Capítulo 11



Capítulo 11

Lilian ficou tão espantada com a atitude de Tiago que custou a reagir. O que também não foi fácil, já que ele é bem maior que ela e a estava colocando contra a parede. Porém Lili começou a gostar e a participar do beijo foi quando o Tiago afastou uns milímetros de sua boca e sussurrou:

— Minha ruivinha.

Percebendo o que estava fazendo Lili o empurrou dessa vez com mais força que cambaleando para trás, ainda deu uns dois passos e Lili aproveitando a distração dele lascou-lhe um tapa na cara.

Tiago ficou atônito com a reação dela. Esfregou o rosto no lugar que ela tinha batido, respirou fundo ofereceu o braço a ela e continuaram a andar em direção a sala de audiência do Rei.

Como Tiago não conseguia ficar de boca fechada.

— Lili, por que você me bateu?

— Sir Tiago, primeiramente meu nome é Lilian Evans, e o senhor não tem liberdade de me chamar pelo o primeiro nome. Depois eu não gosto que me beijem.

—Perdão, Minha Senhora. Mas seu nome é não Lilian Evans, e sim, Lilian de Griffindor — Lilian tentou interrompê-lo — e antes queira fazer o favor de me deixar terminar, se não tivesse gostado de ser beijada bastaria ter me empurrado de inicio que nada teria acontecido para terminar a Senhora também me beijou.

— O Senhor é muito insolente por falar assim comigo. Mas só para o seu esclarecimento eu ainda sou Evans e se não te empurrei antes... — suspirou e voltou a falar —... É por que...

— Por quê? Responde-me Lilian. — como eles já estavam chegando à porta da sala de audiência, Sir Tiago parou de andar e segurou no braço da Lilian dizendo: — Não precisa responder, eu mesmo respondo. Foi por que estava gostando tanto que não vai se importar que eu a beije de novo.

Antes que ela percebesse, ele já a estava beijando e também a largando. Foi quando ela percebeu barulho de passos chegando, e se afastou bruscamente dele.


Sir Sirius e Sir Lupin já estavam na sala de audiência esperando a chegada deles. Bem como Lady Gwen de Slyteryn e a Rainha Minerva que conversavam baixinho.

Sirius intrigado vira para o Lupin puxando conversa:

— O que será que elas tanto conversam?

— Caro Amigo, acho que deve ser sobre a vinda da comitiva da Lady Gwen ou então sobre o próprio motivo de estarmos aqui, ou seja, Lady Lilian.

— Mas, por que a Rainha iria falar sobre Lady Lilian com a Gwen? Elas podem até serem primas, porém, você se esqueceu quem é que fez Lady Lilian passar tanto tempo longe da família e ser até dado como morta.

— Não, não me esqueci. — respondeu enquanto pensava o quanto o amigo podia ser tolo de não ter percebido que Lady Gwen era espiã do Duque de Griffindor, saiu do devaneio, quando percebeu que Sirius esperava uma resposta completa. — Sirius, presta a atenção que só vou falar uma vez. São primas querendo ou não, são mulheres e provavelmente a Rainha está pedindo que Lady Gwen ajude a prima.

— Não concordo com você, mas, em se tratando de mulheres tudo é possível.

Lupin achando que Sirius tinha deixado o assunto de lado, porém, estava enganado.

— Mas, Lupin, a Rainha poderia pedir isso a quaisquer umas de suas damas de companhias que ela teria o maior prazer em atendê-la.

— Sirius, você tem um qualidade que admiro muito em você, mas também pode ser irritante.

Com a cara mais inocente do mundo, Sirius perguntou:

— Qual?

Rindo, da cara do amigo, Lupin disse:

— A sua teimosia, quando encasqueta com uma coisa é melhor sair debaixo.

Os dois acabaram rindo ainda mais, até que chamou a atenção da Lady Gwen que desvio o olhar para onde eles estavam, mais precisamente para sir Sirius, que também olhou para ela, parando de rir.


Enquanto isso na ante-sala da sala de audiência encontrava-se o Duque de Griffindor e o seu tão odiado primo por casamento o Conde Malfoy que esperavam já impacientes pelo Rei.

