela declaração tão simples parecia possuir toda a emoção do mundo, uma paz passou pelo corpo dela, que respondeu:
_Eu também te amo, Draco.
E ele riu, como ela poucas vezes o vira rir. Feliz de verdade, como ela mesmo se sentia.
_Pronto, você já está seco. Agora, vamos para meu quarto antes que alguém chegue.- ela respondeu se levantando, e o levando junto.
Eles entraram no quarto dela, onde a chuva ainda desabava pesada do lado de fora, e ambos olharam inconscientemente para a vassoura de Draco, apoiada em um canto.
_Você não precisa ir agora.- Gina falou, não querendo dizer em voz alta o que passava por sua cabeça.- Espere só a chuva passar.
_E se demorar muito tempo?- ele perguntou, pensando o mesmo que ela, sem coragem de dize-lo.
_Eu não me importo.- ela respondeu criando coragem e o olhando, apesar de corar violentamente.- Pode ficar a noite toda se quiser.
_Está bem.- ele concorou com um fio de voz, corando também.
E desajeitado, se aproximou de Gina, que apenas fechou os olhos o esperando. Ele começou a beija-la, mas era um beijo diferente, um beijo de saudade que eles sabiam que não iria acabar logo. Gentilmente ele a empurrou para a cama dela, onde Gina se deitou. Ele deitou por cima dela, ainda beijando, levantando um pouco a blusa dela.
_Draco.- Gina o interrompeu.
_O que foi? Fiz algo errado?
_Não, é claro que não.- ela riu. Podia sentir a respiração acelerada dele em seu rosto, os dois corações batendo juntos com força, a pele dele contra a dela parecendo queimar.- É só que... eu nunca fiz isso antes.
_Nem eu.- ele respondeu, e riu da expressão dela.- Surpresa? Achava que eu dormia com toda a metade feminina de Hogwarts?
_Mas, você e a Pansy...?- ela gaguejou.
_Eu não a amava.- ele respondeu simplesmente.
_Sabia que amor não é um critério necessário para sexo, não é?
_Só quando não sabemos o que é amar alguém de verdade. A Pansy tentou várias vezes, eu nuca quis. Mesmo com raiva, eu me senti indignado só de penar em fazer com outra que não você.
_Ia ficar virgem para sempre?- ela riu.
_Meus planos eram apenas até te esquecer. Mas...
_Você é tão... - ela não terminou a frase sorrindo.
_Tão o quê?- ele ergueu uma sobrancelha.
_Por debaixo dessa máscara imprestável e nojenta que você tenta passar para os outros, no fundo era alguém que apenas precisava de amor. Um romântico.
_Realista na verdade, a Pansy nunca foi o que podemos chamar de atraente.- ele sorriu.
_Bobo.- ela riu de volta, e um certo constrangimento pareceu cair sobre eles novamente.
_Você tem certeza disso?- ele perguntou, quebrando o silencio
_Certeza como nunca tive antes na vida.- ela sorriu, beijando-o.
Ele começou lentamente a passar as mãos pelas costas dela, tentando desajeitado abrir o sutiã dela, enquanto Gina desabotoava rapidamente sua calça. Draco podia sentir a respiração rápida dela contra o rosto dele, o beijo se tornando intenso e mais forte. Ele finalmente conseguiu se concentrar o suficiente, encontrando o fecho. Com uma mão apenas, conseguiu destravar e abrir o sutiã, Gina sentindo-se livre se deitou na cama, puxando-o para mais perto.
_Quantas você amou antes de mim?- ela perguntou, parando e olhando-o no fundo dos olhos. Mesmo a meia luz ele podia ver a intensa cor-de-chocolate deles.
_Nenhuma.- ele repondeu.
_E quantas depois de mim?- ela perguntou preocupada.
_Nenhuma.- ele assegurou, a beijando novamente.
As mãos dela correram pelas costas dele, enquanto ele a beijava no pescoço. Cada parte que os lábios dele tocavam parecia pegar fogo na pele dela, mas ao mesmo tempo era um toque suave. Ele, gentilmente tirou a blusa dela, e ela ficou ali sem medo ou constrangimento nenhum. Porque se amavam, apesar de todas as diferenças, e todas asdificuldades que um dia teriam que enfrentar. Mas, naquele momento, o mundo não importava mais. Ele era apenas dela, e ela apenas dele.

