R.A.B e Dumbledore



-Harry, antes de você me atacar, que eu sei que está prestes a fazer, me escute – disse Dumbledore sorrindo – Esse quadro é indestrutível e não pode ser retirado dessa parede, então me ataque como você quiser, eu não me importo, e mesmo que eu me importasse não poderia fazer nada mesmo.agora me pergunte o que você quiser.
-Por que você colocou a vida de todos em Hogwarts em perigo por causa do Malfoy? – rosnou Harry.
-Porque Voldemort já tinha dito a ele que se ele não conseguisse ele o mataria e a sua mãe também – disse Dumbledore calmamente.
-E é justo que você coloque a vida de todos os alunos de Hogwarts em perigo por causa de um idiota metido a comensal da morte que nem saiu das fraldas ainda? – ralhou Harry.
-Não...Não é justo mesmo...Você tem toda razão. – disse Dumbledore triste. – Mas ele é tão vitima de Voldemort quanto você.
-NÃO ME COMPARE AQUELE MALDITO!!! – rosnou Harry com desprezo.
-Harry, apenas escute – disse Dumbledore calmamente ajeitando seus óculos. – é assim que Voldemort age ele chantageia e enfeitiça as pessoas, caso não acontecesse isso eu tenho plena certeza de que Draco nunca passaria para o lado dele.
-Não seja estúpido, Draco vivia se mostrando para os coleginhas falando que o pai dele era comensal que era sangue-puro.Ele faria qualquer coisa para se unir a Voldemort. – berrou Harry.
-Draco assim como todos os comensais da morte temem Voldemort – disse Dumbledore – Ele apenas dizia aquilo por um só motivo que você conhece e acabou de dizer agora mesmo: ele queria se mostrar para os amigos.Draco não é mal ele só teve a infelicidade de nascer em uma família como aquela.
Harry sabia que não conseguiria muito falando do assunto Draco então resolveu muda-lo.
-Por que você em vez de se defender no dia de sua morte....você me lançou aquele feitiço do corpo preso? – perguntou Harry que já estava um pouco mais calmo – Você podia ter derrotado todos aqueles comensais sozinho.
-Eu juro para você que eu pensei nisso, mas eu tinha que salvar o Draco e também eu já estava muito debilitado por causa daquela poção, aquilo que eu bebi não era nada saudável.E confesso para você que se eu não tivesse te azarado naquele dia, receio que hoje você não estaria vivo para conversar comigo.
-Por que? – disse Harry – os comensais não podem me matar.Ordens de Voldemort.
-Eu sei disso, mas naquela ocasião não tinha apenas comensais – disse Dumbledore.
Harry pensou por um instante e concluiu
-Greyback... – disse Harry sem emoção.
-Isso mesmo, ele não hesitaria em te matar – disse Dumbledore sério – ele não é um fiel comensal da morte então ele não teria porque não te matar.
-Mas no final das contas nada adiantou, eu tive que lutar contra ele do mesmo modo – disse Harry rindo. – pouco depois que você morreu eu corri para fora do seu escritório procurando pelo Snape e pelo Draco até que eu os encontrei mas eu não consegui derrotar o Snape.
-Você naquela ocasião, nem no meu sonho mais ambicioso derrotaria Severo Snape – disse Dumbledore com um ar sonhador.
-Mas hoje eu o derrotei – disse harry com frieza.
-Entendo...entendo – disse Dumbledore – caso isso não acontecesse, nós não estaríamos tendo essa conversa.Mas como você conseguiu entrar na sala do diretor?
-Estuporei o Moody – disse Harry – e então ninguém mais teve a ousadia de tentar me impedir de entrar.
-Harry...Harry...você se tornou um grande bruxo. – disse Dumbledore sorrindo (o que fez Harry corar furiosamente) – mas receio que se o embate final fosse hoje, você falharia miseravelmente.
-Como assim falharia senhor? – disse Harry indignado.
-Voldemort com toda certeza te mataria – disse Dumbledore, seu tom de voz mudou consideravelmente para um tom triste e melancólico – Harry você é um bruxo poderoso, mas não tem poder para derrotar Voldemort.
-O que o senhor sugere então? – disse Harry irritado – o senhor poderia ter me ensinado defesa como ninguém no mundo podia ter me ensinado....e o que o senhor fez?O senhor fiou me mostrando aquelas memórias.
-Mas elas te mostraram muita coisa – disse Dumbledore.
-Você podia muito bem, ter me contado o que você achava sobre elas em um dia e no resto das reuniões ter me ensinado defesa – rosnou Harry com aspereza e se levantando da cadeira.
