Bilhete em Cinzas

Capítulo 8
Bilhete em Cinzas

Todos tentaram aproveitar ao máximo a tarde de domingo. Harry, Tracy, Ron e Gina treinando Quadribol e Hermione estudando.

Ron estava muito inseguro no café da manhã, como sempre que começava algo novo. Repetia sem parar que Harry deveria ser o capitão, não ele. Por mais que Hermione insistisse que ele era muito talentoso e só precisava confiar mais em si mesmo, ele continuava a derrubar sua xícara de café com leite no chão, a cada segundo.

Ele entrou em campo muito ansioso, mas estava comandando bem o time.

- Browkling e Andrews, fiquem sempre em locais opostos, para que sejam mais ágeis ao proteger os colegas de equipe – disse Ron, quando todos os jogadores se reuniram no centro do campo. – Cátia, Gina e Tracy lembrem-se das posições que deverão tomar em quaisquer situações do jogo, aquelas que discutimos no vestiário. Harry, mantenha-se acima do nível das balizas, sempre, para que não seja atacado nem atrapalhe o jogo enquanto não tiver avistado o pomo. Ronald, - brincou ele – vigie sempre a baliza do meio, para que seja mais fácil você alcançar a goles onde quer que ela seja atirada, e defenda todos os gols.

Todos riram da sua severidade para consigo mesmo e depois levantaram vôo. O treino, no geral, foi muito bom. Alguns integrantes da equipe estavam meio fracos por não terem treinado durante as férias (moravam perto de trouxas), mas outros estavam a todo o vapor, como Ron e Gina que haviam treinado muito no campo próximo a casa deles.

A tarde passou rapidamente e quando Tracy entrou no Salão Principal para jantar, a maioria dos alunos já havia ocupado seus lugares. O Salão havia sido magnificamente decorado para o jantar do Dia das Bruxas. Havia uma grande abóbora na entrada, uma perto da mesa dos professores e várias que sobrevoavam o Salão, iluminando-o. Era a única fonte de luz do lugar, pois os archotes haviam sido todos apagados. Nas mesas também haviam abóboras. Segundo Harry, como havia acontecido no quarto ano, os alunos tinham que fazer pedidos aos seus pratos. O menu era fantástico. Ia de omeletes simples até aos mais requintados pratos franceses. Pequenos morcegos também voavam pelo Salão, dando um ar mais sombrio ao lugar em conjunto com a luz das abóboras.

Todos comeram alegremente, festejando mais esse Dia das Bruxas. Quando estavam quase ao final do jantar, Dumbledore levantou-se.

- Boa-noite para todos vocês! – disse ele, alegre. – Estão gostando do jantar? É especial, está realmente uma delícia. Essas comidas francesas são simplesmente fantásticas... eu adoraria contar a vocês uma piada engraçadíssima de um elfo que trabalhava para uma família bruxa na França, mas só pelo olhar da professora McGonagall entendo perfeitamente que este não é o momento mais correto para isso - Minerva sorriu, encabulada. Alguns alunos riram, outros lamentaram imensamente que a professora estragara o que poderia ser uma semana de risos e gargalhadas, mas todos prestaram muita atenção nas próximas palavras de Dumbledore. - Para amenizar a preocupação de alguns com o que Voldemort… – alguns alunos estremeceram a menção do nome do bruxo – …pode estar preparando ou fazendo no momento, nós decidimos pensar seriamente na possibilidade de haver um baile, nas proximidades do Natal.

Um burburinho excitado percorreu o Salão. Algumas alunas estavam quase gargalhando em suas cadeiras, tanta fora felicidade que apoderou-se delas ao saber que poderia haver um baile. A maioria das garotas não havia participado de nenhum, pois no Baile de Inverno que ocorrera há dois anos elas eram muito jovens para ir.

- Não é um fato ainda, alunos. Portanto não considerem a possibilidade para depois não se desapontarem. Talvez haja um baile, talvez não. Tentarei fazer o máximo para que aconteça, já que vocês se divertem tanto com eles. Então, é isso. Antes que suas comidas esfriem, continuem a comer.

Todos os alunos, com exceção de alguns da Sonserina, aplaudiram Dumbledore quando o bruxo sentou-se.

- Tracy, você pode vir comigo um instante? – perguntou uma voz, se aproximando da garota enquanto ela terminava de limpar seu prato.

- Ah... oi, Farway – ela engoliu um pedaço do peito de frango que comia, que ainda estava na sua boca. – Qual o problema?

- Eu só preciso falar com você. Mas não dá para ser aqui, não mesmo. Ainda temos uma meia hora para andarmos pelo castelo, depois teremos que voltar aos dormitórios. Você aceita dar uma volta comigo por aí e... e conversar? – indagou ela.

- Ah... por mim tudo bem, tudo ótimo. Só espere um minuto até eu terminar de jantar.

- Ok! Eu te espero na entrada do Salão então. Não demora muito, por favor.

