"Pessoa"



Capítulo 11
«”Pessoa”»


Gina entrou no castelo ainda pensando em Harry. Atravessou o salão principal correndo e foi à biblioteca. A garota estava procurando um livro sobre poções, para fazer o dever que Snape lhe passara.

- Vejamos querida. – dizia a velha Sra. Pince – Aqui está. O livro sobre poções avançadas. Mas tome cuidado, pois este livro é raro, é o único da biblioteca. – a velha deu as costas a Gina – E eu vivo dizendo ao Dumbledore para arranjar livros sobre poções. – ela reclamava sem parar.

Gina pegou o livro em seus braços e foi rapidamente ao salão comunal.

- Gina! – alguem lhe chamara

A garota olhou para trás sem parar de andar. Ela não percebeu um garoto vindo em sua direção, e os dois trombaram, caindo ambos no chão.

- Quem foi o f... – começou ela.

- Você não olha por onde anda não garota? – perguntou ele. Gina ergueu os olhos e se deu de cara com Miguel Corner.

- Ah! – fez ela sarcasticamente – Você por aqui? Que coincidencia não é?

- Olá para você também Gina!

- Não me chame como se fossemos íntimos! – a garota estava furiosa com ele, por tudo o que ele ja a havia feito passar – Dá licença! Alguem me chama – e pegando o livro, saiu a procura do dono da outra voz.

”Como ele ousa me chamar de Gina?”, a ruiva continuava furiosa com Corner.”Aquele canalha! Sugismundo! Me traiu e ainda por cima com a Chang! Esses dois não prestam.”. A garota não encontrou quem havia lhe chamado e finalmente chegou ao salão comunal. Entrou na sala que estava quase vazia. Já estava anoitecendo, e o frio começava a pesar sobre ela. Gina acendeu a lareira e constatou Bichento ronronando aos seus pés. Sentou-se na cadeira em frente à lareira e abriu o livro, acariciando as orelhas do gato, que agora estava em seu colo.

O retrato da Mulher Gorda se abriu, deixando um rapaz moreno, alto e de olhos castanhop-escuros entrar. Assim que avistou Gina, deu meia-volta e fez menção de voltar pelo mesmo caminho que viera, quando lhe chamaram.

- Eu... eu preciso falar com vo...você - se engasgou Gina completamente nervosa e estabanada, porém, sem tirar os olhos do livro nem um segundo sequer.

- Sou todo ouvidos! – disse Dino friamente. O garoto a olhava com um olhar mesclado de interesse e raiva.

- Sente-se. – ela disse apontando à cadeira ai seu lado. – É importante...

- Então seria melhor desgrudar um pouco deste livro, não? – perguntou ele descruzando os braços.

Gina olhou com interesse, seu ex-namorado e abriu um sorriso.

- É, você tem razão! – e guardou o livro na mochila enquanto Dino se sentava. Os dois se encararam. Dino inquieto e Gina com uma paz de espírito imensa.

- Eu não estou entendendo. – disse ele sarcasticamente, olhando-a com raiva. – Eu acho que você vai precisar ser mais direta, sabe? Eu não sou legilimente!

- Bem, em primeiro lugar não é bom você ficar com essa cara. – disse apontado para o rosto do garoto.

- Que cara? – perguntou ele irritadiço.

- Essa cara! – disse ela ainda apontando para o seu rosto.

- Ei! Não é uma cara! É o meu rosto, e não uma “cara” – disse ele aborrecido

- Cara nenhuma, é melhor – Gina murmurou baixinho

- Como? – perguntou Dino.

- Nada! – apressou-se em dizer. – Bem, como eu ia dizendo... quer dizer, como eu ia dizer. Eu queria lhe informar que, como o meu ex-namorado, eu acho que você tem direito de saber.

- Você não precisa ficar lembrando que um dia fomos namorados...

- Se você não gostou dessa época, não me culpe – Gina olhou friamente naqueles olhos castanhos, que agora, estavam tão diferentes de como ela os conhecia. Dino se calou sob poder daquele olhar. – Eu acho que você tem o direito de saber, -continuou ela como se não tivesse sido interrompida. – que eu estou namorando o Harry.

- Eu sabia! EU SABIA! – gritou ele ficando de pé. – Você se arrastando atrás dele, ele sempre te esnobando. Você não vê o quanto você se humilha, não é Gina?

- Não ouse falar comigo desta maneira Dino Thomas. Se eu me arrasto atrás de alguem, coisa que aliás eu não faço, é problema MEU! – Gina estourou no meio do salão e foi em direção ao retrato da Mulher Gorda sob os murmúrios dos ali presentes.

