Ele disse que me ama! Ele diss

Ele disse que me ama! Ele diss



Capitulo 13 – Ele disse que me ama! Ele disse que me ama!

É véspera de jogo de quadribol, a sala Comunal está quase vazia e silenciosa, quase todos tinham ido dormir cedo, pois estavam ansiosos para assistir o primeiro jogo da temporada, mas Natty e Harry estavam sentados e abraçados num sofá, eles olhavam o crepitar do fogo na lareira.
- Harry, já tá tarde, eu vou dormir – disse Natty se levantando e se espreguiçando – Se eu fosse você, eu faria o mesmo, tem um pomo para capturar amanhã. – ela deu uma piscadela para o namorado, depois se inclinou e deu um suave beijo nos lábios de Harry – Durma bem. – ela começava a seguir seu caminho para o dormitório feminino quando Harry a chamou.
- Natty, – chamou o garoto de olhos verdes fitando a namorada que estava parada e apoiada numa poltrona – posso te fazer uma pergunta sobre a Cris e o irmão dela?
- Você pode, Harry, eu só não sei se eu vou poder responder. – disse a Natty voltando a se sentar onde estava antes.
- É que eu não tive a oportunidade de te perguntar sobre essa história do Paul ser descendente de Slytherin e a Cris não. – explicou Harry – Você pode me responder isso? – brincou Harry.
- Você sabe que não é porque eu não quero, mas é que tem coisas que eu não posso contar e outras que eu simplesmente não sei. – explicou Natty meio sem jeito – Você sabe que eu odeio não poder te contar as coisas.
- Eu sei, Natty. – tranqüilizou Harry – Demorou muito, mas agora eu entendo, ou pelo menos tento entender.
- Sobre isso eu posso te falar. – disse a feiticeira sorrindo.
- Então, conta. – falou Harry se sentando com mais compostura.
- Eu vou fazer um resumo. – disse Natty se virando para o namorado - Um tempo depois que Salazar saiu de Hogwarts, brigado com os outros fundadores, ele casou com uma bruxa, seu nome era Viviana, ela era uma bruxa das Trevas também, mas não chegava aos pés de Slytherin no quesito poder. – ela fez uma pausa - Apesar de casados, ela tinha muita inveja dele e dos seus feitos, maus, porém grandiosos. Não se agüentando mais, ela decidiu que queria esses tais poderes para si, então, Viviana fez uma poção extremamente poderosa necessária para completar o ritual da transfusão dos poderes.
- Eu já ouvi isso ‘maus, porém grandiosos’. – disse Harry com uma cara pensativa – o senhor Olivaras descreveu dessa forma os feitos do Voldemort.
- Salazar foi para o seu tempo o que o Voldemort foi para o dos nossos pais e pode ser para o nosso. – falou Natty – Mas, continuando, ele, sem saber de nada, tomou a poção inocentemente. Quando se deu conta da armadilha em que tinha caído, com as poucas forças que lhe restavam, jogou uma maldição: Graças a sua cobiça, todas irão pagar, nenhuma mulher que tiver o sangue dos Slytherin terá o poder merecido dos próprios. E realmente a maldição vingou, algumas mulheres nasceram até abortos.
- O que aconteceu com o Slytherin e com a Viviana? – perguntou Harry.
- Já que sua magia era negra e ele estava tão movido do pelo ódio, o feitiço foi forte, Viviana morreu logo depois do fim do ritual e Salazar ficou escondido, sem poder algum até o dia de sua morte. – explicou – Ou pelo menos é o que dizem, existem várias histórias sobre seu fim, exatamente como existiu sobre o suposto fim de Voldemort.
- Imagina quantos descendentes dele devem estar espalhados por aí? – falou Harry abismado.
- Não nasceram muitos homem na linhagem dessa família. – esclareceu.
- Obrigado, por ter me respondido, Natty. – disse Harry puxando a namorada para mais perto de si e lhe dando um beijo.
- Disponha. – falou Natty sem fôlego, ela olhava com uma cara apaixonada para Harry.
- Que houve? – perguntou Harry sorrindo e passando os dedos em volta do contorno do rosto de sua namorada.
- Sei lá. – disse ela se encostando perto da cintura de Harry, ele passou o braço pelo ombro dela. Natty parecia brincar com os dedos de Harry – Eu acho que eu nunca gostei tanto de um garoto como eu gosto de você, pode parecer estranho dizer isso do nada, mas é o que eu sinto.
- Você sabe que eu te amo, você é uma das pessoas mais especiais pra mim.
Natty se virou pra ele surpresa e lhe beijou, mas era um beijo diferente, também, era de se esperar, era a primeira vez que Harry dizia que lhe amava!
- Acho melhor nós irmos dormir. – falou Harry quando o beijo terminou – Afinal, eu tenho um pomo pra pegar e você um jogo pra narrar.
- Verdade. – disse Natty se levantando – até amanhã.
A feiticeira começou a subir as escadas da torre do dormitório feminino cada vez mais rápido, quando chegou a porta do sexto ano, estava praticamente sem ar.
