Visita ao cemitério



Harry correu a te o escritório de Dumbledore, e por sorte (ou não) encontrou a professora McGnagall descendo a escava móvel.

- Potter? – perguntou surpresa. – O que faz aqui?

- Preciso falar com o professor Dumbledore.

- O que quer com ele? – perguntou a professora com um ar de dúvida.

- Tive outro daqueles sonhos. – respondeu Harry com simplicidade.

A professora levantou uma sobrancelha e disse:

- Venha comigo.

Virou-se para a gárgula e disse:

- Varinha de Alcaçuz!

Imediatamente a gárgula se móvel revelando a escada, em que Harry e a professora subiram.

Ela bateu na porta e esta se abriu sozinha.

- Aconteceu alguma coisa, Minerva? – perguntou Dumbledore, que acabara de aparecer na porta.

- Na verdade sim. Potter teve outro daqueles sonhos. Vou deixa-los a sós. Com licença. – e dizendo isso a professora desceu a escada.

- Entre, Harry. – disse Dumbledore cordialmente, abrindo passagem para o garoto.

Harry entrou.

O escritório do diretor estava idêntico a como sempre fora. Os mesmos quadros de antigos diretores e os mesmos objetos delicados sobre as mesinhas igualmente delicadas que Harry havia quebrado no ano anterior.

- Sente-se, por favor – disse Dumbledore dando a volta na escrivaninha e apontando para uma cadeira vazia a sua frente.
Harry obedeceu.

Dumbledore o encarou por trás do óclinhos de meia – lua e disse:

- O que você sonhou?

E, pela segunda vez em menos de uma hora, Harry narrou o sonho.

O diretor ainda o encarava pensativo. Respirou fundo e disse:

- Harry você tem alguma idéia de quem seja a mulher?

- Bom, pra dizer a verdade, eu pesei que poderia ser minha mãe, mas isso seria impossível, pois ela esta morta.

- Harry, eu nunca te disse isso, mas o corpo de sua mãe nunca foi encontrado. – disse Dumbledore sério.

- Por que não me disse isso antes? – disse Harry aumentando o tom de voz.

- Eu precisava de mais provas. – disse Dumbledore calmamente.

E se levantou, foi ate uma mesinha onde havia um vaso com lírios. Pegou o vaso e colocou sobre a escrivaninha.

Apontou a varinha para os lírios e murmurou:

- Evanesco! - e os lírios desapareceram.

Em seguida apontou para o vaso e murmurou:

- Portus! – O vaso brilhou azulado, vibrou, e em seguida se imobilizou novamente.

Havia transformado o vaso em chave de portal, Harry o vira fazer isso no ano passado, quando estavam no Ministério.

- Vamos? – perguntou Dumbledore estendendo a mão, e ao mesmo tempo, ele e Harry haviam deixado o conforto do escritório do diretor para irem parar num cemitério úmido e frio.

Harry olhou para o par de lápides a sua frente e leu em uma:

“Tiago Potter
Querido pai e marido
01/11/1962 – 31/10/1981”

E na outra:

“Lílian Evans Potter
Querida mãe e esposa
04/01/1962 – 31/10/1981”

Para Harry foi um choque e tanto ver aquilo. Mas mais duvidas apareceram em sua mente.

- Hum...senhor?

- Sim Harry? – respondeu Dumbledore sem tirar os olhos da lápide de Tiago.

- O senhor não disse que o corpo dela nunca foi encontrado?

- Sim.

- Então como...

- O que você está vendo Harry, na verdade é só uma lápide. – disse Dumbledore interrompendo o garoto. – Não há nada aí em baixo, só um caixão vazio. Seu pai foi enterrado sozinho.

- O QUE?! - gritou Harry espantado. – Ela pode mesmo estar...

Dumbledore balançou a cabeça afirmativamente.

Harry não podia acreditar... Depois de tanto tempo, Lílian Potter estava viva...

- Agora a pergunta é: onde ela está? – disse Harry, depois de se recuperar do choque.

- Isso Harry, só o tempo dirá. – disse Dumbledore calmamente.

- Não...não! – disse Harry. – Não! Eu vou achá-la, mesmo que tenha que ir procurar no inferno!

- Harry... – começou Dumbledore, mas foi interrompido.

- Eu não vou deixá-la morrer! Não vou perdê-la assim como perdi o meu pai e Sirius!

- Harry, ouça. – disse Dumbledore tentando acalma-lo. – Nós vamos achá-la, sim, e eu prometo te ajudar nisso.

Harry sorriu.

- Obrigado, senhor.

- Venha Harry, vamos voltar pra escola. – disse Dumbledore.

Então ele apontou a varinha para o vaso, que caíra á alguns metros de onde estavam, e disse:

- Accio!

Houve um lampejo e Harry e Dumbledore estavam de volta no escritório do diretor.

Ambos estavam caldos, e assim permaneceram até Dumbledore convidar Harry para se sentar novamente.

- Bem Harry, ou esse sonho é só mais uma armadilha, ou é simplesmente real. – disse Dumbledore calmamente.

- Eu acho que se fosse uma armadilha, Voldemort iria me mostrar onde ela está. – disse Harry.

Dumbledore deu de ombros.

- Agora é só esperar a próxima pista. Quando a tiver, entre em contato comigo imediatamente, sim?

Harry balançou a cabeça afirmativamente.

Nessa a sineta que anunciava a próxima aula tocou.

- Hum.. até mais senhor, e obrigado. – disse Harry saindo da sala.

- Até mais, Harry. – disse Dumbledore fechando a porta com um aceno de varinha.

Harry desceu as escadas correndo, mal podia esperar para contar aos amigos o que vira.

********
- Draco, tem uma visita lhe esperando em minha sala. – anunciou o professor Snape ao garoto atravessava o corredor tranquilamente.

Draco Malfoy olhou para o professor de poções com desprezo.

- Quem é? – perguntou.

- Venha ver. – respondeu displicentemente e começou a andar, Draco em seus calcanhares.

Chegaram ao escritório de Snape, nas masmorras, este parou em frente a porta, que se abriu automaticamente revelando uma sala muito escura.

Draco entrou e deu de cara com Narcisa Malfoy, sua mãe.

- Draco, meu filho! – disse Narcisa abraçando o filho que se desvencilhou rapidamente do abraço.

- O que faz aqui? – perguntou friamente.

- Vim te contar uma coisa que talvez lhe interesse. – disse Narcisa com um sorriso maroto nos lábios.

- Severo, poderia nos dar licença um momento? – pediu.

Malfoy achou que ele não iria fazê-lo, mas por fim, cedeu.

O garoto encarou a mãe, que disse:

- Escute Draco, eu sei uma ótima maneira de vingar a prisão do seu pai.

- Como? – disse Draco ansioso.

- Temos uma ilustre visitante em nossa casa que pode servir de objeto de chantagem.

- Quem? Fale! – disse Draco em alta.

- A Senhora Potter. – disse Narcisa calmamente.

- A MÃE DO HARRY? – gritou Draco surpreso. – Mas ela não está...

- Não, não está. – disse Narcisa interrompendo o filho – Ela está trancada naquele calabouço que temos embaixo da cozinha.

- Há quanto tempo? – perguntou Draco.

- Há alguns meses, assim que nossa casa virou a cede dos Comensais, transferiram ela pra lá. – respondeu Narcisa passando a mão pelos longos cabelos louros.

- Potter já sabe? – perguntou Draco.

- Sua missão é fazer com que ele saiba. – disse Narcisa. – Tire proveito dessa situação.

- É exatamente isso que eu vou fazer. – disse Draco com um sorriso maroto no rosto.

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