O descontrole da Herdeira



-Então, era uma Transmissão de Sonhos? – disse Hermione. Era de tarde e Harry contara o que conversara com Melissa na noite anterior.


-É... Ela me disse que era isso...


- Mas...


-Mione, eu disse, ela é uma Telepáta. – era a segunda vez que Hermione contestava o porque que ela conseguia faze-lo.


-Tá, mas
isso é muito, muito raro, Harry. É mais raro que...


-Que a
Ofidioglofia, eu sei, Mione!


-E você sabe o que isso significa?


-Eu sei –
disse Rony. – Significa que ela tem poderes mais raros que os de Harry.


-Não!
Significa que ela pode ser a herdeira de Grifinória!


-Quê? –
exclamaram Rony e Harry juntos. – Como assim?


-Sabe,
leitura faz bem ao cérebro!


-Não somos loucos de ler aqueles livros enormes que você lê! – disse Rony. – Mas, vai conta... Como ela é a herdeira dele?


-Ela pode ser... A telepatia era um dom que Godric Gryffindor tinha. Ele foi o único telepáta registrado. Por isso que é muito raro esse dom. E é por isso que eu disse que ela poderia ser a herdeira dele.


-Que
responsabilidade... – disse Rony. – Ela é telepáta e é a ultima com o
sangue dele...


-A última, não – disse Hermione.


-Tá, a mãe ou o pai dela também. – disse Rony.


-Não! Um livro que eu li, A lenda dos Quatro (N\A: livro inventado por mim...
hehehe
) diz que o sangue de Gryffindor foi dividido em duas famílias, uma diferente da outra, mas não rivais. Os Brinkerhoff e os Chartrukian. A família Brinkerhoff teve esse mesmo nome até mais de um século atrás. Depois, eles originaram os Hale, que depois originaram os Hulohot, e depois, por fim, os Conrhoy. Que, por um acaso, é o sobrenome de solteira da mãe de Melissa.


-Puxa... Isso é que é família grande – disse Rony. – Espera aí! Como você sabe o nome de solteira dela?


-Ela está na arvore genealógica que veio anexa no livro.


-Ah.


-Certo –
disse Harry. – E os Chartrynamu ou coisa assim?


-Os
Chartrukian


-É, esses
mesmo. O que houve com eles?


-Ninguém sabe.


-Como não? Eles simplesmente sumiram?


-Quase
isso... O livro diz quase toda essa família morreu de um ataque que houve. E o que sobrou dela não se tem noticias. – disse Hermione, simplesmente. – Eles não sumiram, simplesmente. Há um herdeiro de Gryffindor andando por aí sem saber que é.


-Não há
nenhum indicio sequer? – perguntou Harry.


-Infelizmente não. Parece que quem sobreviveu naquela época queria viver em paz e mudou de sobrenome. Por isso não se tem noticias deles.


-É uma pena – disse Rony. – Pode ser qualquer um, não é?


-Verdade, Rony – disse Hermione. – Qualquer um.


-Será que Lissa sabe que ela é uma herdeira de Gryffindor?


-Deve
saber... Mas não diga a ela que você sabe – disse Hermione.


É bem capaz dela já saber que nós sabemos... pensou Harry.


-Mas, Harry – disse Hermione – por que ela transmitiu os sonhos dela para você?


-Não sei... – Harry também estivera se perguntando isso. Por que ele? Havia bilhões de pessoas no planeta, por que justamente ele?


Eles saíram do quarto dos meninos e desceram as escadas. Lá embaixo, encontraram as francesas na sala de estar. As quatro analisavam um pergaminho muito atentamente.


-Sudoeste...? – murmurou Marie.


-A partir
daqui – respondeu Melissa, apontando um ponto no pergaminho.


-Mas ali é o mar – disse Ann.


-Pode estar no meio dele, numa ilha – disse Lewise.


-Ou debaixo – disse Ann.


-Ele não é tão estúpido de esconder um lá no fundo do mar, né, Ann – disse Marie.


-Ai, quer
saber de uma coisa? – disse Melissa – Eu cansei – e se endireitou e espreguiçou com vontade. E deu um longo bocejo.


-Mas, ainda tem muita coisa pra fazer...! – ia dizendo Marie.


-Ah, a gente pode fazer isso depois... – disse Melissa, dispensando o comentário com um gesto com as mãos. – Temos tempo.


