A mais nova família Potter



Bill ficou no St. Mungus cuidando de Fleur e sua filha durante todo o período em que a criança ganhava peso, ele pediu suas férias no Gringont's e só vinha em casa para tomar banho ou comer qualquer coisa.
Os pais e os irmãos sempre revezavam para cuidar da mais nova Weasley e da mãe, Ginny sentia-se culpada por não poder ficar com Fleur como todos nesse período, ela já estava no seu oitavo mês e estavam começando a aparecer os problemas de final de gestação dor nas costas, pés e mãos inchadas, dores pelo corpo, entre outras coisas e o a pressão que descontrolara depois do evento no Gringont's.

-Eu não aguento mais não poder ajudar em nada! Deixe-me ir ao St. Mungus. Eu vou ficar lá só por uma hora. Mas que droga!! - Disse Ginny furiosa

-Minha querida você não pode não esqueça o que o médico disse... nascimento do bebê está próximo, você está com a pressão descontrolada, só tem ficado controlada com a poção, filha. - disse a Sra. Weasley.

-Concordo, com sua mãe Ginny. Uma maneira de você ajudar seu irmão é não fazendo nada que possa agredir você e o bebê. Imagine o que seu irmão diria. - Dizia Lily acompanhada por Tonks, e as mulheres Weasley's.

-Ta bem... Mas eu posso ir visitar pelo menos a minha sobrinha antes da alta dela?

-Sim, nós iremos todas visitar Fleur no horário de visitas.

Ginny já não aguentava mais ficar em casa sem poder fazer nada, prescrições médicas, a mãe e a sogra sempre do seu lado paparicando-a, do lado da mãe de Harry era o primeiro neto, mas no lado Weasley era o filho a única filha, é um momento único, não que os outros filhos não tivessem seu crédito, pois cada filho tem sua história... mas Ginny sempre fora a "menininha do papai" apesar do ser respondona e sempre enfrentar garotos mais velhos, sempre fora rebelde e estar com Harry já era uma história bem complicada.

A mãe de Ginny se lembrava com nostalgia da época em que Harry e Ginny ainda não namoravam e todos riam. Harry aparatou em casa para almoçar com Ginny com deu de frente com aquela nação de mulheres em sua casa. Claro ninguém poderia negar que a casa ficava muito mais alegre com tantas mulheres, sua mãe, sua sogra que era uma segunda mãe para ele, as co-cunhadas e os parentes postiços.
Harry aprendeu a sentir falta da irmãzinha totalmente "certinha" como a mãe Ellen, e do irmão que só se viam nos fins-de-semana quando tinham tempo para se verem, pois Liam agora estava entrando na fase de ver os amigos e arrumar namoradas, ele não se amarrou a ninguém no tempo que estudou em Hogwarts apesar de ver sempre uma certa garota com quem estudou.
O apartamento tinha suas vantagens não pareciam tão sozinhos, quanto que na casa ela parecia muito maior que o normal... Ainda mais às vésperas do nacimento do bebê. Estavam ansiosos com o nascimento.

Após o almoço Harry voltou para o ministério enquanto Ginny e Campânia se arrumavam para ir ao St. Mungus.

Durante a visita a Fleur o médico que a examinava pediu para que Ginny a acompanhasse, ela não entendeu nada e foi com o médico. Ela se sentou em uma cadeira na saleta do médico.

-Senhora, por acaso em quanto tempo de gestação está?

-trinta e oito. -Disse Ginny confusa com a pergunta do médico.

-Bom à senhora não reparou que sua barriga não está mais baixa? A senhora tem perdido liquido?

-Não sei, não tenho reparado em nada diferente.

Nesse momento entraram na sala as avós da criança e a tia Hermione entrando no seu 4º mês.

-Vocês são da família?

-Eu sou a doutora Weasley estou acompanhando a gravidez junto com o doutor Bildener. Ela é minha cunhada, e essas senhoras são as avós das crianças.

