Sensações



Capitulo 12
«Sensações»



Harry foi correndo em direção ao salão comunal para se desculpar com Gina. Ao passar pelo salão principal, pela terceira vez no dia ele atraiu a atenção das garotas. ”Elas não têm mais o quê fazer não, é?”, Harry não gostava de ser famoso. Mas, mesmo se ele não fosse famoso, atrairia a atenção das garotas. A fama somente “ajudava-o” neste sentido. Harry passou por uns colegas da Grifinória que o cumprimentaram, mas ele nem deu bola. Chegou ao retrato da Mulher Gorda e disse a senha.

- Bate o sino, pequenino – oras, estava chegando o natal.

Harry não conseguia acreditar como o tempo passava rápido, estando ao lado de Gina. Mas a garota não estava no salão comunal. Eram por volta de oito horas da noite, e Harry não acreditava que Gina já tinha ido dormir. Perguntou à umas garotas que estavam cochichando alguma coisa e olhando insistentemente para ele.

- Alguma de vocês viu a Gina? – perguntou ele, quando as garotas ouviram o porquê de Harry ter ido até elas, ficaram com uma cara de inveja insuperável. – Então?

- Não Harry. – disse uma garota de olhos claros. – Mas se você quiser se sentar conosco, nós aceitamos. - ”Meu Merlin! Mais oferecida impossível!”, pensava Harry com uma cara de desaprovação.

Resolveu subir ao dormitório e pegar o Mapa do Maroto (N/A sim isso ainda existe, embora alguns autores se esqueçam... cof cof). Segundo este, ela se encontrava na sala da profª. McGonnagal. ”O que será que ela está fazendo lá?”, provavelmente era algo relacionado à atitude de Harry em sala de aula. Harry estava indo péssimamente mal em todas as matérias e provavelmente receberia uma detenção logo. ”É culpa da Gina!”, Harry pensava divertidamente. ”É ela que não sai da minha cabeça!”. Resolveu, então, procurar por Rony e Hermione. Coincidentemente eles estavam na Sala Precisa. Harry sorriu maleficamente ao pensar o que eles estavam fazendo lá... sozinhos. Como não havia mais nada a fazer, foi à cozinha pegar alguma coisa para comer, já que não tinha jantado.

O “menino-que-sobreviveu” parou em frente à pintura da fruteira e esticou a mão, mas não chegou nem a tocar na pêra quando sentiu aquela incômoda e conhecida fisgada na cicatriz. ”Não é possível! Está ‘escrito’ que nada irá acontecer comigo neste ano... que vem!”, mas Harry se lembrou das palavras de Dumbledore.

"Aja como se não soubesse de nada. Pois isto tem tantas chances de estar certo quanto de estar errado.".

Aparentemente Dumbledore estava certo, mas para a felicidade do garoto, Harry se lembrou das palavras seguintes.

"Como eu disse: pode estar certo, então alguem pode estar bem embaixo do seu nari"z

Realmente, Gina estivera de baixo do nariz de Harry esse tempo todo, então, se isto estava certo, Voldemort não o atacaria até seu sétimo ano em Hogwarts (N/A como eh bom falar o nome do Lorde das Trevas... tanto tempo sem escreve-lo q eu eskeci a felixidade que da fazer isso!) . Harry, então, lembrou-se das costumeiras fisgadas em sua testa quando Voldemort sentia suas emoções não muito diversas. Quando o garoto se deu conta, estava parado há uns bons minutos, feito um trasgo, em frente à pintura. Harry estrou na cozinha e foi calorosamente recebido pelos elfos.

- Harry Potter meu senhor! – Dobby disse aquele seu conhecido bordão. – Dobby pensou que o senhor não vinha mais visitá-lo.

- Então pensou errado Dobby. – disse ele sorrindo – Como eu posso me esquecer de você? Seu pequeno traiçoeiro. – foi a vez de Dobby sorrir perante à brincadeira de Harry.

- Harry Potter. O senhor deseja alguma coisa? – perguntou um outro elfo de orelhas minúsculas.

- Sim, sim. – fez o garoto. – Eu não jantei, então pensei se vocês poderiam me conseguir algo. – mal terminou a frase e já estava envolto de elfos oferecendo-o desde cerveja amanteigada, à sobremesa. O garoto pegou o que queria e se virou para Dobby. – Dobby, como vai a Winky?

- Ah, a Winky vai bem meu senhor! – disse Dobby feliz. – Winky está trabalhando na cabana do senhor Hagrid. – Harry sorriu ao ouvir isso e se virou para ir embora. Mas parou ao se lembrar de uma pergunta que sempre ansiou em fazer.

- Dobby, - o garoto chamou o elfo de volta – por que vocês, elfos-domésticos, sempre referem a si mesmos em terceira pessoa? – Dobby o olhou com interesse e gratidão, pois nenhum outro bruxo se preocupou em saber como era a vida dos elfos.

- É a lei natural das coisas, Harry Potter. Por exemplo, por quê o senhor respira? Ou por quê seu coração bate? É assim que as coisas têm de ser.

Harry saiu da cozinha com um leve ar de compreensão, é bom saber coisas do cotidiano, e, embora Dobby não tenha dito muita coisa com sua explicação, Harry achou que o que foi dito, foi suficiente. Estava voltando ao salão comunal quando viu Gina indo na mesma direção, embora um pouco à frente.

