Capítulo 6



Capítulo 6

Logo que Lilian disse estar pronta, o Duque num gesto que surpreendeu a todos. Virou para o Sr. Evans o agradeceu por ter cuidado de sua filha e prometeu-lhe que sempre que pudesse deixaria Lilian visita-lo.

Lilian que não tinha um cavalo, pois, o único cavalo da família era do pai, apesar de sua profissão, não tinham condições de ter mais de um animal. Então ficou decidido que iria com o Sir Tiago. Antes que desse conta já estava em cima do cavalo e começando a cavalgar. Virou-se somente um minuto para trás acendo a mão em sinal de adeus. Deixando uma lágrima escorrer pelo rosto, que gentilmente Sir Tiago secou.

Quando sente os dedos do Sir em seu rosto, Lili sentiu uns arrepios ao longo do corpo — “Porque que estou me sentido assim? Será que é por causa das revelações do dia? Ou é por que Sir Tiago secou minhas lágrimas?” — “Oh! Deus! Prefiro pensar que é por causa das revelações, da descoberta do meu pai biológico, apesar de não ter ainda me acostumado a idéia, mas, acho que levará um tempo ainda.”

Lilian estremeceu ante esse pensamento, Sir Tiago com que tivesse lido seus pensamentos, murmurou em seu ouvido:

-Minha Senhora, não se preocupe, seu pai é um bom homem e a senhora se adaptara muito bem.

Lili depois que ele falou em seu ouvido, seu coração disparou, e batia tão forte que temeu que Sir Tiago estivesse ouvido. Mesmo assim murmurou um obrigado, quando achou que seu coração já tinha voltado ao normal. Logo de imediato passou a observar seu pai.

O Duque, seu pai, era tão difícil de imaginar um duque como seu pai, olhou para ele que cavalgava ao seu lado e percebeu quanto era alto, tinha os ombros largos de um guerreiro, — não que tivesse visto muitos, — cabelos muito vermelho, não dava para ver de que cor era seus olhos, mas se lembrava de ter a olhando com bondade e carinho no escritório de seu pai, — corrigindo-se do Sr. Evans, — mas o que mais lhe chamou a atenção enquanto o admirava foi que a pele de seu rosto era toda cheia de pintinhas.

Ficou a contempla-lo até que este se virou e lhe sorriu, sentindo-se acanhada, corou e virou o rosto, para que ele não visse.


O Conde Severo Snape, já não agüentava mais companhia do Conde Malfoy. Já estava desesperado para chegarem no castelo do Duque. Estava preocupado com o chamado, pois, sempre que era chamado, e quando incluía o conde, boa coisa não era pedida.

Já pensando em que desculpa daria se um dos espiões do Duque, — já que ele tinha muitos — o tivesse visto para os lados do condado vizinho ao seu, tivessem falado alguma coisa a ele. Mas não adiantava ficar fazendo conjecturas, sobre o assunto, por que nunca o Duque era previsível.

Chegaram ao Castelo do Duque, ao meio-dia, os dois Condes, — Snape e Malfoy, — este último estando muito calado, o que poderia ser considerado um problema, porém não poderia para pensar do por que de seu silêncio, pois acabaram de adentrar no terceiro pátio do Castelo Slyteryn, com o Duque à nossa espera.

Assim que os cavalos pararam, apareceu os cavalariços que seguraram os cavalos dos Condes. Estes desceram, como o Conde Malfoy se achava mais importante que o Conde Snape, por ser seu genro, postou a frente do Duque primeiro e disse: — Vossa Graça, que prazer revê-lo.

-O prazer é todo meu, meu genro. Como vai neto?

-Eles vão bem, Vossa Graça. Inclusive sua filha e minha mulher, manda lembranças e uma carta para a mãe.

