Morre Steven Kilroe, excelentí

Morre Steven Kilroe, excelentí



Capítulo 12 - Morre Steven Kilroe, excelentíssimo membro do Departamento de Mistérios

Passaram algumas semanas...

Era um domingo e Natty, Ju, Cris, Bia, Mione, Rony, Harry, Olívio e até mesmo Draco, que não suportava a presença de todos esses Grifinórios, iam para o Salão Principal quando Penny, a coruja da casa de Sirius e Remo, veio voando e deixou uma carta cair em cima de Natty.
- Será que foi a Zelda que mandou? – perguntou Cris.
- Merlim queira que não, quando a Zelda manda uma carta... – falou Ju.
Natty abriu a carta.
- É da Zelda. – falou Natty com uma voz um pouco falha.
- Ihhh... – falaram Ju, Bia e Cris em coro.
- Qual é o problema da Zelda mandar uma carta? – perguntou Olívio achando que as quatro deviam ser malucas por se preocuparem tanto com uma carta.
- Quem é Zelda? – perguntou Draco.
- É aquela feiticeira que eu falei que treina nós quatro. – explicou Cris.
- O loirinho sabe que você é uma feiticeira? – perguntou Bia chocada.
- Claro que sabe! – falou Cris – O Rony não sabe também?
- Não tem problema, você-sabe-quem já sabe mesmo. – lembrou Mione.
- Eu tinha esquecido dessa parte. – falou Bia.
- O fato de eu não gostar de vocês, Grifinórios, não me faz um Comensal da Morte, lembrem-se disso. – falou Draco mostrando indiferença.
- Tá bom. – disse Ju sem muita paciência.
Eles estavam andando pelo corredor do primeiro andar quando Natty caiu sentada em um banco chorando muito.
- O que aconteceu Natty? – perguntou Harry se sentando ao lado de Natty meio assustado, só tinha visto a namorada chorar uma vez, quando Mihaela morreu.
- O Remo, o meu pai e a Zelda estavam em uma missão da Ordem da Fênix na Travessa do Tranco... – Natty começou a chorar.
- O que aconteceu? – perguntou Rony – Pára de chorar. – pediu ele. – Eu odeio ver garota chorando.
- Tinha um homem, ele faz parte do Departamento de Mistérios e ele foi morto.
- E qual é o problema? – perguntou Draco – Esse tipo de coisa vive acontecendo na Travessa do Tranco. – todos olharam para Draco surpresos com a sua insensibilidade.
- Um grupo de Comensais da Morte invadiu o bar e matou esse homem, o bar estava praticamente vazio e os bruxos que estavam lá, eram todos bruxos das Trevas...
- Continua. – encorajou Mione.
- E eles colocaram toda a culpa no meu pai, ele voltou a ser um procurado. O Fudge não fez se quer uma investigação descente, já foi colocando os aurores para procurar meu pai. O Quim é o responsável pela busca.
- Então nós ganhamos tempo. – falou Harry procurando algo bom em toda essa notícia.
- E qual é o interesse do Fudge em seu pai ser preso? – perguntou Olívio.
- O meu avô tem que desmoralizar os que apóiam o Dumbledore, como o Sirius já foi um assassino procurado, as pessoas já estão acostumadas a ter essa imagem dele, é a decisão mais fácil para o nosso querido Ministro. – falou Cris irritada com as atitudes do avô – Assim as pessoas pensam que o Sirius só quer instalar o caos falando que Voldemort voltou.
- Nós podíamos parar de falar o nome de você-sabe-quem no meio do corredor? – pediu Rony olhando para os lados, várias pessoas passavam olhando para eles.
- A coisa complica, ainda mais que o cara era do Departamento de Mistérios. – falou Ju. – Eu acho que isso é pior do que ser acusado de matar um auror.
- Mas será que não tinha ninguém dentro daquele bar que pudesse falar a favor do Sirius? – perguntou Mione.
- Não, a carta diz que só tinha o homem que morreu, o cara que tava conversando com ele e o dono do bar. – falou Bia que tinha acabado de ler a carta. – Os outros dois eram bruxos das Trevas.
- Eu já tô vendo a festa que o [i]Profeta Diário[/i] vai fazer. – falou Harry pensando alto.
- Por que o cara que colocam pra ser mau é sempre o meu padrinho? – falou Ju pensando alto que nem Harry.
- Seu padrinho? – perguntou Olívio.
- O Sirius é o meu padrinho e o Tiago é da Natty. – respondeu Julie sem dar muita importância a pergunta de Olívio.
- Mas voltando ao assunto, nós não temos nenhuma chance de inocentar o Sirius? – perguntou Mione.
- Não, são duas testemunhas contra o meu pai, e o Fudge realmente quer acreditar que ele é culpado. – Natty controlava o choro, ou pelo menos tentava – A situação do meu pai não é muito boa.
- Por que sempre que o Sirius fica longe da gente ele é acusado de assassinato? – perguntou Cris. – Já reparou, ano passado não tiveram nada contra ele.
- Eu vou ler a carta para vocês. – falou Ju pegando a carta.

