Nossa vida



Ginny saiu do St. Mungus sem problemas apesar de ter sido submetida a “novidades” trouxas.
Alguns meses se passaram Harry pediu as férias que tanto precisava pra poder ajudar a cuidar do bebê. Eles intercalavam com os cuidados com o bebê, Ginny cuidava dele durante o dia e Harry quando o bebê acordava durante a noite.
Hermione havia dado à luz a uma linda menina de cabelos acobreados e deram o nome Phoebe.

Harry e Ginny foram visitar a casa de Rony para ver o bebê. Ao chegar na casa Rony atendeu a porta rapidamente.

-Nossa essa foi bem rápida Rony. – Dizia Harry com um sorriso.

-Rapaz elas duas vão me matar... A Phoebe é a Hermione em tamanho de bolso.

Todos riam a valer com a comparação.
Ginny subiu até o quarto onde estavam Hermione e a bebê deixando Harry e Brian em compania de Rony.

-Brian não dá trabalho, Harry?

-Só um pouco ele chora quando tem fome e quando a fralda está suja... mas no geral ele é bem comportado... claro que não estou contando com as vezes que ele acorda durante a noite, de vez em quando ele atrapalha momentos cruciais na vida de um casal... – Dizia Harry fazendo movimento com os dedos chamando a atenção de Brian que esta no seu colo.

-Sorte sua... Phoebe é exigente como a Mione. Parece até que nada está bom o bastante.

Nesse momento Ginny entra na sala com cara de Sra. Weasley, olhou diretamente ao irmão e disse:

-Rony, não é ela que é exigente... mas sim você que é desleixado... Entrei agora pra ver a Phoebe e ela tinha que trocar as fraldas... Para você não esquecer você tem que trocar as fraldas a cada três horas.

-Parece que você ta falando em medicamento Ginny... – Rony falava fazendo pouco caso.

-Não é medicamento, não é poções nem nada que você com o seu minúsculo cérebro consigam achar difícil Rony. Você tem apenas que trocar a sua filha à cada três horas aí ela será menos exigente que a Hermione como você diz. – Ginny apontava o dedo na cara de Rony e após todo o sermão olhava para Harry esperando que defendesse o amigo. Como não houve manifestação ela subiu novamente.

Harry olhava de Rony para Ginny e via como ela estava zangada e uma coisa que ele aprendera era que não se devia mexer com ela quando ela estava assim.

-Que belo amigo você é, hein?

-Ta louco você não conhece a sua irmã? Se eu me manifestasse sobraria pra mim... prefiro passar a bronca dessa vez... – Harry fez uma pausa pôs Brian no carrinho de Phoebe e virou-se para Rony -... Mas o que ela falou é verdade Ron você precisa trocar o bebê a cada três horas, Pelo menos nesse primeiro mês, o organismo ainda está se adaptando à alimentação... O médico da Ginny me falou isso. O médico da Mione não falou isso com você?

-Sabe... ele pode até ter falado mas eu fiquei tão abobalhado com a Phoebe que nem sequer havia prestado atenção em uma palavra que ele havia dito. – Rony fazia cara de pouco caso tentando se lembrar das palavras do curandeiro.

-Percebo a atenção que você deu ao curandeiro e a ladainha dele sobre como cuidar da sua filha. Ron se você quer evitar uma briga, coisa que não é muito comum na sua casa... - Nesse momento o amigo fez cara de desentendido - ... Você precisa levar mais à sério quanto à “manutenção” das fraldas, você ainda não viu nem o começo deixa-a começar a manifestar os poderes dela; quer um exemplo?

Harry olhou diretamente pra Brian que estava brincando com um pequeno chocalho em forma de pomo, o pai do pequeno pegou e pôs a uma certa distancia da criança, nesse momento o bebê começou a brigar e espernear para ter de volta o brinquedo.

-Cara não faz isso sabe que eu estou com os ouvidos sensíveis ao choro desses bebês...

Ron ia a direção do brinquedo para devolver ao seu pequeno dono, mas Harry o impediu.

-Apenas olhe isso. – E apontou novamente para Brian.