-Quanto
tempo?


-Ah, sei lá, só sei que temos. – disse a loira. Lewise e Ann pareciam concordar com ela, pois elas também estavam espreguiçando. Marie fez cara de ­eu me rendo e
também espreguiçou. Melissa dobrou o pergaminho e colocou-o dentro de uma pasta preta.


-Oi, gente! – disse Ann, se dirigindo a Harry, Rony e Hermione, que estavam na porta.


-Oi –
disseram em uníssono.


-O que contam de bom pra gente? – perguntou Lewise.


-Ah... –
disse Harry. – O de sempre.


-O que vocês vão fazer? – disse Ann – Podíamos jogar Snap Explosivo!


-De novo? – disse Melissa.


-Se você não quiser, não joga. – disse a ruiva. – Então, topam?


-Claro –
responderam os três em uníssono novamente.


Juntaram os seis numa mesa, e começaram a separar as cartas. Melissa apenas sentou-se numa poltrona próxima para assistir.


Já estavam na terceira partida. Todos já estavam sujos, por causa da explosão das cartas quando perdiam. Foram todas as partidas acirradas; as francesas eram boas nesse jogo.


-Lissa, quer entrar? – perguntou Ann, quando terminaram a partida. – Lissa...? – chamou de novo, se virando para a amiga. – Ih! – os outros cinco olharam para a loira também. Ela dormia um sono tranqüilo. Abraçava uma almofada e a cabeça dela pendia para frente ligeiramente. E em seu colo estava Bichento, que estivera afanando suas orelhas antes, que também dormia.


Ann já ia
com a mão em direção a ela, quando Marie a segurou.


-Deixa-a
dormir... Faz quase uma semana que ela não dorme direito, e hoje ela passou a noite acordada... Tadinha...


-Ela não
dorme há uma semana? – sussurrou Hermione – Por que?


Marie deu de ombros.


-Ela não nos disse... Parece que tem tido pesadelos ou coisa assim...


Eles começaram uma nova partida. Num certo ponto do jogo, Harry conseguiu fazer três cartas explodirem; a explosão foi tão alta, que acordou Melissa. Esta olhou, sem entender nada, para todos.


-Quem foi? – disse, numa voz cheia de sono.


-Desculpa – disse Harry, sendo entregue pelos outros. – Não foi minha intenção te acordar.


-Não faz mal – disse a loira, esfregando os olhos. – Vocês não se cansam de jogar isso
não?


-Não –
responderam os seis um uníssono.


-Quando vocês cansarem, me avisem – disse se levantando e subindo as escadas. Parece que ela ia dormir em sua cama, que era um lugar mais calmo.


Quanto mais jogavam, mais Harry ficava com sono, também, mesmo com as explosões e os gritos e tudo o mais. Não agüentando segurar, soltou um longo bocejo.


-Ui, credo! Isso é contagioso? – perguntou Ann.


-O que?


-Esse sono todo...


-Nã-nã... Não – disse Harry, bocejando de novo. – É que eu não dormi de noite.


-Não? –
disse Marie, desgrudando os olhos das cartas.


-Não.


Por mais uns segundos, ela olhou a cara cansada de Harry, depois olhou para o teto. E, quando voltou os olhos para as cartas, esboçando um sorriso maroto.


-Por que está sorrindo? – perguntou Harry.


-Não estou – disse Marie, sem desgrudar os olhos das cartas, e ainda com o esboço
daquele sorriso no rosto.


-Está, sim. – disse Harry.


-Você está delirando.


-Querem
voltar pro jogo? – disse Lewise.


-É, calem a boca e concentrem-se – concordou Ann.


Nem seu para completarem dez minutos de jogo quando ouviram algo se quebrando lá em cima.


-Que foi
isso? – perguntou Hermione assustada.


-Monstro...? – sussurrou Harry, mais para si mesmo do que para os outros.


-Monstro? – disse Rony – Ele está aqui?


-Infelizmente... – suspirou Harry, quando ouviram mais alguma coisa se quebrando.


-O quem é Monstro? – perguntou Lewise.


-Acho que a pergunta seria: o que é Monstro? – disse Ann.


-Isso não
vem ao caso agora... – disse Marie, mas foi cortada por Rony.


-É um elfo domestico muuuuito chato. – explicou.


-Acho que Monstro não quebraria as coisas de sua amada ama – disse Harry.