XXX

Draco acordou na manhã seguinte com os primeiros raios de sol, entrando pela janela. Ele piscou e tentou mexer o braço, mas havia algo sobre ele. Quando se virou, viu Gina dormindo profundamente sobre seu braço, com um leve sorriso nos lábios. Ela era tão bonita! E dormindo naquela alegre paz... era tudo o que ele queria ver ao acordar toda manhã. Tocou com a mãos os lábios macios dela, lembrando-se feliz da noite anteiror. E a beijou docemente, mesmo assim ela não acordou, apenas suspirando em seu sonho.
Com cuidado ele retirou o braço e se levantou. Os pais dela poderiam acordar a qualquer momento, e pega-los ali. Draco suspeitava que eles não iriam gostar de ver a filha nos braços de um garoto, principalmente sendo um Malfoy. 'Eles não entenderiam.' Draco pensou tristemente, vendo-a dormir. Sentiu o coração pesar, mas se vestiu rapidamente.
Depois de pronto, sentou ao lado dela na cama, acariciando seus cabelos. Não sabia quando a veria novamente, e sentiu seu peito doer, lágrimas rolando de seus olhos. Pelos menos agora, se algo lhe acontecesse, podia morrer em paz. Gina sabia o quanto ele a amava. Sorriu ao se lembrar da noite anterior, nunca se sentira tão feliz! Por um breve instante, enquanto estavam juntos, ele sentira que nada poderia separa-los. Que existiam para ficar juntos. Mas, isso seria uma ilusão apenas.
Se ao menos pudesse vê-la de novo! Se levantou, pronto para partir. Se se demorasse mais, achava que jamais conseguiria. E olhando-a uma última vez, murmurou:
_Adeus, Gina. Lembre-se de nós.
E apanhou a vassoura, saindo pela janela e indo embora.

XXX

Gina acordou devagar, sorrindo. Estava se sentindo tão bem, tão leve e feliz! As lembranças da noite passada voltavam vagarosamente. Draco do outro lado da janela, como se adivinhasse que ela pensava nele. Ela cuidando dele, os dois na sala, e no seu quarto... Estendeu a mão a procura dele, mas só encontrou um lugar vazio a seu lado. Abriu os olhos e se viu em sua cama, sozinha.
_Será que foi um sonho?- perguntou em voz alta.- Não poder ser!
Olhou em volta, a procura de algo que pudesse dizer que estivera mesmo ali. E, corando, descobriu suas roupas jogadas de qualquer jeito no chão. Se levantou, se vestindo rapidamente, ainda procurando por um sinal dele. Ele não podia ter simplesmente ido embora, daquele jeito! Ou podia? Se sentou revoltada em sua cama, quando percebeu uma flor em sua escrivaninha. Com o coração acelerado, se aproximou e viu uma carta ali, com o nome dela.
_Amor- Perfeito...- murmurou feliz, segurando a pequena e delicada flor
Rapidamente, abriu o pergaminho com as mãos trêmulas. Reconheceu imediatamente a letra dele, e começou a ler a carta.

