Mais um amor



Alguns dias depois do nascimento dos gêmeos Alan e Arthur, a Toca e o restante da família foram visitar os pequenos gêmeos. Harry e Ginny foram 15 dias após o nascimento.
O notável era a familiaridade Weasley nos gêmeos, ambos ruivinhos e cheios de pequeninas sardas. Harry pegou Alan e Ginny pegou Arthur, a tia era a mais emocionada dos dois.

-Como você é parecido com o seu avô, Arthur. - Dizia a tia toda derretida pela criança.
-Mas eles não são gêmeos idênticos, foguinho? Como pode um ser parecido com o avô e esse aqui se parecer com o pai?- Harry estava fazendo graça tentando em vão fazer o bebê sorrir.

-Harry, eles são idênticos... e os gêmeos sempre foram os mais parecidos fisicamente com o papai. E não faça ele rir, o bebê ainda não ri, ele ainda não tem controle do próprio corpo.

O tio fazia pouco caso do que Ginny falava, chegaram outros parentes para ver os bebês nesse momento Ginny e Harry se despediram dos pais "corujas" e aparataram para a Toca.

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- E então Bill qual é a grande notícia? -Perguntava Fred durante o jantar com toda a família inclusive Alícia que avisou que não perderia esse jantar por nada no mundo.

-Bom... Primeiramente eu quero falar que pelo que podem ver não é mais uma novidade tão grande... mas a Fleur está grávida, e está completando 2 meses.

-E vocês não perceberam? Que distração a de vocês, hein? - Brincava Penélope esposa de Percy; Eles quase nunca estavam presentes nos eventos da família, pois Percy está num cargo onde sempre tem que está presente com Penélope e a filha Josephine em eventos sociais, a menina está para completar 2 anos.

-Perrceberr, perrcebi algo estranho... mas como meus hormônios sempre estão em conflito por eu ser meio veela, eu não sabia se era gravidez ou outro sintoma.- Dizia Fleur meio triste - ...o médico me disse que é uma gravidez é difícil... então meu organismo pode repudiar o meu bebê... - agora a mestiça tinha lágrima aos olhos. - então minha gravidez deve ser seguida muito atenciosamente com o medibruxo.

Bill se levantou de sua cadeira e foi ao encontro da esposa, seguido das mulheres, e começaram a conversar os homens foram ser solidários ao futuro papai e todos dizendo q eles fossem com calma que tudo daria certo.
Depois que Fleur se acalmou mais prosseguiram com as "novidades".

-Bill foi promovido. Ele vai começar a gerenciar contas.

E novamente a algazarra começou com força total.

-Eu sabia que meu filhinho um dia seria promovido. - Sra. Weasley agora tinha lágrimas nos olhos, muito emocionada pelo alto cargo do seu filho.

Todos festejaram a chegada de mais um bebê Weasley.

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Harry estava ansioso para ver o exame de pré-natal e ver seu filho pela primeira vez. Acordou cedíssimo, preparou ele mesmo o café para Ginny e levou o café na cama.

-Foguinho, seu café está pronto.

Ele a acordou cheia de carinho.

-Acho q não vou mais me levantar hoje... está tão boa a vida assim.

Os dois riram namoraram um pouco e depois de algum tempo saíram e foram para o St. Mungus.

-Sr. Potter, que prazer ver o senhor acompanhando sua esposa ao médico.

-Isso não é trabalho nenhum pra mim. Eu amo minha esposa e essa criança é mais um grande amor na minha vida.

-Parabéns são pais assim que deveriam aparecer aqui sempre. Faz o nosso trabalho mais bonito. Quem dera fosse sempre assim.

Todos foram para uma sala onde tinha uma cama e vários vidrinhos com poções pastosos no tom azul.

-Pra que esse monte d poções? - pergunta o papai curioso.

-Isso são poções reveladoras. Deite-se sra. Potter, nós despejamos em cima da barriga da mãe e veja por si mesmo.

Após Ginny ter se deitado o que Harry viu foi a coisa mais maravilhosa do mundo, seu filho, a criatura que após o seu nascimento ele defenderia com unhas e dentes, morreria por eles. Por sua esposa e seu filho o que fora confirmado, um menino.