[i]Natalie,
As notícias que temos não são muito boas, ontem eu, o Remo e o seu pai tivemos uma missão da Ordem da Fênix na Travessa do Tranco.
Nós tínhamos que vigiar um homem que trabalha no Departamento de Mistérios. Nós estávamos lá sentados fazendo o que tínhamos que fazer, quando dois Comensais entraram no bar e mataram o homem com um Avada Kedrava, tenho quase certeza que era o Malfoy e a Lestrange.
Eu não sei como contar isso, mas eu vou continuar, quando os aurores chegaram, os dois bruxos que estavam no bar, o dono e o homem que conversava com o morto, disseram que foi o Sirius que matou o homem. O Fudge já colocou os aurores atrás do Sirius, o Quim é o responsável pela busca.
Siga a sua vida normalmente, não se importe com as piadinhas que você ocasionalmente deve escutar pelos corredores, lembre-se, adolescentes podem ser cruéis.
Seu pai está te mandando um beijo e pedindo para você ser forte, ele não escreveu essa carta pois achou o meu jeito frio de ser mais fácil para te contar.
Faça como o seu pai, não se preocupe com nada, nós da Ordem já estamos cuidando de tudo.
Zelda.
P.S.: Espero que você e as outras três gracinhas estejam treinando.[/i]