Nesse momento o filho de Harry começou a balançar freneticamente as mãos e o choro continuava, mas ao contrário que Ron pensava o pequeno pomo de brinquedo ia flutuando mansamente até as mãos de seu dono, e com isso só restaram os soluços.

-Puxa mas isso é uma maravilha, quando ela começar a querer trocar a fralda ela pode tirar sozinha.

-Sim isso pode acontecer... mas e se quando ela tirar ela atirar longe, ela pode jogar em algum lugar perigoso da casa pode pegar com as mãos... ai meu amigo ao invés de você ter sossego você vai ver um mãe verdadeiramente enfurecida e pronta pro massacre. E meu amigo não lembre da minha casa pois, quem tem uma Ginevra Weasley Potter em casa não precisa de uma Hermione Granger Weasley aborrecida perto para ser morto.

Rony riu. Em seguida Ginny desce novamente pra ver o que estava acontecendo com seu filho que estava chorando.

-O que estava acontecendo aqui. – Nesse momento Ginny viu o pequeno pomo chegando às mãos de Brian. – Harry James Potter, como você tem coragem de fazer uma coisa tão horrível dessas com o seu filho o deixar chorando apenas para mostrar que ele tem poderes mágicos...

Harry olhou para Ron e disse:

-Viu o que te falei, não apareça lá em casa.

Ginny não entendeu nada, mas não perdeu a oportunidade e deu umas tapas em Harry para que não voltasse a tomar o brinquedo do filho.

-Que eu fiz agora? – Disse Harry com a cara mais santa do mundo.

-Potter se eu vier aqui novamente e ver que você esta judiando do MEU filho eu lanço uma maldição imperdoável em você.

-Ei, espere um pouco desde quando o filho é só seu... tem boa parte dos meus genes nele e me deu muito trabalho fazer tal façanha. E não estou judiando do NOSSO filho, apenas dei um exemplo prático ao Ron sobre o que poderia acontecer se Phoebe por acaso despertasse seu poderes tirando a fralda suja.

Ginny fez uma cara de entendimento e logo em seguida do mais puro nojo ao perceber que ela poderia levar a fralda diretamente à boca.

-Só espero que neste dia Ron tenha seguro de vida... pois a Mione vai acaba com a raça dele.

-Foi o que eu disse para ele.

Nesse momento Ron olhou de Harry para Ginny e correu pro andar superior para ver Phoebe.

-Deixe eu dar uma olhada na minha filha e na minha esposa “querida” – disse ele enfatizando o querida, com a pequena ilustração mental do que Hermione faria com ele caso acontece algo com Phoebe.

Harry subiu com Ron pra ver mãe e filha para ver como estavam, Ginny subiu em seguida com Brian no colo.

-Olá mamãe! – Entrou Harry no quarto do casal onde Hermione estava deitada e a bebê ao seu lado onde tinha terminado de mamar.

-E como você está Mione? – Perguntava ao amigo lançando um olhar de mãe para filha.

-Eu estou ótima, mas eu já estou angustiada de ficar nessa cama, tem mais de 15 dias que não saio da cama só sai de uma para ir para outra a única coisa que eu faço de interessante depois de cuidar da Phoebe é ler alguns livros que Ron trouxe pra mim... Claro que eu dei uma lista do que ele deveria comprar para que pudesse ler. – dizia a amiga inconformada.

-Claro que sua lista tem nada menos de 20 livros pra pelo menos 10 dias, isso com você fazendo força para demorar o máximo possível com eles. – Dizia Ron em tom zombeteiro.

-E desse por satisfeito por que se não você terá que comprar iguais quantidades até o fim do meu resguardo toda a semana.

-Não se aborreça querida... Estou só brincando... Você fica uma gracinha quando está aborrecida, sabia? – Dizia Ron dando beijos em sua esposa.

-Bom acho que este é o sinal para irmos embora, Ginny.

-É sim, e nós já estamos atrasados... Temos muita coisa para fazer e aonde ir ainda hoje.

-Está cedo fiquem para o almoço.