-Bom, bom, bom. — fazendo um gesto de pouco caso, por que para ele as mulheres eram menos do que os cavalos de seu estábulo. Acreditava que as mulheres não mereciam um pingo de sua consideração ou de um mero pensamento, eram fracas e burras. Virou-se então para o seu outro convidado, o Conde Snape, ouvi-o cumprimentando e o respondeu: — Que prazer, revê-lo. Espero que pelo o tempo em que não nos vemos tenha novidades para mim sobre o meu priminho, querido. — antes que o Conde Snape respondesse qualquer coisa, o Duque prosseguiu. — Porém não iremos falar sobre isso aqui, onde muitos podem ouvir. Vamos entrar e tomar um copo de vinho e comer, ai então podemos conversar.

Quando entrou no salão do castelo, o Conde Snape, observava tudo, os servo já aprontando a mesa principal, as damas de companhia da Duquesa e a própria perto da lareira maior do salão fazendo o seus bordados. Ficou, porém, olhando mais detidamente a Duquesa, parecia estar no meio de um complexo ponto do bordado que fazia sem, no entanto, deixar de dar a devida atenção as suas damas, ou aos servos que pediam sua atenção. Uma serva tinha acabado de cochichar algo em seu ouvido, fazendo com que a Duquesa levantasse a cabeça do bordado e olhasse os dois visitantes que acabaram de chegar. Largando o bordado, aproximou dos convidados e os cumprimentou.

O Conde Malfoy, simplesmente inclinou a cabeça, em um comprimento seco e lhe estendeu a carta da mulher. Porém o Snape inclinou-se em sinal de respeito e disse: — Vossa Graça, fico muito contente de revê-la, gozando plena saúde.

-É sempre um prazer, revê-lo Conde Snape. Fico contente que esteja aqui em minha casa.

Mal trocaram algumas palavras de cortesia, quando Snape olhando para o lado do Duque, viu que estava mal-humorado, por estar fazendo o Duque perder tempo por simplesmente com versar com uma mulher. Sendo assim deu uma desculpa a Duquesa, despediu-se e seguiu para a mesa principal, onde o Duque o esperava.

Sentou-se no banco que havia ao lado da mesa, logo foi servido de vinho e uma tabua de pão com queijo. Bebeu um pouco enquanto esperava o Duque acabar de conversar o Malfoy. Percebendo que era um tipo de punição que lhe aplicava por haver demorado se juntar a eles.

Quando Duque achou que já o havia punido o suficiente, dignou-se a olhar para o Snape e perguntou: — E então, meu caro, quais são as novidades?

O Snape acabou de comer o que estava na boca, ai sim o respondeu: — Vossa Graça tinha razão o seu primo estava atrás de alguma coisa, sim. — tomou mais um gole de vinho, fazendo o Duque esperar, por sua vez este arqueou as sobrancelhas, mostrando ao Conde que sabia o que ele estava fazendo. Continuou como se não tivesse percebido nada.

-Ele está procurando o assassino, ou assassinos de sua mulher e filha.

A declaração caiu como uma bomba na mesa. Se possível fosse o Conde Malfoy ficou mais branco do que já era. O próprio Duque ficou sem fala, mesmo que momentaneamente. Como também não estavam tão longe da lareira onde a Duquesa voltara, depois de os cumprimentar, viu ela também empalidecer. “Por que será que a Duquesa ficou pálida também? Pensou Snape que a observava agora. Será que teria alguma coisa com a estória também.” Procurando ocultar suas impressões da reação dos presentes, Snape tomou mais um gole vinho virando para o Duque, perguntou se estava dispensado para ir aos seus aposentos, declarando que depois dava um relatório completo.

O Duque já recomposto da notícia dispensou-o com um balançar de mão e com um chamado ao servo mais mandou que o seguisse a um quarto disponível.

Snape inclinou-se em uma mesura e se afastou seguindo o servo. Sua cabeça fervilhava. Na ocasião em que discutira o assunto com o Duque Griffindor, sobre o que falar ou não falar ao Duque Slyteryn, e quais seriam suas reações, definitivamente não eram o que esperavam. Inclusive tinha ficado decidido fazer a declaração perto do Conde Malfoy, para saber até que ponto ele estava envolvido. Agora estava claro. Ele sabia muita coisa, ou o que Snape considerava pior, ele participara de algum modo do acidente.