Ela andou a passos apressados até a cama em que Julie dormia profundamente, puxou a coberta de sua amiga e essa apenas se mexeu tranqüilamente, mas não fez menção de acordar.
- Acorda, acorda. – chamava Natty balançando o ombro da amiga – acorda, Julie Lupin.
- Que é, Natalie? – perguntou Ju coçando os olhos ainda sonada.
- Levanta. – ordenou.
- Tá maluca? – perguntou Ju arregalando os olhos – amanhã tem jogo, eu tenho que tá descansada...e se eu bem me lembro, você também.
- Prometo que se você falar comigo eu deixo você dormir o resto da noite, que nem um bebê. – falou Natty mas Ju já estava quase dormindo de novo – ACORDA, JULIE!
- Cala a boca aí. – brigou Pavarti jogando uma almofada na cabeça de Natty, essa que não estava preparada, caiu sentada na cama de Ju.
- AI! – gritou Ju – SAI DE CIMA DAS MINHAS PERNAS.
- Eu já disse pra calar a boca, que droga!
- Então vem comigo. – falou Natty se levantando.
- Vai logo, Lupin! – disse Lilá – Tem gente querendo dormir nesse dormitório.
A feiticeira fez uma careta para Lilá e começou a levantar devagar, mas Natty aproveitou e saiu puxando a feiticeira que só teve tempo de colocar o seu chinelo e pegar o seu robe.
- Pra onde a gente vai? – falou a garota morena se arrastando pelo corredor – Ahh não! A gente não vai para varanda, não é Natty? Não é, Natty?
- Não tem outro lugar, Ju. – disse Natty.
- Mas lá é frio, eu não consigo pensar lá fora. – reclamou – Pro seu bem é melhor que o que você tem pra falar seja importante.
Natty abriu a porta da varanda – Pronto chegamos, pode se sentar. – disse ela para amiga enquanto apontava um banco pra amiga. Um vento gélido invadiu o corredor fazendo ambas se encolherem de frio.
- Espero que você seja breve. – desejou Julie batendo o queixo e tremendo de frio.
A menina loira andava de um lado para o outro e Julie a acompanhava com os olhos.
- Eu tava lá embaixo conversando com o Harry...
- E o que tem de especial nisso? – Ju começava a ficar com o nariz entupido.
- Dá pra você deixar eu falar? – perguntou Natty no breve momento que parou de andar – Nós estávamos conversando...
- Sei. – disse Ju provocando Natty.
- ...normalmente, quando eu disse que gostava muito dele e o seu primo dissequemeamava. – ela falou bem rápido.
- O quê?
- O Harry disse que me amava!
- Que bonitinho! – falou Ju, agora os seus olhos começavam a ficar inchados.
- Eu sei. – disse Natty se sentando ao lado da amiga – Ele é o melhor namorado.
- O ‘Olibio’ nunca disse que me ‘abava’. – comentou Ju olhando para o chão.
- Vocês namoram a dois meses, dá um tempo pro menino. – falou Natty.
- ‘berdade’. – concordou – Qual o seu ‘probleba’, então? O ‘beu primo disse que te ‘aba’, isso é bom, certo? ‘Bárias’ ‘beninas’ esperam ‘oubir’ isso durante anos e no final escutam um ‘bocê’ é ‘buito’ legal.
- Muito bom mesmo, mas eu não estava esperando, eu não consegui dizer que sentia o mesmo, por que eu não consegui dizer, Julie? – ela voltou a andar enlouquecidamente.
- ‘Bocê’ sente o ‘besmo’?
- Acho que sinto. – falou Natty voltando a se sentar – nós nunca fomos românticas, claro, tirando a Bia. Mas eu acho que realmente gosto do Harry.
- Eu entendo, ‘bocê’, também acho que não estaria preparada se o ‘Olibio’ dissesse que ‘be’ ababa’. – falou Ju – ‘Talbez’ tenha sido o ‘cliba’, sobre o que ‘bocês’ ‘falabam’?
- Sobre os herdeiros de Slytherin. – respondeu Natty olhando pro chão e balançando a cabeça.
- Tá, o clima não podia ser pior. ‘Bocês’ ‘dão’ são ‘buito’ ‘robânticos’, certo? ‘Dão’ podiam ter esperado um ‘bobento’ melhor?
- Quero deixar bem claro que eu não escolhi esse momento.
- Só diz que ‘aba’ o meu primo quando ‘estiber’ preparada, nada de forçar as coisas, o Harry é um ‘benino’ ‘buito’ especial, ‘dão’ quero ver ele ‘bagoado’. – disse Ju.
- Você tá certa. – concordou – Eu também acho isso, mas quando o Harry falou e eu não soube o que dizer, eu entrei em pânico, eu precisava falar com alguém, eu também não quero magoar ele.
- Então ‘bocê’ fez a coisa certa, se ‘bocê’ ‘dão’ tem certeza, o ‘belhor’ é ‘dão’ falar nada. – animou Ju.
- Obrigada, Ju. – agradeceu Natty.
- ‘Estabos’ aqui para isso. – falou Ju – apesar que no ‘bobento’, eu preciso estar no banheiro, sabe, meu nariz tá ‘buito’ entupido. – disse a morena se levantando.
- Você não precisava ter dito isso, mas tudo bem, vai logo. – disse Natty.
Julie foi dormir logo depois, mas Natty continuou sentada na varada, ela não se importava mais como frio e precisava pensar, nenhum lugar no momento era melhor que a varanda, silenciosa e com uma bela visão da lua.