'Querida Gina,
sinto muito não tê-la acordado. Achei que seria melhor assim, tornaria a despedida mais fácil pelo menos para você. Sabíamos que teríamos que nos separar, mas não acho que estavamos preparados. Pensávamos ter ainda uma noite inteira, mas em um instante a manhã já nascia para nos separar. Parece que tudo o que faço é no escuro, queria que não fosse assim conosco. Mas, nem tudo o que é certo dá certo.
Não sei quando voltarei a vê-la, queria que fosse logo. Que essa guerra estúpida, que nada tem a ver conosco, terminasse na próxima hora, não importanto o lado vencedor. Só para poder abraça-la novamente. De qualquer maneira estamos ferrados, não importa quem vença, um de nós vai sair perdendo e nós dois não poderemos ficar juntos.
Não quero que pense que a abandonei. Se não pude no último ano, quando estávamos brigados e achava que você me odiava, por que faria agora que estamos mais unidos do que nunca, mesmo com essa guerra? Era tão reconfortante, a certeza de poder vê-la todas as noites, na hora do jantar em Hogwarts. É triste e injusto que o mundo mágico tenha mudado. E por mais louco que possa parecer, ainda não perdi as esperanças que tudo volte a ser o que era, e nós dois voltemos a ficar juntos. Você me dá essa esperança, Gina, mesmo estando longe.
Mas, se isso não acontecer, se algo acontecer comigo, quero que saiba que tudo o que fiz e disse foi verdadeiro. O que sinto por você não poderá mudar nunca, você é a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Você viu algo em mim que ninguém mais viu, e que nem eu sabia existir. Me deu uma chance de ser alguém, de ser feliz como nunca imaginei possível. Obrigado e por enquanto adeus,
D.M. '
Ela sentiu lágrimas escorrendo por seu rosto, apertando a carta com força.
_Draco...- murmurou, chorando cada vez mais sem saber se o veria novamente."

