Capítulo 8



Capítulo 8

Sirius estava espantado com as reações de Tiago. Ele parecia cada vez mais apaixonado e ela por sua vez mais irritada com ele. Quando Tiago chegou ao seu castelo não imaginava e nem poderia imaginar que veria o amigo de longa data e que tinha toda e qualquer mulher em seus braços quando queria. Em menos de duas semanas em companhia da doce filha do Duque de Griffindor, seu amigo só faltava babar em cima dela. Porém isso não era em absolutamente problema seu.

Sir Tiago estava cada vez mais encantado com Lilian. Achava-a linda. Principalmente quando ela arrumava a touca nos cabelos que tinha escorregado, ou quando ficava fascinada com algum som de pássaro no meio das árvores, ou quando tentava se aproximar do pai com o intuito de conhecê-lo melhor, porém sem que chamasse a atenção para o seu objetivo. Somente uma pessoa que estivesse muito atenta conseguiria ver essa aproximação cautelosa.

Mesmo sendo bastante cautelosa Lilian sabia, que Sir Tiago sabia suas intenções, pelo o modo como a encarava quando achava que ela estava muito distraída conversando com o pai para prestar atenção nele. Contudo sempre percebia quando ele a olhava. Seu coração sempre sabia. “Acho que estou me apaixonando por ele” pensou. “Isso é loucura” disse a si mesmo. Perturbada com esses pensamentos, voltou-se para o pai e continuou a conversar com ele.


No quinto dia de viagem, chegou ao acampamento um mensageiro vindo do Castelo de Griffindor. Mensageiro este que imediatamente foi levado à presença do Duque e seus cavaleiros, enquanto eles conversavam na tenda (por ser o lugar mais reservado), Lilian que fora deixada de fora, ficou indignada. “Como que eles acham que vou confiar neles se me escondem coisas?”

“Mas se eles acham que eu vou ficar sem saber de nada, estão muito enganados.” Enquanto pensava foi andando até que um dos soldados que acompanhavam a comitiva a abordou.

- Minha Senhora. — disse respeitosamente

Lilian o olhou e pela postura que o soldado apresentava soube que ele não estava ali simplesmente vagueando, mas sim a vigiando. Tentando ganhar tempo, começou a conversar com ele.

-Senhor desculpe porem não consigo lembrar seu nome e nem a quem serve.

-Minha Senhora, meu nome é Guilherme de Weasley, filho do Marquês Arthur Weasley, conselheiro do Rei, porem estou aqui a serviço do Conde Potter.

-Só mesmo o Potter para mandar alguém me vigiar. — pensou alto. E embora fosse perfeitamente audível o que Lilian havia dito o Soldado Guilherme não deu mostras de ter ouvido.

-Perdoe-me Minha Senhora, não a entendi direito?

-Não? Vou ser mais clara então – usou um pouco de sarcasmo - quem mandou você ficar me vigiando?

-Minha Senhora, eu não a estou vigiando.

-Bom, já que não esta me vigiando, posso então me afastar um pouco do acampamento.

-Eu não a aconselharia a fazer isso, minha senhora.

-Nem para as minhas necessidades?

-Mil perdões minha senhora, pode ir claro sem problemas, porem a aconselho, — abaixou e pegou um manto no chão. — que faça um varal com essa manda para proteger sua intimidade.

-Muito obrigada, soldado. — Lilian já ia saindo quando o soldado a chamou de novo. — O que foi agora? – perguntou com certa impaciência.

-Desculpe atrasa-la mais, mas eu sou Capitão não Soldado.

Respirando aliviada por na ter mais nada para detê-la, disse: — Obrigada, Capitão.

Lili então mais do que depressa colocou a manta na arvore para oculta-la atrás da tenda do seu pai e tentou ouvir a conversa.

-Depois dessa carta é imprescindível que cheguemos ao Rei rapidamente. — Lili identificou como sendo a voz do Conde Sirius.

-Concordo com você, Sirius, mas como vamos fazer isso com o grupo que estamos levando e mais uma mulher. — dessa vez era Sir Lupin quem falava.

Lilian já não conseguia ouvir o que diziam, parecia de tinham parado de falar. Então se achando segura saiu de seu esconderijo, mas somente para dar de cara com Sir Tiago à sua frente. Enquanto olhava para aqueles indagadores olhos pensava em uma desculpa que fosse convincente porque sabia que com ele não poderia usar a mesma que com o Capitão.

-Minha Senhora pode me dizer o que fazia atrás da tenda?

-Claro, Meu Senhor... — disse tentando ganhar tempo. – Eu estava...

-Se puder fazer, o que eu duvido, então comece a falar logo. A não ser que estava nos espionando.

-Sim é verdade, eu os estava espionando. Pronto falei, não tenho por que teme-lo.

-Realmente não tem por ficar com medo de mim. Eu admiro sua franqueza, porém se tivesse esperado mais um pouco teria sabido do que nós falávamos sem ter que recorrer a esse tipo de expediente. Seu pai a chama.

-Oh! — disse ficando vermelha pela a reprimenda. Rapidamente saiu da frente do Tiago, deixando o para trás.

Depois que ela saiu de sua frente Tiago abriu um largo sorriso, soube o momento exato que ela tinha ido para trás da tenda. Era simplesmente por causa do perfume dela, lavanda. O cheiro mais doce e estimulante que já tinha sentindo numa mulher. Estava cada vez mais apaixonado por ela. Sabia que era uma loucura, mas não poderia evitar. E pensando bem não sabia se quereria evitar.

-Tiago, esta dormindo ai, homem. O Duque esta chamando. — falou o Lupin.

Quando ouviu a voz do Lupin, é que viu que estava sonhando acordado, tratou de segui-lo e voltou para tenda. A tempo de ouvir o Duque explicar a filha o problema.


Parecia que a viagem estava demorando mais que de costume, pensava o Conde Snape. Não sabia se era a estrada que estava pior que da última vez ou por causa da companhia, simplesmente, odiava o Conde Lucio Malfoy. Que também não fazia segredo nenhum que não gostava de nada e de ninguém.

Dando mais um suspiro cansado, Snape deteve a montaria quando pensou que ouviu algum barulho estranho. Prontamente toda a caravana também parou e se preparou para atacar quem viesse. O Conde Malfoy chegou mais perto do Conde Snape e ameaçou dizer alguma coisa que foi prontamente impedido ao ver a carranca do outro Conde.

Quando a outra caravana estava mais perto Snape relaxou, quando conseguiu identificar quem vinha. Olhou para o lado mandando que os homens abaixassem as armas.

Ainda vendo que o palerma do Conde malfoy não tinha reconhecido diz em tom zombadeiro:

-Não reconhece quem vem caro Conde? — disse Snape

De repente venho à luz ao semblante do Malfoy e disse:

-Ora, ora se não é...


N/A: primeiramente gostaria de pedir mil desculpas... Por causa da faculdade demorei um pouquinho (rsrsrs) muito... Porém prometo que os próximos não irão demorar tanto... Como não poderia deixar de ser... Deixarem vocês curiosos...

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