Draco estava mais pálido do que o de costume e seus olhos frios parecia perdidos.
- Feliz, Malfoy? – perguntou Natty que estava cega de ódio – Sua família conseguiu mais uma vez causar um problema para a Grifinória aqui.
- Black, eu não sou responsável pelos atos do meu pai! – disse Malfoy com um tom mais alto.
- Não estou falando apenas do seu pai, você sempre faz coisas para nos prejudicar, eu tenho certeza que não tem um dia que você não deseje o pior para nós!
- Você não sabe o que tá falando! Eu não faço a menor questão do seu pai ser preso de novo! O que eu ganho com isso?
- Não sei, mas você sempre fez coisas contra nós!
- Natty, nós também não gostamos muito dos Malfoys, mas você tá descontando a raiva que você sente do pai no filho. – falou Mione.
- Ela não vai te ouvir agora, ela tá muito nervosa. – disse Harry para Mione.
- Por que você fica guardando rancor de coisas que o Draco fez no passado? Essas coisas já passaram. – falou Cris irritada.
- É verdade, porque nós ligamos ao passado? – falou Natty muito mais irritada do que Cris – Cristine, você me fez pensar sobre um assunto, já faz quinze anos que o Voldemort matou a minha mãe, acho que vou perdoa-lo, afinal de contas, isso é passado. O que você acha, eu deveria mandar uma coruja pra ele perguntando se ele não quer tomar o chá das cinco amanhã comigo? – Natty saiu andando furiosa e Harry achou melhor ir atrás dela.
- Cris, nem adianta me olhar assim. – falou Ju – Eu não odeio o seu namorado, mas também não gosto dele. Eu concordo com a Natty, tem certas coisas do passado que não dá pra simplesmente esquecer.
- Garota, ridícula, sai acusando sem provas. Pessoas como ela sempre se dão mal. – disse Draco que agora sentia muita raiva, afinal, ele tava na dele e Natalie veio descontando sua raiva nele – Eu vou até o lago, vem comigo?
- Claro que sim. – respondeu Cris que nem se despediu dos amigos.
- Ela nem se despediu. – comentou Rony.
- Ela tá muito brava com a gente, ela não tem apoio nenhum da nossa parte e agora toda essa situação explodiu, eles tem que pensar, ficar um tempo sozinhos. – disse Bia.
- Gente, eu encontro com vocês depois, eu vou escrever uma carta pro meu pai. – disse Ju.
- Você não vai no meu treino? – perguntou Olívio.
- Encontro você lá. – respondeu Ju.
- E nós vamos comer, por favor. – implorou Rony – Toda essa confusão me deixou com fome.
- Tudo te deixa com fome, Rony. – censurou Mione – Eu vou pra biblioteca, lá tem sempre resposta pra tudo. – falou a bruxa tentando acreditar em suas próprias palavras.
- E tudo te dá vontade de ler, Mione, e eu não implico com isso. – debochou Rony.

Enquanto isso, Harry seguia Natty.
- Por que você tá indo na direção das escadas? Aonde você vai? – Harry corria atrás de Natty que andava depressa.
- Eu vou falar com o Ben, eu não sei se ele já sabe do que aconteceu. – Natty chorava de novo, menos do que chorava antes.
- Pára. – falou Harry segurando o braço de Natty quando conseguiu chegar perto dela. – Vamos conversar. – Natty não resistiu, então, Harry a conduziu ao jardim.
- Por que sempre o meu pai, Harry? Por quê? – Natty enchugava as lágrimas.
- Eu sei como você tá se sentindo, ele é como um pai pra mim. – Harry tentava não parecer triste – E eu também não entendo essa perseguição.
- Ele tava tão feliz podendo sair, ele não agüenta ficar preso. De qualquer forma ele vai tá preso, seja em Azkaban ou em casa. – Harry abraçou a namorada que voltou a chorar – Nós nem temos idéia de como ajudar, a carta diz que não tinha testemunhas além das que disseram que o meu pai era culpado.
- A Zelda e o Lupin podem depor a favor do Sirius, não podem? – perguntou Harry que passava a mão nos cabelos de Natty.
- Claro que podem, mas não vai ter o mesmo peso do depoimento de pessoas que não conhecem o meu pai. – Natty voltava a chorar menos, agora.
- Amigo ou não, todos vão estar sob o poder da poção da verdade, não dá pra mentir. – falou Harry. – Por que eles não dão a poção da verdade para os dois que disseram que o Sirius matou aquele homem?
- Fudge não quer provar que o meu pai é inocente. – falou Natty que agora estava nervosa – Eu nunca imaginei que ele pudesse ser tão injusto, ele quer acabar com todos que declaram abertamente que acreditam que Voldemort voltou. Ser ministro da magia deve ser realmente bom.
- Você tem que se acalmar. – falou Harry – Vamos dar uma volta no lago? – sugeriu ele.
Harry tentava parecer feliz, como se a notíicia de que Sirius era procurado novamente não afetasse ele.
- A Zelda disse que o meu pai não tá se importando muito. – Natty andava de mãos dadas com Harry pelo jardim. – Duvido, ele só odeia parecer fraco perto dos outros.
- Sirius sabe que vai conseguir se livrar dessa acusação. – disse Harry tentando acreditar no que dizia.
- Eu sei. – falou Natty. – Eu também acho que ele vai conseguir se safar dessa, eu só quero saber quando.
- Já que você também sabe que o Sirius vai se dar bem, ânimo! Não agüento ver você triste. – Natty sorriu – Promete que vai tentar ficar alegre?
- Eu vou ficar alegre. – falou Natty – Eu quero mandar uma carta pro meu pai, tenho certeza que vou me sentir melhor depois disso. – ela não acreditava muito no que dizia, mas parecia a coisa certa a se falar.
- Então tá. – Harry deu um beijo na namorada e eles continuaram o passeio.

