Capítulo 7



Capítulo 7

Lili estava encantada.

Nunca tinha tido permissão para ir ao Castelo Potter. Só o via de longe. Então quando estava chegando ao pátio interno e viu-o mais perto achou que era mais bonito ainda. Sem que percebesse, todos já tinham apeado dos cavalos, somente esperava por ela. Seu pai estava com os braços estendidos para ajuda-la a descer.

Lili ficou embaraçada por ter sido pega observando o castelo e por ter esquecido dos outros, principalmente de seu pai.

Notando seu embaraço, o Duque depois que a ajudou a descer do cavalo, disse: — Oh! Minha filha, não precisa ficar corada. Ninguém está reclamando e todos entendem o seu espanto. — sorriu-lhe de modo carinhoso.

Lili ficou, se possível, ainda mais corada com o tratamento do pai. Quando criou coragem, olhou-o nos olhos. Vendo só carinho em seus olhos deu-lhe um sorriso. Já ia falar com o pai quando o próprio Conde Potter chegou perguntando o que estava acontecendo.

Sir Tiago achando que pai e filha precisavam de mais um tempo juntos foi para junto ao pai, com os amigos para lhe explicar a situação.

Enquanto os outros conversavam, o Duque encarou a filha e disse:

-Você, minha querida, tem um sorriso que me faz lembrar de sua mãe, alias, vocês duas são muito parecida uma com a outra.

-Verdade, pa... — remendou rapidamente. — Verdade, meu senhor?

-Verdade, minha filha. Gostaria que não me chamasse de meu senhor, ou qualquer tratamento formal, afinal somos pai e filha.

-Peço que me desculpe, é que eu ainda não me acostumei, com a situação.

-Pode então me chamar de Duque, ou então Godric que é o meu nome. Mas, por favor, não me chame de Meu Senhor, fica parecendo que não somos pai e filha. Tudo bem?

-Tudo, Meu... — olhou quando começou a falar, sorrindo-lhe e se corrigiu. — Tudo, Duque. — preferindo assim, pois ainda não tinha intimidade para chamá-lo pelo nome de batismo e nem estava preparada para tanto.

O Duque achando o assunto já resolvido com a filha, sorrindo mais ainda, virou-se para o seu anfitrião, o Conde Potter, e o apresentou:

-Meu caríssimo amigo, Conde Potter, apresento-lhe minha filha Lilian Evans Griffindor.

-Muito prazer, Conde Potter.

-O prazer é todo meu, de conhecer a filha de meu estimado amigo, Milady.

Sirius com seu jeito peculiar de tratar os assuntos importantes, disse:

-Bom, bom. Não querendo estragar a alegria de ninguém, mas, já estragando. Temos que seguir viagem se quisermos chegar ao Castelo de Grifinória, em cinco dias e ainda rumamos para o Castelo de Hogwarts, para o senhor falar com o Rei e lhe apresentar a filha.

-Você realmente Sirius consegue ser desmancha prazer. — O Duque foi logo falando, mas, não estava bravo. — Acredito que você Conde Potter possa me emprestar um cavalo palafrém para minha filha, nos acompanhar, por que não temos condição de deixar ir à garupa de um de nós por todo o trajeto.

-Vou fazer melhor, sabe Tiago aquele palafrém que o chefe dos estábulos acabou de treinar. — viu o filho balançar a cabeça afirmativamente. — Será um presente do Conde Potter e seu filho para a filha do Duque de Griffindor. Um presente de boas-vindas.

Todos olharam para o Duque e para a sua filha para lhe ver a reação. O Duque tinha um largo sorriso no rosto, porém, a filha tinha lagrimas aos olhos, e fitou o Conde com gratidão.

-Minha filha, — falou carinhosamente o Conde com Lilian. E recebendo sinal verde do Duque, para chamá-la de minha filha — não precisa ficar desse jeito é só um presente. Tenho certeza que seu pai faria a mesma coisa pelo o meu filho.

-Oh! Meu Senhor fico, muito agradecida pelo o presente. É que eu nunca tive um cavalo só meu. O cavalo que tínhamos em casa era para o meu pai... — nesse instante parou de falar, vendo que tinha cometido um erro. Depois consertou. — O cavalo que tínhamos em casa era para o Sr. Evans usar quando precisava. E não tínhamos outro. Apesar de... — corrigindo-se a tempo. — De o Sr. Evans ter uma condição melhor por ser ourives, não dava para ter mais de um cavalo.

O Duque e o Conde trocaram olhares e não disseram mais nada, até que chegaram o cavalo e as provisões para a viagem. Eles se afastaram dos demais para conversar. Nesse meio tempo Sir Tiago ajudou a Lilian a subir no cavalo e perguntou:

-Não senti dores, milady? — vendo-a confusa por causa da pergunta tratou de explicar. — Por causa da cavalgada, já que disse não estar acostumada.

-Oh! Não, Meu Senhor, está tudo bem comigo. Não precisa se preocupar.

-Nós vamos numa marcha mais acelerada para o castelo do seu pai, para podemos chegar o quanto antes. Então se sentir algum desconforto, por favor, nos avise. Que diminuímos a marcha ou então paramos para descansar e não se sinta envergonhada de falar. — disse Sir Tiago virando-se para os amigos já se afastando de Lilian. Não sabia por que se sentia diferente perto dela.