- Boa tarde, Hogwarts! – começou Natty toda empolgada. – Eu sou a nova locutora dos nossos queridos jogos de quadribol, meu nome é Natalie Black. Antes de começar o jogo, o Professor Dumbledore me pediu para falar com vocês que ele gostaria que todos estivessem no Salão Principal às oito da noite, ele tem um comunicado a fazer. Agora vamos ao que interessa, ao quadribol.

- Eu quero um jogo limpo aqui! – falou Olívio com tom de severo – Ouviu Keaton? Ouviu Bell? – ele jogou a goles para cima.

- E a posse da goles é da Lufa-lufa! – narrava Natty fingindo estar animada pela casa – mas milagres acontecem, Rony defende!
- Black, pára de falar do quão mal o Weasley joga. – pediu Minerva.
- Desculpa, professora. – pediu ela – Fudge passa para a Weasley, Weasley passa pra Bell, ela devolve para a Weasley que marca! A posse da goles volta a ser da Lufa-lufa. Sophie Wasserman avança na direção do gol ao lado do batedor Joe Keaton que rebate um balaço na direção da Weasley que tentava recuperar a goles, não se preocupem, nada aconteceu com a nossa artilheira. Wasserman passa para Zac Smith que marca um gol no aro esquerdo que estava completamente desprotegido. Está vinte à dez para a Grifinória.

- Harry, você tá vendo o balaço? – perguntou Ju.
- Ju, esse não é o seu trabalho? – perguntou Harry surpreso com a pergunta da prima.
- Desculpa, é que eu quase fui acertada por um balaço agora pouco. – a feiticeira balançou a cabeça e reformulou a pergunta – Harry, você viu o pomo?
- Eu agradeceria se você não perguntasse isso a cada cinco minutos. – essa era a terceira vez que Julie ia lá.
- Desculpa. – pediu a batedora de novo – Mas você viu?
- Quando eu ver o pomo, você vai saber. – garantiu Harry – Eu vou atrás dele, prometo.

- Patrick Sorenson passa para Zac Smith que devolve a goles, mas esperem, Fudge recupera a posse da goles para a Grifinória, ela joga para Weasley que está bem na frente, ela atrasa a goles para a Bell que MARCA. – gritou Natty a plenos pulmões. – Grifinória está com cinqüenta e Lufa-lufa está com trinta.

