O muito sensato Sr.Burke



Eles caminharam em direção a loja já com os habituais mantos marrom, logo alcançaram a loja e entraram silenciosamente.
A loja estava vazia assim como a travessa inteira, ninguém queria ser pego usando artes das trevas naqueles tempos.Atrás do balcão estava um homem de meia idade cabelos grisalhos e oleosos e uma expressão de seriedade e rigidez.
-Bom dia, Borgin, há muito eu não te vejo – disse Harry por dentro do manto que cobria seu rosto inteiro.
-Quem é você? – disse Borgin com a voz trêmula.
-Você não me conhece, mas eu te conheço - disse Harry.
-O que você quer? – perguntou Borgin visivelmente abalado de medo.
-Ah...Sempre direto no assunto não é? – disse Harry – Tudo bem, vamos direto ao assunto mesmo, pois eu não tenho o dia todo nem tampouco você.
-Diga o que você quer de mim ou vá embora dessa loja, eu não quero usar a força. – disse Borgin puxando a varinha e apontando para Harry.
Rony e Hermione agora também apontavam a varinha para Borgin, Harry continuava segurando a varinha por dentro das vestes.
-Eu quero falar com o Burke se me permite. – disse Harry cordialmente.
-Ele não está aqui – disse o homem.
-Tsc...Tsc...Tsc...Resposta errada, você mente, vá chamá-lo para mim, e sem gracinhas.
-E se eu não quiser – disse Borgin se fazendo de altivo.
-Receio que meus amigos terão que usar a força – disse Harry – Por que brigar?Eu só quero conversar com o sr.Burke, é só isso.
-Me mostre seu rosto que eu penso em chamá-lo. – rosnou Borgin.
-Borgin, seu medroso, você não está em condições de barganhar aqui. – disse Harry e ao terminar soltou uma gargalhada fria.
-Quem é você?Me diga – bradou Borgin que agora começava a se irritar.
-Quem está ai? – perguntou uma voz que parecia estar distante.
De uma porta atrás do balcão saiu um Homem mais velho do que Borgin, com uma barriga considerável e bem calvo.
-Creio que o senhor seja Carátaco Burke não é? – perguntou Harry gentilmente.
-Sim.Em que posso ser útil, meu bom amigo? – perguntou Burke.
-Eu queria conversar com você, em particular, caso fosse possível – disse Harry.
-E qual seria o assunto da conversa? – perguntou Burke.
-Um ex-funcionário seu. – disse harry vagamente.
-E qual seria o nome dele?
-Tom Riddle.
A menção do nome o homem mudou rapidamente de expressão, desceu a mão lentamente até seu bolso direito, porém Harry fora rápido demais para ele: sacou sua própria varinha e apontou para o homem.
-Você seria tolo se tentasse. – disse Harry.
-Você é um comensal ou um membro da ordem da Fênix? – perguntou Burke.
Caso Harry quisesse responder a pergunta não seria possível, pois um jato de luz prateado saiu da ponta da varinha de Borgin na direção de Harry.
-Reflactarius – berrou Harry em seguida.
O feitiço de Borgin parou a poucos centímetros de Harry e mudou de direção, voltou para seu invocador, ele por sua vez, se jogou no chão da loja desviando do feitiço.
-Vingardo – berrou Burke que já estava do outro lado da loja.
Uma onda de luz vermelho-sangue foi lançada da ponta da varinha de Burke, mas para surpresa de Harry não era em sua direção que ela vinha, e sim na de Hermione.Ela foi lançada contra uma estante que tinha alguns livros, crânios e outros objetos sinistros.O feitiço qualquer que fosse causou um corte de considerável tamanho em sua barriga e de lá saia sangue, foi como se ela tivesse sido chicoteada varias vezes seguidas.
O que ocorreria de lá para frente era óbvio, um Rony realmente furioso nascera.
-Seu....Seu... – disse Rony, era possível ver o descontrole em seu rosto.
Feitiços eram disparados rapidamente da varinha de Rony, ele não estava se importando se iria destruir a loja toda.
-Para Rony já chega, a Mione vai ficar legal – disse Harry – Eles já estão desacordados faz um bom tempo e você continua lançando feitiços sem parar neles.
-Esses desgraçados machucaram a minha Hermione! – rosnou Rony.
-PARA RONY – berrou Harry.
Quando rony se acalmou e colocou o que sobrou da loja no lugar, Harry fez alguns contra-feitiços em Hermione e caminhou na direção dos proprietários da loja.Conjurou duas cadeiras e os amarrou a elas deixando suas varinhas bem longe deles.Depois reanimou Burke.
-Bom eu te disse que era uma tolice das grandes tentar nos enfrentar. – disse Harry friamente.
-O que você vai fazer?Eu não tenho medo de você – rosnou Burke.
Harry levantou, apontou a varinha para ele e murmurou “Legilimens”.
Tudo tinha ficado escuro, Harry estava vasculhando a mente de Burke com muita dificuldade, e além de tudo fazendo o possível para não danificar algo que seja útil para ele, mas depois de uns dois minutos de procura, a loja tinha voltado ao foco, e Burke soltava uma gargalhada cheia de malicia.
-Vejo que você é mais bem preparado em oclumência do que eu pensei. – disse Harry sorrindo – porém você vai entender que quando quero alguma coisa, eu consigo.LEGILIMENS!!
(N/A:Me desculpem por essa parte ta horrível, mas eu nunca narrei o interior de uma mente, nem tampouco uma mente tão perturbada quanto a do Burke.)
