A carta convit




Ele sentia tanto ódio. A figura era tao peculiar, porem não vinha em sua mente o pronto reconhecimento, só existia um desejo reconhecível dentro de si, matar, ver o sangue brotando de cada ferida que o seu feitiço cruciatrus abria profundamente, nessa pessoa odiosa que agonizava em sua frente. Mas, quem era ? O que ela fez, para que ele sentisse tanto ódio? Por que não reagia ao feitiço?. Instantes depois vendo que a pessoa não tinha mais sinal de vida, caminhou em sua direção. A cada passo o medo fazia o seu coração dilacerar em fortes batidas, tao fortes que sua respiração estava ficando cada vez mais comprometida, até que ele ficou cara a cara com o cadáver que pertencia ao colega de casa...... Neville Longbottom.
Com o seu próprio grito Harry acordou. O pijama e o lençol estavam completamente empapados de suor. Sua cicatriz ardia freneticamente impedindo-o de executar qualquer movimento, pois a dor paralisava todos os membros de seu corpo. Ele já tinha visto a morte cara a cara, mas essa dor superava o tormento mortal.
Um longo tempo se passou ate que a dor em sua cicatriz começou a amenizar,tempo o suficiente para que seu tio viesse importuna-lo com seus reclames e ameaças.
- Harry, seu bastardo cale essa maldita boca, são três horas da madrugada, não fique tendo suas paranóias, controle essas crises de loucura ou te mando para um hospício, recomendando aos médicos que te dêem vinte horas de tratamento de choque por dia ouviu.- enfurecido Harry,tentou manter a calma com seu tio não queria mais confusão com o ministério da magia.
- Tudo bem.- Não contente Valter deu uma boa olhada pelo quarto, e ao ver as penas de Edwirges espalhadas nos quatro cantos do quarto,(pois a pobrezinha estava eufórica por causa do grito de Harry ate aquele presente momento) começou a urrar.
- Moleque maldito, olha o que essa coruja vinda dos infernos fez, ah seu retardado, só por isso não ira fazer nenhuma refeição hoje, se preciso só daqui a dois dias vai comer um pedaço de pão.
- Não preciso comer essa porcaria que vocês chamam de comida.- vermelho de raiva Valter decretou a ultima sentença.
- Pois é assim, então não comera mais nada que for colocado dentro de casa, morrera de fome, pelo menos assim ficaremos livres de você, seu estorvo.- saiu e bateu a porta fazendo a casa ter um rápido estremecimento.
Queimando de raiva, Harry foi até a gaiola de Edwirges onde ela ainda piava desesperadamente, abriu a portinha e gritou.
- Fique quieta não vê que já tenho muitos problemas sem precisar da sua ajuda.- Sem sentir magoa pela repreensão de Harry, ela se acalmou e pousou suavemente no ombro do garoto.
Agradecido pela obediência de Edwirges, se dirigiu ate a janela e vislumbrou a escuridão silenciosa que acobertava a Rua dos Alfineiros. Fazia exatamente três semanas desde que voltara de Hogwarts. As lembranças da morte de Dumbledor ainda eram surreais para Harry. Ele não conseguia digerir a idéia de que, não veria mais o diretor de hogwarts a pessoa a quem mais esteve do lado dele durante todo esse tempo, não entrava e nem queria entrar em sua cabeça essa realidade tao assustadora com a qual ele tinha que conviver daqui para frente. Sem mencionar a morte de Sirius. Como Snape teve a coragem? Como pode fazer isso?. Não havia ninguém ali para responder a essas perguntas porque ele estava só como sempre, isso o atormentava, porque sempre tinha que encarar e compreender seus problemas sozinhos?

Quando Harry acordou já passava do meio dia. Estava com um mau humor horrível, qualquer encontro com os Durleys seria fatal, para refrescar a mente resolveu dar uma caminhada pelo bairro, não teve sorte, foi barrado pelo tio assim que desceu as escadas.
- Tome seu esquisito, isso chegou pra você esta manha. - Harry pegou o envelope e leu em silencio, pois tinha certeza que seus tios estavam morrendo de curiosidade.
Curiosa e com um jeitinho sonso tia Petúnia disse sem tirar os olhos do envelope:
- Que absurdo tenho certeza que é coisa daqueles, bah, esquisitos.- Isso despertou Tio Valter:
- Como ousa receber cartas dessas coisas em minha casa.?.
- Não tenho culpa se mandaram pra mim.- E ficando curiosa a cada instante tia Petúnia perguntou.
- E do que se trata?
- Um convinte.........
- Quem em juízo perfeito faria um convite a você?
- Maviniré Desiré , escola de tratos e estudo de dragões, Romênia

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