Escapulidinha




N\a: Eu fiquei meio perdida em relação ao calendário, e, quem estiver interessado em saber em que dia que a historia está, aí vai: Bom, o casamento do Gui foi num domingo, certo? Dia oito né? Bom, no domingo seguinte foi dia quinze. No dia em que Harry, Rony e Hermione foram buscar as francesas era dia vinte e dois. Dia vinte e tres foi o ataque. Vou passar por cima do que aconteceu no resto da semana: do dia 24 (terça-feira) até dia 30 (segunda-feira).


 


 



 


 


Capítulo Oito


Escapulidinha


 


Nos dias que se seguiram depois do ataque de Lissa foram normais, dentro do possível. Foi cada “grupo” pro seu canto, tendo cada um muito que fazer. O que as meninas faziam, Harry não fazia idéia, mas ele e Rony tentavam achar um jeito de descobrir como achar os Horcruxes, mas, quando não conseguiam (o que acontecia sempre), eles iam ajudar Hermione a procurar algo sobre R.A.B., mas, sem muito sucesso nisso também.


Durante esses dias, houve varias reuniões da Ordem. Como era de se esperar, ele ficaram de fora. Mas, não totalmente. Tudo o que podiam contar, Fred e Jorge diziam. Afinal, se os gêmeos não dissessem, Harry, Rony e Hermione dariam um jeito de descobrir.


-Bom – disse Fred, na noite, após a primeira reunião – o que podemos dizer é que Você-Sabe-Quem está tendo problemas para avançar em seus planos.


-Que tipo de problemas? – quis saber Harry.


-Ããh... –
disse Jorge, bem devagar –...Pelo que parece... A Ordem tem alguém infiltradono meio dos Comensais...


-E esse cara – completava o irmão – tem nos passado umas informações de ataques que eles planejam fazer... Muitos desses ataques foram impedidos... Interrompidos.


-Só isso? – Harry esperara mais...


-Bom, Harry, não poderia ser muito mais que isso – disse Hermione – Afinal, a Ordem está um tanto desorientada ainda... Por causa da grande perda que sofremos... – ela completou essa frase com lagrimas nos olhos, e silencio entre os outros quatro. Ela estava se referindo a Dumbledore, claro. A morte do professor ainda estava muito fresca na mente de Harry. Não só na dele, mas na de todos.


-Mas – disse Fred, um pouco mais animado – agora temos a ajuda dos franceses. Muitos deles vieram para a Grã-Bretanha para nos ajudar.


-É – disse o irmão, igualmente animado. – E informações diretas de Azkaban.


-Jura?


-Claro! Perece que a prisão ficou muito, mas muuuuito mais segura. Não sabemos que tipos de feitiços usaram, muito menos quem está cuidando dela – disse Fred, já adiantando essa última informação, quando Hermione fez cara de quem ia perguntar exatamente isso.


-Mas, podemos adiantar que ninguém que foi preso naquela noite no Ministério fugiu. – disse Jorge.


-Há cartazes em tudo quanto é lugar mágico, dizendo quem são os procurados. No próprio Beco Diagonal, há vários desses.


-Tem pôsteres enormes com a cara de Belatriz Lestrange – Harry fez uma careta ao ouvir aquele nome – com enormes dizeres “PROCURADA” logo abaixo.


-Tem também uma foto maior ainda de Snape – disse Fred. Harry teve que se controlar para não chutar algo (ou, o que seria mais fácil, alguém). Snape... Era ele o responsável pela morte do Professor Dumbledore! Além de ser o responsável pela morte de seus pais, tendo falado da profecia para Voldemort. Numa noite, na rua dos Alfeneiros, Harry jurara a si mesmo que, se, por um acaso do destino, ele topasse com Snape, faria de sua vida um verdadeiro inferno. – Tem até uma recompensa de mil galeões por ele: vivo ou morto.


-Morto, de preferência – disse Harry.