Depois do café da manhã, Rony foi obrigado a acompanhar Bia e Mione à biblioteca.
- Isso aqui é algum tipo de nave mãe de vocês? – perguntou Rony quando eles entraram na biblioteca.
- Rony! – repreendeu Mione.
- É sério, pouquíssimo tempo de aula e vocês já estão enfiadas na biblioteca. – explicou Rony.
- Com licença – pediu Bia ao parar na mesa de garotas do quinto ano da Lufa-lufa – Vocês poderiam me emprestar o [i]Profeta Diário[/i]?
- Claro! – falaram todas na mesa em coro.
- Consegui. – falou Bia jogando o jornal em cima da mesa da biblioteca onde Mione e Rony tinham se sentado – O caso do Sirius tá na primeira página do jornal.
- Era de se esperar. – falou Mione abrindo o jornal que estava dobrado.

[b][i] Morre Steven Kilroe, excelentíssimo membro do Departamento de Mistérios.[/b]
Steven Kilroe, membro do Departamento de Mistérios foi morto nessa madrugada, a surpresa é que ele foi morto pelo nosso ex assassino mais procurado, Sirius Black. Depois de provar sua inocência ao entregar Pedro Pettigrew à justiça, parece estar sentindo saudades de Azkaban. Tudo nos leva a crer que dessa vez ele é realmente culpado, duas testemunhas disseram que Black entrou no bar e matou Kilroe, sem nenhum motivo aparente. O nosso ministro Cornélio Fudge deu uma declaração dizedo: ‘Este crime não vai ficar impune, quando pegarmos Black vamos mandá-lo para Azkaban imediatamente’. Ele já colocou os aurores atrás de Black, o responsável pela busca é Quim Shacklebolt. Nossos pêsames para a Senhora Kilroe. [/i]

Tinha uma foto de Sirius com o seu número da prisão se mexendo enloquecidamente e também tinha uma matéria antiga sobre Sirius, da época em que ele tinha acabado de ser acusado de matar o Pedro.

- Parece que a coisa tá feia, o Sirius tá encrencado de novo. – comentou Rony quando terminou de ler.
- Tem que ter alguém para desmentir as pessoas que acusaram o Sirius. – falou Bia que pensava alto.
- Será que dá pra mentir depois de tomar a poção da verdade? – perguntou Rony.
- Não sei. – respondeu Bia.
- Por que esses dois homens iriam acusar o Sirius, tenho certeza que deu para eles verem que não foi o Sirius e sim um Comensal da Morte que atacou o Kilroe. – falou Rony.
- Talvez eles saibam e estão fazendo isso de propósito, estão trabalhando para o aquele-que-não-deve-ser-nomeado. – falou Mione.
- Isso é bem provável. – falou Bia – eu odeio mistérios que eu não posso achar as respostas nos livros! – reclamou ela.
- Na hora do julgamento do Sirius, eles vão tomar a poção e vão dizer a verdade, que eles estavam mentindo. – disse Rony.
- Eu acredito que não seja tão fácil assim. – disse Bia pensativa.
- Tem um livro em algum lugar dessa biblioteca que diz que três bruxas já conseguiram burlar o efeito da poção da verdade, isso só século XVI, e as que foram descobertas.

[b]Notas da autora:[/b] Outro capitulo que não é tão inútil, até interessante, não acham? Hehehe. Por favor, comentem. Bjus

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.