A morte de Mundungo



Harry não acreditou. Realmente estava lá. Na casa que anteriormente pertencera a seu padrinho, Sirius Black. A casa da família que gerou muitos comensais da morte, como Bellatriz e Narcisa, por exemplo. Mas Sirius não. Sirius preferiu renunciar a família nobre e rica que possuía a ter a marca negra tatuada no braço. Preferiu renunciar a família nobre e rica que possuía a virar um comensal da morte. A guarda de Harry foi embora, deixando-o sozinho na casa. Resolveu dar uma olhada, uma passeada por ali. Passou pela cozinha, e chegou na sala. Deu uma olhada. Então olhou para o armário.
-Onde estão as pratariaas que deviam estar aqui?-perguntou ele a si mesmo, então lembrou que Mundungo as havia afanado no ano passado. Ficou com muita raiva de Mundungo. Mas logo acalmou-se e resolveu ir dormir. Já passava da meia-noite. Harry estava com muito sono. Subiu para seu quarto e foi dormir. De repente, estava andando em uma rua escura. Viu um homem ao longe. Não conseguiu reconhecê-lo. Mas corria até este homem. Quando estava mais perto, o reconheceu. Era Mundungo Fletcher.
-Dei-me isso.-disse Harry.
-Qual delas?
-Como você teve coragem de afanar as coisas de minha família, seu bastardo!-dizia uma terceira voz que Harry reconheceu como de Bellatriz Lestrange.
-Não se meta nisso, Bella.
-Desculpe, Mi Lorde.
-Vamos, qual delas você quer?
-Esse daí-Harry apontou para um embrulho redondo.-Me dê esse daí.
-Não tão rápido. São setenta galeões.
-O que? Como ousas.....-Ele parou de falar. Então, após uma longa pausa, continuou:
-Sabe, Bella. Tenho que praticar mais oclumência.
-Porque diz isso, Mi Lorde?
-Potter está aqui. Na minha mente de novo. Mas ele não vai aguentar muito tempo. Não se ele ver a cara desse afanador, quando olhar meu rosto...
Harry tirou o capuz que cobria seu rosto. Mundungo empalideceu de repente. Falou para si mesmo como se não ouvesse ninguém ali:
-É ele. Aquele-que-não-deve-ser-nomeado está aqui.-então retomou os sentidos, ainda um pouco amedrontado, continuou:
-O que você poderia querer com isso-e apontou para o embrulho.
-Não lhe diz respeito-falou Harry
-Bom, são setenta galeões, seja você o Lorde do mal ou não.
-Vejo que não temes a morte, seu ladrãozinho.-Harry puxou a varinha-AVADA...
-Não, Mi Lorde!
-Que foi, Bella?
-Se você matá-lo, ele deixará cair o que o senhor tanto quer. E parece quebrável.
-Bem pensado.
-Então você não quer que isso quebre, é?-disse Mundungo- Pois já que não vai pagar, não fará diferença para mim-e jogou o embrulho no chão.
Ouviu-se um CREQUE alto e o embrulho parecia estar quebrado. Mundungo pegou-o.
-O que fará com isso, agora, senhor Malvado? Será que gostaria de...
Mundungo parou de falar. Uma sombre negra saía do embrulho. Esta sombra começoui a cobrir Mundungo. De repente, ela saiu de cima dele. Ou do que sobrara dele. Havia apenas um esqueleto negro jogado ao chão.
-Que pena. Não pude eu mesmo matar esse fuinha. Mas-ele começou a berrar-DROGA! SERÁ POSSÍVEL?! JÁ É A TERCEIRA! GOSTOU, POTTER, SEU GAROTINHO INSUPORTÁVEL. GOSTOU DESSA NÃO FOI?
Então, Harry acordou suado e com acicatriz doendo, como no dia de seu aniversário. Tinha que praticar oclumência, mas não tinha saco para fazê-lo agora.
"Bom", pensou ele,"em uma coisa eu concordo com Voldemort. Mundungo é um fuinha e merecia ser morto. Mas, afinal, o que era aquilo?". Harry adormeceu de novo. Sonhou com coisas mais legais, Gina,por exemplo. No dia seguinte, resolveu, como havia prometido a Rony, ir visitar os Weaslay. Num cleque, desapareceu, e reapareceu perto da casa, de frente para uma casinha. Casinha esta, onde conversara com Dumbledore um pouco antes de começar seu sexto ano letivo em Hogwarts. Caminhou em direção a porta, e viu Gina saíndo, aparentemente para "fazer nada" no jardim.