Tracy assentiu e quando Farway se distanciou Hermione advertiu a garota:

- Vocês não vão brigar, não é? – indagou.

- Não é o que eu pretendo. Eu não sei o que ela quer, mas parece que não é briga. Só acho estranho que a Lia não vá junto – respondeu Tracy, pensativa.

- É que elas brigaram – falou Hermione deprimida. – Ainda ontem, se não me engano. Foi porque a Farway deixou a Lia esperando na frente da Penas Escribas por mais de meia hora, lá em Hogsmeade, na hora do almoço. E ficou ainda mais furiosa quando Farway se recusou a contar o que aconteceu para ela ter sumido daquela maneira.

Tracy respirou fundo e pôs na boca o último pedaço do peito de frango que ela comia. Sabia muito bem onde Farway estivera e sabia ainda melhor que a sangue-ruim da Falls não iria gostar nem um pouco de saber.

- Vou ir, Hermione. Harry, Ron... a gente se encontra na Sala Comunal daqui a pouco. Até logo! – falou ela, levantando do banco e dirigindo-se até a porta de saída.

Lá encontrou Farway, escorada na parede e parecendo chateada.

- Vamos para uma sala vazia, o que eu tenho para falar não pode ser ouvido por ninguém. – disse ela e Tracy seguiu-a.

Elas desceram algumas escadas e entraram numa sala sem iluminação. Precisaram acender suas varinhas para enxergar o aposento.

- Eu tenho algumas coisas a perguntar – disse Farway. – Algumas coisas que eu não entendi direito. Quando os ânimos se acalmaram ontem, passei o resto do dia pensando nessa situação.

- Muito bem. Diga o que você quer saber – respondeu Tracy, sentando-se sobre uma mesa, e observando a expressão da amiga.

- Primeiro; você é filha do Voldemort, não é? E da mãe do Harry, a Lílian? – indagou ela.

- Certamente. Interessante, não? Eu quero matar o meu irmão – ela riu pateticamente, mas Farway não mudou sua expressão, continuando com cara fechada e apreensiva.

- Mas... como isso aconteceu? Voldemort e Lílian... eles...?

- É claro que não. Eu não sou uma... pessoa, Farway – ela pareceu distante nesse momento. – Eu sou muito mais que isso. Muito mais invencível do que um mero corpo que pode ser tranqüilamente destruído. Eu sou um espírito. Um espírito que parou no momento que estava quase se tornando um corpo. Eu sou resultado de uma poção.

Farway ainda parecia confusa, e Tracy explicou-lhe tudo sobre a idéia de Draco, a ajuda de Rabicho e o sangue de Voldemort utilizado na poção.

- Como descendente de Slitheryn você não deveria estar na Sonserina? - perguntou Farway, que começava a desconfiar da história.

- Deveria. E adoraria estar lá em vez de metida com todos aqueles sangue-ruins na Grifinória. Mas vou fazer o quê? Era necessário. Foi Severo quem arranjou tudo, com um feitiço que confundiu o Chapéu Seletor. Alguns alunos este ano foram mal distribuídos pelas casas...

- Severo? Você quer dizer... Snape está ajudando Voldemort? – indagou Farway horrorizada.

- Está. E muito bem, por sinal... me dá algumas dicas boas, às vezes. E ainda mais, espiona a Ordem da Fênix pra gente. Se não fossem os acordos mágicos que existissem entre ele e Dumbledore, Severo já teria nos contado várias coisas importantes dessa organizaçãozinha fútil. Mas só pode fornecer detalhes desinteressantes e inúteis, coisas que o Lorde das Trevas consegue descobrir perfeitamente bem sozinho.

- Ele trabalha para Voldemort? Mas eu sempre acreditei que ele fosse da Ordem, que havia mudado! – falou Farway.
Tracy riu.

- É... Severo, além de um ótimo Oclumente, é um ator espetacular. Ele consegue enganar a todos, então? Ótimo... achava que tudo era só uma história idiota que ele contava.

Farway continuava perplexa, mas fez mais algumas perguntas sobre alguns detalhes já realizados e outros sobre o plano que ainda estava por vir. Tracy a colocou a par de tudo que estava pensado, e teve mais uma idéia.

- Pensando bem, já que você é tão íntima dos integrantes da Ordem da Fênix e tão estimada pela grande maioria deles, poderia tentar arrancar alguma coisa de Dumbledore, ou de qualquer membro, não é? – indagou Tracy.

- Eu poderia tentar pedir algo ao Harry. Mas não posso participar das reuniões e o que sei são apenas coisas que não serão úteis de maneira alguma. E os membros da Ordem da Fênix... bom, se a Lia estivesse conosco ela conseguiria arrancar muita coisa do Lupin, eles são como pai e filha. Se adoram...!

- Não estou interessada em saber o quanto um lobisomem nojento é adorado por uma sangue-ruim. Já estará muito bom se você conseguir tirar algo de Potter, eu temo em tentar alguma coisa, não faz muito tempo que eu adquiri mais confiança deles – respondeu Tracy com selvageria.