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Saíram do consultório sorrindo e aparataram direto no ministério, foram direto para a sala do vovô Weasley e contaram a boa nova, logo após isso os vovôs Potter entraram sala adentro e começou um alvoroço no corredor do ministério, Lily que já estava babando no seu primeiro neto sem nem mesmo ter nascido, agora estava pior... O primeiro neto homem, já estava planejando o mobília do quarto do bebê enviou na mesma hora um coruja pra sra. Weasley, onde está na hora do almoço já estava entrando no andar dos aurores e procurando sua filha na sala de Harry.

-Cadê ela, Harry?

-Oi sra. Weasley, ela foi entregar uma papelada mas volta logo.

-Desculpe querido, eu ainda não consegui falar com ela... Fiquei meio empolgada com a notícia q minha menina vai ter um menininho. Será que vai puxar os traços dos Weasleys ou dos Potter?

-Eu particularmente não estou esquentando com quem vai parecer... Se comigo ou com a Ginny... Eu vou amá-lo da mesma forma.

Ginny estava entrando na sala quando ouviu seu marido falar sobre a aparência do bebê. Ela se sentiu tão feliz pelas frases de Harry desde o hospital que ao entrar na sala chorando.

-Que foi meu amor? - Falaram em uníssono Harry e sra. Weasley.

-A culpa é sua...- dizia a ruiva aos prantos apontando para harry - ... Por que faz isso comigo? Fica falando essas coisas bonitas só pra me fazer chorar. Eu não agüentava mais de vontade de chorar desde o hospital.

-O que foi que ele falou minha filha? - Dizia a Sra.Weasley muito intrigada pelo choro copioso.

-Ele disse que o filho seria depois de mim seria o grande amor da vida dele.

Nesse momento entra Lily e a sra. Weasley abraça Harry ambas chorando. Quem passava pela porta do auror achava que tinha acontecido algo inesperado.

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Durante o almoço Ginny saiu com a mãe, a sogra, Hermione, Tonks e quase toda a nação feminina Weasley .

-Nossa isso tudo foi só pra ver algumas coisas para o quarto. - ria Rony que foi almoçar mais o cunhado.

-E por falar nisso como anda a vida, cunhado?

-Melhor não poderia ser. Tenho tudo q gostaria. Uma esposa que me ama, um trabalho do qual eu gosto e renovaram meu contrato, só lembrando.

-Estranho é que não chegaram cartas querendo comprar meu apartamento até hoje já tem 20 dias que ponho o anuncio no jornal e nada.

-Por que você não pergunta lá no profeta. Vai ver mandaram as cartas pra você na caixa postal do serviço de imóveis.

-Pode ser... - Harry estava intrigado- mas eu não pedi caixa postal.

-Hoje em dia eles fazem caixa postal sem precisar pedir.

-E por que você não me disse nada. - Harry se levantou e arrastou Rony com ele até o profeta e seguiu até a atendente.

-Senhorita, gostaria de saber qual é o número da minha caixa postal pra qual me enviaram as cartas de proposta de imóvel.

-Sim senhor, qual o seu nome mesmo?

-Harry Potter, pode estar também em Ginevra Weasley Potter.

-Sim, encontrei. O número é 4568.

-Obrigado.

Ele recebeu uma pequena chave e foi diretamente procurar a caixa. Ao encontrar e enfiar a chave, caíram aos seus pés várias, e várias cartas com propostas de pessoas e imobiliárias.

Eles recolheram todas as cartas e conjuraram sacolas. Puseram as cartas nos sacos e saíram do profeta, Harry já havia perdido o apetite e subiram diretamente pro andar dos aurores e abriu a primeira sacola e chamou Ron para procurar a melhor proposta e enviar cartas as melhores propostas.

Antes de Ron começar a ler as propostas ele enviou uma correspondência interna ao restaurante pedindo refeições para os dois.

-Cara, isso é muita coisa... Você acha que vai dar tempo de ler tudo aqui? - Perguntava o goleiro preocupado com a hora pois tinha que retornar à concentração do time de quadribol, depois do almoço.

-Bom... Se vai dar eu não sei mas quero fazer o máximo que eu puder nesse período. - Dizia o auror completamente centrado nas cartas, terminando de ler, separar e partir para uma nova proposta de compra.

-Então vamos ao trabalho.