Roma, atualmente
_Foi a última vez que nos vimos.- Draco murmurou triste, observando o sol desaparecer na linha do horizonte.
_Até alguns dias atrás, naquele elevador.- Gina completou.
_Tanta coisa aconteceu desde então. Vi e fiz coisas que jamais imaginei. O mundo apenas ficou pior...- Draco lamentou.
_E mesmo assim parece que o que sentimos apenas cresceu com o tempo. - ela sorriu para ele.
_Então, você ainda não respondeu. Casa comigo?
_Eu respondi, à muito tempo.- ela sorriu- O que mudou para você perguntar de novo?
_Você está noiva do Potter, agora. Me diga, você ainda pensa do mesmo jeito? Sobre mim e ele?
_Você sabe que sim. - ela se virou, o olhando- Que não importa o que eu sinta pelo Harry, nunca foi e nunca será mais forte do que eu sinto por você.
_Isso é suficiente para acabar com o noivado com ele?- ele perguntou tentando esconder seu nervosismo. Ela sorriu, por trás daqueles irritantes óculos escuros que não o deixavam ver os olhos dela.
_Sim. Quando aceitei essa missão... achei que já tivesse te esquecido. Que você também tivesse me esquecido, e que ia me matar. Seria apenas mais uma batalha de vida ou morte. Mesmo assim...
_Mesmo assim?- ele a insentivou acontinuar.
_Mesmo assim eu pedi para o Harry guardar segredo sobre o noivado, como se eu soubesse que iria terminar com ele.
_Você vai terminar com o Potter?
_Bem, eu não posso me casar com ele depois do que aconteceu entre nós aqui! O que, você me acha tão cínica e fingida assim?
_Achei que você não iria querer ser conhecida na comunidade mágica, como a garota que quebrou o coração do Escolhido.
_Acho que seria pior engana-lo.- ela respondeu.
_E ainda precisamos nos casar. - ele se esticou os braços, decidido.
_O quê? Tão cedo?!- ela exclamou surpresa.
_Eu vou embora amanhã de manhã. Quanto tempo mais você acha que vamos nos ver? Isso se nos virmos.
_Quer dizer que planeja se casar comigo e me abandonar depois?- ela fingiu estar brava.
_Eu não vou abandona-la. Volto quando puder. - ele então segurou a mão dela, puxando-a para um canto isolado da Cúpula.- Você precisa assumir riscos, Gina.
_Se minha relação com você já não for de risco, não o que fazer. Ei! Para onde esté me levando?
_Vai ver.- ele sorriu, e segurando com firmesa o braço dela, a desaparatou com ele.
Quando ela olhou em volta, percebeu que estavam de volta a Basilica de São Pedro. O lugar estava mais bonito do que quando o viram pela primeira vez, pouco antes de subir as centenas de degraus que levavam à Cúpula. A luz entrava pelas janelas perto do teto, formando fachos de luz, que iluminavam o chão de mármore, as colunas ricamente esculpidas com ouro, e o gigantesco altar. O lugar estava lotado de turistas trouxas, que maravilhados pela beleza do lugar, não os vira aparatar em um canto mais escuro e afastado da basílica.
_Feche os olhos e faça um pedido. - Draco sussurou no ouvido de Gina. Mas, antes que ela pudesse fazer o que ele dizia, sentiu o toque da varinha dele e algo acontecendo.
Quando abriu os olhos, se viu em um vestido de cetim branco e simples, sem adornos ou bordados, mesmo assim lindo.
_Mas, não foi isso o que eu pedi!- ela brincou.
_E eu não levo jeito para fada-madrinha.- ele respondeu, levemente ofendido.
_Estou brincando, é maravilhoso!- ela exclamou encantada, rodopiando.