- Rony, quando a goles vier na sua direção, você não pode se esconder, você tem que tentar agarrá-la. – falou Gina irritada, Rony não respondeu pois veio um balaço na direção dele e ele teve que desviar.
- Rony, eu vou ficar aqui pra te defender e também para te ajudar a não deixar o outro time fazer gol. – disse Ju.
- Como? Vai defender por mim? – perguntou Rony debochado mas ao mesmo tempo esperançoso.
- Não, vou tentar rebater o balaço nos artilheros que chegarem perto.
- Isso é contra as regras. É provável que o Olívio de um pênalti a favor da Lufa-lufa, por mais que isso seja difícil pra ele.
- Não se nós formos discretos. – disse Ju dando uma piscadela para Rony - Apesar que eu acho melhor você aprender a defender, eu não posso fazer isso sempre.
- Você vai mesmo acertar os artilheiros, Ju? – perguntou Rony com uma cara preocupada – Isso deve ser doloroso.
- Não, vou acertar perto da vassoura, só pra eles levarem um susto. Isso não é contra as regras. Só vou acerta-los se eles desviarem do primeiro balaço e insistirem em marcar.
- É bom ter alguém em campo que conheça as regras.
- Eu vou ficar afastada – disse Ju – Presta atenção nesses aros.

- Harry, viu o pomo? – perguntou Bia logo depois que Harry quase foi acertado por um balaço.
- Você e a Ju estão revezando? – brincou Harry voltando a se equilibrar na vassoura. – Não, eu ainda não vi o pomo.
- Cuidado com os balaços. – alertou Bia – Eu acho que você e o Rony são os alvos.
- Pode deixar. – garantiu Harry.

- Pênalti! – falou Olívio, o pênalti era contra Grifinória, mas foi tão descarado que ele não pode disfarçar – Lupin, isso é contra as regras, você não pode rebater um balaço em cima do jogaodor só porque ele quer fazer o gol!
- Não foi de propósito. – era óbvio que ela estava mentindo, mas só quem a conhecia percebia – Eu rebati de qualquer jeito e ele se meteu na frente do balaço, eu não posso ser responsável por isso! Eu não controlo os atos de todos os jogadores!
- Lupin acho melhor você ficar calma senão vai pro chuveiro mais cedo!
- Ju, pára, senão ele vai te expulsar. – alertou Bia que saiu puxando a amiga pelo braço, essa olhava medonhamente para Olívio – Deixa o Rony defender.
- O Rony não vai defender nem que a goles vá em cima dele! – disse irritada.
Sophie Wasserman foi quem cobrou o pênalti, Rony até encostou as mãos na goles, mas ela entrou do mesmo jeito.

- O jogo está oitenta pra Grifinória a setenta da Lufa-Lufa. – disse Natty – O jogo está apertado, acho que o que vai decidir o jogo é quem vai pegar o pomo.

O jogo foi longo, começou as duas horas da tarde e terminou as sete da noite, grifinória ganhou de duzentos e oitenta à cento e vinte. Apesar de Andrew Dempsey tentar rebater o balaço em Harry, Bia chegou antes e rebateu o balaço na direção de Jordan Prather, apanhador.

- Você narrou muito bem! – falou Mione ao encontrar com Natty no Saguão principal. – O Lino Jordan ficaria orgulhoso se soubessem que foi substituído por uma garota da Grifinória, que está a altura dele.
- Obrigada. – falou ela corando – Mas, cadê o nosso querido juiz e o nosso querido time de quadribol? – perguntou ela em cima do segundo degrau da escada, ela tentava ver se os jogadores e Olívio estavam chegando, mas várias pessoas subiam a escada e empurravam ela para trás ou andavam na direção do Salão Principal, conclusão, o Saguão de Entrada era um mar de gente, isso dificultava um pouco a visão dela que já era limitada por causa da altura.
- Eu passei lá perto do vestiário e encontrei o Olívio, ele disse que o resto do time tinha saído batido para poder tomar banho e que era melhor nós irmos guardar lugar para eles lá no Salão Principal. – falou Mione.
- Mas o Olívio não vai ficar na mesa dos professores? – perguntou Natty enquanto descia os degraus.
- Até parece. – respondeu Mione.
- Eu acho que amanhã o Rony vai ouvir um discurso imenso do Olívio. – falou Natty enquanto elas iam na direção do Salão de Entrada.
- Verdade, aquela garota do terceiro ano, a Jennifer Moritz, defende muito, a nossa sorte é que temos ótimas artilheiras. – disse Mione – Rony que se prepare.
- Isso é, ele vai ouvir amanhã. – Falou Natty – Vamos nos sentar aqui. – falou ela apontando para uma parte da mesa que parecia ter espaço suficiente para eles todos.