Os dois começaram a ler e separar várias cartas, quando perceberam já haviam perdido à hora. Quanto a isso não poderiam fazer mais nada com um aceno de varinha Harry havia posto as cartas que não leram de volta na sacola. e as separadas envolta em fitas para Ginny ler quando retornasse.

Os amigos foram até o átrio; se despediram Ron aparatou para ser mais rápido e ter uma morte mais lenta durante o treino; e Harry retornou para a sua sala dos aurores para continuar com os relatórios do último ataque das trevas onde conseguiram prender por volta de 15 delinqüentes.

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Ginny não retornou para o ministério o que significava que estava com a mãe e companhia Weasley, ele aparatou diretamente em casa e o que viu o assustou.

- O que é isso? - Perguntava o homem completamente perplexo.

- São as primeiras coisas que seu filho vai precisar? - Dizia Ginny feliz até onde poderia se ver envolta de tantas, fraldas, mantas, tecidos e etc.

-Mas vai precisar disso tudo? -Perguntava Harry perplexo pela quantidade de coisas.

-Porque, Harry? - A mulher levantou os olhos, já marejados.

-Bem... Foguinho... Você sabe que ainda está no meio da gravidez... São apenas 5 meses e aqui já tem coisas pra até o aniversário de 10 anos do bebê. - Dizia o pai agora indicando que tinha coisas demais espalhadas pelo apartamento e adicionando as cartas das propostas de compra do apartamento... Aquilo estava começando a parecer um pandemônio com cheiro de bebê ao invés de enxofre.

-Harry James Potter!... - Disse Ginny em um tom mais alto do que qualquer briga q já tiveram. - ... Quer dizer que eu, minha mãe e a sua mãe compramos coisas demais? Que nós não pensamos em nada? Que todas nós exageramos nas coisas?.

A ruiva se levantou furiosa acenou com a varinha juntou tudo o que estava espalhado pela sala de visitas e entrou corredor adentro com tudo em direção ao seu quarto, chorando e gritando: - SEU INSENSÍVEL!! SUA AMEBA SEM SENTIMENTOS! COMPRAMOS UMA COISA PRA VOCÊ TAMBÉM, IDIOTA!

Ela com outro movimento de varinha arremessou uma moldura com a imagem do ultra-som do bebê. Harry agora emocionado com a idéia que tiveram tentou em vão se aproximar de Ginny.

-Foguinho, desculpe... Mas não é isso... Você entendeu errado. Só acho que não vai mais precisar comprar mais nada pro bebê. - Tentava emendar o marido.

A mulher não quis dar ouvidos. Entrou no quarto e de lá vinham um travesseiro e um cobertor. O que queria dizer que não dormiria próximo de Ginny essa noite e sabe-se lá Deus quantas mais até a mágoa passar.

Harry começou a pensar se não teria exagerado ou se ela teria feito uma tempestade num copo d’água. Sentou-se no sofá com as mãos entre os cabelos, olhou para a bolsa das correspondências e não tinha mais vontade de lê-las. Foi até a lareira e entrou na rede de flu e foi primeiro na casa dos pais, se não desse resultados iria na senhora Weasley e assim por diante a cada um dos cunhados para ter uma idéia de como se desculpar estando errado ou não, ele decididamente não agüentaria ficar longe da sua esposa e da cama onde tantas vezes se amaram, onde quando ela se levanta primeiro ele sente o cheiro dela entre os cobertores e fios de cabelo no travesseiro.

Chegando na casa dos pais, Lily viu a cara do filho e logo percebeu.

-Brigou com a Ginny?

-Correção ela brigou comigo. Posso saber que raios é aquilo tudo? É realmente necessário aquilo tudo? Mãe...

Lily interrompeu o questionamento do filho e simplesmente disse:

-Isso é só o começo. Você está sendo pai pela primeira vez, então os gastos são realmente grandes, seu pai já passou por isso três vezes, esqueceu?

Tiago vinha da cozinha trazendo chá e uma torta da qual Lily havia preparado.

-Vamos coma , vai se sentir melhor. E esqueça quanto ao dinheiro, filho, você verá que o prejuízo é muito maior do que você imagina.

-TIAGO!

Lily deu um grito tão alto no maroto que balançou até os quadros da sala.