_Toda noiva precisa de um vestido.- ele respondeu, forçando o buquê de amores-perfeitos nas mãos dela.
_O quê vamos nos casar aqui?! - ela arregalou os olhos em choque
_Aonde mais poderia ser?
_Você deveria saber, não é mesmo, já tendo morado em Roma e tudo, que eles não fazem casamentos aqui?!
_Não fazem por que os trouxas não sabem ser persistentes.- Draco respondeu se afastando.
_Draco.- ela o chamou, tentando não gritar, mas sua voz pareceu ecoar por toda parte.- Draco! Espere por mim! O quê você vai fazer?
Ela o seguiu, segurando a pequena calda do vestido, para não suja-la. As pessoas a olhavam, algumas tirando até foto, da louca que entrava na Basílica vestida de noiva. Mais vermelha do que o normal, Gina alcançou Draco perto do altar. Ele conversava com um senhor baixinho e careca, com uma roupa de bispo!
_Draco, o que está fazendo?- ela perguntou brava, ignorando outros flashs de câmeras fotográficas.
_Já está tudo arranjado.- ele sorriu orgulhoso.
Ela o olhou desconfiada, reconhecendo a expressão culpada dele, depois olhou para o bispo.
_Draco!- ela exclamou revoltada, apontando ameaçadora o buquê para ele.- Você jogou a Maldiçõe Imperius nele!
_Ela tem que servir para alguma coisa.- ele respondeu.- Você se preocupa demais.
_Mas, Draco. Ele é bispo, e acho que o que estamos fazendo nem é válido, e...
_Isso não importa. O que importa é o significado.- e com isso ele acenou para algum lugar ao fundo, e a marcha de casamento começou a tocar. Foi o suficiente para a Basílica inteira se virar para os dois e começar a tirar fotos.
_Pelo menos sorria no seu casamento.- ele ralhou com ela.
Gina estava brava, e queria mostrar isso a ele, mas quando viu, caíra na risada. Aquilo era realmente inacreditável! Depois se preocuparia com as conseqüencias, iria apenas se divertir, e como Draco dissera, sorrir em seu casamento.
O bispo então começou a pronunciar palavras que Gina não tinha a menor idéia do que siginificavam. Ela apenas olhava Draco, na pouca luminosidade. Ele estava concentrado, olhando para o bispo. Ela sentiu seu peito se encher de alegria. O amava tanto! Foi quando ele levantou os olhos para ela e sorriu dizendo.
_Agora você tem que responder que sim.
_Oh!- ela murmurou, estivera tão distraída.- Sí. - respondeu em italiano.
_Sí.- Draco respondeu por sua vez, sem tirar os olhos dela.- Desculpe, não tenho alianças.
_A gente se arranja depois.- ela sorriu, e perguntou. - Agora é a parte 'se não houver ninguém para impedir esse matrimônio...'?
_Essa mesma.
_Demos sorte de não convidamos ninguém.- ela sorriu ainda mais.- Se não não casaríamos hoje.
_Me dichiarare marito e moglie.- o bispo terminou por fim.
_Hora de beijar a noiva.- Draco declarou feliz, a puxando, sob aplausos e flashes.- A vida é cheia de erros e verdade, entre erros e verdades, encontrei você. Meu maior erro, mas minha única verdade.
_Bentida seja a influência de uma alma verdadeiramente amorosa sobre outra.- ela disse por sua vez.- Somos uma só pessoa, você e eu, juntos sofremos, juntos sentimos e para sempre revivemos um ao outro.
_Até que você é boa de improviso, espertinha.- ele sorriu, e a beijou sob os aplausos da Basílica inteira.
E naquele momento ela soube que o que quer que acontecesse durante a guerra, mesmo lutando em lados diferentes, eles estariam sempre juntos. Não importava o que acontecesse.