- É... eu vou tentar sim, pode ficar tranqüila. Bom... eu acho que é isso. Faltam cinco minutos para as sete – disse ela consultando seu relógio de pulso – e é melhor voltarmos para as nossas Salas Comunais. Vêm.

As duas seguiram pelos corredores em silêncio e se despediram na frente da estátua dourada de Godric Griffindor. A escada que havia acima era seguida por quem quisesse ir até a Sala Comunal da Grifinória e quem quisesse ir para a da Sonserina era só seguir pelo corredor.

Tracy subiu essas escadas rapidamente, não gostaria de ser pega fora da cama. Sabia que alguns minutos não fariam diferença, mas se ela fosse pega por Filch nenhuma das regras seriam respeitadas a não ser a que estipulava detenção para alunos na mesma situação que a dela.

A garota deu a senha a mulher Gorda (que mudara para Abóboras Bruxuleantes na véspera do Dia das Bruxas) e entrou na Sala Comunal. Logo que entrou Hermione correu para perto dela, com uma expressão muito apreensiva no rosto.

- O que a Farway queria com você? Não aconteceu nada, aconteceu? – perguntou ela, preocupada.

Assustada com a exasperação de Hermione, Tracy só meneou a cabeça a tranqüilizando e disse:

- Ela só queria se desculpar do incidente de segunda-feira. Explicou-me que estava com a cabeça quente e que era influenciada pelas atitudes de Lia e tal. Nada demais, eu a desculpei e a gente conversou um pouco sobre coisas normais, como Hogsmeade e as aulas de Hogwarts... essas coisas. – concluiu a garota.

- Bom – Hermione respirou aliviada. – Eu achei que vocês fossem brigar, mas que bom que nada aconteceu. Agora só falta você fazer as pazes com a Lia. Ela é uma ótima pessoa, com certeza não fez nada por mal.

- Tudo tranqüilo. Eu sei que ela é uma boa pessoa... Malfoy é que é detestável. E muito criativo, - acrescentou ela – tenho que admitir. Inventar a história da tal Evans Riddle só para nos incomodar. Que gênio o dele!

- Pois é... – concordou Hermione.

Nos últimos dias de Outubro praticamente nenhum aluno deixou de notar como os professores andavam estranhos. Eles sempre conversavam aos cochichos e pareciam estar sempre se encontrando, por acaso, nos corredores. Durante as aulas pareciam se ater apenas na matéria que estavam ensinando e não dando atenção para nada, reclamando sempre que possível com os alunos por causa das conversas paralelas. A única que não mudara nada foi McGonagall, pois já era dessa maneira. Mas parecia extremamente apreensiva ao se dirigir aos alunos em alguns momentos.

No café da manhã de Quarta-feira, Hermione dividiu seu exemplar de O Profeta Diário com Tracy, Harry e Ron para que todos lessem uma grande matéria de capa, intitulada:

O Mal Pode Estar à Espreita

Por Richard John Welling

Como várias fontes notificaram em junho passado, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado retornou, tão forte e poderoso como antes. Ele atacou o Ministério da Magia em junho, junto com seus seguidores, os conhecidos Comensais da Morte. Harry Potter e alguns de seus amigos estiveram presentes no local lutaram contra os seguidores de Vocês-sabem-quem; estes, por sua vez, pareciam buscar uma profecia, que estava fortemente guardada nas entranhas do Departamento de Mistérios. Felizmente, graças a intervenção de Alvo Dumbledore na batalha, vários desses Comensais foram presos, atualmente a grande maioria dos seguidores do Lorde das Trevas se encontram em Azkaban, dominada pelos dementadores, o que deixa a população bruxa se sentindo um pouco mais segura dentro de seus lares.

Porém, era de se esperar que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado tivesse reações mais enérgicas durante os meses que se seguiram ao incidente no Ministério da Magia; que, junto com o atual ministro da magia Cornélio Fudge, preocupou-se com a segurança dos bruxos do nosso país, enviando a todos um manual muito útil de como se trabalhar em tempos tão difíceis como este deveria ser.

Mas, por incrível que pareça, Aquele-que-não-deve-ser-nomeado não tomou nenhuma atitude desde aquele mês. Todos acham essa quietude muito estranha. Mas estamos felizes, é claro, por nenhum mal ter acontecido nos últimos tempos.

Ao ser perguntado sobre o assunto Cornélio Fudge, Ministro da Magia, afirmou: “Eu acho ótimo que Você-Sabe-Quem não esteja agindo no momento. Isso nos deixa muito mais seguros quanto a sair de casa para dar um passeio, com a família ou até mesmo ir trabalhar. Isso é confortante. Espero que as coisas continuem assim e tudo permaneça na mais perfeita ordem.”

