"Esta acabado"



Atenção!!! Vo fazer um marketing da minha nova fic... ainda naum tem nada postado!!! کτγℓع - Vida de Famoso... 100 coments sobre esse cap!

Leiam ouvindo All These Things That I’ve Done – The Killers, bem... pelo menos no fim ela fica perfeita! De preferencia quando for a parte em que a gina está em primeira pessoa... + ou – na metade... um pouco dps



Capítulo 16

«”Está acabado”»



Harry acordou num salto. A manhá fria de janeiro lhe proporcionou um arrepio, de desaconchego e frio. Acordou tão rápido que bateu a cabeça na trave a cima. A dor era tão intensa que ele achou que seu crânio ia se partir em dois. Ficou ali, parado, por alguns minutos, apenas esfregando a palma da mão na testa, esperando a dor sarar. Pegou seus óculos e constatou que dormira no ármario de vassouras que entrara. Desceu para tomar o café da manhã.

- Oi, - disse ele a Simas que estava sentado tomando o café – você viu o Dino? Eu precisava falar com ele.

- Essa, - disse ele após engolir o pedaço de pão – é uma pergunta que eu estou me fazendo desde que acordei. Ele não estava lá, na cama dele e também não o vi. Deve estar caminhando pelos jardins. Mas eu é meu dever lhe avisar, Harry, como amigo, o Dino não está fácil, ele vai ser grosseiro e hostil com você, então, prepare-se.

Harry terminou de tomar seu café e partiu em direção aos jardins para procurar Dino. Depois de algum tempo, Harry o viu sentado, encostado de cabeça baixa numa parede do castelo. Caminhou até ele e se sentou do lado do garoto. Dino levantou a cabeça para ver quem se sentara do seu lado e, quando percebeu que era Harry, lançou um olhar mortal ao colega.

- Que é que você quer? – perguntou ele, o mais rabugento que conseguia ser.

- Conversar com você, - disse Harry com calma – esclarecer alguns fatos.

- Hmpf! – fez quando entendeu o motivo da conversa.

- Dino, primeiramente eu quero que você saiba que aquela noite, no Salão Comunal, não aconteceu nada entre eu e a Gina. Eu gosto dela, - disse Harry parando um momento para refletir – mentira! Eu não tenho como expressar o quê eu sinto pela Gina. Eu tenho medo de empregar as palavras erradas, de falar palavras fortes demais(N/A ja disse isso antes!!!).

- Bem, se era só isso o que você queria dizer, - disse Dino se levantando par ir embora – tenha um bom dia!

Harry ficou observando Dino, enquanto ele cminhava em direção aos portões da escola. ”Como ele pode ser tão estúpido? Pior! Como a Gina pôde gostar dele?”. Essa pergunta assolou Harry enquanto ele observava Dino. ”Levicorpus”, pensou Harry enquanto apontava a varinha para Dino. O garoto foi suspenso pelo tornozelo, sendo levado de volta até Harry.

- Isso não é tudo o quê eu tenho a dizer. – disse Harry para Dino, ainda suspenso. ”Liberacorpus”, pensou Harry – Olha a cabeça! – ele disse antes de soltar Dino, que caiu estatelado no chão – Dino, eu te considero um dos meus melhores amigos, eu não quero perder a sua amizade por ciúmes infantis.

- Ciúmes? – perguntou ele indignado – Infantis? Infantil é você! Que rouba a namorada dos outros...

- Você diz isso como se eu o fizesse o tempo todo. E são ciúmes sim! Então me diz! Qual é o problema? Por quê você me olha com raiva, me trata como se eu fosse lixo?

- PORQUE VOCÊ ROUBOU A MINHA NAMORADA, POTTER! – Dino agora estava de pé e berrava para quem quisesse ouvir

- Então não são ciúmes? Por quê você tem ciúmes, Dino, se você disse, que sempre soube que a Gina gostava de mim?

- PORQUE EU AMO ELA! EU AMO A GINA E NADA VAI AFASTAR ESSE SENTIMENTO DE MIM!

- Você não a ama, você gosta dela, EU NÃO SEI SE AMO ELA DINO! COMO VOCÊ PODE DIZER QUE A AMA. E... – agora Harry chegou mais perto do garoto e disse em voz baixa – como você pôde ficar com ela sabendo que ela gosta de outro? Você a usou Dino! USOU PARA CONSEGUIR O QUE QUERIA!