-Desculpe querida, mas é verdade... Noites sem dormir, tantas fraldas que você nem imagina mais o gasto que terá com elas, choro, atrapalha as carícias de amor... e mais um monte de coisas... - dizia o vovô Potter sorrindo - ... mas também você vai ver como é bom ter um filho, quando ele aprende a sorrir e te surpreende com aquele sorriso que clareia a sua alma, quando aprende a falar e diz "papai", você não vê , mas eles crescem rápido... e sempre serão seus bebês mesmo depois de casados. Nessa hora Tiago pôs a mão na cabeça do filho e sorriu. Os dois se abraçaram e Lily abraçou os dois.

-Abraço grupal! - Gritava Liam descendo as escadas e Ellen veio correndo já com roupas de dormir e se juntaram ao abraço.

Depois dessa cena de carinho na família Potter, um homem aparece na lareira dizendo meio ofegante.

-Harry está por ai? - Logo apareceu um par de óculos entre os outros dois e viu Rony na lareira.

-Cara, Ginny está aqui em casa aos prantos te procurando como uma louca. Ela tá achando que você a abandonou por causa das coisas do bebê.

Harry saiu do abraço tremendo à menção da palavra "aos prantos". E foi em direção à lareira.

-Filho, só mais uma coisa, elas esquecem que brigaram com a gente e faz como se o que tivessem falado teria sido apenas uma conversa e nada mais... isso se chama hormônios completamente em guerra. Ela fará isso de vez em quando: choro, expulsão de casa, e coisas que você não nem querer saber... se não, vai acabar fugindo de casa.

Harry riu e entrou na lareira de encontro com a casa de Ron.

Ela era ampla e tudo muito organizado, a cara de Hermione, paredes brancas e muito limpas, tudo de maneira prática e problemática [problemática? Entendi não!] e localização.

-Ginny está meu quarto, com a Hermione, cara... O que aconteceu? Ela apareceu aqui mais ou menos há uns 5 minutos e não parou de chorar até agora.

-E meu amigo, você nem queira saber, começou a guerra dos hormônios dela, nós estávamos conversando e BAN ela começou a brigar comigo me chamar de insensível e coisas do tipo, ela mandou levitando para a sala um travesseiro e cobertor pra mim, imaginei que ela não fosse mais sair do quarto hoje; então fui nos meus pais, precisava entender o que está acontecendo com essa mulher... Essa é a segunda vez que ela dá um ataque desses.

-Hoho... Se ela está assim com cinco meses... Imagina o Fred e o George que pegaram essa mudança de humor no fim da gravidez e eles acabaram dormindo na mamãe por 15 dias seguidos sem que elas nem se quer perguntasse por eles. Um problema meu amigo. estou solidário a você, agora suba lá e leve a sua esposa daqui antes que eu seja chamado novamente de leguminoso insensível de novo, tem pelo menos 4 anos que ninguém me chama assim. E isso vindo da Mione é um achado!

Os dois riram um pouco e subiram para o quarto, sérios, pois menção de rir nesse tempo em que Ginny estivesse chorando seria realmente um problema, as duas entrariam em colapso e seria até motivo de divórcio, com os hormônios em polvorosa não se brincava principalmente quando se trata da ruiva mais geniosa que Hogwarts teve, claro depois de Lilian Evans Potter.

Harry deu umas batidinhas na Porta e entrou meia cabeça no quarto. Hermione indicou que iria sair e se levantou do lado da amiga. O homem se aproximou sentou-se por trás, abraçou-a por trás e beijou sua nuca, fazendo com que a ruiva tivesse uma sessão de calafrios muito bem identificados.

-Harry, oh Harry, desculpa... Eu não deveria ter gritado, mas você me provocou...

Ele não deixou que Ginny desse seqüência a mais uma sessão de hormônios em fúria, beijou-a intensamente, logo ela estava com sua guarda totalmente baixa e ele disse:

-Se alguém deve pedir desculpas aqui sou eu. Eu não devia ter me assustado com aquelas coisas nem muito menos ter perguntado se tinha necessidade aquelas coisas. Se você comprou foi por que tem necessidade, desculpe. Me perdoe, meu amor. - E ela apenas o beijou como resposta.

Ron bateu na porta um tempo depois e viu que Harry e Ginny conversavam...

-Ainda bem que não peguei vocês fazendo nada feio na minha cama, se não eu teria que por fogo nela. Eu não ia querer dormir na cama tendo em mente que meu cunhado e minha irmã estavam fazendo coisas sujas. Todos riram. Depois de passado o transtorno Hermione convidou-os para jantar, ao princípio eles não aceitaram, mas acabaram se rendendo as ordens de Hermione.