Robert McTrought, Auror Chefe, parece compartilhar da mesma opinião do ministro: “Eu acho que essa atitude de Você-Sabe-Quem é muito suspeita. Acreditava, como todos, que ele agiria o mais depressa possível, devastando tudo que conseguisse e matando quantas pessoas quisesse. Deveria estar com saudade disso.”

Já Kingsley Shacklebolt, Auror que esteve presente no momento do incidente ocorrido no Ministério da Magia em junho, parece não compartilhar da mesma opinião do ministro: “A atitude é estranha, com certeza. Eu prefiro não declarar muito sobre isso, mas acho que deveria ser melhor investigada, visto que toda a população bruxa corre sérios riscos de segurança na situação atual.”

Alvo Dumbledore, sempre muito realista e sem medo de declarar suas opiniões, expôs suas suspeitas: “Creio que Voldemort esteja agindo na surdina, persuadindo pessoas e contratando mais recrutas. Está reforçando seu exército para voltar com muito mais potência. Quieto ele obviamente não está, apenas parece estar. O Ministério da Magia deveria dar muito mais importância ao caso, investigando-o, e não simplesmente satisfazer-se com o que está acontecendo.”

Outros depoimentos serão citados nas próximas edições d’O Profeta Diário, já que achamos que o comportamento estranho do Lorde das trevas ainda vá durar algum tempo.

Concluímos, então, que toda a população bruxa deve ficar muito atenta a coisas estranhas e comunicar a Sede dos Aurores, situada no Ministério da Magia, se algo suspeito acontecer. Todos esperamos que este caso se esclareça o mais rapidamente possível, visto que a falta de sinais de extermínio só nos deixa mais preocupados.

- É exatamente o que nós estávamos conversando esses dias, não é? – disse Hermione quando certificou-se que todos haviam terminado de ler a notícia. – Voldemort está quieto demais, não está fazendo nada.

- Isso é muito estranho, com certeza – disse Harry. – Deveria estar matando todo mundo por aí e não fez nada até agora.

- Será que ele não fez nada mesmo? – indagou Tracy, com as sobrancelhas levantadas. – Leiam ali... Dumbledore diz que acha que ele pode estar agindo na surdina, escondido de todos. E eu concordo com isso.
Todos olharam para a garota.

- Oras, ele pode estar aprontando algo muito sério sem que ninguém saiba, não é? – indagou ela.

- Pode – confirmou Harry. – Isso me faz lembrar Bartô Crouch Jr. Quem sabe se eu o tivesse visto antes, descoberto quem ele era, realmente, tudo teria ficado bem e... e Cedrico não teria morrido.

Tracy não comentou sobre isso. Sabia muito bem da história, seu pai havia lhe contado com todos os detalhes. Bom... todos estavam finalmente notando que Voldemort não estava agindo. Demoraram, mas haviam notado. Tracy temia cada vez mais ser descoberta, mas os planos estavam indo bem e então ela continuava, com prazer.

- É verdade, Harry. Mas não se culpe! – adiantou-se Ron a responder. – A culpa não foi sua, de jeito nenhum. Voldemort deveria ter pensado em algo melhor do que uma Poção Polissuco para o Crouch. Ele não é tão inteligente...

Tracy ficou transtornada, mas não fez nada. Era melhor ficar quieta e concordar com qualquer coisa que aqueles imbecis falassem.

- Deve ter sim algum furo nessa história. Ele não estaria assim quieto por nada. Não ficou com pena dos outros bruxos de repente, em troca de nada. – comentou Hermione.

- Está aprontando algo, com certeza. É só descobrirmos o quê – disse Harry.

- Você não está pensando em nada, não é, Harry? – perguntou Ron, preocupado.

- Não. Eu não vou sair caçando Voldemort, se é isso que você quer dizer – respondeu ele de mau-humor. – Não vou viajar quilômetros para descobrir o que ele pretende.

Tracy riu para si mesma. Como era retardado, o Potter. Os planos de Voldemort ali, do seu lado e tão perigosos como sempre foram e ele pensando em viajar quilômetros para descobri-los. Essa incrível mania das pessoas de imaginarem que tudo está longe delas, sempre prejudicou a vida de muitas. Se elas tivessem olhado mais para quem ou o que estava ao seu lado, talvez tivessem sido mais felizes ou tivessem realizado muito mais sonhos do que imaginavam que pudessem conseguir.

- Tracy! Vamos... vai, rápido! – gritava Hermione pelos corredores.

- Que droga! O que aconteceu para a gente dormir tanto e perder a hora? – gritou Tracy.

- Não sei! Mas se você não vier rápido nós vamos perder o que sobra da aula de Defesa Contra as Artes das Trevas!

- Não seria uma idéia tão má assim – disse Tracy, parando.

Hermione viu e puxou-a pelo corredor.

- É uma idéia horrível! Vem!

Tracy resmungou alguma coisa inaudível e seguiu Hermione. As duas entraram arfando na sala, muito cansadas da correria. Quando ocuparam seus lugares todos os olhares se mantinham sobre elas.

