A escola





Depois do desjejum Harry foi levado até a sala da Sr. Desiré, por Carlinhos, já que Malfoy tinha sido dispensado do trabalho de orientar Harry enquanto ele estivesse ali.
A sala dela era bem diferente da de Dumbledor. Era ampla e janelas enormes deixavam a luz do dia entrar sem quaisquer obstáculos, quadros que ao invés de conter retratos de pessoas importantes,continham pergaminhos com textos que Harry não teve tempo de ler, mas reconheceu em um deles a letrinha minúscula de Dumbledor. Desiré estava confortavelmente instalada atrás de uma imensa escrivaninha de vidro trabalhada como se fosse feita do mais puro carvalho.
Carlinhos fez menção de sair para deixar os dois a sos, mas ela interviu.
- Weasley querido sente-se perto da lareira, tenho certeza que a floresta não se encontra muito aconchegante a esse momento. – Sem discordar ele sentou obedientemente , no momento seguinte ela fez sinal para que Harry se sentasse na frente dela.
- Então Harry pode começar a perguntar?
- Por que a senhora me convidou?
- Confesso querido que alunos de outra escola não são comuns em minha escola, porem vivemos tempos difíceis, você sabe do que eu estou falando não é ? – Harry assentiu com a cabeça, e como não ouve interrupções da parte dele, ela continuo. – Pois bem, se de tudo o que você passou durante o seu ultimo ano letivo em hogwarts, e posso te garantir que não foi através do profeta diário. – Ela sorriu delicadamente. – Dumbledor me contou.
- Dumbledor? A senhora conheceu Dumbledor?
- Conheci, mas posso continuar?!
- Desculpe.....por favor continue.
- Dumbledor esteve aqui dois anos atrás antes de morrer, e me relatou tudo aquilo que na opinião dele era conveniente eu saber, claro que eu o perguntei “Por que você esta me dizendo isso Alvo?”, mas eu já tinha uma leve idéia do que ele queria. Como deu para notar Harry minha escola não é muito acessível, o que dificulta qualquer tipo de invasão ou coisa do gênero, e em tempos em que Voldemort. – Harry percebeu um olhar repreensivo vindo da parte de Carlinhos ao ouvir esse nome. – tenho tomados medidas ainda mais fortes para aumentar a segurança de meus alunos, e com isso Alvo teve a idéia de traze-lo para cá ,já que ele achava que você estará bem mais seguro aqui do que na casa de seus tios, de imediato recusei, já estava tendo problemas de mais, mas depois.......
- Da morte dele?
- Sim Harry, pensei muito e vi que nada satisfaria melhor Alvo do que ter você aqui, onde você possa ter a devida proteção que ele durante esses anos todos lutou para que você tivesse
- E os outros?
- Os Weasley também estão sobre proteção redobrada, mas você.....
- É quem Voldemort quer não é isso? – Disse Harry com ira na voz.
- Se for assim que você quer entender.
- Pois Dumbledor se enganou, assim como se enganou a respeito de Snape.
- Bom a respeito disso não posso contradizer nada, mas se acalme por favor, incrível como você se parece com Tiago. – Sorriu olhando fixamente para uma bolinha de vidro em cima da mesa, com isso Harry foi se acalmando.
- Você conheceu meu pai?
- Sim, mas do que eu gostaria. – e num movimento de varinha ela fez aparecer três copos vazios e uma jarra de suco de abóbora, com outro movimento de varinha encheu os copos e ofereceu um a Harry e conduziu outro ate Carlinhos que parecia estar completamente absorto em pensamentos n recente olhando para o fogo, como se no fogo pudesse achar a solução para os seus problemas. O outro copo ela deixou em sua frente, e continuo.
- Seu pai era tao impulsivo que às vezes me dava vontade de mata-lo, era um cabeça dura, delinqüente, se achava o rei da verdade, medíocre, hum !. – Ela parou de falar, levantou se da sua cadeira e foi para perto de uma das grandiosas janelas. – Lembro como se fosse hoje, quando pus meus pés pela primeira vez em hogwarts, “Você Maviniré não pode nem sonhar em ser escolhida para entrar na grifinoria, lá só pode entrar quem tem talento e talento é uma coisa que nem em sonhos você terá”. – um silencio incomodo tomou parte da sala, Harry desviou seus olhos e percebeu que um riso fraco se instalou nos lábios de Carlinhos.
- A senhora .....pertencia a qual casa....?
- ....Lufa-Lufa.
- Oh. – E fez se silencio novamente.
- Mas deixemos o passado para trás não é mesmo? – Ela disse virando subitamente para Harry.
- Sim.
- Querendo ou não o fato é que você ficará aqui durante duas semanas que é o tempo que falta para começar um novo ano letivo em hogwarts.
- Quer dizer que não fecharam hogwarts?
- Que eu saiba ainda não, o ministério tem lutado muito para fecha-la mas parece que Dumbledor deixou de herança a todos os alunos,o caráter da teimosia, inclusive aos alunos da grifinoria. Então aconselho a você aproveitar sua estadia aqui, quem sabe um dia você não retorne para integrar o corpo estudantil da minha escola.
- Certa vez meu amigo Rony Weasley me disse que a senhora só aceita alunos ótimos na sua escola e eu......particularmente...só sou bom em algumas coisas. – ela se virou novamente para a janela e em meio a uma finíssima lagrima, sorriu. Permanecendo de costas viradas ela ordenou a Carlinhos.
- Weasley por favor, mostre a Potter a nossa escola.
- Venha Potter. – e quando os dois iam atravessando a porta ela voltou se para eles e disse.
- Ah ..e Weasley mostre a ele só o lado bom da nossa escola. E deu uma piscadela para eles.