XXX

Da Basílica, eles seguiram sorridentes para o novo hotel em que haviam se hospedado. Draco abriu a porta, segurando Gina no colo.
_Você não sabe que é pesada? Ou fez de propósito para me torturar.
_Draco, fique quieto e me carregue.- ela riu feliz, sacudindo os pesinhos.- Eu queria ter guardado o buquê, sabia?
_Para quê? A camareira pareceu feliz quando o pegou.
_Eu fiz mesmo uma baita confusão na entrada do hotel, não é?- ela sorriu, quando ele a depositou na cama.
_Você faz confusão pra onde quer que vá.- ele respondeu, a beijando.
Feliz, ela passou os braços em torno do pescoço dele, puxando-o para mais perto. Quando tentou, porém, ir para o meio da cama encontrou uma certa dificuldade, por causa do vestido.
_Me ajuda a tirar isso.- ela pediu, sentando-se na cama.
Olhando todos os botões Draco grunhiu algo, e com a varinha começou a desabotoa-los. Enquanto esperava Gina olhou em volta no quarto, foi quando viu as malas dos dois, já prontas, em um canto. Sentiu seu coração pesar imediatamente, lágrimas enchendo seus olhos, quando a realidade a atingiu. No dia seguinte, eles continuariam em frente, separados e como inimigos. Ele um Comensal da Morte e ela uma Auror. Lágrimas começaram a escorrer por suas bochechas em uma tristesa profunda e silenciosa.
_Pronto.- Draco sorriu satisfeito.- Lembre-se de nunca mais arranjar uma coisa dessas, cheia de botões.
Diante do silêncio dela, olhou-a antes que Gina pudesse disfarçar a tristesa, secando as lágrimas.
_Que foi? - ele perguntou preocupado. Então, seguiu o olhar triste dela e viu as malas em um canto.
_Eu não quero que você vá embora.- ela falou, em uma voz rouca e baixa, olhando-o.
_Você sabia, assim como eu, que teríamos que nos separar.- ele respondeu tristemente, encarando a cama.
_Não, eu não posso te deixar ir!- ela o abraçou.- Não depois de tudo o que vivemos, não depois de saber o quanto nos amamos. Com a gente é assim, Draco. Nem eu sem você, nem você sem mim. Não pode ser diferente.
_Mas, vai ser.- ele respondeu a afastando, tentando esconder toda a tristeza que sentia para não piorar a dela.- Você, Gina, você vai voltar para o Potter. E vai...- ele engoliu em seco, se esforçando para continuar.- ser feliz. Quanto a mim... bem, eu me mantive vivo até hoje. Não deve ser muito difícil continuar assim.
_A gente vai deixar que acabe desse jeito?- ela perguntou, ainda sem poder conter as lágrimas.
_Quem disse que acabou? - ele sorriu.- Se não acabou anos atrás, por que acabaria agora? Foi você mesma que disse. Com a gente é assim, nem eu sem você, nem você sem mim. Não se esqueça disso.
_Nunca.- ela prometeu.- Por que eu te amo, seu sonserino metido. Quero que saiba que, não importa o que ouça sobre mim e o Harry, é você quem em eu realmente amo. Você, sempre foi você.
_Não chore, por favor. Você não sabe como me sinto quando vejo-a chorar.- ele pediu, quando via lágrimas nos olhos dela parecia que estava morrendo aos pouquinhos. Era horrível, ele poderia fazer o que fosse só para ver novamente o brilho de um sorriso nos olhos dela.- Você sabe que não quero ir, que prefiro ficar com você.
_Então fique! Não me abandone de novo pelo mesmo motivo estúpido.- ela pediu decidida, parando de chorar quando uma nova esperança encheu seu coração.
_Eu não posso...- ele sussurou desesperado.- Nós fizemos uma escolha, à muito tempo, e agora temos que pagar por ela.
Ela fez que sim com a cabeça, desolada.
_Éramos tão crianças.- ela lamentou.- Acha que escolhemos certo?
_Não sei, mas agora isso não faz muita diferença, faz? Temos que pagar por isso de qualquer forma, o que está feito, está feito.
_Então, não há mais esperança.- ela disse com um peso no coração, como jamais sentira. Então, respirando fundo, disse resignada- Vamos esquecer o amanhã, e ficar juntos essa noite, por favor. Apenas me beije como se soubesse que poderia me beijar todos os dias.
E ele a beijou, porém foi um beijo de saudade e despedida. Por mais que quissesse, a idéia de deixa-la o atormentava, e ele não tinha como ignorar isso. Porém, por ela, tentou fingir ao máximo que tudo estava bem. E ela sorriu, protegendo-o da mesma maneira, sem contar a tristesa que realmente sentia.
_Você significa para mim, Gina, algo que não posso explicar.- ele se viu falando de repente, por entre os beijos.-É mais forte e mais dolorido que qualquer coisa que já senti. Mas, ao mesmo tempo, é maravilhoso. Só de poder estar com você, próximo de você, me faz tão feliz! E, quando nós nos beijamos ou dormimos juntos, eu sinto como se pudesse morrer naquele exato momento e ainda assim seria o homem mais sortudo do mundo, só porque você me amou e eu te amei. Verdade.- ele acrescentou ao ouvi-la rir- Mas, não é só pelo sexo. É ótimo, sério. Mas, o que eu sinto... Eu não sei. E então, eu quero faze-la feliz, tão feliz quanto você me faz feliz. Eu realmente me importo com o que você sente, como nunca me importei com outra criatura. Acredite em mim, eu sei que você estará mais segura, e que será até feliz com outra pessoa, por isso estou deixando-a ir livre, só para ver um sorriso em seu rosto. E ainda assim, eu me sentirei o homem mais sortudo do mundo só por saber que tive algo a ver com seu sorriso. Porque o verdadeiro significado de minha vida é você. Antes de te encontrar eu era nada, e longe de você eu ainda sou nada. Só com você tenho algum significado, algum sentimento bom. Você é a única que pode abrir meu coração para o mundo, e me fazer sentir qualquer coisa por outras pessoas. Você me salvou in todas as formas que alguém pode ser salvo. E eu te amo em todas as formas que uma alma pode amar a outra. Eu só queria que você soubesse, antes que fosse tarde demais.
E sem palavras, ela demonstrou o que sentia da única maneira que pode pensar naquele momento, com um sorriso e um beijou. O que foi suficiente para ele entender.