-Não, você não disse isso. – disse Hermione. Harry olhou para a amiga, indignado.


-Você quer que ele seja entregue vivo?


-Claro –
disse ela. – Morto, simplesmente, sem sofrimento? Não! Ele tem que
viver para sofrer a cada segundo de vida.


-Falou minha língua – disse Harry, admirado, assim como os outros, pela sede de sangue e vingança que tinha Hermione.


-E sobre
Hogwarts? – Hermione mudou abruptamente de assunto – Disseram algo?


Os gêmeos se entreolharam. Por um longo tempo. Até que...


-Bom, ficamos sabendo que concertaram o teto (ou o chão, depende do ponto de vista) que foi destruído.


-E a cabana de Hagrid também.


-Não disseram nada sobre reabrirem? – perguntou Rony.


-Não ficamos sabendo.


Isso foi praticamente tudo que conseguiram arrancar deles, pelo menos, que os interessavam. Mas sempre que perguntavam sobre algo de Hogwarts, eles diziam não saber, e mudavam de assunto.


Outra pessoa que, ultimamente, mudava sempre de assunto quando lhe perguntavam o que estava acontecendo era Gina. Quase o tempo todo ela ficava com Arnaldo, seu Mini-Pufe, brincando, com cara de poucos amigos. Emburrava ainda mais na hora das refeições, quando se juntavam todos os adolescentes num grupo só. Mas ela negava que estivesse assim; dizia que era fruto da imaginação de quem perguntava.


Harry tinha uma suposição para aquilo tudo: Gina, em vez de ficar triste com a separação dos dois, ficara emburrada. Ele admitia que também não estava em situações melhores; à noite, quando acordava de repente, ou quando demorava a dormir, ficava imaginando se realmente separar-se dela foi a coisa certa a fazer. Pegava-se pensando como seria se eles não tivessem terminado. Foi o melhor a fazer, pensou na noite de domingo, quando tentava dormir. Afinal, ele estava impedindo que ela se machucasse futuramente... Ele tentava não olhar a ruiva nos olhos quando se falavam. E, sempre que podia, evitava ao máximo falar com ela.


Outra coisa que Harry evitava era olhar para Melissa. Ela mudara um pouco em relação a ele desde aquela segunda-feira. Parecia que ela tinha alguma coisa para lhe falar, pois, sempre que ficavam no mesmo cômodo, ela ficava olhando para ele até ele encontrar o olhar dela, ou até uma de suas amigas chamá-la de volta a Terra. Harry começara a se sentir um tanto incomodo com aqueles olhares. Mas não eram olhares significativos, misteriosos, ou insinuantes. Antes fosse. Não, eram vagos e tristes e, na maioria das vezes, com lagrimas nos olhos, e, por incrível que pareça seguido de sorrisos. E isso deixava Harry muito intrigado.


Na segunda-feira à noite, por volta das onze horas, Harry ficou sozinho na sala de visitas. Rony e Hermione haviam há muito se cansado de procurar quem era R.A.B. Até ele estava cansado, para falar a verdade. Não achara nada, nem sequer uma simples dica. Olhava para o livro em seu colo, que não tivera coragem e abrir. Não vai ter nada aqui mesmo pensou irritado. Ele se levantou e ficou de frente para a tapeçaria em que ficava a arvore genealógica de Sirius. Não que aquela visão o reconfortasse. Mas, de alguma forma, fazia-o lembrar das coisas boas que aconteceram a seu padrinho.


Harry suspirou.
Dentro de uma hora, completaria dezessete anos, finalmente. E, legalmente,
aquela casa seria dele. Ele havia planejado exatamente o que iria fazer naquele dia. De manha, tentaria achar mais alguma coisa naqueles livros. À tarde, iria com Rony fazer o teste de aparatação. De noite, haveria uma festa, já que Sra Weasley fazia questão de comemorar o aniversário dele. Na manhã seguinte, talvez, iria a Godric´s Hollow, para ver o tumulo de seus pais. Daí pra frente, seriam ele, Rony, Hermione, a estrada, os Horcruxes e Voldemort à frente. Só Deus sabe aonde vamos chegar... Ele e Merlim.