Mas não tiveram que esperar por muito mais tempo. Logo o Rei entrou na sala na companhia do Marquês Arthur Weasley e seus filhos Charles e Guilherme Weasley.

O Conde Malfoy logo se adiantou fazendo uma reverência e dizendo:

— Sire, acha realmente prudente fazer esse reconhecimento? — perguntou Malfoy vendo que o Duque iria acabar perdendo as estribeiras e poderia ser que o Rei não fizesse o reconhecimento da tal menina. E com isso ganharia mais ouro e reconhecimento por bons serviços de seu suserano. Já que teria a vantagem do Snape não estar na sala achando que iria também roubar dele aquele momento.

O Marquês vendo que o amigo já estava com a mão no cabo da espada para tirá-la e matar ali mesmo aquele idiota do Malfoy chegou perto dele e disse baixinho:

— Não se preocupe tudo vai dar certo.

O Duque suspirou e tirou a mão da espada, tentando se acalmar.

Malfoy rapidamente se recuperou da vontade de acabar com o Duque e o enxerido do Marquês e voltou para o Rei que começava a falar.

— Caro, Conde não tem a mínima chance de isso não acontecer. Porém já que você levantou a questão, me diz, por que não devo reconhecê-la com minha sobrinha, filha de meu sobrinho.

— Bem... — fez uma pausa para pensar com cuidado o que falar. — Como podemos ter certeza que ela é quem diz ser.

— É verdade, não podemos afirmar. — Malfoy deu então um sorriso de vitorioso para o Duque, quando o Rei começou, mas logo sua expressão mudou radicalmente. — Não é ela que afirmar ser minha sobrinha, é sim o pai dela, por tanto acho que ele tem certeza que é ela. Ademais a Rainha me confessou há alguns minutos atrás quando estávamos juntos, que a referida moça é a cara da mãe. Você conheceu a mãe dela? — Malfoy apenas negou com a cabeça e o Rei prosseguiu. — Foi a jovem mais bonita que está corte já teve o prazer de ter. Lembro-me muito bem que Griffindor não foi o único que ficou enamorado por ela, mas foi o único que conquistou seu coração. Agora chega dessa conversa que a jovem deve estar muito ansiosa e nervosa com essa audiência e eu quero muito conhecê-la.

Então o rei fez uma pausa no que ia falando, respirou fundo e virou-se para o marquês dizendo:

— Infelizmente, nem você, nem seus filhos poderam assistir a cerimônia, — o Marque apenas balançou a cabeça em concordância, pois conhecia todo o protocolo. — Mas quero que fique aqui fora de guarda.

Ainda antes das portas da sala se abrir disse: — Esperem uns cinco minutos e mandem a jovem e seu acompanhante entrar. — As portas foram abertas e seus ocupantes abaixaram numa reverência.


Snape evidente percebeu que havia interrompido algum de muito importante, porém, continuou ali como se fosse muito normal, sua presença naquele local.

Não tendo outro jeito, Tiago, apresentou Lady Lilian a ele.

— Minha senhora, Lady Lilian Evans — fazendo questão de frisar o sobrenome. — Este é o Conde Severus Snape, vassalo do Duque de Slyteryn.

Severus ficou branco quando reconheceu o sobre nome dela, logo se recuperou, mantendo a compostura.

— Minha Senhora, muito prazer.

— Meu senhor, o prazer é meu.

— Sir Tiago, acho que fez confusão. — Como Tiago fez cara de que não estava entendendo. — Ela não é a filha do Duque de Griffindor, como pode ser Evans. Que eu saiba não tem esse sobrenome na família.

— É verdade. Mas até ser reconhecida ela prefere ser chamada pelo o nome que foi batizada.

Nesse instante o Marquês abriu a porta e os convidou a entrar.

— Está na hora.

Tiago percebendo que Lilian agora sim estava nervosa ofereceu o abraço a ela e de leve apertou sua mão tentando lhe passar confiança.


N/A: Espero que gostei desde capítulo e comentem... E me perdoem pelo o atraso... Beijos

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