-Eu já ouvi falar da senhora. Muito prazer, apesar de ser tão jovem tem se saído muito bem no seu setor.

-Obrigado. Mas o que está acontecendo com a Sra. Potter?

-Bem... Pelo que parece ela tem perdido líquidos e ninguém havia percebido, o que é comum quando se chega à 38º semana de gestação. Mas isso também é um pouco perigoso. Por acaso ela tem passado algum tipo de problema emocional? Problemas de família?

-Nós tivemos uns problemas de família há pouco tempo atrás, não sei se o senhor se lembra a um mês e meio atrás tivemos um evento peculiar na família. No assalto ao Gringont's nossa cunhada Fleur Delacour Weasley, teve uma gravidez de risco e o bebê nasceu precoce e irmão dela, o marido de Fleur foi atingido pela maldição imperius e ficou em observação por uma noite aqui mesmo no setor de observação no primeiro andar.

-Sim lembro, eu estive no grupo que fez a cirurgia dela. Foi bem complicado, mas mãe e filha estão bem... Mas voltando ao assunto... a Sra. Potter necessita de alguns exames complementares... Ela já está no final da gravidez e podemos induzir o parto em poucas horas com uma boa poção, dependendo do resultado dos exames que faremos.

Ginny passou a mão sobre a barriga instintivamente com o que o médibruxo dizia. A ruiva ficou nervosa com a palavra internação. Pensara na reação de Harry. Saiu de casa para visitar a cunhada e provavelmente teria o bebê naquele dia mesmo.

-Po-posso mandar uma coruja para meu marido, informando que ficarei aqui por esta noite? – Disse a mulher assustada com a idéia de ficar no hospital, quando estudava em hogwarts tinha horror a dormir na ala hospitalar e a idéia de ficar no hospital não à deixava em nada feliz.

-Claro que sim. – O médico chamou uma estagiária para ajudála a trocar de roupa e aloja-lá em um quarto separado. Pois as mulheres insistiram que ela tivesse uma acompanhante.

Logo apareceram após a mensagem de Ginny toda a família Potter com exceção de Ellen pois estava em Hogwarts.

-Cunhadinha, quer dizer que esse rapaz vai vir logo, logo. – Dizia Liam fazendo Ginny sorrir.

-Bom...espero que sim. Pois se este rapazinho me fizer voltar muitas vezes no hospital. Não sei o que faço da minha vida... eu odeio hospitais.

Nesse momento entra desabalado pelo quarto o marido mais descabelado que de costume.


-O que aconteceu meu amor? Você está sentindo alguma coisa? Mas por que você foi internada? – Perguntava o homem alisando ora os cabelos, ora as mãos de Ginny.

-Calma Harry. É só alguns exames para saber se o bebê já pode nascer. – Dizia hermione calmamente como quem explicar algo muito difícil para uma criança muito pequena.

-Bom mas não acho necessário a internação... a mione poderia cuidar de você não nossa casa sem problemas você não acha?

-Harry, o médico acha melhor eu ficar aqui então quer dizer que o melhor ficar.

O marido fez uma cara de criança perdida e todos que estavam no quarto riam abertamente.

-Assim é melhor mesmo meu filho. - Dizia Lily ao filho que parecia realmente desamparado quanto a idéia de ficar sem a esposa do seu lado.

-Meu amor, não fique assim... pense pelo lado positivo... logo logo estaremos com o bebê. – Dizia Ginny acariciando o rosto do marido ambos com os olhos cheios de lágrimas.

-Minha querida... não fique assim, ou pode fazer mal para o bebê. – Dizia a vovó Lily toda derretida e anciosa como o resto da família que estava instalado no quarto.

-Este quarto está ficando super-lotado é bom as pessoas irem embora e voltarem para casa e aguardar o exames. – Dizia Fred com cara de que não sairia do quarto nem amarrado.

-Eu vou ficar aqui até que Ginny tenha alta. – Dizia Harry decidido de que não sairia do hospital.