-Ann...
Lewise... – disse Marie, olhando para a parede oposta a ela, com uma cara de essa-não.
– Olhem... – e apontou para algo.


Elas olharam para onde a amiga apontava e fizeram a mesma cara. Harry, Rony e Hermione também olharam e viram que elas olhavam para um vaso de porcelana que havia ali, que tinha o brasão Black. O vaso tinha uma rachadura. Enquanto olhavam, a rachadura no vaso ia aumentando, aumentando, até que o vaso se quebrou em vários pedaços.


Harry começou a ouvir um zumbido agudo, que era bem baixo. Os outros pareciam ouvir também, pois Rony e Hermione pareciam procurar de onde vinha aquele barulho. Já as outras meninas olharam-se assustadas, depois, como se fossem uma só, olharam para cima. Depois, ainda parecendo ser uma só, correram para as escadas e começaram a subir em um ritmo acelerado.Harry, Rony e Mione se entreolharam e depois as
seguiram. (as seguiam de perto; nem quatro degraus de diferença).


Quando
chegavam perto do segundo lance das escadas, ouviram um grito de fúria,
desespero e angustia ao mesmo tempo. Além de alguma coisa pesada caindo, ou sendo jogada no chão.


As francesas abriram a porta do quarto delas, pararam por um segundo, meio que em estado de choque e depois entraram. Logo em seguida, Harry, Rony e Hermione alcançaram a porta também. E eles viram porque elas ficaram em um momentâneo estado de choque.


As malas
todas pareciam terem sido jogadas, ou chutadas. Uma lata de lixo estava metros de distancia de onde deveria estar. Duas ou três mesinhas haviam sido derrubadas; os vasos que antes as ocupavam haviam, aparentemente, sidos atirados contra uma parede, pois cacos estavam amontoados numa parte em que o chão se encontrava com uma parede, e o papel desta havia sido cortado. Uma das camas estava com os lençóis amontoados num canto, e, em cima desta, havia um pergaminho amassado em uma bola.


No meio do quarto, Melissa se debatia, muito nervosa. Suas amigas tentavam acalma-la.


-Calma Lissa!


-Você não pode ficar assim...


-Controle-se!


-Tente se acalmar...!


-EU NÃO QUERO FICAR CALMA! – berrou a loira para Marie. A loira urrou, frustrada.


-Lissa,
calma, menina! – disse uma Ann muito surpresa.


-Não fique assim...


-COMO NÃO FICAR ASSIM!


-Não fique nervosa...


-EU NÃO ESTOU NERVOSA, LEWISE! EU ESTOU COM RAIVA! COM MUITA RAIVA!


-Mas, o que está acontecendo? – disse uma voz atrás de Harry, Rony e Hermione. Lupin, Tonks, Sra. Weasley e Gina, que estavam na casa naquela hora, haviam vindo ver o porque dessa gritaria toda.


-Melissa se descontrolou! – disse Marie, de dentro do cômodo destruído.


-Dá pra
notar... – disse Gina. – Mas por que?


-Ela não nos disse... – disse Ann. – Parece que foi uma carta que ela recebeu...


Ouvindo isso, Melissa pegou uma mesinha e atirou na parede do lado da porta. Instintivamente, Harry, Rony e Mione, que estavam debaixo do portal, se abaixaram.


-Ela não está descontrolada, ela está fora de si – comentou Sra. Weasley, baixinho, vendo a garota caindo de joelhos no chão e tampando o rosto com as mãos. Ela parecia estar tentando se controlar. Foi escorregando as mãos para os cabelos. Seu rosto ainda estava muito vermelho e ainda conservava a expressão de muita raiva. As amigas se ajoelharam ao seu lado, um tanto apreensivas, vendo que ainda havia a possibilidade de ela começar a gritar novamente.


Mas a loira simplesmente abaixou ligeiramente a cabeça, ficando menos vermelha. Ela fechou os olhos, e segundos depois, seu nariz começou a sangrar. Primeiro lentamente, e aos poucos parecia que ela abrira uma torneira de sangue e parecia nunca parar de escorrer. Todos os que assistiam ela sangrar feito louca ficaram com pena daquela garota, que no momento, pareceu frágil. E, deixando todos com mais pena ainda, ela começou a chorar.


O sangue aguado de lagrimas começou a pingar na roupa da loira, mas ela não pareceu ligar para isso. Não mexera um músculo sequer para estancar o sangramento ou enxugar as lagrimas.