- Qual o motivo do atraso, meninas? – perguntou Kristiany, interrompendo a aula.

- Desculpa professora – respondeu Hermione imediatamente. – É que... nós perdemos a hora.

- Por hoje passa. Da próxima vez mais atenção. Bom, voltando a aula... – disse ela, concentrando-se novamente na matéria. – O Kelpie apesar de perigoso pode ser facilmente controlado, é só o bruxo lançar corretamente o Feitiço de Colocação e ajeitar as rédeas no seu pescoço para que se torne obediente e manso. Agora, eu transfigurei um cachorro comum para uma miniatura de Kelpie. Gostaria que vocês treinassem o Feitiço de Colocação e depois veremos como estão se saindo com a miniatura. Ah, e não se preocupem, ele é inofensivo. Página cento e vinte e sete do nosso livro.

Eles passaram o restante da aula treinando o Feitiço da Colocação, mas as únicas que conseguiram realizá-lo perfeitamente foram Hermione e Tracy. Hermione por ser inteligente e dedicada e Tracy por causa da Poção. Ganhando, assim, vinte pontos para a Grifinória cada uma.

- Ah, eu não acredito que acabei perdendo o primeiro tempo de Defesa Contra as Artes das Trevas. O assunto devia estar muito interessante, sem contar que é de extrema importância – falou Hermione, quando eles estavam a caminho da aula de Herbologia.

A aula passou tranqüilamente e a Professora Sprout liberou os alunos alguns minutos antes. Harry, Ron, Hermione e Tracy resolveram sentar-se perto do lago nos minutos que sobraram para depois irem almoçar.

- Ai... depois tem dois tempos de Poções, que droga – resmungou Ron jogando uma pedra no lago com força.

- Nem lembre, Ron – concordou Tracy. – Deixa eu ver o que Snape vai dar hoje para a gente, se seguir o livro.

Tracy revirou sua mochila durante alguns minutos e depois deu um tapa na cabeça, murmurando.

- Ah, não...!

- Que foi? – perguntou Harry, rapidamente.

- Eu perdi meu livro de Poções. Deve ter sido naquela correria de hoje de manhã – ela parecia chateadíssima.

- Você pode ter esquecido no dormitório, vai lá dar uma conferida... – disse Hermione.

- Não está no dormitório. Eu tenho certeza absoluta que coloquei na mochila ontem de noite. E se não está aqui dentro, eu perdi aí pelo caminho. Droga! – ela fechou a mochila com selvageria e jogou ela para o lado, deitando-se na grama. – O que eu faço agora? Dois tempos de Poções sem o meu livro... ele pode até me dar detenções por ter perdido o livro, do jeito que ele é, eu não duvido.

- Se você tem certeza que não esqueceu em nenhum lugar, peça emprestado de alguém durante as aulas até que você ache o seu ou encomende outro da Floreios e Borrões. – falou Harry, desatento.

Tracy encarou-o.

- Harry! Você é fantástico! Eu te amo, sério!
A garota disse isso e se jogou sobre Harry, que também estava deitado observando o céu, e o abraçou fortemente com um sorriso nos lábios. O garoto ficou encabulado, mas abraçou-a e também sorriu.

- Obrigada, muito obrigada! – disse ela soltando o pescoço do garoto e levantando-se desajeitadamente. – Vou agora mesmo procurar a Farway, ou o... – quase dissera Draco – alguém para me emprestar o livro. Tchau gente, até o almoço!

Ron e Hermione se entreolharam.

- Será que essa felicidade toda dela é porque provavelmente se livrou de uma detenção, ou por que abraçou o Harry? – indagou Ron com uma sobrancelha levantada e uma expressão séria.

- Não começa, Ron... não começa – disse Harry levantando-se e caminhando lentamente em direção ao castelo deixando sozinhos um Ron e uma Hermione felizes ao observarem a Lula Gigante divertindo-se com a água límpida do lago.

Tracy caminhava rapidamente por entre os corredores apinhados de alunos que haviam saído de suas aulas a pouco, tentando encontrar um rosto conhecido entre eles. De repente avistou Farway e assim acelerou o passo. Desapontou-se ao ver que Lia estava com ela, seria difícil falar com a amiga sendo que Falls estava ali para dar cortes e olhar atravessado para Tracy, mas mesmo assim não desistiu.

- Oi, Farway! – disse ela simpática, mas ofegante. – Han... oi, Lia.

- Oi! Beleza? – perguntou Farway, cutucando Lia que ficara imóvel e parecia estar apreciando imensamente uma teia de aranha perto da porta da sala de aula de História da Magia.

O clima entre as garotas não parecia estar nem um pouquinho bom, as duas estavam com a cara fechada e Tracy imaginava que elas tinham discutido por um bom tempo naquela manhã.