-Meu Senhor... — chamou Lilian quando viu-o se afastar. — Quantos dias de viagem daqui até o castelo do Meu Senhor o Duque?

-Creio que se nós seguimos numa marcha moderada, e não houver problemas na estrada, estaremos lá em cinco dias, milady.

-Que tipos de problemas pode haver, Meu Senhor? — perguntou com um ar preocupado. Sir Tiago apesar de ter achado que ela ficava ainda mais bonita com esse ar de preocupação, tratou de tranqüiliza-la. — Não precisa se preocupar, por que ninguém atacaria o Duque e sua comitiva, milady. Ele é muito respeitado todos, — completou vendo que não acreditava nele — inclusive seu primo.

Lilian ficou olhando para ele, mais incrédula ainda. Parecia que ele tinha lido seus pensamentos. “Ele tem os olhos mais verdes que eu já vi, os mais bonitos.” Por isso fez uma nota mental de que teria que tomar cuidado com aquele homem de olhos verdes charmoso. Agora ele sorria para tranqüiliza-la, adorou as covinhas que apareceram em seu rosto, mesmo assim foi como se continuasse lendo seus pensamentos.

Lilian foi a primeira a desviar o olhar e quebrar aquela espécie de sintonia entre eles. Enrubescendo.

Sir Tiago vendo-a enrubescer, adorou. “Meu Deus, cada vez que olho para essa mulher vejo-a de uma maneira diferente, e cada faceta dela acho ainda mais interessante. Achou que estou me apaixonando. Conheço ela nem há vinte quatro horas. Devo estar doido ou então precisando de uma mulher”, pensou. Ficou ali parado olhando para o tempo enquanto pensava, tanto que não ouviu quando o Duque deu ordem para partirem.

-Tiago esta dormindo acordo por um acaso? — gracejou Sirius.

-O que foi? Falou alguma coisa, Sirius?

-Se eu falei, seu palerma, claro que falei. Vamos embora, o Duque já esta lá na frente.

Saíram do Castelo Potter uma comitiva de cerca de cinqüenta soldados, sendo dez soldados que os acompanharam desde o Castelo Black, mais vinte que o Conde Potter cedeu para a comitiva e os últimos vinte eram soldados do Duque que tinham ficado no Castelo Potter. Enquanto o Duque, Sir Tiago e o escudeiro Hagrid iam ao Castelo Black. Afora o próprio Duque e sua filha, o Conde Sirius Black, Sir Tiago e Sir Remo Lupin.


Simultaneamente saiam duas comitivas de lugares diferentes, porém indo para o mesmo destino. O Castelo de Hogwarts para ver o Rei Alvo Dumbledore. Também com propósito diferentes.

A que demoraria mais para chegar tinha o propósito de pedir ao Rei que reconhecesse a filha do Duque de Griffindor. Já a segunda ia com o propósito de atrapalhar o que o Duque de Griffindor quisesse fazer faz lá o que fosse.

Por que até o momento ninguém a não ser os amigos mais chegados do Duque de Griffindor sabia que tinha sido encontrada sua filha.

Ao longo do caminho Snape ia fazendo conjecturas do que o Duque de Griffindor tinha descoberto depois do que tinha lhe falado. O que ainda estava deixado o Conde preocupado era a estória que a Duquesa de Slyteryn tinha lhe revelado. “Como mesmo depois de vinte anos o Duque de Slyteryn não tinha descoberto que sua mulher era prima da esposa morta do primo?” “Por que com certeza se tivesse a mais leve desconfiança desse parentesco não teria se casado com ela, ou então teria feita da vida dela um inferno.” “Á vida dela era um inferno.” Ainda com o cérebro fervilhando foi interrompido pelo o Conde Malfoy.

-Caro Snape, em que está pensado? Parece preocupado.

-Impressão sua, caríssimo – disse ironicamente e completou. — Não sou eu que tenho que ficar preocupado e sim você.

-Por que? — perguntou levantando uma das sobrancelhas.

-Você terá que achar e convencer a sua cunhada do plano do pai, ou você se esqueceu.

-Isso é fácil. E só falar com ela que o pai mandou. — disse despreocupadamente.

-Primeiro você terá que acha-la sabe disso não sabe.

-Como assim? Terem que acha-la, ela se encontra no castelo de Hogwarts com o Rei, seu tio, não?

-Não. Há um mês quando do Duque de Slyteryn me mandou vigia o Duque de Griffindor o próprio Rei tinha mandado ela ao castelo do primo. Não sei o motivo antes que me pergunte, por que quando eu saia do Castelo ela estava chegando.

-E você não ficou para descobrir o motivo. — para sim estava preocupado, por que o raramente manda a sobrinha ao castelo de Grifinória. Isso só ocorria quando tratava de assunto de família.

-È claro que não. Mesmo por que eu já estava na estrada quando cruzamos. E pareceria muito estranho eu voltar, o Duque acharia que tinha alguma coisa errada e poderia desconfiar de mim.

-É... está certo. — disse não totalmente certo.

Depois dessa breve conversa logo no início da viagem, conversaram ainda menos ainda. Só falando quando estritamente necessário como quando paravam em uma abadia, ou quando acampavam na beira da estrada.

Cada qual com seus pensamentos.

N/A: Desculpem a demora... e comentem...

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