- Oi! Demoramos muito? – perguntou Ju dando um beijo no namorado que já estava junto com Natty e Mione há muito tempo.
- Que isso! – falou Olívio tentando ser sarcástico para não parecer irritado. – Vocês só demoraram trinta e seis minutos cravados.
- Você tem noção do inferno que fica aquele banheiro depois de jogo? – perguntou Ju começando a ficar revoltada por causa do tom que Olívio tinha falado – Eu fiquei na fila do chuveiro durante uns quinze minutos, eu tava começando a pensar em tomar banho no lago.
- Realmente o banheiro tava um inferno. – comentou Cris.
- Até o masculino estava cheio – complementou Harry.
- Sem contar que eu e a Bia tivemos que segurar a Ju para ela não voar em cima da Katie. – falou Cris indignada.
- Por quê? – perguntou Mione curiosa – Deixa eu reformular a minha pergunta, por que, de novo?
- Eu tava a dez minutos na fila do chuveiro, quando a filha da... – falou Ju.
- Eu já disse pra você parar de falar palavrão, Julie Lupin. – brigou Bia.
- Tá, a fofinha da Katie, tá bom assim, Bia? – perguntou Ju parando de falar e olhando para Bia.
- Bem melhor, Julie.
- ...passou a na minha frente falando que era a capitã do time e tava exausta. – falou Ju indignada.
- Eu já disse pra você não dar bola pra ela, não é você a minha namorada? – falou Olívio abraçando Ju.
- Você não tá entendendo o problema entre ela e Katie não tem nada a ver com você, agora é pessoal. – falou Natty – Eu tô com fome, quando será que o Dumbledore vai falar? – falou ela começando a ficar inquieta.
- Como eu sempre falo, a mudança de um assunto pra outro que não tem nada haver, é algo que corre na veia dos Black. – falou Ju olhando para Natty como se ela fosse uma maluca perigosa.
- Uma verdadeira poeta. – debochou Harry.
- Mas eu realmente tô com fome, que horas ele vai começar a falar? – perguntou Natty que agora estava muito inquieta.
- Acho que agora. – falou Rony – Ele tá se levantando, e a McGonagall também.
- Silêncio! – pediu McGonagall de pé após bater com o talher no cálice.
- Eu vou ser rápido, pois imagino que muitos de vocês devem estar com fome. – disse o diretor olhando para os alunos.

- Ele acertou em cheio, como sempre. – comentou Rony na mesa da Grifinória – Eu tô faminto.
- Novidade. – disse Mione – Mas você nem pensa na condição desumana em que vivem os elfos-domésticos que fazem essa comida.
- Por favor, Mione, nenhum dos elfos-domésticos de Hogwarts vive em condição desumana. – disse Rony displicente.

- Esse ano, para não perder um mais novo costume de Hogwarts, termos um baile, o desse ano será de Halloween e será em pares, como o de costume. – falou Dumbledore sorrindo.
O salão ficou cheio de conversinhas contentes, várias garotas quase desmaiaram de tanta alegria.
- Acalmem-se. – pediu Dumbledore – E nós receberemos o time campeão da pré-Liga, Puddlemere United e o jogador considerado o melhor da pré-Liga, Vitor Krum. – falou ele terminando o discurso antes que as conversinhas abafassem sua voz.
Mione corou furiosamente, todos na mesa da Grifinória perceberam.
- O que aconteceu, Mione? – perguntou Harry preocupado – Tá sentindo alguma coisa?
- Não, é que o Vitor vem pra cá. – falou ela meio animada e meio preocupada.
- E daí? – perguntou Ju entre uma garfada e outra.
- Nada de mais. – falou Mione tentando disfarçar – É que o Vítor é um cara legal, me trata bem...
- Mione, não precisa disfarçar, sobe e manda uma coruja perguntando se ele não quer ir com você ao baile. – falou Natty muito rápido.
- Eu não sei ser tão cara de pau assim. – falou Mione que estava muito vermelha.
- Então quer dizer que você continua afim do Krum? – falou Rony com um tom meio enciumado.
- Qual é o problema, Ronald Weasley? – perguntou Bia brava - Por acaso o senhor está com ciúmes? – falou ela segurando o braço do namorado.
- Que isso, querida? – perguntou Rony indignado – Você sabe que o meu amor é você. O ciúmes que eu sinto pela Mione é o mesmo que eu sinto pela Gina, é como a minha irmã mais nova, - falou Rony conseguindo amolecer Bia que o soltou.
- Oi! – falou Mione chamando a atenção dos amigos – Eu não tô querendo ser egoísta, mas e o meu problema? Como eu vou chamar o Vitor pra ser meu par? Na cara e na coragem?
- Idéia melhor! – falou Natty que parecia ter uma idéia brilhante.
- E qual é a sua idéia? – perguntou Cris.
- Vocês já vão saber. – BEN! – gritou ela a plenos pulmões.
Ben olhou para os lados tentando disfarçar, mas ao ver que Natty ia gritar de novo, fez um sinal informando a feiticeira para encontrar com ele do lado da mesa dos professores.