-Fred tem razão... não há espaço suficiente para tantas pessoas dentro deste quarto é bom que pelos menos fiquem aqui por enquanto Harry que é o marido babão e uma das avós... nada contra Sra. Potter mas acho que a mais indicada no momento é a Sra. Weasley pois ela é a mãe de Ginny logo seremos expulsos do quarto olhe e vejam quantas pessoas estão neste quarto.– Angelina apontava ao redor e indicava cada cunhado George, Bill, Ron, Charles que estava entrando no quanrto com certa dificuldade no aposento, Sr. e Sra. Weasley, a família Potter com exceção de Ellen, Fred sem contar com Harry que estava praticamente deitado ao lado de Ginny como uma criança totalmente carente como se houvesse perdido o mais precioso brinquedo.

-Logo os curandeiros entraram no quarto e expulsaram a todos até o Harry que é o pai e tem a cara mais triste que já vi.

-Eu não vou sair daqui nem amarrado, se me estuporarem eu me ato as pernas da Ginny antes de qualquer coisa. – Dizia o homem agarrando o braço da esposa.

Todos riam e começavam a sair um de cada vez do quarto e aguardavam do lado de fora o curandeiro com os exames. Passou em seguida um estagiária com uma poção alaranjada em direção do quarto de Ginny.

-O que é isso que você está levando para minha irmã. - Dizia Ron com cara suspeita para a poção.

-Está poção é para a Sra. Potter, vamos induzir o parto, o bebê está pronto em mais ou menos 15 minutos com essa poção ela começara a sentir as contrações e logo terão mais uma criança na família. – A estagiária já conhecia a família por meios de tumultos antes dos partos e o festival de cabeças vermelhas já eram conhecidos por causa de tais ‘eventos’.

Passado trinta minutos Ginny ainda não sentia o efeito da poção. O medi-bruxo achou estranho que Ginny não sentia nenhum sintoma das dores.

-Como está senhora Potter?

-Estou bem, por que eu deveria estar sentindo alguma coisa?

-Bom essa poção que foi administrada na senhora, tinha pelo menos que dar alguns resultados, pelo menos um mal-estar.... a senhora não sente nada?

-Bom antes da poção eu estava sentindo o pé da barriga doer um pouco como se algo estivesse se contraindo para fora.

-e...

-depois da poção tudo se amenizou e agora não sinto mais nada.

-e qual era a cor da poção que a senhora tomou?

-alaranjada, e tinha um sabor peculiar.

-estranho a poção estava correta... será que não estava matura o suficiente? Vou verificar e mandar a estagiária trazer uma nova poção... eu mesmo separarei a poção desta vez.

Em pouco tempo entrou a estagiária com uma poção alaranjada mas puxando para a cor vermelha.

-Então temos um bebê que não quer sair... vamos ver se com esta poção melhora o desempenho das contrações.

Após Ginny engerir a poção foi contado 5 minutos e a mulher começara a sentir as contrações chegando de tempos em tempos até que decorrido 20 minutos.

-HARRY JAMES POTTER EU NUNCA MAIS QUE TER UM FILHO SEU... – Ginny gritava de dentro do quarto e todos que passavam pelo corredor se assustavam com o grito.

O moreno saiu do quarto com os cabelos mais bagunçado que o normal e com arranhões nos braços e com um sorriso que contagiava a todos.

-O que foi isso, Harry? – Perguntou Hermione que aguardava juntamente com o resto da família do lado de fora.

-Ginny está meio nervosa, os estagiários que estão no quarto preparando ela para o parto pediram que eu saísse para ela poder se acalmar um pouco.

Fred e George se aproximaram marotamente e agarraram o pescoço do cunhado para falar - Se ela levar a sério que está falando meu querido cunhado você vai ter abstinência sexual pro resto da sua vida.

-Não quero nem pensar que ela esteja falando sério.

