Fleur Delacour



-Não. Não necessariamente era uma horcrux. Voldemort queria conquistar o mundo. Ele poderia querer uma coisa que o ajudasse. Qualquer objeto poderia ter uma maldição dentro de si.-disse Harry para si mesmo. Então ele resolveu tomar um chocolate quente. Foi até a cozinha, pegou a varinha, murmurou alguma coisa, e o chocolate estava pronto. "Realmente, as coisas são bem mais fáceis quando você é maior de idade", pensou ele. Tomou o chocolate, e sentou na poltrona.
-Droga. Além de destruir as horcruxes ainda tenho que deswcobrir quem é R.A.B. Se pelo menos Dumbledore estivesse vivo para me ajudar.
De repente, uma coruja, que Harry reconheceu como Píchi, entrou voando pela janela. Edwiges, que estava em sua gaiola, saiu voando janela afora. Harry desamarrou a carta das garras de Pichitinho e leu:

"Querido Harry,
queremos saber porque você saiu correndo daquele jeito. Se tiver alguma idéia sobre seu sonho e sobre a morte de Dunga, avise-nos, pois queremos ajudar-lhe. Hermione diz que quer conversar com você, pela lareira. Pediu que você a chamasse o mais rápido possível. Ah, Rony acordou Fred e Jorge agora a pouco, e levou algumas azarações. Está cheio de hematomas. Quando puder, apareça.
Amor,
Gina
"

Harry escreveu atrás desse pergaminho:

"Querida Gina,
avise Hermione que estarei falando com ela na lareira daqui a pouco. Diga ao Rony para parar de fazer merda. Talvez amanhã, ou até mesmo hoje, voltarei aí.
Beijos
,
Harry"

Então Harry soltou Pichitinho pela janela. No mesmo momento, Edwiges entrou pela mesma, com um rato no bico.
-Ciúmes, é, Edwiges?-disse Harry rindo, mas a coruja pareceu não gostar e tentou lhe bicar o dedo.
Harry então foi até a cozinha, pegou um pouco de pó-de-flu que estava em cima da lareira, enfiou a cabeça nesta e falou em alto e bom som:
-A Toca.
Sentiu sua cabeça rodando, mas seus pés estavam no chão. Viu lareiras passando na frente de seus olhos. Então viu a Toca. Hermione estava sentada no sofá lendo um livro sobre contra-azarações, aparentemente para ajudar Rony, que estava com a cara cheia de bolas verdes, sentado ao seu lado.
-Mione-falou Harry, a garota levou um susto.
-Harry, pensi que você fosse mandar a resposta primeiro.
-Mas eu mandei.
-Píchi deve ter parado para caçar-murmurou Rony-incompetente.
Então, Pichitinho entrou pela janela, com uma minhoca na boca. Aparentemente, um rato era demasiado grande para ela. Pichitinho não havia crescido quase nada desde a última vez em que Harry o viu.
-Bom, diga, Mione.
-Harry. Eu estive pensando, e cheguei a conclusão de que o que aquele objeto poderia conter, seria a alma de Voldemort.
-Eu também achei isso. Mas, pense bem, Mione. Voldemort quer dominar o mundo, aquilo poderia ser apenas algo que fosse o ajudar. E quialquer objeto poderia conter maldições.
-Ainda acho que é uma horcrux.
-Bom, eu posso entrar?-perguntou Harry.
-Claro, Harry!-respondeu Rony.
Harry, rapidamente puxou o resto de seu corpo e saiu na sala dos Weaslay.
-Harry, querido. Que bom que você veio. O almoço está quase pronto. Gostaria de almoçar aqui hoje?-perguntou a sra. Weaslay
-Claro-respondeu Harry, feliz.
O almoço correu tranqüilo. A tarde, Harry e Gina foram, como sempre, dar uma volta no jardim. Mione e Rony pediram para ir junto, mas desistiram, quando Gina lhes lançou um olhar ameaçador. Rony e Hermione, então ficaram na sala, tentando contra-azarações para Rony.
Hermione tentou vários feitiços, até que chegou em um que deu certo.
-Delibera-murmurou ela, com a varinha apontada para Rony. As bolhas verde em sua cara explodiram, fazendo com que a gosma que estava dentro delas fosse esparramada pelo chão. Hermione limpou tudo, e, depois, Rony já estava normal.
-Sabe, Mione. Não sei o que seria de mim sem você.
Hermione corou. Não sabia o que dizer. Rony acariciou seu rosto. Foram se aproximando. E desta vez Mione deixou. Estavam se beijando. Um baijo arduoso e quente.
-Rony, eu não... eu não... eu não posso fazer isso. Já falei que não estou preparada-falou Mione ao se separarem.
-Mas,você acabou de me bejar.
-Por favor, Rony. Não conte isso à ninguém.
-Tudo bem, mas você não...
-Deixe-me pensar primeiro. Mas não conte nada a ninguém.
-Ok.-resmungou Rony.
A noite, Harry voltou pra casa, tomou um copo de água com açucar-embora a tarde boa, ainda estava um pouco nervoso-e foi deitar. Estava sem sono. Ficou pensando. Taria que destruir as Horcruxes. Iria começar a faze-lo no outro dia. Primeiro, encontraria a taça de Hufflepuff. Depois, descobriria quem é R.A.B. e destruiria o medalhão. Nagini ficaria por último. E ainda teria que descobrir qual é a última Horcrux. Tantas coisas-pensou ele-Tantas coisas a fazer. Então adormeceu. Acordou bem no outro dia. Resolveu tomar um chocolate. Precisava dar uma volta. Sua cabeça estava doendo.
-Que tal, beco Diagonal...
Harry sentiu como se estivesse dentro de um cano estreito. Então, apareceu no meio do Caldeirão Furado. Tom, o barman, olhou para ele.
-Bom dia, Tom.
-'Dia, Potter.
-Er...Eu vou dar uma passeada pelo beco diagonal, ok?
-Porque, Potter? Nenhuma loja está aberta. Aliás, nem Hogwarts está aberta. Você não tem o que fazer ali.-Tom falava num tom seco.
-Mas eu quero apenas dar uma volta. Preciso mudar de ares.
-Não posso deixar você entrar.
-Porque não?
-Ordens. Tenho que cumpri-las.
-Dá licença-dizendo isso, Harry empurrou Tom e saiu andando para o Beco. Ainda pôde ouvir o barman murmurando"ele vai ficar furioso". Olhou. Realmente todas as lojas haviam fechado. Mas o Gringotes ainda estava aberto. Resolveu dar uma passada lá. Viu que a loja do Olivaras estava fechada. Tinha uma placa do ministério, roxa, dando avisos às pessoas. A loja Floreios e borrões tinha um toco segurando a porta, e a mesma placa roxa. A loja dos gêmeos parecia a mais normal. Continha apenas uma placa dizendo "De férias". Madame Malkin esatava fechada, com tábuas por toda a loja. Mas a situação mais deprimente foi a do Botica. Os vidros quebrados, teias de aranha por toda a loja, tábuas na entrada, a placa roxa do Ministério quebrada. Então Harry viu o Gringotes a correu até lá. Mas, quando chegou, teve uma supresa maior do que qualquer uma daquela semana:
Fleur Delacour estava no Gringotes.

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