- O que será que essa doida foi falar com o Ben? – perguntou Harry ao ver a namorada voltando para a mesa.
- Ele aceitou! – disse Natty com voz de missão cumprida.
- O que ele aceitou? – perguntou Olívio imitando a animação de Natty.
- Verdade, eu não contei a minha idéia! – falou Natty que parecia ter tomado uma dose de realidade.
- Você pode contar a sua idéia brilhante? – falou Ju debochada – Só você pode ler mentes, nós não temos esse dom super útil.
- Isso é porque nenhuma de vocês tem um dom secundário, apesar que eu também não tenho. – falou Natty franzindo o cenho.
- Apesar disso não ter muito a ver com o antigo assunto, eu preciso esclarecer. Uma feiticeira só tem OU o dom da visão OU o dom da leitura de mentes OU o dom da hipnose OU o dom da invisibilidade, a feiticeira não pode ter dois ou mais desses dons. – disse Bia. – São considerados os dons únicos.
- Mas vamos voltar para a idéia da Natty. – sugeriu Mione.
- Já que você não quer mandar uma carta pro Krum e convidar ele, e o Ben não tá muito interessado no baile, você vai com o Ben pro baile e quando o Krum chegar, você dá um pé na bunda do Ben. – falou Natty – Não é demais?
- Tadinho do Ben! – perguntou Cris - Ele vai ficar abandonado?
- Você já viu o Ben ficar abandonado? Tenho certeza que vai ter quem o console muito rápido. – falou Natty tranqüilizando a amiga.
- Ei! Ei! Ei! – falou Rony olhando na direção da porta – O que aquele Elfo tá falando com a minha irmã? – perguntou ele desconfiado, já se levantando.
- Como você quer que a gente saiba, Rony? Nós não temos a audição tão apurada assim. – disse Olívio.
- Eu acho que o Ben está convidando ela para consolá-lo quando a Mione der um pé na bunda dele. – falou Cris.
- Por que a Gina? – perguntou Rony – O Elfo sabe que a minha irmã tem só quinze anos?
- Não faço a menor idéia! – falou Cris – Ele só vai chamar ela, porque tirando a gente, ele só conhece a Gina. – explicou Bia. – Não se preocupa, ele é gente boa.
- É bom mesmo que ele seja gente boa. – falou Rony se sentando.
- Rony, o que você ia fazer, já viu o seu tamanho e o do Ben? – perguntou Ju tirando completamente o ar de mau do bruxo.
- Isso não é só o que conta. – falou Rony.
- Já que você acredita nisso. – disse Ju voltando a comer.
- Eu posso fazer magia e ele não. – disse Rony.
- E você por acaso vai azarar um professor? – perguntou Ju voltando a olhar para Rony.
- É, ele é professor! Ela é aluna, isso é muito errado. – disse o ruivo emburrado.
- Ei! – reclamou Olívio – Você tá querendo dizer alguma coisa com isso?
- Você faz a situação parecer tão suja, como se ela fosse sair com o Snape! – disse Ju – Como se eu namorasse o Snape. – então, ela fez uma cara de nojo.
- Tá bom, colocando assim, nem parece tão ruim ela ir ao baile com o Ben. Não tem nada de sujo nisso, né? Eles são só bons amigos, indo ao baile, né?
- CLARO, RONY! - apressaram-se todos em dizer.
- Quem será que vai tocar nesse baile? – perguntou Harry mudando de assunto antes que Rony falasse alguma coisa.
- Aposta quanto que vai ser As Esquisitonas? – perguntou Olívio entendendo as reais intenções de Harry com essa pergunta..
- Nada. – respondeu Harry – É sempre essa banda.
- Mas é porque As Esquisitonas são uma banda que agradam a quase todos os bruxos. – explicou Mione. Ela tinha ficado mais relaxada com a idéia de Natty. – Até mesmo os nascidos trouxas.

Notas da Autora: Esse capítulo não acrescenta muito a história, mas eu gosto muito dele, espero que vocês gostem também. =) Continuem comentando =)

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