Eles também têm um elfo doméstico em casa a muito contragosto de Hermione, tudo por culpa de Rony que ganhou de presente de casamento do time de quadribol, mas ela o libertou e dá um salário para ele.

Todos jantaram e conversaram amenidades. o relógio soou 23 horas. Harry e Ginny partiram para casa marcando com o outro casal de irem jantar na casa deles.
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O casal passou um mês com idas e vindas de correspondências para a venda do apartamento. E nesse mesmo período começaram a procurar uma casa para eles, pois não se interessaram por casa nenhuma.

Harry era o mais empolgado parecia uma criança que estava indo para comprar seu próprio presente, eles já haviam fechado o contrato de venda do seu apartamento e estavam com os dias contados para a mudança e a solução que encontraram, pois não encontraram a casa "dos sonhos" era por toda a mobília em um galpão alugado e morar na casa dos pais de Harry ou de Ginny. Claro que esta última venceu, os dois já tinham colocado um malão com roupas na Toca.

Harry já tinha perdido as esperanças de encontrar a casa perfeita antes da mudança do apartamento. Eles estavam visitando a terceira casa do dia, tinham tirado o fim-de-semana procurar o lugar deles.

-Onde é mesmo o endereço, Harry?

-Wiltshire. É logo após essa esquina. - Disse Harry enquanto subiam uma pequena colina.

Os olhos de Ginny brilharam ao ver a casa, ela tinha um jardim grande na fachada, a frente toda em tom salmão claro, tinha um pequeno muro onde dava à altura do pescoço de Harry. Ao entrarem na casa se apaixonaram.

Tinha uma sala de visitas bem grande e arejada a lareira parecia ter sido feita só para viagens de flu em seu adorno em cada lado do portal havia um recipiente para deixar ali o pó; a sala de jantar dividida apenas por uma meia parede no estilo copa americana, a cozinha bem grande toda planejada com um balcão no meio da cozinha, com um banheiro para visitas no primeiro andar. Ao subir para o segundo andar havia três quartos mais a biblioteca, o antigo dono deixou todos os livros lá, pois não os usaria mais, o vendedor disse que ele havia se aposentado para curtir os poucos membros que haviam lhe restado, pois era domador de animais perigosos.

Os quartos eram amplos, e havia um quarto de ligação ao quarto de casal, o que deu idéia para eles deixarem o bebê dormir naquele quarto até ter idade para partir para o seu próprio quarto. Os armários embutidos nas paredes todos em tom colonial, deixaram Ginny apaixonada por tudo aquilo, pelo marido seria aquela casa mesmo, mas ao tocar no braço de Harry ele desceu por terra e lembrou-se do principal, o valor a casa era toda planejada eles não tinham visto nenhuma casa como aquela em um mês de procura ou sequer que parecesse dez por cento daquilo.

Rumaram ao escritório da imobiliária e ao se depararem com o valor da casa, eles quase caíram para trás, eles tinham pelo menos 70% do valor, mas como iriam arrumar o restante? Ao chegarem em casa começaram a por no papel as condições para poderem comprar a casa, sem falar no seguro que teriam que pagar no ato da compra.

-As alternativas são as seguintes: empréstimo no Gringotes nem pensar, descartamos logo de cara, os juros são muito altos para aurores, pois não sabem se estaremos vivos para pagar a próxima fatura.

-Eu particularmente espero ficar viva por mais tempo do que pretendem. - disse Ginny.

-Bom... continuando, poderíamos pegar esse valor com algum dos nossos parente. Seu pai não... ele já está com um divida bem grande por causa da "pequena" reforma da Toca; meus pais são uma boa alternativa, ele não estão com dívida nenhuma que eu saiba...

-Mas eles têm Liam que está fazendo o curso para auror e Ellen que está no 5º ano e você lembra muito bem do gasto que tínhamos nesse tempo. - Disse a ruiva sendo fria para ver com algum parente.

-Podemos falar com o Sirius, ele é o mais rico dos meus parentes sem falar que é meu padrinho. Ele não pretende casar, e falou que se precisássemos de algo era só mandarmos uma coruja.