- NÃO FALE MERDA SEU FILHO DA...

- FURUNCULUS! - berrou Harry, interrompendo o xingamento do garoto

Dino olhou furioso para Harry, se virou e correu sem dizer mais nenhuma palavra. Harry olhou para o lago e caminhou em direção a este, lamentando a amizade perdida. Se perguntou se o agravante do desentendimento fora o ocorrido em seu segundo ano, no Clube de Duelos quando fora acusado, injustamente, de atiçar uma cobra na direção de Dino.




Gina se levantou e desceu para tomar o café. Procurou por Harry, mas não o encontrou sentado na mesa, então, deduziu que o garoto ainda estava dormindo. Gina cochichava alguma coisa com Hermione quando Dino entrou no Salão, parecendo furioso e com o rosoto coberto de furúnculos. Estava mais carrancudo que de costume e ainda fuzilou Gina com o olhar quando passou pela garota. Com a mente ágil, Gina deduziu o que ocorrera e deixou Hermione e matade do café para trás, enquanto se dirigia aos terrenos da escola.

Gina encontrou Harry naquela costumeira posição dele, deitado de costas vislumbrando o céu, enquanto sua cabeça pendia para dentro do lago, molhando os cabelos rebeldes. A garota caminhou silenciosamente até Harry e deitou do seu lado, deixando os próprios cabelos molharem. Sentiu uma sensação agradável, de frescor. Harry olhou para Gina mas não disse nada.

- O quê você falou com o Dino? – perguntou ela sem rodeios.

- Perguntei se nós ainda poderíamos ser amigos. – disse ele com a voz embargada – Ele começou a gritar e falar asneiras, então eu azarei ele.

- Vem, cá! – ela puxou Harry com delicadeza para perto de si – Harry, tem uma coisa importante que eu preciso falar com você.

- Fale – ordenou Harry.

- Harry... Harry eu quero que você pare de ter esses sonhos com... com o Vol... o Voldemort! – Harry olhou para Gina. Ele não sabia se admirava a namorada ou se...

- Gina como que você quer que eu pare de ter esses sonhos se eu nem ao menos quero tê-los? Você acha que eu gosto disso? Você acha que eu gostei quando eu, pressupus, que o Sirius estava sendo atacado no Ministério? – perguntou Harry exaltado com o comentário da namorada

- Não, Harry! Eu não acho que você goste, assim como também não acho que você quer tê-los. – Gina estava magoada com Harry, ele não precisava falar daquela maneira com ela. – Eu estou falando de você voltar treinar oclumência!

Harry se levantou e olhou para Gina indignado.

- O quê, e voltar a ter aulas com o ranhoso? Nunca Gina! Nunca! Entenda isso! – disse Harry que agora estava furioso

- Fale com o Dumbledore, Harry – Gina estava à beira das lágrimas, achava que se Harry levantasse a voz mais uma vez ela iria chorar como nunca fizera.

- Você não entende! ELE IRIA MANDAR O SEBOSO ME DAR AULAS! – gritou Harry sem ver o estado de Gina, que agora chorava silenciosamente

- Harry, - chamou Gina – é você que não consegue entender! – agora Harry vira que Gina estava chorando e se sentou do seu lado, ainda emburrado. – O quê eu quero é para o seu bem Harry! – foi a vez de Gina se levantar.

- Eu não quero isso, para que o Ministério cumpra suas obrigações, Harry! – continuou – Eu quero isso para o seu bem! Porque eu me preocupo com você!

Gina se virou e correu para dentro do castelo, deixando Harry parado, sentado no gramado.

- Gina, espera! GINA! – gritou Harry. Mas era tarde de mais.

Harry encolheu os joelhos e os abraçou, triste.

Harry ficou ali, parado, sentado no gramado, sozinho, enquanto o sol estava em seu ápice, esquentando tudo, menos Harry, que cometera um de seus maiores erros ao gritar sem motivo com Gina.

Harry não viu, mas Mádi Brooks vinha falar com ele. Ela tinha uma mensagem mas a esqueceu assim que viu Harry naquele estado.

- Harry?

- Ahn? Ah, oi Mádi – disse Harry enxugando as lágrimas que desceram sem que o garoto percebesse

- Posso me sentar? – perguntou ela, carinhosamente.