A mente de Burke não era um lugar muito agradável para se estar, muitas lembranças de fatos sinistros envolvendo magia negra, conversas particulares com comensais declarados, roubos de objetos preciosos.Harry procurava uma lembrança em particular, a lembrança em que Tom Riddle pedia demissão da Borgin & Burkes, Harry esperava encontrar alguma pista que apontasse para o lugar onde ele foi.Mas por fim achou outra coisa que chamou a atenção dele.
Uma sala quadrada, com armaduras completas espalhadas pelos cantos, uma lareira acesa em um fogo vivo, quadros de bruxos que se mexiam e bocejavam e um jovem sentado em uma poltrona aparentemente confortável com um livro aberto, lendo atenciosamente cada linha.Harry reconheceu logo, era Voldemort mais novo.
-Tom?...Tom? – disse uma voz que se aproximava cada vez mais.
-Estou aqui sr.Burke – disse Voldemort baixinho.
Por uma porta perto de um quadro onde haviam dois cavalheiros duelando, um homem com cabelos oleosos curtos e negros, magro e feições que demonstravam seriedade.O Sr.Burke um pouco mais novo.
-Sempre estudando não é? – disse Burke em tom amigável – O que é dessa vez?Legilimência?
-Não...Não...Umas magias para proteger lugares de invasores.
-Alguma em especial?
-Não, eu só estava lendo por que eu gosto de conhecer um pouco de tudo.
-Entendo...Entendo.
-Você conhece alguma realmente...Como vou me expressar...Poderosa?
-Eu conheço algumas sim...mas nada muito útil...qual tipo de proteção você está falando?
-De lugares mesmo, como, por exemplo, casas.
-Ah...Sim...Caso fosse para proteger casas eu não usaria artes das trevas, mas se fosse algum outro lugar certamente eu usaria.
-Existem feitiços...Nas artes das trevas...Que protegem lugares?
O tom casual, a hesitação, naturalmente perfeitos, de fato Voldemort era um mestre em persuadir pessoas a contar o que ele quisesse sem ele precisar usar legilimência.
-Sim, existem feitiços para isso, as artes das trevas são completas Tom, você mesmo já presenciou isso e sabe tão bem quanto eu que é verdade.
-Naturalmente...senhor.
-Alguma indicação de um livro qualquer que tenha esses feitiços?
-Não,Tom...Tolice sua...eu posso citar...e ainda, é claro se você quiser, poderia te ensinar a lança-los.
-Você faria isso senhor?
A voz de Tom por um instante falhou, seus olhos se encheram de um vermelho triunfal, que por um instante lembrou a Harry o mesmo vermelho que possuía os olhos de Voldemort adulto.
-Sim...Faria...Eu acho que todos na minha loja têm que conhecer artes das trevas consideravelmente para atender aos clientes, e você se mostrou digno de aprender...Digamos.
-Ficaria honrado em aprender com um mestre, senhor.
Voldemort fez uma reverencia tão grande que por um instante Harry pensou que aquele não era Voldemort.
A memória continuava, mas Harry decidiu mudar de alvo e procurar novamente pela memória que o levou até aquela loja.Depois de considerável esforço e muito tempo de trabalho, Harry finalmente achara a memória.
Era a Borgin & Burkes a alguns anos atrás lá dentro estava o sr.Burke junto com alguns clientes conversando tranquilamente.Voldemort entrou na loja e lançou um olhar de esguelha para os clientes e se dirigiu a porta no fundo da loja.Os clientes entreolharam-se e continuaram a conversar entre si, pois o sr. Burke seguiu Voldemort.
-O que houve Tom? – perguntou Burke pálido
-Eu estou pedindo demissão – disse Voldemort
Os olhos de Voldemort estavam cheios de satisfação parecia que ele esperava por aquilo havia muito tempo, e já era de se esperar, pois Voldemort nunca gostou de ficar em segundo plano.
-Como assim demissão? – perguntou Burke estarrecido.
-Eu não quero mais trabalhar para o senhor.
-Por que?Tom.Eu pensava que você gostasse de trabalhar aqui.O que você vai fazer agora?
-Não era você mesmo que me dizia que eu tinha que aprender mais sobre magia, então finalmente vou ouvir seu conselho e também da maioria das pessoas que eu conheço, vou sair pelo mundo em busca de conhecimento.
-Tom...Eu sabia que esse dia chegaria, você realmente é brilhante, garoto.Mas você vai para onde?
-Eu juntei um bom dinheiro, vou sair por ai procurando bruxos que possam me ensinar tudo que sabem sobre magia.
-Admirável...Admirável, mas o que faz pensar que você vai fazer com que bruxos te ensinem, ainda mas os bruxos que você irá procurar.Tom, você realmente tem uma aptidão grandiosa para as artes das trevas, mas não é qualquer um que vai querer te ensinar o que sabe só porque você é um jovem bonito e bem educado.
-Sr. Burke eu já tomei minha decisão.
-Posso saber pelo menos para onde você vai?
-Você já sabe.
E dizendo isso Voldemort saiu da Borgin & Burke e nunca mais voltou.
-Já tenho o que preciso – disse Harry
-O que você achou? – perguntou Hermione que tentava se levantar com dificuldade.
-Obliviate! – berrou Harry apontando a varinha para Burke e depois para Borgin
-Bom vamos ter que voltar para Hogwarts – disse Harry com um sorriso malicioso cruzando a travessa do tranco, em direção ao beco diagonal.
-Preciso de registros de bruxos das trevas de uns cinqüenta anos atrás. – disse Harry para eles e em seguida desaparatando.
































Aos leitores


O que acharam do cap.. quero a opinião de vcs pra continua escrevendo se tiver um lixo pode falar pq vai me ajudar....flw...vlw...fui!!


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