- Ah, sim. Só estou com um probleminha... – respondeu Tracy, fazendo de conta que não percebera a reação de Lia. – Perdi meu livro de Poções. E tenho dois tempos dessa matéria depois do almoço. Você poderia me emprestar o seu livro?

O sorriso sumiu do rosto de Farway, dando lugar a uma expressão de desapontamento.

- Eu não tenho Poções hoje. E acho que não dá tempo de ir até o dormitório pegar o livro, e almoçar e tal – respondeu ela. – Desculpe.

- Ah. Ok, não se preocupe. Eu é que tenho que me preocupar, estou ferrada. – disse a garota desapontada, mas conformada com a situação.

- É uma pena – disse Farway, mas seu rosto iluminou-se de repente. – Lia, você teve Poções hoje.

- Não, não tive – respondeu ela imediatamente, desviando o olhar da teia de aranha.

- Teve sim, eu olhei o seu horário e sei que teve – afirmou Farway. – Oras, o que custa emprestar o seu livro a ela só por hoje?

- Eu não empresto meus livros de Poções a mentirosas. – respondeu ela, seca.

- Eu não sou mentirosa, Lia! Você sabe muito bem como o Draco é! – começou Tracy, mas foi interrompida.

Um garoto alto, com os olhos negros que combinavam perfeitamente com as vestes que usava, disse:

- Oi, Lia! Tudo bem, maninha querida? – perguntou ele, abraçando a irmã por trás, contudo ninguém viu ele deslizar o seu braço para o pescoço dela e depois soltar quando a garota ameaçou pegar a varinha.

- Olá, Leo! Como vai? – perguntou Farway. – Há tanto tempo não conversamos!

- Vou muito bem! E, sim, faz realmente tempo que não trocamos uma idéia, não é? – disse ele, extremamente simpático como sempre. – Tracy! Como anda Voldemort, seu pai? – perguntou ele, rindo.
Tracy, indignada, abriu a boca para revidar, mas ele interrompeu-a novamente.

- É só uma brincadeira! É que a louca da minha irmã embestou e disse para eu ficar longe de você, pois era a herdeira do mal, e queria destruir Hogwarts – completou ele, ainda sorrindo. Parecia que só o que o garoto conseguia fazer era sorrir.

- Eu não disse isso – falou Lia, entre dentes.

- Disse, sim. Mas não interessa, agora eu tenho que almoçar. Vamos! – disse ele e dois amigos o seguiram.

Um desses amigos passou por Lia batendo nela e deixando a garota muito nervosa, fazendo-a olhar para ele com um olhar furioso.

Depois, quando estava mais longe, Leonardo disse para Lia:

- A propósito, sua mochila está aberta!
Lia tirou a mochila das costas e fechou o zíper.

- Lia, empresta o livro para ela, vai. Não custa nada – insistiu Farway. – E ela não tem nada a ver com o Tom.

Lia encarou Farway com ódio e jogou um livro pesado nas mãos de Tracy, de mau -humor.

- Obrigada, Lia. Eu devolvo assim que puder! – Tracy sorriu para ela, que retribuiu o sorriso, mas meio contrariada. – Agora eu tenho que ir. Tchau!

A garota passou entre os alunos que apinhavam o corredor e se dirigiu até o Salão Principal. Lá, as mesas das casas estavam quase vazias e ela encontrou-se com Harry, sentando-se ao lado dele.

- Conseguiu o livro? – perguntou ele.

- Consegui, sim. Muito obrigada, Harry! – agradeceu a garota novamente.

- Não precisa me agradecer tanto, Tracy. A idéia nem foi tão genial assim.

- Pode não ter sido genial, mas veio na hora certa – respondeu Tracy. – Cadê o Ron e a Mione?

- Eles ficaram no lago – respondeu Harry, observando um grande número de garotas da Corvinal entrarem no Salão. – Já deveriam ter voltado.

- Ah, lá vem eles! – disse Tracy, sorrindo e acenando para Ron e Hermione.

Eles sentaram-se à mesa junto com Harry e Tracy e logo depois todos almoçaram calmamente. Mais ainda Tracy, que estava muito tranqüila depois de ter conseguido um livro de Poções emprestado.

Eles terminaram de almoçar e seguiram para as masmorras, onde tiveram dois tempos insuportáveis de Poções com Snape. Ele parecia estar muito irritado, pois descontava pontos dos alunos a toda hora, por qualquer besteira.

Quando Tracy abriu o livro, notou que entre suas folhas havia um pequeno pedaço de pergaminho, que parecia ser um bilhete. Não conseguindo conter a sua curiosidade o retirou de dentro do livro e começou a desdobrá-lo, quando Snape gritou furioso:

- Menos dez pontos para a Grifinória pela Srta. Mignonette estar mexendo no que não deveria durante a minha aula! Jogue isto na lixeira, já!

Ele virou-se e Tracy rasgou um pedaço de seu próprio pergaminho, jogando-o na lixeira com um feitiço expulsório. O bilhete de Lia ela guardou carinhosamente num bolso interno das vestes, para olhar melhor depois.