Dino ficou ali parado, como se tivesse sido estapeado por Gina. Já a garota saiu do salão indignada com Dino. ”Como alguem pode ser tão estúpido?”, ela se perguntava. ”E como pude eu, gostar desse estúpido?”


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Harry ainda andava pelos jardins quando notou que escurecia, e logo estaria sentindo frio. O garoto resolveu então, ir ao salão comunal, pois lá estaria mais quente e provavelmente encontraria Gina. O que mais atiçava a curiosidade de Harry no momento era saber quem era a tal “pessoa”. Foi pensando nisso que atravesou o salão principal sob o olhar tentador de algumas garotas. O fato era que Harry agora já não era mais criança, já era quase um adulto e com o quadribol, seus músculos eram trabalhados, deixando-o um garoto sensual e sarado, e normalmente isso atrai a atenção das garotas.

Harry não precisou chegar ao salão principal para encontrar Gina. A garota vinha apressada e aparentemente aborrecida. Ela murmurava alguma coisa que para Harry era incompreensível.

- Hey, ho! Ruiva! – chamou Harry divertidamente

- Ah! Oi Harry. – “Nossa, como eu pude resistir ao ‘oi’ dessa ruiva?”, essa era uma pergunta que assolava Harry freqüentemente.

- Posso saber o motivo de tal aborrecimento? – Harry sorria um sorriso contagiante, em parte por causa da beleza de Gina, mesmo estando aborrecida, e em parte por seus pensamentos.

- Claro! – respondeu Gina, que agora sorria tambem, afinal era um sorriso contagiante. – Eu não tenho segredos para com meu namorado.

- É bom mesmo ein! – disse Harry. – Não, tô brincando. Fala, por que você está assim?

- Você lembra da “pessoa”? – perguntou Gina com um olhar, de criança inocente, fenomenal.

- Claro que lembro! É só nisso que eu pensei o dia todo. Afinal, quando eu vou descobrir quem é?

- Ah! Isso é o que há de “menos pior”. – disse ela sem tirar aquele olhar. – Era o Dino.

- O QUÊ? ENTÃO VOCÊ VEM ME DIZER QUE ELE ERA A TAL PESSOA - Harry berrou no meio do salão principal

- HARRY POTTER! – berrou Gina, mais alto do que Harry – Ou você se acalma, ou eu não sei o que vou fazer. Já tive problemas demais com pessoas estúpidas hoje. – ela estava ralhando com ele como a profª. McGonnagal adorava fazer.

- Tá! Tudo bem! – disse Harry ainda sem acreditar. – Mas eu não vejo porque você deve satisfações a ele. Ou você não lembra do que ele te chamou no salão comunal n...

- É eu lembro – ela cortou a frase no meio, deixando-a no ar.

- Agora quem está sendo estúpida é você. – disse Harry cruzando os braços – Mas afinal, o que aquele mauricinho disse?

- As estupidices dele – (N/A n sei c isso tah certo... “estupidices”) disse ela abaixando a cabeça num sinal de desculpas.

- Eu vou lá falar com ele! Onde ele está?– perguntou Harry se encaminhado às escadas que levavam ao salão comunal – No salão comunal?

- Não, você não vai. – disse Gina segurando o braço de Harry

- E por quê não? Posso saber? – Harry, agora, estava completamente enciumado.

- Porque dele, já cuidei eu! – ela disse rispidamente.

- Um a mais nunca é demais. – disse ele puxando o seu braço de volta para si. – Ou você ainda não aprendeu isso Gina? Vem cá, qual é o seu problema ein garota? – Harry agora estava furioso e caminhava, não mais ao salão comunal, mas ao salão principal.

- Harry espera! – gritou Gina, mas ele já estava longe demais para ouvir qualquer lamento.

O garoto estava tão furioso que nada poderia pará-lo, a não ser o irmão de uma certa ruiva. Ele já estava no salão principal quando avistou Rony e Hermione comendo, se é que isso existe, românticamente. Alguns já jantavam, mas eram poucos. Logo, Rony o chamou para se juntar a eles. Mas se arrependeu ao ver o estado do amigo.

- - Ei Harry, qual é o problema? – perguntou Rony.

- - Ela me deixa louco cara - dizia para Rony – Mas é impressionante o seu poder sobre mim.

- - Cara, de quem você está falando? – perguntou Rony com uma cara de quem não está entendendo uma palavra sequer – Da minha irmã?

- - É “meio” óbvio, não é não Rony? – foi a vez de Hermione perguntar. Mas Rony ainda continuava com aquela cara de bobo – É óbvio que ele está falando da Gina. – disse ela impacientemente.