-Eu também pensei nisso só não o fiz por alguns motivos: o primeiro deles é que eu precisava que você tivesse acesso à essas lembranças para então poder raciocinar coisa que se eu apenas te contasse sem dar uma explicação maior você não o faria.O segundo deles é que eu já sabia que mais cedo ou mais tarde eu iria morrer, meus reflexos não eram os mesmos, eu percebi isso na noite em que eu duelei contra Voldemort há aproximadamente dois anos,eu estava ficando um tanto quanto velho demais, eu precisava de alguém com quem compartilhar minhas suposições e teorias. – disse Dumbledore calmamente através de seus oclinhos de meia lua.Harry chegou a hora de eu te contar tudo sem exceções sem mentiras e sem omissões, por favor sente-se novamente vou te contar tudo.
Harry novamente sentou-se na cadeira bufando de raiva e pronto para tentar incendiar aquele maldito quadro falante que se achava o dono da verdade.
-Há aproximadamente dezessete anos você nasceu – começou Dumbledore em tom altivo – Voldemort estava em seu auge de poder seus pais haviam se casado há pouco tempo, Petigrew ainda era da ordem, Snape ainda andava junto com os comensais e naquela época tinha-se poucas esperanças.A ordem era extremamente desorganizada, era praticamente um comensal por cabeça na ordem e pouco a pouco eles vinham nos matando.
-Me fale um pouco dos meus pais – pediu Harry.
-Seus pais....deixa eu ver....bom, sua mãe era muito parecida com a sua amiga, a Srta. Granger, no jeito ela era aplicada nos estudos, era um excelente aluna.
Seu pai, porém era um dos mais desordeiros alunos que Hogwarts já vira em todos os seus longos anos, junto é claro com o Sirius, o Petigrew e é claro Remo Lupin, mas por algum motivo que até hoje me deixa extremamente curioso é o fato de eu nunca ter visto seu pai estudando para os exames e ainda conseguia ter notas melhore até que as da sua mãe, seu pai era de fato muito inteligente, não é a toa que ele era um auror.
-Meu pai era um auror...? – disse Harry perplexo pelo pai ter a mesma profissão que ele escolheu.
-Sua mãe também era – disse Dumbledore – eram dos bons por sinal.
Após terminarem Hogwarts eles foram fazer o curso para aurores, casaram-se e tiveram você.Após isso foram assassinados como você já está cansado de saber, Sirius saiu perturbado da casa dos Potter dizendo que tinha que cassar um rato, depois de Pedro ter fugido dele e Sirius ter “matado” treze trouxas e um bruxo com apenas um feitiço ele foi condenado a prisão perpétua em azkaban.
Após a queda de Voldemort, os comensais caiam um a um, uns diziam que estavam sobre a maldição Imperius como Lúcio Malfoy e outros diziam que sempre foram fieis ao lorde como é o caso dos Lestrange.
De algum jeito eu sabia que aquilo não havia acabado e que Voldemort não havia sido completamente destruído.Anos se passaram eu em todos os anos pesquisava maneiras de um homem voltar a vida e ao mesmo tempo pesquisava o passado de Voldemort, alguns acreditavam que seu “espírito” estava nas florestas da Albânia, mas eu não acreditava nisso, sabia de algum modo que ele estava aqui, perto de nós e do garoto que o destruiu, fraco demais para continuar, minha pesquisa me conduziu a poucas formas de um homem depois de morto voltar a vida, e nenhuma delas era agradável, algumas delas eram tão cruéis e perigosas que a morte seria preferível como o caso dos horcruxes.Onze anos após a queda de Voldemort e a morte de Thiago e Lílian Potter, uma sombra cobriu minha mente no momento em que ele tentou roubar a pedra filosofal, nesse momento minhas suspeitas foram praticamente confirmadas, ele de algum jeito estava vivo “se é que pode se chamar aquilo de vida”, e então no seu segundo ano minhas teorias e suspeitas mais sombrias e prováveis foram comprovadas, Voldemort possuía horcruxes, mas felizmente um deles havia sido destruído, desde então eu procuro estudar horcruxes da maneira mais incansável que eu consegui, um horcrux é um objeto normal podendo ser facilmente destruído por um feitiço “reducto” ,mas o problema não está no destruir o horcrux, está no encontrá-lo e conseguir pegar ele..Harry imagino que você guarde aquele horcrux que pegamos na caverna com você não é?
-Er...bem...aquele não era um horcrux verdadeiro – disse Harry sem jeito – alguém já tinha pego aquele horcrux antes do senhor ter pego.
-Como assim?Aquele não era um colar de Salazar Slytherin? – Disse Dumbledore surpreso.
-Não...não era...ele tinha uma carta nele...que eu me lembro caso o senhor queira eu posso dizer ela...eu já a li tantas vezes que já a decorei. – disse Harry.
-Por favor, Harry diga – disse Dumbledore.