Pelas as reações, sabia agora que teria que ser ainda mais cauteloso sobre o assunto. O que realmente impressionou o Conde Snape foi o empalidecimento da Duquesa. E continuava a se perguntar o que ela sabia do assunto.

Assim que acabou de entrar no quarto e fechar a porta. Ouviu uma batida na porta. Achando que era algum dos servos, para perguntar se queria mais alguma coisa. Já o ia dispensar mesmo sem abrir a porta, quando essa foi aberta e para a sua total surpresa era a Duquesa que entrava em seu quarto e fechava a porta.

-Conde Snape desculpe incomoda-lo, e por invadir seus aposentos, mesmo sabendo que altamente irregular e que por causa disso nos dois poderíamos ser acusados de traição, se meu marido descobrisse. Mas preciso de sua confirmação. E mesmo verdade que meu primo, o Duque, está procurando os causadores do acidente de sua mulher.

Snape indeciso em o que responder a Duquesa, e esta vendo a indecisão em seu olhar, e já sabendo previamente que era realmente o Conde, resolveu contar sua estória.

-Primeiramente peço que me ouça com atenção, depois que eu lhe explicar toda a situação vai entender minha curiosidade sobre o assunto.

-Tudo bem, Duquesa, mas se seu marido a procurar?

-Por enquanto, não corremos esse risco, depois da revelação, ele saiu para cavalgar com o meu genro, e lhe garanto que vai demorar, como sou precavida deixa minha dama de companhia mais leal de guarda.

-Sendo assim, pode falar.

-Como você sabe, sou filha de um Conde, porém a irmã mais nova de meu pai se casou com um barão, — fez uma pausa, recomeçando — esse barão não era to rico quanto o cunhado, mas, amava a irmã mais nova dele, e desse casamento nasceu uma menina, de nome Guinevere. — fez outra pausa, esperando que ele estivesse acompanhado o relato, por que em quanto falava começou a andar de um lado para o outro no quarto, sem olha-lo. — Minha prima Guinevere foi apresentada na corte na mesma época que eu. Nós éramos unha e carne.

-Mas Guinevere, não é o nome da falecida esposa do Duque? — perguntou-se.

-Sim, o Senhor está certo. Fui eu que os apresentou, a primeira, a saber, que ela tinha se apaixonado pelo Duque Griffindor, e a ajudar na fuga deles.

-Seu marido sabe disso? — vendo-a constrangida com a pergunta, pensou em pedir para não responder, porém, a Duquesa foi mais rápida.

-Não o meu marido nem sonha, por que meu pai me proibiu de falar de novo no assunto, e mesmo depois de tantos anos e sabendo como é meu marido resolvi ficar calada. Só duas pessoas sabem dessa estória, o Duque Griffindor lógico, e minha filha Gwen, que tem esse nome como uma homenagem a minha prima. Minha outra filha é muito parecida com o pai, principalmente nas maldades. Não tive como educa-la como queria e precisava, mas como na segunda gravidez, não tive um menino e como não poderia ter mais filhos, meu marido se desinteressou tanto por mim, quanto pela segunda filha. O que eu agradeci.

Snape olhou-a espantado, pelas as confidências. A Duquesa que era muito esperta percebeu.

-Meu caro Snape, você me subestima, sempre soube que era espião do Duque Griffindor. — agora sim ele a olhou espanto.— acha mesmo que eu ti contaria essa segredo sem que tivesse total confiança em você.

-O próprio Duque que contou? — perguntou curioso depois de um meio sorriso.