- Xina! – chamou Harry de boca cheia. Engoliu e tentou novamente. – Gina!

A garota se virou para ver quem tinha a chamado. Quando viu Harry, tentou voltar mas não conseguiu. Harry a olhava de um modo diferente ao qual ele ja havia a olhado.

- Gina, - repetiu ele chegando mais perto – me desculpe! – Harry tentou fazer a melhor cara de “cachorro-se-dono” que conseguia. E conseguiu.

- Me responde uma coisa. – disse Gina fitando Harry – Como eu iria conseguir não te desculpar? Ainda mais com essa sua carinha de cachorrinho-sem-dono.

Harry dividiu, entre as duas mãos, a comida que estava segurando e abraçou Gina, beijando a namorada.

- Eu te amo muito Gina! E não vou conseguir nunca mais viver ser você! – Harry sussurrou no olvido da garota, fazendo-a se arrepiar e rir.

- Eu também não consigo mais viver sem você Harry! – disse ela sorrindo e olhando nas íris verdes de Harry. Harry sabia, agora, que Gina não morava mais em sua mente. A garota fora promovida à dona do seu coração e ele sabia que não havia espaço para mais ninguém além da garota.

- Sabia que você é muito espaçosa, garota? – perguntou ele quando finalmente se soltaram. Harry pegou um pedaço do bolo de laranja e ofereceu-o à Gina.

- Por quê? – perguntou ela aceitando o bolo.

- Porque agora já não cabe mais ninguém! – disse Harry fingindo aborrecimento. A garota olhou em torno, confusa. Estavam, agora, virando o corredor que dava no buraco do retrato.

- Não cabe ninguém... onde?

- Aqui! – disse Harry apontando para o peito e sorrindo de boca cheia fazendo Gina rir muito.

- Seu feio! – disse ela cerrando os olhos – Você faz todo esse mistério para me dizer uma coisa dessas e ainda ri com a boca cheia de bolo? Seu bobo!

O comentário da garota fez Harry rir bastante, mas agora já estava de boca vazia. Ele terminou de comer o bolo e, pela primeira vez, deu a mão à Gina. A garota segurou na mão do namorado, ambos estavam mais felizes do que jamais pensaram em estar. Entraram no salão comunal assim, ambos sorrindo belíssimamente. Harry atraía a atenção das garotas, e Gina percebeu isso.

- Por quê que essas aí não param de olhar para você? – perguntou ela enciumada.

- Ah! Não esquenta. – disse ele olhando para as garotas – São um bando de oferecidas, invejosas. – disse ele fazendo Gina mandar um beijinho para as garotas.

- Ah! Harry, você sabe onde está o meu irmão? – Gina perguntou para Harry, fazendo-o lembrar de onde o amigo e Hermione estavam.

- Bem, - disse ele coçando a nuca – da última vez que vi, quer dizer eu não vi, só sei que ele estava lá. Ele estava com Hermione... na Sala Precisa... sozinhos. – Gina começou a rir gostosamente com o que Harry havia acabado de lhe contar.

- Então, sozinhos na Sala Precisa? – perguntou ela enxugando as lágrimas.

- Exatamente – confirmou Harry.

- Então isso confirma os meus maiores temores, - ela caçoou – meu irmão já não é mais nenhum menininho.

- O QUÊ? - gritou Harry imitando a Sra. Weasley – Meu Roniquinho já não é mais nenhum meniniho?

- Eu axo que infelizmente não... mãe. – disse Gina fazendo os dois rirem

- Gi? - Harry a chamou assim pela primeira vez. Gina o olhou surpresa.

- Que foi “amogueco”? – perguntou ela dando um selinho no namorado.

- Nada não. – disse ele puxando Gina mais para perto de si. Era a primeira vez que eles se beijaram em público, sem medo, portanto esse beijo foi especial. Mais especiais até do que os outros, pois a verdade era que ver duas pessoas se beijando, não era a mesma coisa que ver Harry e Gina se beijando. As garotas que ficavam secando Harry ofegaram.

- Ah, se eu tivesse uma chance com ele! – murmurou uma delas tentando buscar ar.

Harry passava a mão por toda a extensão do corpo de Gina. Se fosse com outra pessoa não seria assim, mas o toque de Harry era tão sutil e suave que Gina não fazia objeções. Com uma mão Harry segurava as costas da garota, enquanto a outra memorizava cada pedacinho de sua coxa. Pararam de se beijar, Harry olhava Gina com tanta ferocidade que parecia que ia despí-la somente com o olhar. Gina puxou Harry e um beijo, completamente diferente dos outrous, ocorreu. Um beijo apaixonado, com prazer e desejo, de ambas as partes, Gina sentiu algo novo quando a mão de Harry percorreu a sua barriga, subindo para dentro da blusa.

- Não, - ofegou Gina – aqui não.

A garota pensou que o que tivesse que ser, será. Harry parou de beijá-la para passar a admirá-la. Ele se levantou rapidamente, com os lábios inchados e foi ao dormitório masculino procurar o Mapa. Voltou de lá tão rápido quanto foi e pegou a namorada pela mão.

- Vem. – foi a única coisa que ele disse.




Ih agora? O q serah? Aguardem, semana que vem, nesta mesma bat-fic, neste mesmo bat-site! AUHAuah lol, zueraaaaaaaaaaaaaa... aguardem e veraum!!!

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