Marie soltou, involuntariamente, uma exclamação de pena. Isso fez com que a loira se desse conta de que não estava sozinha.


-Podem me deixar sozinha? – disse, com a voz embargada, levantando a cabeça. – Por favor. – acrescentou, olhando para as amigas. Elas pareciam relutar, mas, uma a uma, foram se levantando. Elas pararam de front aos outros na porta. Olharam um a um nos olhos. Entendendo o recado, recuaram para elas passarem. E quando o fizeram, Marie fechou a porta, olhando a amiga, que não se mexera ainda, de uma forma estranha.


Marie, Ann e Lewise foram descendo as escadas, lentamente. Sra. Weasley, Lupin e Tonks as seguiram. Harry, Rony, Hermione e Gina ficaram na porta do quarto.


-O que foi aquilo tudo? – perguntou Rony, com uma cara estranha.


-Ela parecia muito descontrolada – disse Hermione.


-Você chama aquilo de descontrole, e eu de maluquice – disse Gina (ela não fora muito com a cara de Lissa, desde que a loira chagou).


-Ela não é doida – disse Harry. – Acho que ela não gostou muito da noticia que a tal
carta que Ann disse trazia...


-Que noticias seriam? – perguntou Rony.


-Não seriam a favor a ela, para ela ficar assim... – disse Mione.


Os quatro ficaram em silencio durante um tempo.


-Será que ela está bem? – disse Harry. Não haviam ouvido nada que vinha de dentro do quarto.


-Tá
preocupado com ela? – perguntou Gina, num tom estranho.


-E quem não está? – disse ele de volta a ruiva. Ela fez uma cara de eu-não-estou, mas ele nem viu. Virou-se para a porta e bateu de leve. Ele apenas ouviu a loira soluçar do lado de dentro.


-Lissa? –
disse Harry, batendo na porta outra vez. – Lissa, você está bem? – ela não
disse nada. – Lissa, é o Harry. Abre aqui – insistiu ele, batendo na porta
novamente, mas ela não respondeu.


-Vem, Harry, deixa-a – disse Mione, puxando-o pelo braço. Ele desceu com os amigos para a sala de estar, onde estavam as francesas. Eles ficaram em silencio por muito tempo, até que Harry disse que iria soltar Edwiges um pouco.


Com essa desculpa, Harry subiu as escadas para o quarto onde haviam deixado Melissa.
Antes de bater novamente na porta, certificou-se de que ninguém o olhava do fim as escada. Por sorte, não havia. Ele bateu, mas, como antes, não houve resposta. E ele foi entrando assim mesmo.


Abriu a porta para não fazer barulho e viu que Lissa, que não podia usar magia, já eu era de menor (Ela liga pra isso? Pensou Harry), estava arrumando o quarto lentamente. Seu rosto estava manchão de lagrimas e mais branco do que de costume. Também estava coberta de sangue meio úmido.


Já colocara as malas e as mesinhas no lugar. Agora, arrumava a roupa de cama da qual ela embolara antes. Ela pegou a carta amassada que estava ali, olhou furiosa e murmurou “Quem eles pensam que são?” enquanto atirava a bolinha com raiva no lixo. E voltou sua atenção para a cama.


Harry
pigarreou. Ela olhou para a porta.


-Você não me pegou numa hora boa, Harry. – disse, olhando para as roupas sujas de sangue e de olhos inchados. Ela estava ligeiramente rouca. – Que situação!


-Não se
preocupe, já estive pior.


-Estou
falando de mim.


-Ah, não, isso não importa. – disse olhando nos olhos dela. Como sempre, misteriosos e mais triste que nunca. Ele a analisou um instante depois disse – Você está bem?


-Fisicamente, sim – disse, tristemente. – Sentimentalmente, nem um pouco.


-O que estava escrito na carta? – ela olhou para o lixo, com raiva, depois o fitou.


-Hum... – fez ela, pensativa. Suspirou. – Harry, você tem sorte.


-Tenho?
Sempre me achei tão azarado...


-Tem, sim. Você tem muita sorte, pois seus parentes vivos são trouxas e não tem amigos influentes.


-E você tem sorte por ter uma família que te ama.


-Sei... –
disse ela, ironicamente – Se ser amada é ter um casamento forçado, então
prefiro ser mal-amada.


-Casamento forçado? Como assim?


