A penseira

-Ah! Olá, Arry. Estarr tudo bem com você?-Perguntou Fleur, ao ver o garoto com cara de tolo.
-Er.. Fleur...
-Diga, Arry.
-Você não estava passando as férias com Gui? Na França?
-Eu? Non, non. Eu estarr aqui em Grringotes desde o nosso casamento.
-Mas... A sra.Weaslay disse que vocês tinham ido para a França.
-Faz tempo que eu non vou parra a Frrança. Pelo que sei, Gui também estarr em Londrres, mas non aqui perrto. Acho que foi um pouco mais parra longe da civilização. Está hospedado em um hotel lá.
-Mas... A sra. Weaslay disse que até com o problema, ele havia ido passar as fdérias na França e...
Fleur aparentemente se tocara de que falara o que não devia.
-Arry, olha. Esqueça o que eu falei, ok? Molly ficarrá furriosa ao saberr que eu estragarr planos do...-ela parou num súbito e olhou para Harry-e o que você estarr fazendo aqui, Arry?
-Vim dar uma passeada. Mas não fuja do assunto. Porque a sra. Weaslay mentiu? E o que Gui foi fazer fora daqui? Aonde ele está? E você estragou os planos de quem?
-Arry, a única coisa de que eu saberr é que Gui foi para o norrte de Londres.
-De quem você estava falando? Você estragou os planos de...-Harry fez um incentivo para a garota-... quem?-completou.
-Olha Arry, vá emborra e não diga a Molly que eu lhe falei algo. Ela pode ficarr furriosa.
-Porque ela ficaria?
-Arry! Só me prrometa que não vai contarr naada.
-Tá bom, eu prometo.
-Bom. Então vá logo. Hogwarrts fechou, pelo que eu sei. Você non tem nada prra fazerr aqui, Arry.
-Ok, ok. Tchau, então.
-Tchau.
Harry foi. "Muito estranho", pensou ele. "O que Gui estaria fazendo no norte de Londres? E porque a sra. Weaslay esconderia isso de mim?"
-Harry. A Fleur te falou alguma coisa?-perguntou Tom, quando Harry entrou no Caldeirão Furado.
-Huh? Fleur estava lá?-disse Harry, tentando fingir que nada acontecera.
-Não, não, Harry. Porque não vai pra casa? Você deve estar querendo almoçar.
-É verdade. Tchau, Tom. Desculpe o empurrão.
-Que isso, Harry. Não foi nada.-e deu um sorriso amarelo.
Então, Harry foi pra casa. Aparatou, para falar da verdade. Chegando, preparou um almoço com apenas um toque da varinha-"Como é bom ser maior de idade", pensou ele-e comeu. Depois disso deu uns biscoitinhos para Edwiges e foi deitar, para ver se acalmava os ânimos. Porque a sra. Weaslay mentira pra ele? Sentia vontade de ir na Toca e tirar essa história a limpo, mas Fleur o fizera prometer que não ia contar nada. Harry suspirou. Estava com vontade de ver Gina. Mas, se aparecesse na Toca, ele poderia deixar escapar alguma coisa sobre Fleur, ou a sra. Weaslay poderia notar algo estranho no comportamento dele. Resolveu ficar em casa. Conjurou uma garrafa de cerveija amanteigada e tentou descobrir alguma coisa sobre as horcruxes.
-Como poderei descobrir qual é a última maldita Horcrux?-pensou ele com raiva.-Como acharei o medal~hao, a taça e a última? Se ao menso Dumbledore estivesse vivo...
Então Harry resolveu dar uma olhada no quarto de Sirius. Quem sabe no armário-que vivia bagunçado-tivesse alguma coisa. Ele subiu e abriu a porta. Lá estava. O quarto do seu padrinho. Harry então viu o quadro da família Black. Aparentemente o único que não havia sido retirado. "Porque será?", pensou ele. Então deu uma olhada no quadro. Dentre muitas pessoas, nas quais viu Narcisa(ele fez um ARGH) e Bellatriz(outro ARGH), ele viu as fotos dos pais de Sirius. Pessoas corpulentas. Honravam o sangue. Abaixo dos dois, tinham duas fotos rasgadas. Podia-se ler Sirius Black. Sua foto estava rasgada porque desonrara o nome da família Black, se recusando a servir Voldemort e indo para a casa da Grifinória. Na outra lia-se Régulo Arnold Black. Sua foto estava queimada por, provavelmente, fazer coo Snape fizera. "Ou pelo menos fingira que fizera", pensou Harry. Talvez tivesse se arrependido e vindo para o lado do bem. Régulo Arnold Black. Harry não sabia como, nem porque, mas já havia ouvido falar naquele nome. Será que lera no Profeta Diário?
-Bom, isso não vem ao caso-disse Harry a si mesmo- Vamos ver o que tem no armário.
Harry abriu-o. Estava cheio de tralhas. MAs havia uns papéis que interessaram a Harry. Estavam dentro de uma pasta, onde lia-se HORCRUXES. Harry pensou em como aquilo poderia ter ido parar ali. Será que Sirius conhecera algo sobre elas? Abriu a pasta. Lá dentro havia pergaminhos, muitos pergaminhos.
-O que pode ser isso?-perguntou a si mesmo.
Então ele leu o que estava escrito no pergaminho:

"Tente sempre achar horcruxes nos lugares mais absurdos e difíceis que se possa imaginar. Um bruxo que seja capaz de romper sua alma para predê-la em uma objeto não iria deixá-la em qualquer lugar."

-Grande coisa. Isso eu já sei-resmungou.
Então, no outro pergaminho leu:

"Teorias sobre as Horcruxes de Voldemort:
1.Diário de Tom Riddle(Quero dizer, seu próprio diário).
2.Anel de Slytherin.
3.Medalhão de Slytherin.
4.Taça de Hufflepuff.
5.Nagini.
6.Algo de Gryffindor. De Ravenclaw não era. Voldemort não presava tanto assim a inteligência,embora a possuísse.
7. O corpo de Voldemort."

Harry leu em outro pergaminho:

"Como reconhecer uma Horcrux:
Apenas veja se ela tem uma segurança além do normal para uma pessoa em sã consciência."

Harry então, viu, mais no fundo do armário, dois frascos, contento fios branco-prateados. Pareciam lembranças tiaradas dos têmplos.
-O que isso está fazendo aqui?-perguntou a si mesmo-O que lembranças poderiam estar fazendo aqui?
Então Harry viu uma portinha pequena. Uma luz fraca vinha de lá de dentro.
Harry abriu e viu o motivo daquelas lembranças: Dentro da portinha havia uma penseira.

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