Capítulo 14



Capítulo 14

Ela tem que se casar o mais rapidamente possível.” Essa maldita frase não saia mais da cabeça do Tiago, inclusive o olhar da Cassandra para ele. Com se ele tivesse responsabilidade sobre a vida da Lílian. O que de certa maneira ele tinha já que tinha salvado a vida dela e principalmente beijado-a. Mas essa última parte Tiago tinha certeza que Cassandra não sabia. Além de uma divida de gratidão para com o pai dela, ou seja, o Duque.

Tiago já tinha conseguindo se acalmar um pouco quando toda a tensão voltou lembrando-se que logo depois da declaração da Cassandra, apareceu outra coisa fez com que todos ficassem realmente preocupados com a Lílian.

Depois que viram que estavam chamando a atenção tanto da Lílian quanto da Ana por ficarem falando mais baixo que o normal. Cassandra voltou para perto da Ana e da Lili e começou a ajudar a preparar o piquenique. Enquanto Sirius e Tiago foram buscar uma jarra de água na nascente do rio Tamisa. Sobrou então a pior parte para o Capitão Charles e sir Lupin que foram tirar as selas dos cavalos e deixa-los pastar até na hora de voltar para o castelo.

Charles já tinha tirado a sela de três dos cavalos e foi se aproximando do Lupin para ajudá-lo com o último. Quando se abaixou para soltar as cordas debaixo da barriga da égua que Lílian estava usando, notou que a égua estava inquieta. O que era estranho, uma vez que tinha um tempo que não mexia com ela. Era para ela estar calma. Então fazendo carinho na barriga dela notou que estava suja de sangue.

Sir Lupin achou estranho o silêncio e a demora para do Charles em soltar as cordas e perguntou: — Charles, qual é o problema?

— Lupin, tem sangue na barriga da égua. — Só então o Lupin notou que seu pé também estava sujo de sangue. Quando já ai falar qualquer coisa com o Charles sobre o ocorrido. Deu-se conta de que Sirius e Tiago estavam voltando da nascente.

Sirius com seu jeito debochado, indagou: — Ai, ai... Seus molengas. Ainda estão tirando as selas?

Tiago mais observador que o amigo, notou a palidez tanto do Lupin quanto do Charles. Largando então a jarra no chão correu para eles e prontamente tirou a sela da égua. Qual não foi sua surpresa e dos demais quando ao tirar a sela tinha um caule de rosa lotado de espinho atravessado na coluna dela.

Imediatamente e com muito cuidado tirou o caule do dorso da égua. Que relinchou aliviada.

Depois disso ninguém falou mais nada. Ai estava à comprovação de que realmente tentaram matar a Lili. Bastou um olhar para o rosto do outro para se assegurarem de que as damas não precisavam saber do achado.


Tiago então voltou ao presente ouvindo o riso da Lili, de alguma coisa engraçada que o Sirius tinha dito. Depois olhou para o céu viu que começava a escurecer e propôs:

— Não querendo ser o estraga festa, mas já sendo. Está escurecendo, devemos voltar.

Ninguém reclamou até na hora em que a Lílian ficou sabendo que não voltaria no seu cavalo.

Dirigindo a pergunta a todos, mas olhando fixamente para o Tiago.

Como ninguém se dignou a responder, ela então disse que ia voltar a pé. Nem tinha dado dois passos ainda quando se sentiu agarrada pela a cintura e puxada para cima e sentada na frente do Tiago que logo começou a galopar. Não dando margem para qualquer comentário da parte dela.

Quando então percebeu que ela não faria mais nenhuma objeção. Diminuiu a marcha do cavalo que estavam e disse:

— Lílian, você não foi à égua, por que ela se machucou, com aquela correria de mais cedo. — Tiago pensou consigo mesmo, que aquela explicação era pelo menos parte da verdade.

— Não vai ter que ser sacrificada, não é? — indagou Lílian chocada, já que tinha gostado tanto da égua.

— Não. E não precisa ficar preocupada. Basta alguns dias sem ser cavalgada que ela melhora.

Como o Tiago não acrescentou mais nada, Lílian simplesmente também ficou calada. Como seu corpo colado no dele apreciando o por do sol.


Quando chegaram ao Castelo o Duque estava muito preocupado tanto que assim que chegou perto da Lílian perguntou:

— Minha filha está machucada?

— Não. Depois da correria da égua, nos ainda fizemos um piquenique. Estou muito bem agora. Somente na hora que fiquei um pouco abalada, mas, conversando com lady Ana me acalmei.

— Você, minha filha, sabe o que aconteceu?

— Pelo o que os cavaleiros falaram era que a égua estava machucada. Pode me dar licença, vossa graça. Para eu trocar de roupa para o jantar.

— Certamente. — Enquanto chamava uma serva para acompanhar sua filha, percebeu que o Tiago não tirava os olhos dela.

— Acredito Tiago, que agora pode me falar o que aconteceu?

Tiago ainda ficou um tempo olhando na direção que a Lílian tinha ido antes de responder ao Duque.

— Sim, Vossa Graça.

— Você estava tão distraído que não ouviu minha pergunta.

— Desculpe. Mas o que o Senhor queria saber.

— O que de fato aconteceu com a égua da Lílian?

Tiago olhou para um lado e para o outro, notando que havia muita gente no saguão do Castelo e que alguns estavam tentando ouvir a conversa deles.

— Podemos ir para um lugar mais reservado.

— Claro. — O duque então começou a andar na direção do seu solário particular. Sendo logo seguindo pelo o próprio Tiago, que por sua vez estava sendo seguindo pelo os outros cavaleiros — Sirius, Charles, e Remo.


Assim que o último passou e fechou a porta. O próprio Tiago começou seu relato sobre o acontecido, apenas, omitindo a parte quando Cass havia falando que a Lílian tinha que se casar. O que não passou despercebido pelo Sirius, que fintou o amigo com curiosidade.

E antes que alguém acrescentasse mais alguma coisa o próprio Duque mesmo sem saber da parte da Cass, disse:

— Vou ter que casar minha filha.


N/a:

— No capítulo anterior tem um asterisco na palavra santo antonio esse nome não é o do santo. E o nome que se dá a parte da frente da sela.

— E mais uma vez me desculpa pelo o atraso no capítulo.

Beijos... Espero que continuem lendo e gostando... Meus agradecimentos pelos os comentários.

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