-É quando você se casa com...


-Eu sei o que é um casamento forçado – cortou Harry. – Você vai ter que se casar forçada? – a loira suspirou.


-Pois é...
Sabe, antigamente eram todos contra isso, na minha família. Mas meu avô andou se correspondendo com um amigo que ha muito não via, e ele disse que o melhor pra mim seria ter um bom casamento, com alguém se sangue puro. De preferência, um primo. – disse ela, muito triste. – Disse a meu avô também que, e tempos como esse, seria bom eu me casar logo, pois não se sabe o que pode vir amanhã. Aí, já viu, né...


-Que barra...


-E ele e eu temos namorados...


-Você tem? – admirou-se Harry; nunca lhe passou isso pela cabeça, desde que a conhecera ontem.


-Bom,
tinha... – disse ela, olhando para o nada por uns segundos. – Mas o caso é
que já temos alguém em nossas vidas e não queremos nos casar. E, pra piorar tudo, eu odeio aquele moleque!


-Você já
disse a seu avô que não quer se casar com o seu primo?


-Já, mas
quem disse que me escutam? – disse ela, se alterando ligeiramente. – Não!
Eles disseram que, ou caso por bem, ou por mal.


-Aff... – fez Harry. Isso explicava o fato dela ter se descontrolado mais cedo.


-Ai, eu
joguei pedra na cruz, viu! – disse a loira, se sentando na cama. – Ninguém
merece! Humpt!  - ela ficou fitando o teto por uma tempo. – Quando minha mãe chegar, eu vou dizer tudo isso a ela, quero ver o que ela vai dizer...


-Acho que ela vai ficar do teu lado – disse Harry, tentando ajudar. – Não vai?


-Vai... é,
acho que sim... – disse ela, pensando, ainda olhando para o teto. Ela suspirou
e se levantou. – Foi bom desabafar... – ela se aproximou de Harry e o abraçou e isso o pegou de surpresa. Ele ficou ruborizado. – Obrigado por se preocupar.


-Ããh...
quem não se preocuparia? – disse ele, ainda sem jeito. – Todos estávamos
preocupados lá embaixo...


-Mas só você veio... – disse ela, ainda o abraçando. Depois ela deu um beijo no rosto de Harry e o soltou. Ela sorriu, e isso o fez ficar mais ruborizado ainda, se é que era possível.


-Ããh... –
disse ele sem jeito. – Vo-voce vai descer?


-Agora não, vou arrumar isso aqui – disse, apontando o quarto quebrado. – Já que o elfo é inútil...


Ele riu
fracamente. Logo em seguida, saiu. Foi para a sala de visitas, juntar-se aos
outros.


-A gaiola
tava difícil de abrir? – perguntou Hermione.


-Qu...? Ah, é que eu não achava as chaves – inventou Harry.


-Pensei que haviam nos dito que não podíamos soltar ou mandar corujas, principalmente durante o dia – disse Marie.


-É eu faz
tempo que ela não voava.


-Ah –
fizeram Marie e Hermione juntas. Elas ficaram olhando Harry por um bom tempo, com a mesma expressão de você-não-me-engana-Harry-Potter, mas Harry nem ligou. Ficou olhando o nada, pensando em tudo que ouvira e vira naquele dia... é, a vida de Melissa Wyndi não era do jeito que ele pensava, um mar de rosas...


Meia ou uma hora depois, Melissa apareceu na sala. Ela mudara de roupa e lavara a cara. Ela se sentou junto com as amigas e, de vez em quando, olhava Harry nos olhos. Sempre dando um lindo sorriso para ele.


Nos dias que se seguiram foi assim, Melissa olhava sempre para Harry, com um sorriso. O que não passou despercebido por Gina.


 


 


 


 



 



Oi!! Tô postando mais cedo do que pretendia! Pensei que só dava pra vir aki no ano que vem...


 



 


Quero agradecer a todos e a cada um em especial por terem feito minha fic um sucesso! MUITO OBRIGADO!!Não se esqueçam de deixar um comentário pra mim lá no Menu Fic, tá!Por favor!!!! EU VIVO DOS SEUS COMENTS!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


FELIZ 2006 PRA VCS!! MUITA PAZ, AMIZADE, SAÚDE E MUITAS FICS PARA VCS LEREM NO ANO QUE VEM
CHEGNDO!! Mil Bjus da Tê


Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.