-HARRY!-gritou ela, quando viu o garoto vindo.-Tudo bem com você? Ah, Harry, estava tão preocupada.
-Gina, você parece sua mãe falando assim.
-Mas é que eu estava preocupada, sr.Potter.
-Eu passei uma noite fora. Isso não é muito, é?
-Pra mim é, Harry-e deu-lhe um beijo. A sensação boa que Harry já sentira antes lhe veio de novo. Começou a flutuar no nada.
-Harry!-Hermione e Rony estavam vindo a seu encontro-Desculpa se atrapalhamos alguma coisa.
-Não, imagina-disse Gina, com tom irônico.
-Ei.-disse Rony-Harry é nosso amigo, ok?
-E é meu namorado. Eu tenho preferência aqui.
-Mas e aí, Harry-disse Rony, ignorando a irmã-o que conta de novo?
-Meu Deus. Eu só estive fora uma noite. O que poderia ter de novo nisso?
-Sei lá-disse Mione-Um sonho talvez...
-Bom, na verdade, tive um sonho sim. Era com Voldemort e...
-Mundungo Fletcher.-disse Hermione.
-Como sabe?-perguntaram Harry, Gina e Rony, em uníssono.
Mione levantou um exemplar do Profeta Diário.
-Está aqui. "Mundungo Fletcher, morto por uma maldição. Pág 5"
-Deixe-me ver isso-pediu Harry. Abriu na página 5 e leu:
"Foi encontrado, hoje, as quatro e meia da manhã, um esqueleto enigrecido na rua das Lúpias. Após um exame, doi revelado o 'dono' do esqueleto: Mundungo Fletcher. Não se sabe qual foi a maldição que o deixou naquele estado, mas acredita-se que ela tenha vindo de um objeto. Foram encontrados vários objetos quebrados, uma caixa amassada e o mais estranho: Um embrulho. Estava em um papel pardo, quebrado. Seu estado era deplorável, por isso foi impossível descobrir o que era. 'Acreditamos que fosse importante, afinal, dentre todos aqueles objetos de ouro, era o único embrulhado. Não acreditamos que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado tenha feito isto. Não existe feitiço para conjurar esse tipo de maldição.' relatou o ministro da magia, Rufus Scrimgeour."
-Meu Deus. Eu sonhei com isso. Vi cena por cena. Voldemort queria o tal objeto. E Mundungo, de raiva, tacou-o no chão. Ele se quebrou, e, quando Mundungo o pegou na mão-ele fez uma pausa-, a maldição o encobriu.
-Harry, isto é sério. Acho melhor contar a alguem que possa ajudá-lo.
-Não, Mione. Posso resolver essa questão sozinho. Aliás, essas questões.
-Que questões?-perguntou Rony, que parecia demasiado tonto para entender tudo.
-O que era aquele objeto? O que Voldemort queria com ele? O que ele tinha para ser tão importante? Como Mundungo conseguiu-o?
-Harry, acho melhor...
-Isso mesmo. Vou para casa pensar um pouco no assunto-e dando um beijo em Gina foi embora.
-Eu ia aconselhá-lo a contar ao sr. Weaslay-murmurou Mione.
-Dá um tempo, Mione. Você sabe que o Harry pode muito bem se virar sozinho.
Hermione nada falou. Voltaram para a Toca.
-Porque saíram correndo daquela forma, queridos?-perguntou a sra. Weaslay.
-Harry, mamãe-respondeu Gina-Ele estava aqui.
-E cadê ele?
-Foi embora. Parecia ter algo muito importante a fazer.
-Entendo...
Harry chegou eufórico em casa. Pegou um pergaminho, uma pena, e começou a fazer anotações. O que Voldemort poderia querer com aquele objeto? O que ele tinha para ser tão importante? Porque o objeto lançou uma maldição em quem o abriu? Ele pensou. Que objetos ele já vira lançarem maldições antes? O anel que Dumbeldore usava e que queimou sua mão... Harry parou.
-Não pode ser-murmurou ele para si mesmo-Não pode ser. É meio impossível, mas, será que aquele objeto não poderia ser uma Horcrux?

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