-É claro que não. Ele sempre sabia de coisas que acontecia em minha casa, no meu castelo, e no meu feudo, que só alguém que gozasse de muita confiança de marido saberia. Logo de primeira descartei o idiota do Malfoy, ele é ganancioso, mas, não é burro. Nunca trairia o seu sogro e por razões obvias, pois, será o próximo Duque de Slyteryn.

-Acha que sou burro, Duquesa?

-Não, não acho. Muito pelo o contrário acho-o muito inteligente, soube conquistar a confiança de meu marido e ainda por cima, manipula-lo. — elogio-o —...

Quando ia começar a falar mais sobre o que achado do Snape, houve uma interrupção de batidas na porta. Snape se apressou para ficar perto da porta e perguntou:

-Quem está ai?

-Meu senhor, por favor, abra a porta. — olhou para a Duquesa em busca de confirmação se poderia abrir a porta sem problemas, esta somente balançou a cabeça afirmativamente. Era sua dama de companhia.

-Duquesa, Conde desculpe-me interromper, mas, o Duque acaba de chegar. A duquesa virou-se para a dama.

-Querida, veja se a passagem esta limpa para eu sair e me avise. — Posso contar com o Senhor para guardar o segredo, e para guardar mais detalhes do nosso assunto.

Balançando a cabeça afirmativamente, Snape viu ela sair fechando a por atrás de si. Agora sim sua cabeça estava fervilhando. “A Duquesa prima da falecida esposa do Duque Griffindor.” Bem que achara estranho que o Duque mandara uma carta a ser entregue a Duquesa, pois, isso nunca acontecera. Além de achar que o Duque Griffindor e a Duquesa de Slyteryn nunca tinham trocado mais que meia dúzia de palavra e só quando era estritamente necessário. Como nas reuniões da Corte e na frente do Rei que tinha de manter as aparências.

Pensando em dar uma volto pelo o pátio interno do castelo ate a hora do jantar, saiu do quarto. Para logo ser interceptado por um dos servos dizendo-lhe que o Duque requisitava sua presença no Solário, naquele minuto. Escondendo seu aborrecimento com a convocação, em uma hora que tinha muito a pensar. Seguiu o servo.

Sem perda de tempo, ou preâmbulo, o Duque disse: — Devido a noticia que me deu. Você, Malfoy e o estorvo da minha filha vão para a corte. Quero saber de tudo e que acontece por lá. Nos mínimos detalhes. Toda semana quero um relatório. Preciso descobrir os próximos passo de meu primo. Dependendo das notícias, eu irei à corte, tem muito tempo que não vejo meu querido tio, o Rei.

Então o solário caiu num silêncio, somente, interrompido pelo Snape.

-Nesse caso, Vossa Graça, peço permissão para começar os preparativos da viagem, mandar alguém avisar sua filha.

-Permissão concedida.

-Malfoy prefiro sair às primeiras horas do amanhecer, com essa medida chegaremos mais rápido ao nosso destino, e temos que levar em conta o clima dessa época do ano, e as estradas.

-Snape, sempre um homem previdente, — disse em tom de deboche, porém recebeu um olhar atravessado do Duque e se calou. Balançou a cabeça afirmativamente para as idéias do Conde.

Este por sua vez, pediu licença e sair do solário para tratar dos assuntos.


N/A: Bom gentem... Espero que goste desse capitulo, pois eu gostei muito de escreve-lo... Desculpem a demora... Peço que me desculpem mais uma vez, mas terem que fazer uma modificaçãozinha na estória nada de muito sério, porém, importante.

¹ O Dumbledore esta como um simples Sir na minha sinopse.

“Sir Alvo Dumbledore: Grande sábio que vive no Castelo Grifinória, casado com a Curandeira do Ducado Lady Minerva Dumbledore.” (sinopse)

Porém ele vai virar o Rei de Hogwarts e conseqüentemente a Minerva a rainha... No decorrer da estória achei que ficaria melhor. Achei que ele nem a Minerva deveriam ficar apagados... Estava com pena deles. Espero que me entendam.

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.