XXX

Draco abriu os olhos com um pulo. O sol da manhã já enchia o quarto de claridade, e a seu lado Gina dormia profundamente, com uma mão o abraçando. Tirando delicadamente a mão dela de cima dele, beijou-a ternamente e se levantou. O que o acordara fora uma dor aguda no braço esquerdo, respirou fundo antes de olha-lo. A Marca Negra estava forte e nítida, como nunca em todos aqueles dias. Eles o estavam chamando, era hora de partir. Olhou para Gina mais uma vez com um aperto no coração. Ela dormia tão tranqüila, em um lugar onde não havia guerras, sofrimento e separação. Queria poder mante-la assim sempre, ela merecia depois de tudo o que passara por causa dele.
_Te amo.- ele sussurrou ao ouvido dela, beijando-a. Então, começou a se vestir. Teria um longo dia pela frente.
Afinal, como ele mesmo dissera, haviam tomado uma decisão quando crianças, e chegara a hora de provar que poderia mante-la.

Hogsmead, no dia seguinte
Rony Weasley estava cozinhando uma refeição para ele e para sua esposa, que cantarolava no chuveiro, no andar de cima da casa. Estava muito feliz. Havia conseguido junto com Hermione, escapar da nova missão doa Aurores. Caçar um grupo reunido de Comensais da Morte em Roma. Dois dias antes o Ministério da Magia havia descoberto sobre uma reunião dos Comensais restantes. Uma imediata mobilização de todos os Aurores fora feita, reuinindo-os e mandando-os a Roma. A gravidez de Hermione os impedira de ir, o bebê poderia nascer a qualquer momento.
Harry também não fora, mas só porque continuava a caçar Voldemort na Inglaterra. Contrariar o Ministério também, sempre lhe dava uma certa satisfação. A única coisa que o deixara em dúvida era Gina, pensara em ir atrás dela. Mas, Rony disse que a irmã teria proteção suficiente de todos os outros aurores, e saberia se cuidar. Haviam coisas mais importantes para serem feitas pelo amigo, ele sabia disso, Harry sabia e Gina também. Ela não iria ficar brava se não fosse resgatada, Rony tinha certeza disso.
Uma batida no vidro da janela distraiu Rony, e ele viu uma coruja parda querendo entrar. Surpreso, abriu a janela. A coruja deu duas voltas na cozinha, e pousou no balcão estendendo a perna. Rony desamarrou o pedaço de pergaminho, e deixou a ave ir embora pela janela. Surpreso, viu o selo oficial do Ministério da Magia no lacre e desenrolou o pergaminho rapidamente.
"Prezado Sr. Weasley,
temos a satisfação de anunciar a vitória dos Aurores, e a total aniquilação do grupo que se auto-denominava Comensais da Morte, na cidade de Roma, Itália, na noite de ontem. A missão dos aurores foi um sucesso, não deixando nenhum sobrevivente do lado inimigo, e sofrendo pequenas, porém necesssárias, perdas e desaparecimentos. Segue-se uma lista anexada dos Aurores sobreviventes,
Tenha uma boa tarde e Boa Comemoração
........"
Imediatamente Rony pegou a lista de nomes. Correu-a com os olhos três vezes, e se deixou cair em uma cadeira com as pernas trêmulas. O nome de Gina não estava ali.
_Rony, você não está sentindo o cheiro de queimado?- Hermione perguntou, entrando na cozinha equilibrando a pesada barriga. Então, viu o marrido branco e trêmulo sentado em uma cadeira.- Rony! O que foi?
_A culpa é minha.- ele falou com a voz rouca, erguendo os olhos por onde escorriam grossas lágrimas.- Eu a deixei sozinha, e convenci o Harry a faze-lo também.
_Deixou sozinha... do que você está falando?- ela perguntou confusa.
_Gina morreu enfrentando os Comensais da Morte em Roma.- ele falou por fim, sentindo-se um completo imbecil egoísta. Como pudera deixa-la sozinha?
_O quê?- foi a vez de Hermione empalidecer e se sentar.- Como você sabe?
_A lista de sobreviventes chegou, e ela não está aqui.- ele sacudiu o pergaminho, Hermione tomou-o de sua mão imediatamente lendo-o.- É inútil, Hermione. Eu já li três vezes.
Nesse momento uma coruja bateu na janela, e de um pulo Rony correu para a janela. Talvez fosse uma segunda lista, talvez uma carta de Gina dizendo que estava bem. Tentou ler o pergaminho ainda na perna da ave, que o bicou. Desesperado, desamarrou-o, e o desenrolou. Lágrimas encheram seus olhos. Ali, reconhecível, estava a letra de Gina, datada do dia anterior, antes da batalha.