Harry acordou de seu devaneio no susto. Ouvira passos e vozes que pareciam chateadas e irritadas. Ficavam cada vez mais altas.


-... não tô
acreditando que ela foi!


-E sem a gente!


-Ela não podia ter feito isso; disse que nos levaria junto!


-Deixa-a; ela vai ver o que é bom pra tosse...


As vozes pararam abruptamente, assim como os passos. Como Harry estava de costas para a porta, não viu a cara das garotas, mas deviam estar muito engraçadas.


-Ããh... Harry! Ainda acordado?


Harry se virou. Paradas na porta, como ele suspeitava, estavam Marie, Lewise e Ann, cada uma com uma cara mais espantada do que a outra. Harry se segurou para não rir da cara delas.


-Pois é –
respondeu ele. – Estava lendo.


-Lendo o quê? – perguntou Lewise, tentando puxar conversa.


-Um livro
qualquer...


-Interessante?


-Nem um pouco...


As garotas se entreolharam e entraram no cômodo. Sentaram-se em poltronas um tanto afastadas de Harry, como se estivessem com medo dele. Fazendo pouco caso delas, se virou novamente para a tapeçaria.


-Será que ele ouviu? – escutou Ann sussurrando.


-Espero que não – sussurrou Lewise de volta.


-Mas e se ele ouviu?


-Será um desastre total – sussurrou Marie para as outras duas. – Era para ser segredo absoluto!


Harry fingia não ouvir o que elas falavam. Mas, quanto mais ouvia, mais a pulga atrás de sua orelha coçava: o que era segredo absoluto?


-Ela não podia ter esperado mais um pouco?


-Shh, quieta! Esqueceu que Harry tá ali?


-Disfarça...


-O que você tanto olha, Harry?


-Hã, eu? Nada importante.


Ele ouviu uma delas se levantar e ir até onde ele estava.


-Família
grande... – disse Marie, olhando a tapeçaria de cima a baixo. Seus olhos cor
de mel percorreram os nomes das irmãs: Belatriz e Narcisa. Demorou-se no
furinho logo ao lado delas. – Quem estava aqui? – disse, apontando.


-Andrômeda Black. Ela se casou com um nascido trouxa, e foi retirada daí.


-Casou-se com...?


-O primeiro nome dele eu não sei... Acho que é Teodoro Tonks ou coisa assim...


-Tonks? Tonks? – disse ela. – Puxa... E aqui? – perguntou, apontando para um outro pontinho negro, ao lado de Regulo Black. Harry sentiu um nó na garganta.


-Meu padrinho... Sirius Black.


-O assassino?


-Ele não era
assassino! Foi Pedro Pettigrew quem matou aqueles trouxas todos e se fingiu de morto por doze anos. Todos esses anos como um rato, literalmente; ele é
animago.


-Humm... Mesmo? – parecia que ela ia argumentar mais, mas decidiu que não.


MsoNormal" style="text-align:justify;tab-stops:0cm">-Uuuuh, olha, Narcisa Malfoy! – disse Ann, chagando de fininho do outro lado de Harry. – Ah, e Belatriz Lestrange também! Caramba... Isso é que é família do mal.


-Essa família é um desosso! – disse Lewise, atrás de Ann. – Devem ser muito animados as reuniões de família. Já pensou?, uma pequena discussãozinha pode acabar com Londres...


-Nem tanto... Acho que só com o Largo Grimmald. – disse Marie, tirando uma mecha de cabelos encaracolados dos olhos. – Por que não tiram essa tapeçaria daqui?


-Se desse...
Colocaram um Feitiço Cola-Permanente nele... Num vai sair tão cedo... –
disse Harry, lembrando, sem querer, do dia em que ele mesmo perguntara quase exatamente as mesmas perguntas para Sirius. – Assim como os quadros no corredor.