-“Ao Lorde das Trevas
Eu sei que eu já terei sido morto quando você ler isto, mas eu quero que você saiba que fui eu quem descobriu seu segredo. Eu roubei o Horcrux real e pretendo destruí-lo assim que puder.
Eu enfrento a morte na esperança de que quando você se encontrar com seu igual você será mortal outra vez.
R.A.B.”
É isso – disse Harry ofegante.
Dumbledore não parecia ter se movimentado se quer um músculo desde que Harry começou a ler a carta e assim continuou, longos minutos após o término da mesma.
-R.A.B... R.A.B – murmurava ele baixinho – será que ele está vivo?
-Quem senhor? – indagou Harry curioso
-Receio que você não o conheça....Era um grande amigo meu no passado...mas não há como saber...se ele mesmo diz que está morto...a não ser que.... – sussurrava Dumbledore. – ele de fato era bem inteligente e alguns – me perdoe – diziam que suas habilidades se equiparavam as minhas....era de fato um bruxo extremamente poderoso.Mas não há maneiras de saber ao certo.Só podemos esperar que ele tenha destruído.
-Quem é R.A.B senhor? – disse Harry que já estava impaciente.
-É só uma desconfiança Harry, não existe nada garantido...é só uma suposição de um velho tolo e enterrado – disse Dumbledore triste – concentre-se por enquanto nos outros horcruxes....eu me encarrego de descobrir quem é R.A.B
-Tudo bem – disse Harry assentindo com a cabeça.
-Harry, me desculpe pela falta de falsa modéstia, mas existem poucos bruxos com inteligência suficiente para descobrir sobre os horcruxes de Voldemort, e há menos ainda que esses tenham coragem para enfrentá-lo e há muito menos que tenham a capacidade de entrar naquela caverna e sair vivo de lá.Meu trabalho não vai ser fácil, mas também não será impossível.Agora vá antes que dezenas de bruxos entrem aqui pensando que você está inutilmente destruindo o meu quadro.Ah...e me desculpe por colocar a vida das pessoas que você mais ama em risco...me desculpe mesmo naquela ocasião eu fui muito imprudente seus amigos poderiam ter morrido.
Harry dirigiu-se ao buraco da porta consertou a porta recém explodida e saiu da sala do diretor em direção ao salão principal.Chegando lá esse ainda estava lotado por bruxos e bruxas da ordem que discutiam furiosamente enquanto Snape jazia desacordado na cadeira e ainda amarrado pelas cordas de Harry.
-Garoto por que você me azarou? – rosnou Moody indignado.
-Eu precisava de respostas, desculpe – disse Harry.
-Você conseguiu chegar até Dumbledore? – perguntou Moody focando os olhos em Harry.
-Sim – disse Harry sorrindo com desdém – ninguém parecia muito contente com a idéia de me impedir de chegar até o meu antigo diretor, ainda mais depois que eu te estuporei.
-Dumbledore....Ele foi embora? – disse Moody apreensivo.
-Não ele não foi – disse Harry friamente
-O que fazemos com o Snape? – perguntou Mcgonagall que se diria a eles vindo com dois bruxos junto os quais Harry não conhecia.
-Eu já sei o que fazer – disse Harry sorrindo maliciosamente – nós vamos entrega-lo ao ministério.
-Não ele vai pegar prisão perpétua em Azkaban – disse Minerva.
-Quem disse que Azkaban segura mais algum preso? – perguntou Harry.
-Mas se Voldemort o pegar ele verá toda a nossa conversa e matará Snape – disse Moody.
-Eu sei – disse Harry voltando a sorrir – por isso que eu tenho uma idéia brilhante.
Harry dirigiu-se a Snape e apontou a varinha para ele, nesse instante a conversa em todo o salão parou, todos olhavam fixamente para Harry.
-Obliviate! – murmurou Harry
Um flash de luz branca tomou conta do salão principal deixando todos estáticos, Harry ainda apontava a varinha para Snape com um sorriso malicioso e astuto na face.
-Isso não vai adiantar garoto – rosnou Moody sem emoção.
-Eu sei que apenas isso não vai adiantar – disse Harry apontando a varinha agora para a cabeça de Snape – quem disse que eu terminei?










































































O que acharam do cap?Vlw mesmo pelos comentários!!!mas comentem mais plz.....vcs realmente não acharam que eu ia entregar quem era R.A.B assim tão rápido né?brincadeira...é que realmente eu não acho que a Rowling vai mostrar quem é ele nos primeiros capítulos.....foi mal pelos últimos capítulos tarem sendo mui pequenos prometo que nos próximos será um poko maior...vlw...flw...fui
































Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.