Conforme eles andavam pela escola Carlinhos ia explicando. A escola era composta de quatro andares. No primeiro andar ficava os domestic, alunos que como o próprio nome diz domesticavam ou tentavam domesticar os dragões que eles recebiam de varias partes do mundo, depois de domesticados eles eram soltos na floresta que ficava em torno da escola, esse era o grupo que Carlinhos pertencia. No segundo andar ficavam os almatic, alunos que controlavam os números de nascimentos e mortes dos dragões, Harry percebeu que o quadro de mortes era o dobro dos nascimentos.
- Nem sempre foi assim Harry, mas como já foi dito estamos atravessando dias muito difíceis.
- Algo relacionado a Voldemort?
- ...Não descartamos essa possibilidade.
No terceiro andar ficavam os bioctrons, alunos que estudavam a vida e o comportamento dos dragões.
- Ultimamente eles andam muito ocupados investigando as possíveis causas da morte dos mesmos.
- O que já descobrirão?
- Há muitos sinais de feitiços, que só pode ser feito por um bruxo adapto das artes das trevas ou um...
- Comensal da morte?
- .......isso.
Harry começou a imaginar se estaria realmente seguro ali. Por ultimo foram ao quarto andar onde ficavam os extratic, onde os alunos faziam e inventavam poções, inclusive tentavam descobrir os 6 usos do sangue de dragão, já que haviam descoberto os outros 6 embora isso não fosse de conhecimento de ninguém fora da escola muito menos do ministério da magia. Devido a enorme quantidade de caldeirões acessos o andar se tornava insuportavelmente quente, isso obrigou Harry ir até uma das imensas janelas abertas, tomar um ar fresco, Carlinhos o acompanhou.
A paisagem agora com o sol do meio dia não era mais sombria. O verde da copa das arvores enchiam os olhos de frescor e via-se não muito longe três campos de quadribol.
- Vocês jogam quadribol aqui?
- Sim, toda escola que se preze tem que ter quadribol, você não acha? – Harry sorriu.
- Sim.
Ficaram por mais algum tempo calado de frente a janela, quando Harry notou não muito longe dos campos de quadribol um grande galpão.
- O que é aquilo Carlinhos? – Antes de responder ele fingiu não estar dando muita atenção para aquele galpão, mas Harry percebeu que ele tinha ficado um pouco perturbado com a pergunta.
- Aquilo, é o cemitério
Harry não pode fazer mais perguntas pois uma garota alta de cabelos lisos e verdes os interrompeu.
- Weasley seu idiota nós precisando de sua ajuda e você ai passeando com, eu deduzo que seja Harry Potter.
- Sim. – Ela lançou um olhar de cima abaixo sobre Harry.
- Bom eu esperava que ele fosse mais alto, pois bem não se pode acreditar em tudo que o profeta diário escreve não é mesmo?!.
- Fale logo o que você quer Matilda.
- Estamos com um dragão horrivelmente selvagem na floresta ao norte, esta dando um banho em todos nós e eu pensei: Weasley como coordenador de nossa casa deveria dar-nos uma mãozinha, é claro se isso não for atrapalhar. Concluiu ela num tom irônico. Carlinhos ignorando-a mais uma vez virou se para Harry.
- Bom, tenho que ajuda-los, só levarei alguns instantes.
- Instantes? Aquilo é trabalho para horas. - Disse a garota que se mostrava bem impertinente, mas Carlinhos pareceu não dar ouvidos a ela de novo.
- Por favor, não faça nada que possa lhe complicar lembre-se, aqui não é hogwarts.
- Sim.

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