-Não podemos. – Dizia Ginny – Prometemos aos pais de Harry que iríamos almoçar lá hoje. Sabe como é, jantar em família, um avô por semana, para não ficarem ciumentos uns com os outros.

Todos riram.

-E você sabe como é a sua sogra quando não levamos o neto predileto deles no horário: - “Eu já tenho pouco tempo para ficar com ele e vocês me trazem ele tão tarde...” – Fazia a voz aguda tentando imitar a mãe.

Depois de mais algum tempo conversando amenidades e fatos engraçados de Brian que já estava engatinhando Ginny e Harry partiram para a residência dos Potter. Utilizaram a chaminé de Ron para chegarem mais rápido, não que se aparatassem fosse mais rápido, mas isso deixaria Brian muito mias irritado do que já estava pela primeira aparatação.

Chegaram na casa dos Potter's todos já estavam na sala de visitas à espera de Harry e sua família. Ao atravessarem à lareira Sra. Potter (Lily) quase não falou com o filho pegou o neto.

-Olá meu pequenininho, sentiu saudades da sua linda avozinha? Claro que sentiu... – E continuou a conversar com o neto indo se sentar na poltrona.

-Oi pra você também Mamãe - Disse Harry enfatizando bem o final já que Lily não deu atenção para o filho nem a nora.

-Não ligue pra isso filho, sua mãe tem estado sobre pressão do ministério então não preste atenção em algumas coisas, você se lembra quando chegou um artefato na sessão dela onde ela não conseguia abri-la?

-Lembro pai, quase que destruiu a nós todos sem uma varinha. – Dizia Harry em resposta ao pai ambos com olhar assustado.

-Será que é uma boa deixar a mamãe com o bebê nesse estado? – Disse Liam com um rosto debochado tentando deixar Ginny em estado de alerta.

-Confio na sua mãe Liam, não é por que ela está em estado de alerta um que precisamos nos preocupar com Brian. – Dizia a mãe do bebê confiante.

-Está bem não está aqui quem falou. – E Liam saiu em direção à cozinha com os braços levantados na cabeça.

-Ele não toma jeito. Não vá comer bobagens. – Lily gritou para Liam que havia acabado de entrar na cozinha.

-E Ellen?

-Ainda não está de férias, é o último ano dela.

-A meu último ano, claro que não foi tãão divertido, mas deu pra fazer bastantes traquinagens.

-Você está dizendo isso, por que?

-Por nada, de repente me bateu uma saudade de lá.

-Nós podemos ir qualquer dia desses fazer uma visita por lá. Que tal?

-É por isso que você é a mulher certa pra mim, lê meus pensamentos.

-A por falar em pensamentos...- Dizia Liam de volta da cozinha – recebi uma carta da Ellen há algum tempo atrás me falando que o professor de Poções mudou agora é Draco Malfoy.

Com a notícia Harry entrou em choque.

-Como pode à diretora McGonagall aceitar aquele tipo de gente na escola?

-Ela diz que ele é um verdadeiro tirano na aula, mas é justo.

-Malfoy justo, isso sim é uma novidade. – Dizia Ginny ao comentário de Liam.

-Muitas pessoas foram contra a contratação dele, nós mesmos fomos conversar com McGonagall e ela nos garantiu que ele é de sua confiança.
-Eu já ouvi está frase... – Dizia Harry com um rosto de quem se lembrava de algo muito desagradável.

-Bom... Mas já está feito. Ele é professor e nada mais podemos fazer.

Depois deste desagradável momento, passaram uma tarde tranqüila conversando e brincando nos jardins da família Potter, Lily convidou a todos para o jantar. Harry e Ginny aceitaram o convite. E após o jantar voltaram para a sala de jantar e conversaram sobre amenidades e bobagens que o ministério da magia estava fazendo.

-E você Ginny o que vai fazer após o fim da licença maternidade?

-Bom estava pensando em voltar, mas eu ficaria preocupada com Brian, com quem ele ficaria... Bom, conversei com minha mãe e ela disse que seria um prazer ficar com ele. Mas pensei também em outras coisas.

