Capítulo II



Capítulo dois


 


(California, Phantom Planet)


 


 


- Mas então... qual é o seu
problema? - Kirsten perguntou depois de alguns segundos em que eles ficaram
encarando tristemente os transeuntes que tocavam suas vidas com uma alegria que
chegava a irritá-la.


- Problema?


- É - disse ela, rápida. -, bem...
você não está com uma aparência muito recomendável...


- Ah - suspirou Harry, pensando por
alguns instantes. -, na verdade... nem eu sei direito... é uma crise...


- Uma crise de existência - exclamou
Kirsten com uma risada seca. -, vivo nelas...


- Sério?


- É sim - disse ela, sorrindo. -,
mas... hum... dessa vez não estou em uma... na verdade estou em algo pior...


- O que, exatamente?


- Hum... se importa se eu preferir não
falar? - arriscou ela. - É grande... é perigoso... mas... ah... não quer
beber alguma coisa?


- Adoraria - respondeu Harry,
rapidamente.


- Então vamos - disse Kirsten com uma
alegria juvenil, levantando-se de um salto e estendendo a mão para que ele
segurasse-a.


Harry parou por alguns segundos e
depois, tentando tirar força de onde não havia, inclinou-se para frente,
caminhando com ela.


 


*-*


 


Hermione abriu um olho; ainda estava
na cozinha, tudo exatamente parado e calmo, como ela deixara. O pequeno pote de
pílulas estava caído há alguns metros; provavelmente havia rolado até ali,
quando ela desmaiara. Uma mão tateou o azulejo frio e a outra tentou erguê-la;
ainda estava fraca e seus ossos doíam. Hermione ainda podia sentir os olhos
inchados e uma enorme vontade de vomitar.


Ainda podia lembrar do gosto do beijo
quando tocava nos lábios e sentia um desconfortável solavanco no estômago...
mas um baque... caíra mais uma vez. Perdera Rony, a amiga e, agora, Harry... e
depositara tanta esperança nele.


Hermione levantou-se, sentindo a raiva
correr por suas veias com rapidez e então, encarando a mesa da cozinha cheia de
talheres, copos e todo o tipo de coisas, ela passou a mão por toda ela, fazendo
com que tudo se espatifasse no chão, tilintando com ferocidade.


As lágrimas encheram-se novamente em
seus olhos e ela sentiu uma imensa vontade de gritar até não poder mais... seu
coração agora pulsava na garganta, quase explodindo e seu cérebro parecia
estuporado...


- HARRYYYYYYYYYYYYYYYY!!!!!!


 


*-*


 


-... e então, eu perdi a minha
namorada - finalizou Harry, com um suspiro desanimado; decidira que iria contar
sobre bruxos e tudo o mais para Kirsten e agora erguera os olhos com uma ansiosa
perspectiva do que ela falaria.


- Hum... interessante - disse ela,
sorrindo e terminando sua taça de vinho escocês. -, muito mesmo... agora eu
conto a minha... bem. Eu morava com minha mãe e meu pai. Minha mãe teve... câncer
- ela abaixou os olhos, fitando vagamente a taça entre os dedos longos e finos.
- mas ela não morreria se não fosse por meu pai. Ele a traiu e, pior de
tudo... fingiu sermos uma família feliz, o que decididamente não éramos. Os
dias estavam se arrastando cada vez de forma mais pesada e nós quase não nos
falávamos mais... minha mãe estava cada vez mais fraca, careca. Tinha uma péssima
aparência... e então, do nada... ela morreu. Foi melhor assim... mesmo...
porque ela já tinha sofrido muito e foi o melhor a acontecer. O descanso...


- E seu pai? - perguntou Harry,
calmamente.


- Ele - resmungou Kirsten e então
ergueu os olhos novamente para ele. -, eu o matei, Harry.


O rapaz sentiu o coração pulsar
aceleradamente de súbito e então, no instante seguinte, ele simplesmente
despencou, fazendo com que uma sensação de que o corpo inteiro estivesse em
dormência atingisse-o.


- Matou? - ele repetiu, suavemente.


- Sim - respondeu ela. -, eu estava bêbada...
foi o melhor a fazer. Mas agora... você vai me entregar, não é?


- Não - afirmou Harry, com uma
vigorosa sinceridade. -, não mesmo...


Kirsten sorriu, seus olhos radiando
para ele e fazendo com que ele sentisse novamente uma sensação desconfortável.


- Você tem onde morar?


- Ah... estou morando em um hotel,
sabe - respondeu ela, rapidamente. -, por enquanto está bom.


- Por enquanto?


- Vai chegar uma hora que o dinheiro
vai acabar - disse ela. -, e eu não vou mais poder pagar a diária.


- Bem... então isso não será mais
preciso - disse Harry, animadamente. -, pois você irá morar na minha casa.


Kirsten deixou a taça entre seus
dedos escorregar frouxamente e se espatifar no chão. Depois, soltou um gemido
animado e levantou-se, agarrando-o com uma alegria juvenil.


- Obrigada, Harry - disse ela. -,
muito obrigada...



 


N/A:Leu até aqui, então COMENTA! ò_Ó esse capítulo ficou meio curto
neh... mas não importa... o três ficou de bom tamanho... várias idéias para
finalizar essa fic e vai ficar perfeita *_*~ bem... pelo menos eu acho neh
XDDDDD nya... só pra avisar q essa fic eh nc-17, ou seja: proibida para menores
d 17 anos - claro q isso não eh nd, pq eu tenho 13 e escrevo uma porrada de
nc17 XD~ nya... mas essa fic vai ter sexo, álcool, traição e tudo o mais,
portanto, depois não me venha reclamar u_u'


Agradecimento especial à Nanigedez, a única boa alma que comentou xP~
dei uma rápida olhada nas tuas fics, dps, com mais calma, eu leio tudo e
comento, o.k.? ^__^' bem... sem mais o que falar... apenas: COMENTEM E VOTEM
ò____________________Ó



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