- - Olha, eu não estou bem. – disse Harry vendo quanta gente ja chegara ao salão principal, e quanta gente olhava curiosa para o “menino-que-sobreviveu” parado ali, em pé sem se sentar para jantar. – Eu vou dar uma volta, encontro vocês mais tarde. Talvez... – apressou-se em acrescentar

Harry vagava pelo gramado de fronte ao lago, o mesmo gramado que há algumas horas ele beijava Gina. Não conseguia acreditar como ela o havia traído daquela maneira. Estava frio, ”mas de quê importa o frio?”. Ele deitou na plataforma de pedra e deixou a cabeça pender, molhando os cabelos rebeldes. E novamente, na mesma situação, a mesma pessoa o chama à realidade.

- Harry! – era Mádi.

- Ei Mádi! – disse Harry sem mover um só músculo.

- Nossa! Que cara é essa? – perguntou ela enquanto se sentava ao lado do garoto.

- Ah! Nada de mais. – mas Harry não conseguia disfarças a decepção

- Foi a Gina, não foi? – a garota o olhava com um ar de ternura mesclada com afeição. Que Mádi era linda, Harry não podia negar, mas ela não chegava nem aos pés de Gina.

- Está óbvio, não está? – perguntou Harry. O garoto se ajeitou e se sentou ao lado da morena. Mádi puxou o braço de Harry, para tentar lhe dar um abraço, mas ele ofereceu resistência.

- Não fica assim Harry, vem cá! - e num puxão, os dois se encontraram a menos de um palmo de distância um do outro. Estavam cada vez mais próximos.

- Não! – disse harry abruptamente, assustando a garota ao seu lado. – Desculpa Mádi, mas não dá.

- Ahn? Ah! Não, tudo bem. – a garota estava vermelhíssima, não só de vergonha, mas também de culpa. Harry agora sabia o porque de Mádi saber que ele estava interessado em Gina...

- Posso te perguntar uma coisa pessoal Mádi? – ...mas Harry precisava de uma confirmação.

- Po... pode. – disse ela prevendo o que viria pela frente.

- Você... – Harry estava pisando em terreno perigoso, portanto precisava escolher as palavras com muito cuidado, para não perder a mais nova amiga. – Você... está interessada em alguem? Quer dizer, - ele se apressou em dizer – é que eu sei que você não está namorando ninguem.

- Na verdade, eu sempre fui interessada em alguem. – a garota estava, como se fosse possível, mais vermelha do que antes.

- Em... em mim? – perguntou Harry. Um silêncio se instalou sobre os dois. Se Mádi não gostava de harry ela diria logo, e não demoraria tanto, mas aparentemente ela estava reunindo coragem. A garota ergueu a cabeça e encarou aqueles olhos verde-esmeralda.

- Eu... – ela se engasgou com a situação constrangedora em que estava – eu sempre gostei de você, Harry – ela admitiu abaixando novamente a cabeça.

Harry achava incrível saber o poder que uma confissão exercia nas pessoas, ele por exemplo, estava mais calmo do que jamais estivera em toda sua vida. Já a Mádi estava em um estado lastimável, uma lágrima desceu em seu rosto. Harry botou a mão no queixo da garota, erguendo sua cabeça.

- Você não tem do que se envergonhar. – disse Harry – Eu acho muito bonito o seu gesto. Já a Gina, nunca disse que gostava de mim antes... – Harry não queria falar sobre aquilo, pois sabia que só iria fazer piorar o estado da garota a sua frente. – ah! Você sabe. Ela deixou explícito, mas nunca disse.

- Ai Harry! – Mádi gemeu e pulou no pescoço de Harry, fazendo com que mais lágrimas escorrecem – Nunca deixe a Gina ir embora. Ela é uma garota incrivel, e embora eu ache que ela talvez ela não te mereça, você merece ela.

Harry achou o camentário del absurdo.”Como assim, ‘talvez ela não te mereça’? E pior, como assim ‘você merece ela’?”, mas ele achou melhor não comentar nada, pois bem provavelmente a garota estava sofrendo em saber que talvez nunca tenha a quen ela gosta de verdade.

- É melhor nós irmos, está frio aqui fora. – disse Harry, tentando quebrar um novo silêncio que se instalara.



Tah aew cambada!!! O novo cap... “pessoa” tah gandi, pra vcs naum reclamarem.

Flaviaaaaaaaaaaaaa!!!! Minha xarah! Soh tah grande pq vc pediu. Bjokas. ; P

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