-Harry você se esqueceu que Sírius, está reformando o Grimauld Place, pois ele e Marie por mais que não queiram se casar estão pretendendo morar juntos... Pelo que eu entendi da indireta da Tonks a alguns dias atrás estaria a caminho um "pequeno almofadinhas" à caminho.

Por fim decidiram que mandariam uma carta para cada parente pedindo que encontrassem na Toca, pois iriam fazer um jantar de despedida do apartamento mesmo não estando mais no apartamento. E lá conversariam sobre pedir empréstimo a algum deles para completarem o valor da casa.

Dobby preparou um jantar digno de Hogwarts, após conjurarem uma mesa maior que o habitual para caber tantas pessoas no jardim do Weasleys. O jantar transcorreu bem, mas após o jantar Ginny perdeu um pouco da cor. E se sentia mal, mas não queria sair do lado do marido. Para a conversa sobre o empréstimo.

-Bom, gente, nós encontramos a casa...

Começaram uma algazarra e felicitações para a nova moradia.

Harry pigarreou, o que não era um bom sinal.

-Mas temos um problema...

Nesse ponto Ginny já estava tão pálida quanto um bloco de neve, Hermione já estava do seu lado examinado o pulso dela, mesmo com os protestos dela dizendo que "estava bem" a medibruxa entrou e pegou uma poção calmante para a ruiva.

-E qual é o problema, filho? - Lily estava começando a desconfiar.

Ginny tomou a frente, pois começou a ficar nervosa com toda aquela situação de pedir dinheiro.

-A gente mesmo com toda a economia que fizemos e mesmo sem termos gasto um só centavo do dinheiro da venda do apartamento ainda ficou um montante para a compra da casa.

-E qual o valor da casa? - Perguntou Sírius intrigado por terem o valor total da casa.

-250 mil galeões. -Harry disse de uma vez só.

-Nós temos da venda do apartamento que deu 100 mil, e mais as nossas economias, nós temos no total 200 mil galeões, mas o proprietário só vende a casa se for o dinheiro todo. - Harry fazia as contas nos dedos.

-Ai é que está precisamos de 50 mil galeões e não temos coragem de pedir pra nenhum de vocês, e me desculpe Bill, mas o Gringotes tem juros muito altos para aurores.

Todos concordaram com as palavras de Ginny.

-Mas esse valor que vocês conseguiram já é mais do que qualquer um aqui teria conseguido juntar, maninha... - Disse Bill - Se não fosse pelos problemas da gravidez de Fleur eu teria o maior prazer em te dar esse valor.

-Então faremos o seguinte, todos iremos colaborar para a compra da casa de Harry e Ginny... - Deu a idéia a senhora Weasley - cada um amanhã de manhã deixa um sacolinha sem nome para os dois, claro que eles saírem para o café. Cada um põe o valor que pode colaborar. E esse será o presente de todos os parentes para o casal que está indo para a nova casa.

-E vocês fazem um jantar legal no jardim de vocês para comemorar a compra da casa. - Disse um dos gêmeos.

Ginny começou a chorar nos braços de Harry.

-Vocês são tão bons para nós. - Dizia Ginny aos prantos.

-Calma querida, o valor que vocês juntaram já foi assustadora, quando falaram que precisariam de dinheiro eu imaginei que fossem pelo menos a metade do valor, mas eu me assustei com tão pouco... Por mim eu e James damos os 50 mil integrais na mão de vocês, mas a idéia de sua mãe foi ótima. Então cada um dando um valor não pesa pra ninguém, não que esse dinheiro fosse pesar para nós, pois se é para a felicidade de vocês eu daria todo o meu ouro do Gringotes. - Dizia Lily para Ginny.

Todos assentiram com o que Lily dizia.

-Vocês batalharrrram muito para terr tudo o que tem e todos, eu posso falar isso por todos, sabemos que se um de nós estiverrrmos com um prrroblema parecido vocês seriam os primeiros a colaborarrr.

Ginny se abraçou a Fleur, o que era um pouco difícil por causa da barriga de ambas. Todos se encheram de alegria e a festa de "despedida" seguiu ainda mais animada.

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Na manhã seguinte todos amanheceram tomando café na mesa de fora da Toca nada parecia estar acontecendo, Harry e Ginny tomavam o café calmamente Lupin aparatou no jardim com a esposa Tonks e Willian, o menino correu de encontro ao "tio" James.