-Ela não está falando sério... ela está sentindo dor o suficiente para ter esse bebê vocês não acham? Queria ver se conseguiriam ter coragem o suficiente para tirar uma melancia de um buraco onde nem sai um limão. – Disse liam divertido com a expressão de dor dos gêmeos.

-Sr. Potter, a sua esposa pediu que chamasse o senhor.

-E ela esta mais calma?

-Calma não é garantido; mas ela está mais sociável após dizermos que não levará mais que 15 minutos.

-Deixe-me entrar pois vou recomeçar a minha tortura.

Harry entrou como se estivesse pronto pra duelar com 50 trasgos.

-Querida... – Harry abria a porta devagar, para ver se ela iria atirar algo nele, mas reparou que tudo que poderia ser atirado foi posto fora do alcance das mãos.

-Entre querido... – Ginny parecia muito calma. -...deixe eu te falar uma coisa NUNCA MAIS ME DEITO COM VOCÊ NOVAMENTE.... – o berro que ela deu estreceu alguns quadros e quebrou o vaso que tinha próximo da porta. E podia se ouvir do lado de fora alguns copos quebrando.

-Sra. Potter, vou fazer de conta que nem ouvi isso, pois está muito nervosa. Mas depois que passar isso tudo vou querer se você vai continuar com esse tipo de pensamento.

A estágiaria entrava ao lado do curandeiro e pedia que Ginny se preparasse para fazer força para baixo, o médibruxo sentou-se em um pequeno banco de frente pra Ginny e Harry continuava ao lado da esposa sendo arranhado e recebendo belos apertões nos braços a cada contração que se tornava cada vez mais constante.

-Vamos lá Sra. Potter, faça o máximo de força possível para baixo.

Ela acenou com a cabeça, enquanto isso do lado de fora...

As pessoas da família Weasley andavam de um lado para o outro pelo corredor, não havia homem nem mesmo por parte dos Potter’s que estavam calmos com todo aquele reboliço, Liam, James, Lupim, Sírius, não paravam tbm de ir até a cantina e pegar algo para beber.

-Parem vocês já estão me deixando nervosa. – Sra. Weasley mandou que os homens se sentassem e quando um dos ‘Potter’s’ tentava se levantar ela dava aquele famoso olhar ‘magnun 44’ e ninguém se levantava; quando derrepente se ouvia um barulho de vidros se quebrando e ao lado de Sírius alguns copos se partiram o um mais novo grito de Ginny.

Pouco tempo depois só se ouvia o choro de um bebê e os estagiários saindo quarto onde estavam dentro a mais nova família Potter.

O curandeiro dava as últimas esplicações e parabenizava a família, enquanto todos os Weasley’s e Potter’s que se encontravam no local festajavam do lado de fora.

Após a saída do médibruxo ele pediu alguns instantes para os pais e Harry saiu em seguida do quarto de Ginny com um pequeno embrulhinho nos braços. Quando a família se aproximou o pai orgulhoso abriu o pequeno embrulhinho.

- Rapaz você superou a todos dessa família o seu filho tem os cabelos negros... mas será que os olhos também são iguais?

-Não sabemos ainda... mas por que?

-Você já viu todas as crianças? Com exceção do bebê de Bill todos são ruivos...

-Tem problema não, da próxima vez eu vou tentar um ruivinho.

Todos riam abertamente quando Harry entrou novamente com o bebê para entrega-lo à mãe.


Bom gente sei que este capítulo está curtinho por favor não me matem... *se escondendo* ... tava meio sem tempo para concluir esse capítulo bem... mas agora começarei a fazer saltos de tempo até que chegue o período de Hogwarts das crianças pois ai sim vai começar a porca a torcer o rabo ^^
Obrigado pelos comentários; em especial à Sônia e a Raquel que tem sido ótimas com suas respectivas fics :D.
Bjão gente não deixem de comentar e votar. Prometo que não vou demorar tanto (15 dias) para o novo capítulo.






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