"Querido Rony,
eu sei que esta carta será um choque para você. Mas, eu tenho certeza do que faço. É uma longa e complicada história que espero poder contar um dia a vocês, quando todos tiverem me perdoado pela loucura que cometi. Só posso dizer em minha defesa que foi a melhor decisão, me fez feliz. Sem poder enrolar mais peço que avise ao papai e a mamãe, assim como a nossos queridos irmãos, que fugi de Roma esta manhã com Draco Malfoy. Sei que isso parecerá estranho, mas na verdade é bem natural. Já o havia perdido uma vez, não poderia perde-lo de novo. Quando ele me acordou de manhã, pronto para fugirmos juntos para longe dos Comensais, dos Aurores e dessa guerra estúpida, eu exitei um momento pensando em vocês. Mas ele me lembrou de uma decisão que tomamos ainda crianças, a primeira de todas. Que não importava o que acontecesse, seríamos apenas Draco e Gina. E é isso que somos agora que fugimos. Eu sei que fui egoísta, mas não podia continuar essa farsa. Eu o amo, e ele me ama, deve ser o bastante para vocês agora. Draco é uma boa pessoa quando você o conhece de verdade. À ele devemos nossas vidas. Mas, isso eu explico uma próxiam vez.
Não se preocupe com o Harry, escrevi uma carta a ele explicando mais ou menos o que aconteceu. Só espero que ele não me odeie, mas se ele odiar, não posso culpa-lo por isso. Por favor, me perdoe. Amo muito vocês, mas decidi seguir meu próprio caminho com o homem que amo. Beijos a todos, já sinto saudades! E um abraço para Hermione, e para meu sobrinho. Até algum dia,
Gina"
_Rony, o que foi?- Hermione perguntou preocupada, ao ver o marido mais branco derrubar a carta no chão.
_Acho... acho que acabei de ler que ela fugiu com Draco Malfoy.- ele murmurou.
_O quê? Que absurdo! Eles nunca nem se falaram! Como poderiam fugir juntos?- Hermione respondeu, conjurando a carta com a varinha.
_Aparentemente eles fizeram mais do que conversar.- Rony rugiu, ficando vermelho.- Bem diante de nossos narizes.
Hermioneo ignorou lendo a carta. A cada linha sentia-se empalidecer. Olhou o marido sem palavras, Rony parecia furioso.
_Bem...- ela gaguejou, ainda encarando a carta.- Pense pelo lado bom, Rony. Pelo menos ela está viva.
_Viva demais para meu gosto!- Rony exclamou vermelho- E vai ter que dar uma explicação muito boa quando voltar. Ah, se vai!

Vipiteno, Norte da Itália

Gina se espreguiçou do lado de fora do pequeno hotel onde ela e Draco haviam se hospedado. Era uma linda manhã, e ela sentia como se não houvesse nada errado no mundo. A porta se abriu novamente, e Draco se aproximou dela.
_O que está fazendo?- perguntou.
_Olhando as montanhas.- ela respondeu.
_Já caiu a ficha sobr eo que fizemos?- ele perguntou.
_Praticamente.- ela sorriu.- E você?
_Eu não podia estar melhor!- ele exclamou, sorrindo.- Só estou um pouco preocupado com você. Acha que sua família vai te perdoar?
_Um dia a gente volta e descobre.- ela deu de ombros, se aproximando dele.- Mas, por enquanto, estamos muito bem aqui, só nos dois.
E sem poder resistir, ele a puxou para mais perto e a beijou. Pela primeira vez desde que se conheciam, sentiam-se livres para se amarem.

~FIM~

If I give up on you I give up on me
(Se eu desistir de você eu desisto de mim)
If we fight what's true, will we ever be
(Se lutarmos pela verdade, ficaremos juntos)
Even if God himself and the faith I knew
(Mesmo Deus e a fé que eu conhecia)
Shouldn't hold me back, shouldn't keep me from you
(Não deveriam me prender aqui, não deveriam me manterlonge de você)
Tease me, by holding out your hand
(Me provoque, estendendo sua mão)
Then leave me, or take me as I am
(Depois me deixe, ou me aceite como eu sou)
And live our lives, stigmatized
(E viveremos nossas vidas,estigmatizadas)
I can feel the blood rushing through my veins
(Eu posso sentir o sangue correndo em minhas veias)
When I hear your voice, driving me insane
(Quando ouço sua voz, me deixando louco)
Hour after hour day after day
(Hora após hora dia após dia)
Every lonely night that I sit and pray
(Toda noite solitária que eu sento e rezo)
We live our lives on different sides,
(Vivemos nossas vidas de maneiras diferentes)
But we keep together you and I
(Mas continuaremos juntos, você e eu)

N/A- Consegui terminar essa fic! Ela já está em minha cabeça faz dois anos! Espero que todos tenham gostado do final! Queria fazer parecer que eles iriam morrer, ou algo assim. Mas, não! Eu adoro finais felizes. Bem quero agradecer a todas as pessoas que lerem a fan fic, especialmente as que comentaram! MUITO OBRIGADA! É por vocês, guys, que eu escrevo. O próximo capítulo dessa fic na verdade é um artigo que escrevi sobre o que acho de Draco e Gina nos livros do Harry. Quem estiver interessado, vale a pena. É um artigo bem pequeno. Beijos para todos, e até a próxima fic. Mary Campbol

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