-Que tipo de coisas? – perguntara Harry com ar de preocupação, quando ela dizia "coisas", era realmente algo que mudaria a vida deles.

-Bom... Ainda não havia falado com você, pois ainda não tivemos tempo pra conversar sobre isso, mas...

-Desembucha que to ficando preocupado.

-Eu recebi a uns 15 dias uma carta da Professora McGonagall ela fez um convite.

-E qual foi?

Ginny respirou fundo e já estava preocupada com a reação de Harry quando ao convite, principalmente por que ela não havia comentado nada sobre a carta.

-hummm... – os sogros de Ginny já estavam ansiosos com o que seria dito ali.

-Bom... Ela me fez a proposta para que eu trabalhasse em Hogwarts como a nova professora de feitiços já que o Prof. Flintwink já se aposentou, mas não deixou o cargo por que ainda não tem um professor para substituí-lo.

-E você vai ter que residir em Hogwarts? – Uma dúvida que pairava na cabeça de Harry, mas foi perguntada por Liam.

-Eu não sei ao certo. Teria que conversar com a professora, sobre esse assunto, mas desde já deixo claro que meu desejo é retornar para casa todos os dias após as aulas.

Ginny olhava para Harry esperando uma resposta. Quando o homem percebeu toda a família estava olhando para ele esperando sua reação ou a explosão que daria.

-Não sei o que dizer. Por um lado isso é ótimo amor, digo de coração, seria algo mais calmo, não que dar aula em Hogwarts seja algo que podemos dizer “calmo”, mas eu poderia trabalhar menos preocupado com a sua segurança. Por outro eu não tiraria você da cabeça, estar trabalhando com aquela cobra venenosa do Malfoy eu não sei...

-Está dizendo que não sei me cuidar Potter? – Ginny fez uma brincadeira quanto à preocupação do marido.

-Não é isso, você entendeu Gi; nós nunca sabemos o que pode acontecer quando tem um Malfoy por perto.

-Prometo que qualquer coisa estranha que acontecer te avisarei na mesma hora.

-Isso não me deixa mais calmo Foguinho. Eu não confio nele e todos e até mesmo ele sabe disso... Mas deixemos isso pra depois, pois pelo que vejo aqui sua decisão já foi tomada, né? Você vai lecionar feitiços, só não confirmou ainda. Não vou fazer nenhuma reivindicação contra isso pode ser o melhor pra você para nossa família, eu já estava pensando em sair do campo de auror também, mas vejo que só você saindo já é o bastante.

-Podemos programar os horários pra deixar e pegar Brian na casa de meus pais.

-Bom, conversaremos sobre o que faremos quando estivermos em casa... Olha pra minha mãe ela não está gostando nada de Brian passar mais tempo com a outra avó e não com ela.

-Bom Lily, você entende, não é? Minha mãe só cuida de casa, então ela pode ficar com mais um neto.

-Mais um? – Perguntou Tiago que ainda não tinha se manifestado quanto à situação de Ginny trabalhar de deixar o neto na casa dos Weasleys.

-Sim, mamãe cuida das crianças dos gêmeos, de Michelle filha de Bill e agora cuidara de Brian também.

-Deixe me ver... Serão cinco crianças?

-Acho que sim. – Respondeu Ginny.

-Não vai ter problemas?

-Não, por que? Minha mãe criou sete porque não daria conta de mais cinco?

-Por causa da idade dela Ginny. – Respondeu Lily.

-Mamãe consegue dar conta do recado sim. – E sorriu quanto à preocupação dos Potter’s.

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Bom gente me desculpe novamente pelo atraso de muito mais que 15 dias, viajei com a família... fim de ano, de coisas do tipo... sei que ficou meio pequeno o capítulo. Não me matem. Não prometer como da última vez que prometi 15 dias, mas prometo que farei o meu melhor no próximo capítulo. Muito obrigado à todos que tem comentado e lido minha fic espero que vocês também visitem meu weblogger de Harry Potter. O edereço é: http://migranger.weblogger.com.br , espero pela visita de vocês por lá e não deixem de comentar ^_^ . Bjos galerinha.






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