A aula toda demorou muito tempo para passar e o restante do dia mais ainda. A curiosidade que Tracy sentia em abrir aquele papel fez com que o relógio parecesse estar estragado. Era a única desculpa que ela conseguia pensar para ele parecer parado o tempo todo.

O dia terminou, todos jantaram tranqüilamente e foram até as Salas Comunais de suas casas. Hermione conseguiu convencer a todos que a noite estava uma delícia para se terminar os deveres e que renderia bastante, portanto todos estavam sentados a mesa grande e espaçosa que ficava a um canto da Sala Comunal, aborrecidos.

- Hermione – chamou Harry, de repente. – Para que serve um licopel?

Hermione retirou da mochila um livro de Poções que havia pegado na biblioteca dois dias antes e jogou na frente de Harry.

- Não seria mais fácil você me dizer? – perguntou o garoto olhando para a grossura do livro, imaginando ter umas mil e quinhentas páginas.

- Licopel é uma substância encontrada na pele de sereianos, indispensável em Poções transformadoras, como a Polissuco, por exemplo – respondeu Tracy, olhando para ele. – Página mil duzentos e quarenta e sete deste livro aí.
Ron ficou boquiaberto.

- Eu não acredito. Agora você também tem sua Hermione, Harry! – falou ele e depois corou.

- Como é que é? – indagou Tracy, corando também. – Oras, Ron. Fique quieto e não polua o ar com essas palavras tão...

Ela não conseguiu terminar a frase. Apenas encarou o ruivo com muita fúria e disse, jogando a pena, o tinteiro e alguns pergaminhos e livros dentro da mochila e se retirando dali:
- Vou para o dormitório. Boa noite.

”Por que o Weasley é assim, hein?”, perguntava ela para sua própria consciência. “Por que ele fica dizendo isso de mim e do Potter? Ainda se eu desse motivos, mas... tá, eu dou motivos. Disse para o Potter que o amava hoje perto do almoço. Mas e daí? Foi completamente compreensível para todo mundo que era apenas uma demonstração de afeto e que eu não o amava realmente. Não daquele jeito pelo menos. E de nenhum jeito, jamais. Mas dessa última eles não sabem.”

Tracy jogou sua mochila num canto e retirou a capa. Quando foi jogá-la para longe também notou o papel que havia deixado ali anteriormente. O bilhete de Lia. Ou, pelo menos, o que ela achava ser um bilhete.

Ela procurou o pedaço do pergaminho em alguns bolsos até que encontrou-o e desenrolou-o. Dizia o seguinte.

Lia,

Sinceramente eu não sei por que estou fazendo isso, mas é mais forte do que eu.

Eu teria várias coisas para falar a você, mas aí não haveriam pergaminhos que chegue para que eu escrevesse... então, serei rápido.

Lembra de mim? Eu sou o Michael... aquele amigo chato e inoportuno do seu irmão Leo. Aquele que passou três semanas na sua casa nas férias. É claro que deve lembrar, pois ficou realmente furiosa quando sua mãe mandou ir dormir no quarto de Leo por que nós precisávamos do seu para ficarmos confortáveis.

Enfim, isso não interessa. Eu só gostaria de pedir uma coisa a você... é que eu estou meio... não sei como explicar. Vou direto ao ponto, então, é mais fácil. Você quer ir comigo ao baile que talvez irá acontecer no Natal? É que... sabe... eu acho que não terei companhia e aí lembrei de você. Que tal? Bom, espero que me responda logo. E espero que encontre isso logo.

Michael Ackerman

- Garotos... são todos uns insensíveis – disse Tracy, em voz alta, mas mais para si mesma do que para outros. E aí acrescentou, imitando uma voz masculina: – “Eu vou convidar você para ir ao baile comigo por que estarei sem companhia e isso fica chato, sabe?” Eles são detestáveis. Como a Lia pode ter guardado isso? Eu teria botado fogo... e fingido que não tinha lido.

Como num flash Tracy lembrou-se da hora em que estava conversando com Lia e Farway pela manhã e Leo chegou. Lembrava-se muito bem... um amigo de Leo esbarrou em Lia, e depois Leo avisou a irmã que estava com a mochila aberta. Claro! Tudo se encaixava. Aquele amigo do Leo era o Michael. “É, bem que a Bella disse que os bonitos são os mais ignorantes” , pensou Tracy.

- Ai, ai, Lia – resmungou a garota pegando a varinha. – Eu tenho certeza que você não vai sentir falta disso.

Ela sorriu belamente e depois deu uma gargalhada maléfica. Assim, tacou fogo do bilhete e jogou suas cinzas no chão, para dar mais trabalho aos elfos quando eles fossem limpar o seu dormitório.