-Titito. - Corria o pequeno garoto de encontro a James.

-Olá pequenino, você está um rapaz. Vai arrasar os corações daqui a algum tempo.

-Pontas, meu filho ainda é um bebê, não fale coisas desse tipo, ele vai achar que pode fazer coisas assim o tempo todo.

Todos riam. Daniel o filho de Fred saia de dentro de casa correndo, e o pai andava calmamente enquanto a avó coruja já vinha em busca do abraço do neto. Os pequenos Arthur e Alan já estavam fazendo seus passeios no colo dos pais, e parecia um belo domingo comum para qualquer família.

-Meus queridos, bom, vocês não acham que já está na hora de ver se conseguiram o valor para completarem a casa? - Dizia Arthur Weasley.

-É sim papai. Vamos Harry até o quarto e ver se conseguimos o valor para comprar a casa.

Ginny e Harry subiram as escadas e foram para o quartos onde estavam morando onde fora o antigo quarto da ruiva. Ao entrarem no quarto, se depararam com várias sacolinhas de vários tamanhos.

-Vamos contar? - Perguntava Harry.

Se puseram a contar e anotar em um pergaminho, e já na metade dos saquinhos já tinham o valor completo pra comprar a casa. Mas ainda havia saquinhos e continuaram a contar, e por último tinham 3 saquinhos abarrotados, e dentro de cada um deles estava escrito: "Façam bom proveito" e cada um continha 50 mil galeões, no total conseguiram angariar com a familia quase o valor de compra da casa.
Desceram Harry com lágrimas aos olhos, Ginny já estava chorando a Sra. Weasley, Lily e Sírius se aproximaram dos dois e sírius disse:

-Não adianta me dizer que querem devolver o que nós três demos, pois não aceitaremos de volta. Isso já vale para a pintura da casa e a compra dos móveis que ficaram faltando na casa. E vocês ainda não compraram os móveis para o quarto do bebê e isso já é uma ajuda e tanto. - Dizia Sirius se divertindo com a cara de "não posso aceitar" de Harry.

-Harry, meu filho, como eu já havia lhe dito, nós fazemos isso de coração e qualquer valor que vocês precisassem nós daríamos nem que tivéssemos que vender qualquer coisa. -Dizia Lily.

-Meus filhos, vocês precisam tanto quanto qualquer um dos meus outros seis filhos. Eu ajudo qualquer um deles com toda alegria do mundo. Pra mim Harry você é meu filho de coração desde que se tornou amigo de Rony aos 11 anos de vocês; isso já foi restaurado milhões de vezes por cada um de vocês. Isso não é nada. - Sorria a Sra. Weasley.

Ginny abraçava cada um que estava ali chorando compulsivamente, Hermione veio em auxilio da cunhada com mais uma das famosas poções calmantes, em porções duplas, Fleur também estava motivada através dessas poções por causa da gravidez de risco.

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Harry e Ginny mudaram alguns dias depois e começaram quase que instantaneamente a pintura da casa e a arrumação do quarto do bebê.

Foi se passando o tempo, a as barrigas da família só aumentavam Ginny até o momento em seu sétimo mês estava tudo se saindo bem. Fleur apesar dos problemas da gravidez estava no seu 5º entrando no seu 6º mês de gestação, na mais absoluta paz.

A festa da sacolinha de galeões foi feito também a reforma da casa de Bill para a chegada de Michelle. O nome era em homenagem a avó de Fleur, a veela natural de sua família.

Ron e Hermione descobriram-se grávidos, esse é o melhor termo para a situação o ruivo passava mal enquanto a mulher não estava tendo nenhum sintoma da gravidez. Ela já estava no segundo mês de gravidez e como se tornou tradição na família as "sacolinha de galeões" para a chegada dos bebês.

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Um dia de trabalho até que no ministério soou um toque alto e esganiçado no andar dos aurores, todos os aurores que estavam foram para a sala de reuniões, e foram informados que o Gringotes havia sido assaltado, fazendo pessoas reféns com a maldição império. Entre as pessoas que estavam entre os reféns estavam Bill, e Fleur estava passando mal dentro do banco.