-Os Quadros
Malucos? – perguntou Ann. – Aff... Pra que iriam querer que não se
desgrudassem da parede?


-Ah, sei lá...


-Esse povo me parece meio maluco...


Passou-se um bom tempo de silencio entre eles. Nesse tempo, Harry ficou se perguntando como seria se Sirius não tivesse morrido. Estaria ele, Harry, ali, explicando aquelas coisas para as meninas? Ou seria o padrinho? Será que ele saberia da existência delas se seu padrinho estivesse vivo? Ele saberia o que sabe agora?


-Essa semana tem um aniversario! – disse Ann, animadamente. Harry nem percebera que elas estavam conversando havia um tempo. – O que será que ela gostaria de ganhar esse ano?


-Sei lá... Um
livro? – arriscou Lewise.


-De quem vocês estam falando? – perguntou Harry.


-Lissa –
responderam as três.


-Ela faz
aniversario essa semana?


-Aham – disse Marie. - Quarta-feira.


-Ah, você também, não Harry? – perguntou Ann.


-Eu o que?


-Faz aniversário essa semana... Hermione nos disse. É amanhã, né? – ele acenou com a cabeça. – Que legal... Nívers seguidos.


-Sra Weasley nos disse que vai fazer uma festa só... Economiza muita coisa desse jeito. – comentou Marie.


-Só espero que Lissa chegue a tempo...


-Chegue a tempo? Ela saiu? – perguntou Harry. Ann e Marie pareciam querer matar Lewise; olhavam-na com uma certa raiva. Pelo que o moreno viu, era essa a informação que não deveria ser segredo. Bom, já que estava tudo danado mesmo, Harry perguntou: - Aonde ela foi?


-Ããh... Foi... – disse Lewise, tentando, pelo jeito, arranjar uma desculpa boa e depressa. -... Foi na casa de uma tia dela, sabe. Estava com saudades, e, como ela é uma tia muito querida dela, foi passar a noite na casa dela, a Lissa.


-Sei, e onde essa tia mora?


-Do outro lado da cidade – disse Lewise, um tanto depressa de mais. Muito repentinamente, Marie deu um longo bocejo, pouco convincente. Pelo visto, para evitar perguntas mais embaraçosas.


-Ui, que sono. Acho que vou dormir – emendou logo após o bocejo. – Vocês vêem? –
disse, dando um olhar significativo para as outras duas.


-Sim, claro –
disseram as duas juntas, imediatamente.


Harry as observou sair do cômodo e subir as escadas. Era estranho. Primeiro pegara Melissa fazendo cálculos em cima de um mapa. Depois, viu ela mostrar o mesmo mapa para as outras três. Agora, ela sumira, no meio da noite (ela comparecera ao jantar, normalmente). Muito, muito estranho. O que será que ela está procurando? Ficou imaginando o que seria por alguns segundos. Depois, como se esperasse que a resposta saltasse de uma prateleira, começou a olhar a sua volta. Com certeza, vais encontrar a resposta nessa sala, Harry Potter pensou, ironizando como fora burro ao olhar a sala. Vou dormir que eu ganho mais, e ele foi, fazendo um lembrete mental para não se esquecer de contar sobre tudo aquilo para Rony e Hermione de manhã.


 


 


 


 


 



 



Oi!! Feliz Ano Novo pra todo mundo!!


Nossa como eu tava com saudades de escrever! Olha, não me matem se o cap estiver ruim, é que escrevi ele praticamente todo agora. Esse e o cap sete tavam ruim, né? Eu sei... Escrever caps na mó ressaca é muito ruim, hehehe... Mais, como todo livro (nesse caso, fic) tem seu cap horrível, então dá pra passar...


Bom, deixa pra lá...


BJUS PRO CÊS!!! COMENTEM, VIU!!Não se esqueçam, eu vivo dos comentários de vcs!!Tê

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