N/A:Vocês realmente devem me adorar e querer muito me ver feliz né? Só pode. Cada vez deixam mais e mais comentários. Eu nem acreditei quando entre aqui a algumas semanas atrás e vi lá na contagem de comentários: “Comentários: 100”. Fiquei uma hora pulando de felicidade. Também, não é para menos. Acho que tudo o que os escritores de fics querem é ter bastante comentários , e chegar ao 100, 200, 300 dependendo do tamanho da fic. Ah, sério, eu amo muito vocês que comentam! Muito mesmo, vocês deixam minha vida bem melhor e me dão inspiração (e vontade, principalmente) para escrever cada vez mais! Para quem gosta dos jogos de Quadribol, no próximo capítulo haverá o primeiro: Grifinória versus Sonserina. O capítulo ainda não está pronto, eu estou tendo uma dificuldade enorme para descrever o jogo (achei que seria bem mais fácil) e talvez demore algum tempo para postar. Mas, se vocês continuarem colaborando com bastante comentários esse tempo pode ter um redução bem aceitável. =D

Bom, a notícia e o nome desse capítulo foram totalmente By: Maluada Black, minha Beta Reader. Eu realmente não tenho talento para jornalista. Ela deixou aquela reportagem completamente extraordinária. Nas minhas mãos, tinha ficado uma droga. E o título do capítulo, no começo eu não sabia nenhum decente. E depois, quando ela sugeriu vários eu não sabia qual escolher de tão bons que eles eram. Obrigada fofa!! Te adoro muito Malu!

Resposta dos Comentários:

Maluada Black
Obrigada pelo comentário adiantado! Assim eu já vou meio que me acostumando mal, hein! Mas fico muito, muito, muito feliz mesmo! Bom, vou pensar bem no caso do Draco... quem sabe eu arranjo algo bem horrível para ele. Já estou até tendo algumas idéias... posso deixá-las mais horripilantes. Mas se tiver alguma, não deixe de me avisar!

Renata Lovegood
Obrigada pelos elogios! Fico muito feliz em saber que tem que acha que eu posso virar uma J.K. Rowling! Nossa, se algum dia isso acontecer vai ser um milagre... porque para escrever metade bem do que ela escreve, tem que treinar muito! Muito mesmo. Mas você já achar que eu escrevo bem é ótimo e eu já me sinto super bem.

Liz Lupin
Mããããããe! Bom, como você já deve ter percebido um pouco, a Lia não se distanciou totalmente da Farway... na verdade, ela só está achando que a Farway está louca, mas que é um momento e vai passar. Mas nem por isso vai deixar de tomar cuidado com ela ou de tentar odiar completamente a Riddle. Obrigada pelos elogios, criaturinha! E logo, logo vou deixar você deixar uma nota num dos meus capítulos... boas coisas te esperam, não fique chateada se isso demorar um pouco, está bem? Te adoro fofa!

Phelipe Potter
Obrigada por achar o cap 7 maneiro! Eu também gostei muito dele, foi um dos meus prediletos até agora. Espero que tenha gostado desse também...

Matheus
Ah, gostou mesmo? Adoraria que você continuasse acompanhando a fic... vai ser uma honra ter mais um leitor assim! =D

Lady Gray
Nossa... acho que você foi a pessoa que mais se surpreendeu com o fato da Farway ter se tornado uma Comensal... você quase teve um ataque no comentário! Por isso que eu gostei tanto dele xD. Foi lindo! Ah, e você está realmente certa quanto ao fato do Malfoy... é mais ou menos isso mesmo. Só que, sabe né, não é só com a Farway... Espero mesmo que tenha gostado desse capítulo!

Jessica Gibb
Eu sei quando você comenta só olhando a barra de rolagem da página da minha fic... ela fica beeem pequenininha. Você gostou tanto assim de ser Comensal mesmo? Que bom. Quando lhe propus a idéia achei que você não iria concordar, sabe? Hey, a Cho é muito legal e eu ainda vou fazer todos enxergarem isso. É que vocês, pessoas “normais”, não sabem o que é sofrer. E o grandioso tato que o Harry tinha com ela também, noooossa... ajudava muito. Então não fale mal da Cho. Nossa, obrigada mesmo pelos elogios Je. Gostei muito mesmo do seu comentário (como de todos) mas se algum dia você não tiver vontade de fazer um comentário imenso como esse nem se preocupe... só você ler já tá bom. *pensativa* Minto. (Hushuahauahuahaauahuahau! Maldito Adelir. Ow, ele não vai dar aula para a gente, né? Diz que não, por favor, por favor, por favor, por favor, por favor...) Ler e comentar tá bom. E o comentário pode ser simplezinho tá? Apesar de eu gostar bastante dos compridos =D Te adoro guria! Tá demais esse comentário. Espero que goste desse capítulo também.

Mima E. Halliwell
Uau, valeu pelos comentários! Sua fic é demais, vê se a atualiza logo que eu já estou com saudades da Bia hein! =D

July_Padyfoot
Obrigada pelo comentário e pelos elogios! Posta mais capítulos da sua fic logo, hein dona moça!

Manu Riddle

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