Ginny estava fazendo serviço interno quando receberam o comunicado de urgência, quando soube que Bill e Fleur estavam com problemas queria sair para a rua com seu marido para o serviço. E Harry não permitiu e pediu que alguém trouxesse a família Weasley para o ministério para que todos não se alarmassem e enviou uma coruja do ministério para Hermione pedindo que trouxesse um poção calmante para Ginny explicando toda a situação. James chefiava a missão Harry e mais oito aurores foram designados para irem na direção do Gringotes.

Lá no local foi elaborado o tipo de entrada dos aurores, Harry e mais dois aurores entraram pelos fundos com a capa de invisibilidade, os aurores estuporaram alguns assaltantes que estavam atrás do balcão e seguravam dois deles para não caíssem e ninguém desconfiasse.

Harry continuou andando e petrificou mais dois assaltantes que ficavam na porta da frente o chefe dos assaltantes estava alheio ao que acontecia, pois estava comandando as pessoas que estavam sob a maldição fazendo os empregados do banco trazerem-lhes dinheiro. O auror verificou toda a situação e sinalizou para o chefe que estava do lado de fora para que entrassem pelos fundos.

Em pouco tempo os cinco aurores que estavam do lado fora já havia entrado e imobilizaram o chefe que mantinham as pessoas sob a maldição. Durante a ação o malfeitor mandou que os empregados do banco atacassem os aurores; enquanto ele tentava fugir os amaldiçoados atacavam os aurores, no corredor o ladrão foi estuporado por Harry que estava sob a capa da invisibilidade.

Enquanto os empregados eram contidos e retidas as maldições, Harry levou a Fleur para o St. Mungus sangrando muito. A família que estava no ministério recebeu o comunicado que tudo havia se saído bem com excessão de terem estuporado todos os funcionários, e Fleur havia sido enviada para o St. Mungus sangrando muito.
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No St. Mungus, Harry era o responsável legal por ela já que seria submetida a uma cesária o que não era muito comum entre os bruxos, mas como o médibruxo dela já havia sido comunicado da gravidade da situação ele propôs a cirurgia pois ele já conceituado por partos de alto risco.

A família chegou ao St. Mungus, e souberam da situação de risco e Bill ainda estava desacordado por causa da maldição. O parto durou duas horas, e o cirurgião saiu dizendo que ambas estavam bem, mas só poderiam receber visitas pela manhã. O bebê ficaria no hospital até ganhar peso para poder sair afinal estava no seu 6º mês de gestação então teriam que ter certos cuidados.

Nesse momento passou um carrinho com um bercinho dentro dele havia um pequeno bebê com óculos escuro vendando os olhos, numa caminha aquecida magicamente.

-Harry meu amigo, a menininha é sua fã, já está até usando os óculos em sua homenagem. - Disse fred conseguindo melhorar o ambiente fazendo todos rirem com a comparação com os óculos de Harry.

Mesmos com os risos todos ficaram emocionados ao ver a menininha muito branquinha e cabelos ralinhos já mostrando que seriam loiros. Bill acordou horas depois de madrugada no hospital na ala dos empregados do banco quando soube por George que estava do seu lado aguardando que acordasse que sua filha havia nascido. Ele levantou-se da cama de um salto só e saiu em busca da esposa e da filha recém-nascida.
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N/AGente não me matem, sei que terminei o capítulo justo num momento crucial para Bill e Fleur... mas não fiquem bravos comigo.
P.S.1 -Eu fiz uma alteração no meu primeiro capítulo, a minha beta que é autora da fic MUDANDO O PASSADO me avisou que nessa realidade o Lupim e a Tonks já eram casados então nesse capítulos vocês estão vendo o filhinho deles Willian.
P.S.2- O nome da filha deles não é uma homenagem à mim, mas foi idéia da minha amiga Sônia, já que meu nome é francês. Eu gostei da idéia então pus, espero que estejam gostando.

Prometo que vou tentar postar rápido próximo capítulo.
Só aviso que é um capítulo por semana.

Muito obrigado à minha amiga Sônia, a minha beta-consultora Raquel, e a vocês que tem visitado a minha fic, leram e comentaram
Bjos e gente, sei que é apelação mas não deixem de comentar, a gente faz isso de graça, se diverte fazendo mas precisamos dos seus comentários para sermos felizes.

Não deixem de ler a NOVO TEMPO que já está no terceiro capítulo. E posso dizer ela tá demais.
Muito obrigado.

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