- Claro – respondeu Harry, embora não quisesse conversar com ninguem naquele momento.

- O quê foi? Fala comigo, Harry! – pediu ela com meiguice – Foi a Gina? – perguntou tentando esconder a chama de esperança que se acendera em seu peito. Harry se limitou a confirmar com a cabeça, enquanto mais lágrimas escorriam pelo seu rosto. – O quê aconteceu? Talvez, falar te ajude a superar isso.

- Nós... nós brigamos. – disse ele de cabeça baixa.

- Vem cá, Harry – disse ela apoiando a cabeça de Harry em seu colo – Não se preocupa, vai ficar tudo bem.

Ficaram ali parados, em silêncio, alguns minutos. Harry chorando silenciosamente e Mádi o consolando em seu colo.

- Obrigado, Mádi – disse Harry com a voz embargada, se erguendo e dando um abraço apertado em Mádi.

Harry a soltou mas eles se separaram apenas alguns poucos centímetros, Harry olhou nos olhos azuis de Mádi, enquanto ela encarava sua boca, foram se aproximando, mais e mais...




Gina decidiu sair e falar com Harry, mas o quê ela viu não estava em seus planos.

Ao sair do castelo ela viu Mádi Brooks e Harry abraçados. Resolveu parar e ver o quê acontecia. Eles se separaram e se beijaram. Gina olhou se perguntando se aquele era realmente o Harry, o seu Harry. Eles pararam de se beijar e Gina viu os olhos verdes de Harry.

- Não! – sussurrou, enquanto caía de joelhos no gramado.

Gina não podia acreditar que Harry estava ali, bem ali, na sua frente, beijando uma outra garota.




- Não! – disse Harry, interrompendo o beijo – Me desculpa Mádi, isso não está certo.

- Certo... – disse Mádi cabisbaixa.

- Me desculpa. – repetiu – Eu não posso... é errado... é injusto. Me desculpe – repetiu mais uma vez e se levantou, caminhando em direção ao castelo.

Quando Harry entrou no castelo, o garoto procurou Gina para explicar a situação. Correu o olhar pela mesa da Grifinória. Nada. Corvinal. Nada. Lufa-Lufa. Nada. Sonserina... havia uma confusão de cabelos vermelhos e loiros.

- Gina... – a garota o olhou com um olhar mortal.

Harry então percebeu o que se passava. Draco Malfoy. Gina beijava Draco Malfoy!

- Sai daqui... – falou Gina tentando conter a raiva – SAI, SEU... SEU... SEU MENTIROSO! – gritou - Você disse que me amava Harry – Gina chorava muito e não tentava esconder isso.

- Eu não menti, Gina! – disse Harry sem entender o quê acontecia – Eu não estou entendendo...

- ENTÃO PERGUNTA PARA AQUELA VACA – disse apontando para Mádi, que agora observava o berreiro da porta do Salão Principal – QUE ELA TE RESPONDE O QUÊ QUE TÁ ERRADO... POTTER! – disse Gina enfatizando a última palavra

Gina saiu correndo, chorando muito. Harry caiu de joelhos no chão, exatamente como Gina e começou a chorar em voz baixa.

- Seu burro! – lamentava socando a própria cabeça – SEU IMBECIL! – Harry urrou de dor, chorava muito. Não conseguia suportar a dor que sentia. E só havia um meio de acabar com aquela dor.

Harry cambaleou contornando o lago, mal conseguia andar, sua visão estava embaçada, os óculos cairam há muito, mas não parara para pegá-los. Harry tropeçou numa pedra e capotou. Ergueu o tronco, alheio à multidão que saíra do castelo para observar a gritaria, que agora observava o sofrimento de Harry. De joelhos, Harry se arrastou até a beirada do lago, olhou a paisagem uma última vez. Olhou o castelo, a cabana de Hagrid, a Floresta, e o lago.

- Me desculpe – murmurou em voz baixa.

Harry se levantou e pisou no gelo congelado. Deu três passos e o gelo cedeu. Harry caiu no lago frio, congelado.”Está acabado”, pensou.

Sem forças para tentar sair, Harry deixou o corpo afundar na água fria, enquanto a dor se esvaía do peito de Harry, assim como as preocupações, Voldemort, Rony, Hermione, Gina, Hagrid, Dumbledore, Sirius. Num último ato, Harry inspirou a água gelada.

”Está acabado”



Snif!

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